Rapha 25/04/2023
Quem realmente está no trono?
Achei de extrema importância para os cristãos (me incluo aqui), pois esse livro levanta um tema muito falado no meio cristão mas eu vejo que é superestimado no que diz respeito a coisas externas.
Entendo que: coisas externas são apenas uma capa que esconde o verdadeiro ídolo. Ao decorrer do livro você perceberá que sempre aponta para o tal do "eu", Idolatramos a nos mesmos. A partir do momento que eu coloco como centro da minha adoração algo inferior a mim ou de igual importância, eu me torno semelhante a isso. Passamos então a adorar coisa criada ao invés do Criador.
Antes que pense: "Mas eu não preciso adorar ninguém, eu não sou assim...", vou te contar uma coisa, preste atenção! Todos os seres humanos adoram. Mas para um melhor entendimento, vou usar outras palavras. Todo ser humano precisa de alguém para influencia-lo, se espelhar, se comunicar, conviver e conhecer. Bebes não definem quem são sozinhos, precisam de outro para conduzi-lo: quando bebes, de uma mãe para nos amamentar; crianças, pais para disciplinar; adultos, contatos para crescer financeiramente. Contudo a todo momento precisamos de um ser maior, que nos ensina o que não compreendemos.
O que esse livro me trouxe foi o entendimento da minha incapacidade, do limite e da pequenez do meu próprio ser (Talvez não chegue a isso apenas lendo esse livro). O ponto é... Que esse entendimento do quão pequenos e limitados somos, possa servir como um combustível para buscar intensamente de todo o coração, alma e entendimento Aquele que não é limitado e que tudo criou, ou seja, o único capaz de saciar essa fome que temos. A Ele devemos adorar, pois claramente somos limitados para esse posto.