Feminismo em comum

Feminismo em comum Marcia Tiburi




Resenhas - Feminismo em Comum


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Queria Estar Lendo 06/04/2018

Resenha: Feminismo em Comum
Feminismo em Comum, escrito pela filósofa Márcia Tiburi, é o primeiro lançamento do selo Rosa dos Ventos - do Grupo Editorial Record (que enviou esse exemplar em cortesia para a resenha) - e foi a primeira publicação do selo de teor feminista voltado para as mulheres da literatura. Poderia ter sido um baita pé direito na porta para começar bem, mas acabou deixando a desejar.

Feminismo em Comum aborda diversas temáticas do feminismo para tecer explicações; quase um guia para quem está embarcando no movimento e quer entender um pouco mais sobre lugar de fala, feminismo interseccional, a mulher e o trabalho, etc. É um livro bem curto - tem 128 páginas - e em formato pocket.

Infelizmente para mim, os textos da Márcia pareceram perdidos. Muitos questionamentos e abordagens soaram abertos de tal maneira que deixavam no ar mais confusão do que aquela sensação de dúvida a ser instigada, quase como se ela tivesse desistido de escrever aquele trecho ou tivesse se cansado de desenvolver a ideia e tivesse resolvido passar para o próximo parágrafo.

E os comentários e explicações soaram absurdos demais para eu ignorar. O livro vai e volta em ideias, contradiz capítulos e comentários que já passaram, refuta os próprios argumentos de modo a tornar tudo muito bagunçado. Vai além disso: apresenta muitas ideias que passam longe do que deveria ser a apresentação do feminismo.

Os parágrafos enrolam para embelezar trechos quando deveriam apresentar conteúdo e desenvolvimento - como a citação da autora sobre as mulheres que trabalhavam em uma fábrica quando ela foi fazer uma palestra. Teve toda a situação envolvendo diferenças salarias com os homens empregados ali e como as mulheres eram capazes do mesmo que eles (e pobre coitado do padre que não sabia ver isso já que sua visão estava "embasada em uma visão naturalista e essencialista das potencialidades de homens e mulheres" - em resumo, ele foi machista. Mas a autora passou pano).

Dessa situação toda, o que aconteceu: "Não sei como a história acabou. Espero, contudo, que elas tenham conseguido aquilo que quase nenhuma mulher consegue.". Pra que você vai exemplificar uma situação de opressão se não vai desenvolver e dar margem para uma discussão e, principalmente, se não fez nada para mudá-la? Essa história ou um exemplo metafórico seriam o mesmo; no exemplo metafórico, pelo menos, não haveria frustração ao término da leitura. A sensação de "tá, e...? Você nem ao menos questionou para ver se alguma delas tinha algo a dizer a respeito disso?".

Eu li uma resenha dizendo que esse livro era um desserviço ao feminismo e tentei ter esperanças de que alguma coisa pudesse ser salva; ledo engano.

Márcia apresenta ideias revoltantes, algumas que eu me vejo obrigada a enumerar: - culpabilizar vítima pela violência sofrida "A mais difícil das condições é a de vítima, pois, mesmo quando espancada e assassinada, culpada e proscrita, vítima é aquela que desperta em seu algoz o desejo de espancar e assassinar. O sistema de violência opera por repetição de uma lógica (pág. 95)" - culpabilização gourmet, mas culpabilização sim.

- Passar pano em seu familiar agressor porque "ele foi criado assim" "Meu avô espancador, vítima e repetidor do patriarcado (pág. 39)". Uma frase basta para tirar a culpa do homem e colocá-lo como coitado, assim como uma frase bastou para mostrar a culpabilização da mulher e retratar o vitimismo como sendo um exemplo vergonhoso. O que isso quer dizer, afinal? É okay tratar os homens como vítima do machismo, mas as mulheres não podem aceitar esse papel? A ideia é que todos estamos submissos ao patriarcado de maneiras diferentes - sim, os homens podem ser vítimas, mas eles têm privilégios. O patriarcado é a voz deles; ainda que sejam subjugados, ainda estão em posição de poder.

E com licença só para o absurdo que me tirou do sério em relação ao seu avô: "Talvez ele tivesse ódio das mulheres, porque, para começar, tinha ódio da mãe que o deixou sozinho ali no pior dos mundos. (pág. 37). " Realmente não me importa que ela tenha argumentado. Não me importa que ela não tenha usado esse trecho como verdade absoluta; o fato de a autora QUESTIONAR uma situação dessas, de sequer levantar essa hipótese ali com o "talvez" é revoltante.

- Do outro lado, questiona filósofos do passado pelos "pensamentos retrógrados" "Muitos justificarão os filósofos dizendo que são homens de seu tempo [...]" (pág. 70) - sim, ela chega a comentar sobre o fato de filósofos estarem ali para questionar o mundo e seus ideais, mas convenhamos que é mais fácil justificar o pensamento erradico de um pensador do que a agressão de um criminoso.

Ela chega a ter a pataca de dizer que "não adianta responder que as mulheres são vítimas do patriarcado (pág. 95)" quando passou vários parágrafos nos capítulos anteriores mostrando situações em que sim, somos vítimas. Não tem que ter vergonha em dizer isso; não tem nada de "esse argumento reduz as mulheres a pobres coitadas", como a autora comenta. Ser vítima não é ser uma pobre coitada. Mulheres são vítimas da opressão do homem; são vítimas do patriarcado. São vítimas do machismo. E estão lutando contra isso.

Ser vítima não reduz sua força nem sua voz nem sua presença no movimento e na luta. Dizer que aceitar a posição de vítima é aceitar ser uma pobre coitada é desmerecedor, a meu ver. É como mostrar que "nem é assim tão ruim". O patriarcado mata. O machismo mata. O homem mata. Quem eles matam? As mulheres.

Pior ainda em toda essa situação: como a própria citação mostrou, ela mesma disse que seu avô agressor era uma vítima. Então está okay dizer que um homem agrediu sua mulher porque era vítima do patriarcado, mas não é okay aceitar que o patriarcado faz das mulheres suas vítimas? Não tem coerência!

Eu inclusive refuto tudo isso com um único trecho do livro Coragem, da Rose McGowan: "Quem deveria se envergonhar é o assediador, não a vítima, não a sobrevivente. É trágico que tantas de nós tenhamos que sobreviver a esse tipo de merda, e sinto muito se o mesmo aconteceu com você."

Isso sem falar no pouquíssimo e quase ínfimo desenvolvimento sobre as intersecções do feminismo. Um texto desses precisava de um pouco mais de embasamento e pesquisa e até mesmo convite para outras mulheres comentarem a respeito das diversas outras vertentes feministas (até porque não é lugar de fala da autora, mas é lugar de dar espaço a outras mulheres); mencionar a luta das mulheres negras, das mulheres trans, das mulheres pertencentes à comunidade LGBT+, mulheres de diferentes classes sociais, isso não é representar pelo que elas lutam. A autora fez muito pouco para inclui-las além de um capítulo em que mais falou sobre o que significa o feminismo interseccional do que sobre o que é a luta delas e umas poucas citações no resto do texto.

Em vez de levantar discussões interessantes e de apontar as reais problemáticas do patriarcado e do machismo, ficou no ar que a autora preferiu usar comentários mais cautelosos, quase como se tivesse medo de apontar quem são os culpados por tudo que as mulheres sofrem. Como se precisasse abrandar os seus discursos para ser entendida e aceita.

O patriarcado e o machismo são um grande ninho de vespas. Se você quer falar sobre a opressão causada por eles, se quer mostrar o que é feminismo e o que as mulheres aguentam, CUTUQUE. Como o próprio livro diz, se as mulheres não falarem por si mesmas, quem vai?

Feminismo em Comum é para "todas, todos e todes" e acabou extrapolando num discurso que deveria ser, em primeiro lugar e o mais importante deles, para as mulheres.

Uma coisa que eu amei no livro Coragem, da Rose McGowan, é como ela conversava com as mulheres. Sim, você pode ser um homem e pode estar lendo o livro dela (inclusive DEVE) mas o que ela sofreu, o que ela viveu, o que ela entendeu e decidiu, isso é com a gente. É com quem tem a voz contra a opressão; é quem sente o machismo na pele. O feminismo é inclusivo, sim, mas é o movimento das mulheres. É conosco que seu livro tem que falar. É nossa voz que tem que espalhá-lo.

Não consigo e não vou aceitar a ideia de que "a luta é lugar de todos". O feminismo é lugar das mulheres assim como a luta pelos direitos da comunidade LGBT é deles, a luta pelos direitos dos negros é deles, e por assim vai. Quem está de fora pode e deve apoiar, ajudar, incentivar, falar contra a opressão, mas a voz que dita a luta é a quem ela pertence. Não existe discursinho de inclusão nesse caso.

Esse livro fez muito em abrandar comentários e acabou escorregando em quase tudo. Eu salvei muito, muito pouco desses textos. Pequenos trechos que, sozinhos, valem a pena serem reproduzidos - no contexto geral da obra, nem tanto.

"Estamos unidas às feministas do passado e, desse modo, do futuro."

Por último, preciso comentar que para um livro que está sendo vendido como um primeiro passo para quem quer entender mais do movimento como um todo, essa obra não tem absolutamente nada de simples ou didática. É problemática, sim, mas é confusa e muito embelezada. Palavras difíceis, trechos repetitivos que poderiam ter sido simplificados, discussões que não levaram a nada além de confusão.

Feminismo em Comum foi uma grande decepção. E não, não indico esse livro. Se você tiver curiosidade de ler, vale a pena pela discussão, mas não acho que é um pontapé inicial para quem quer pesquisar mais sobre o feminismo. Falou demais e acabou por não representar a voz da luta.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/04/resenha-feminismo-em-comum.html
Natália Tomazeli 06/04/2018minha estante
É aquele ditado "não sabe jogar, nem desce pro play" huehue
Lendo tua resenha, parece que este livro é uma desserviço social terrível, o que atrapalha demais o movimento.


Mayara Valença 30/06/2018minha estante
Um problema que eu enxerguei, além dos citados por ti, foi ver diversas percepções que li em outros autores para a minha monografia sendo colocados como falas dela. Ela citou pouquíssimos autores, não explorou entrevistas, mesmo quando teve a oportunidade. "Para não nos deixar ainda mais tristes". Olhei notas de rodapé, corri no final do livro, mas teve gente que ficou de fora, como a Flávia Biroli e a Sylvia Walby, que equiparam os afazeres de casa para a mulher casada como exploração doméstica. Quando se fala de plasticidade, senti falta de Hirata e Kergoat. Se fosse minha monografia, a banca teria me execrado alegando plágio. Haha


Natália Tomazeli 04/07/2018minha estante
Que absurdo :O


Queria Estar Lendo 13/08/2018minha estante
Oi, Mayara! CA-RA-CA, não sabia desse detalhe. Que absurdo! Vou procurar as autoras citadas e ler os trabalhos dela. Mas, de novo, que coisa mais absurda passar isso em um livro...


Katita 25/08/2020minha estante
É o livro para quem já entende ou busca o assunto.. sensacional! Amarra muitas coisas pertinentes.


thaisdreveck 28/02/2021minha estante
Resenha FODA


Hudson 13/07/2021minha estante
É aquela filósofa que versa sobre o ofício corrugado? Aquela da lógica do assalto?




Vênus_Alice 17/11/2022

Feminismo em comum
Uma ótima experiência, li sem nenhuma expectativa, mas foi surpreendente as ideias, os questionamentos e posicionamentos.

É importante a partir disso, entendermos que há o local de fala, mas não devemos confundí-lo com a fala de uma verdade singular. Esse lugar não deve ser para silenciar o outro, mas para promover o diálogo e política.

O feminismo então, é a luta de todes, garantindo o direito político ético, liberdade e espaços, mas isso só pode ser conquistado com união.

Talvez Simone Beauvoir esteja certa, não se nasce mulher, torna-se mulher. Talvez não se nasça feminista, torna-se feminista (uma feminista que não apenas por moda, mas que faça parte da luta).
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thaisdreveck 26/04/2021

Péssimo
Eu poderia falar por horas sobre os problemas que esse livro traz. Mas de forma clara, não é para todas, todes e todos, esse livro não representa o feminismo.
Aline.Menezes 26/04/2021minha estante
Oie, indica algun(s)?


thaisdreveck 26/04/2021minha estante
Olá, Aline! Livros que trazem o feminismo de forma objetiva: Teoria Feminista: da margem ao centro e O feminismo é para todo mundo, da autora bell hooks; também tem Pensamento feminista: conceitos fundamentais (organização da Heloísa Hollanda; Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais (também de organização da Hollanda); Sejamos todas feministas (um discurso da Chimamanda Ngozi Adichie) e, se você quer aprender de forma mais complexa, entram os livros da Simone de Beauvoir.


Aline.Menezes 27/04/2021minha estante
Que máximo! Obrigada pelas dicas!




Frauboll 25/05/2020

Gosto de livros feministas, por isso ganhei esse de presente da minha mãe. Eu não estava esperando adorar, mas é pior do que imaginei. O livro é mais uma peça publicitária do feminismo do que uma análise crítica. Senti falta de um diálogo maior com as diferentes vertentes do movimento, além de uma pesquisa mais rigorosa dos fatos. A autora afirma que a violência contra a mulher só aumenta, por exemplo. Onde estão os dados? Outra questão que não foi bem abordada, em termos factuais, é a questão da diferença salarial entre homens e mulheres. Existem outras explicações para o fato que vão além do machismo. Hoje em dia, elas são de fácil acesso. Senti falta também de um diálogo mais honesto com os críticos do feminismo, inclusive e principalmente outras mulheres. Há livros feministas que fazem isso de forma muito mais aprofundada. Além disso, a autora crítica outras instituições sociais como o capitalismo sem refletir realmente sobre seu verdadeiro impacto na vida das mulheres. Ela também exclui a possibilidade de alguém ser feminista e ver alguma vantagem para as mulheres na família nuclear. O livro também teria sido mais interessante, se ela tivesse trabalhado a questão da origem do patriarcado. Outro fato que me incomodou é a premissa de que o feminismo verdadeiro é automaticamente de esquerda e a rejeição dela da ideia de sexo biológico, sem citar nenhuma fonte científica, descartando todo saber que se opõe ao feminismo como saber patriarcal. Como se nenhuma neutralidade científica fosse possível. O livro tem reflexões interessantes como o lugar da ética na política, a questão do lugar de fala, entre outras coisas, mas no geral, não recomendo a leitura. Para um trabalho que se propõe a ser crítico, é demasiado parcial, além da linguagem ser desnecessariamente rebuscada.
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Ingrid 27/02/2018

Um desserviço para a causa feminista.
Marcia Tiburi claramente está surfando na onda do feminismo pop. Não mostra embasamento teórico suficiente, e demonstra não saber que existem vertentes feministas com propostas diferentes e destoantes entre si. Fala algumas obviedades sem sair da superfície e mesmo quando usa um bom argumento, ela não o segura, contradizendo a si mesmas e seus próprios argumentos, posso citar o exemplo em que ela faz menção à lógica liberal que diz que mulheres "escolhem fazer o que querem" e como isso é falacioso já que vivemos numa sociedade patriarcal então as escolhas das mulheres não são verdadeiras escolhas pois estão condicionadas na cultura, e mesmo assim ela insiste em ser pró-prostituição (e acreditar que mulheres escolhem se vender) sem se aprofundar no que leva mulheres a "escolherem" isso, e já que ela tb acha que as prostitutas escolhem isso porque "adoram sexo", tb deveria se perguntar pq homens não se prostituem em massa, já que gostam tanto de sexo a ponto de pagar para obtê-lo? 2018, e um livro sobre feminismo não traz a tona o debate atual sobre prostituição em que 10 países do mundo através do Modelo Nórdico a estão em vias de abolir a prostituição e tornando inaceitável que homens tenham direito de comprar mulheres, pois isso comprovadamente é um fator para a desigualdade e hierarquia de gênero. Nem vou entrar no mérito do quanto ela tenta fazer um feminismo agradável para os homens, e enquanto coloca seu avó espancador como "vítima" do patriarcado, diz que mulheres não devem ser infantilizadas e colocadas no papel de "vítima" que não controla suas ações.... Ela tb faz conceituações erradas e coloca o feminismo como o movimento para libertar todos os oprimidos, inclusive os não humanos (animais)... Ora, se o feminismo luta por todos, ele não prioriza mulheres, então é melhor chamar de direitos humanos.... Feminismo é um movimento pela libertação de fêmeas HUMANAS, e não tem que abarcar essa síndrome de "mãe abnegada" e priorizar outras lutas sem focar na própria. Não há no movimento LGBT nem no movimento Negro esse desvio de foco, onde seus representantes são chamados a lutar por todas, todes e toddynhos... porque é a prioridade na luta que traz avanços, quando mais fragmentado e menos focado, menos um movimento consegue ser forte.
Pra mim soa como backlash e um enorme desserviço a causa feminista.
Monalisa (Literasutra) 13/03/2018minha estante
Ingrid, estou lendo o livro agora, precisamente na página 72. E tenho lido justamente o contrário que você leu.
Sobre a escolha, na pág 67 a autora fala justamente que a escolha é ilusória, já que o machismo não "prevê espaço para a real liberdade das mulheres".
Já sobre o que você disse em relação a esse "todas, todos e todes"... Nossa, isso tem me irritado bastante. Hahaha
Enfim: gostaria de conversar mais com você sobre esse livro (quando eu terminar)! Está disposta?




Júnior Fazolo 23/06/2021

Passivo-agressivo, emocional desprovido de razão.
Li por conta da minha namorada.
concordamos em que mulheres merecem os mesmos direitos (e deveres, pouco citado pelo feminismo) que os homens.
Esse livro mostra um pouco de como os homens, influenciado pelo que o feminismo chama de ?patriarcado? podem se tornar injustos.
Cita histórias pessoais da autora, um avô agressor, e uma mãe que sustentava 5 filhos.
Concordo que violência contra a mulher, em casa ou em qualquer lugar deve ser exterminado.
No entanto, como sou mais conservador e vejo a esquerda como um Marxismo-Estrutural tão fodido e maligno quanto esse ?patriarcado? do feminismo tenho alguns pontos de discordância,
Como um homem com princípios Judaico-cristão,
Ja de cara descordo:

Aborto: para o feminismo, procriar é ?ser escravas? quando na verdade é uma condição verdadeiramente biológica, natural, assim como nós viemos ao mundo. E nos princípios judaico-cristãos a vida deve ser respeitada e preservada, porque todas as vidas importam, já no feminismo, q maternidade é descartável, e o aborto é um ?ato político? contra o patriarcado. No fundo se as feministas saírem da bolha notarão que o aborto tira uma vida, lhes rouba a existência, a descarta. o próprio ?filho, OU FILHA (mulher) é tratado como lixo. Como um empecilho na busca da ?autonomia? da mulher.


quando ao mesmo tempo, o livro ideia o capitalismo, ao mesmo tempo quer cargos de liderança e salários altos.

Ao mesmo tempo que limpar a casa é escravidão do patriarcado, não pode contratar uma empregada pq está terceirizando.

Se o patriarcado é alienado, o feminismo criou uma outra alienação.

Fica difícil achar essa equidade com justiça.

tirando esses pontos, eu tô me esforçando pra entender e ser justo.
Mas aborto em si, é devastador pra vida de uma mulher de boa alma, e o feminismo impregnou o cérebro de milhões de menininhas com esse ideal.
Um desserviço espiritual.

Quem discordar é clubista.
É só analisar melhor e tem vários argumentos frágeis e irracionais na ideologia.

No mais, torço para que as mulheres encontrem o que procuram e se tornem realizadas.
Acho difícil essa realização vir do aborto, do socialismo ou do ódio aos homens.

Pra quem tá na busca, da uma olhada num outro lado, da uma olhada num livro que se chama ?Feminismo Peversao e Subversão?

da uma olhada além da olhada a esquerda, da uma olhada holística.

O caminho espiritual é bem mais iluminado.

Paz e bem!
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Pedro 16/02/2022

Cartilha introdutória sobre o tema
Um apanhado geral do que é e o que acredita o feminismo, com o intuito de desmistificá-lo. Recomendo a leitura para todos a título de informação, já que o texto não se aprofunda, mas é bastante claro e direto para quem não conhece nada sobre essa teoria sócio-política de que tanto se fala nos dias de hoje.
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Sula 17/08/2020

Se reencontrando!
Esse livro foi um dos melhores que já li na vida, estar se conectando com mulheres que descrevem sua dor e percebendo o quão próximas e irmãs podemos nos tornar apenas por páginas, é indescritível.
O livro é fácil, mas não no sentido literal, a forma que Marcia se utilizou para chegar aos leitores e os tornarem seus amigos íntimos para contar a sua história trouxe uma leveza a cada página que, normalmente, é difícil de encontrar em livros que tratem sobre o feminismo.
Eu realmente me reencontrei nesse livro, coisas que eu imaginava foram esclarecidas, sentimentos confusos no meu coração foram debatidos e acalmados e meu amor pelo movimento transbordou.
Não sei quem eu seria se não tivesse encontrado o feminismo no meio da minha caminhada, mas hoje, percebo que não posso mais existir sem ele, ele me dá forças, me dá apoio, me dá amor e acima de tudo, me proporciona irmãs de luta!
O amor pode até mover montanhas, mas a luta liberta! Avante!!
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Ise 22/07/2020

o livro é formado por vários ensaios breves que passam por diversos temas da luta feminista. cumpre a proposta, já que é um livro curtinho.
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Mulher dos Livros 20/08/2022

Quando escolhemos nossa vida?
? É uma das reflexões relacionada à mulher que a obra aborda. ?

?? A mulher nasce e já é pré destinada a uma realidade social cheia de pode, não pode, faz isso, aquilo nao é 'coisa de mulher'. Será que conseguimos ser quem realmente desejamos ser ou apenas vivemos reproduzindo padrões? ?

? O livro também fala da significação de identidade, patriarcado, capitalismo e a luta do feminismo para a dignidade humana das mulheres.

? FEMINISMO EM COMUM PARA TODAS, TODES E TODOS é uma visão crítica que vem muito a contribuir para a não subjugação simbólica social, onde corpos são medidos pelo valor de seu uso (trabalho, procriação, prazer etc).

Um manifesto à vida & liberdade, para simplesmente ser mulher e ter seu lugar de fala no mundo sem manipulações ideológicas, éticas políticas. ???

Frases favoritas:?

"A ignorância é confortável para muitos". (73)

"O feminismo não é apenas um conceito, no sentido de uma abstração teórica, muito menos um sistema de pensamento, nem somente o nome próprio que se dá a uma prática. O feminismo é mais que um conceito. É um complexo operador ético-político, analítico, crítico e desconstrutivo e serve como lente de aumento que põe foco sobre as relações humanas e sobre os aspectos ocultados nessas relações". (p.74)

?Só o feminismo permite às mulheres falarem de si mesma sem mistificação?.(p.96)

?Concluindo:
A escrita da autora Marcia Tiburi é fluida, crítica e impactante de verdades! Irá te fazer compreender mais sobre esse movimento tão necessário nos tempos atuais. Leiam, conhecimento é poder!?

Referências da Obra:

Livro: Feminismo em comum para todas, todes e todos
Autora: @marciatiburi
Editora: Rosa dos Tempos
Páginas: 125
Nota: ?????+?
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Ju 14/10/2021

feminismo em comum
Achei o livro bem básico e repetitivo, mas para iniciantes no assunto é um bom livro. Discordei com a autora em alguns pontos, outros concordei e alguns me fizeram questionar o que já sabia sobre o feminismo ( o que levou a segunda estrela)
Tempo de leitura - 1h e 48 min
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David 22/11/2022

Excelente!
Eu não precisava de ser convencido a aderir ao Feminismo. Mas precisava de argumentos pra usar e convencer outras pessoas. E esse livro é perfeito. Explicito e direto ao ponto. Eu
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Kiki 04/01/2021

Leitura fácil.
Foi o primeiro livro que li da Marcia Tiburi. Esperava uma leitura "difícil" mas me surpreendi como uma escrita direta, objetiva e profunda.
Adorei a experiência e aprendi muito sobre feminismo.
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maithe_sz 26/09/2021

Extremamente necessário!
Não é de hoje que percebemos a importância da luta feminista para sociedade atual, ainda mais diante de tantos discursos que buscam desacreditar e descredibilizar o movimento.

É uma narrativa leve, mas cheia de conhecimento e termos que precisam ser compreendidos pela sociedade de forma urgente.

Com toda certeza é uma leitura necessária é muito importante!

?O feminismo em comum é um convite e um chamado para o diálogo e a luta. Aceitá-lo é uma questão de inteligência sociopolítica e de amor ao mundo.? ??
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Tamires Durães 02/03/2022

Uma "possível" introdução...
Antes de lê-lo me deparei com várias resenhas negativas e QUE BOM! Porque comprei o Box Biblioteca Essencial do Feminismo e estava com altas expectativas, porém, fiquei alertada sobre esse livro e não me decepcionei. O livro de fato é o que várias pessoas comentam sobre não haver aprofundamento das discussões levantadas, os 17 capítulos (em 126 páginas, apenas) são meramente introdutórios e sem apontar nada muito além do que eu já havia tido contato. Estava a procura de algo introdutório, mas este livro é um pouco menos que isso, sendo positivo apenas no sentido de tomar partido e apontar a grande problemática da relação entre o Capitalismo e o Patriarcado. Contudo para essa temática sugiro a leitura de "As mulheres devem chorar...ou se unir contra a guerra". A escrita é um pouco dificultosa, pois os parágrafos não apresentam muita coesão entre si, de repente a autora dispara outros apontamentos e há uma quebra gigantesca no raciocínio, com muita falta de conclusão. Li de maneira arrastada e conheci alguns termos que continuam distantes para mim.
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