Gilles Dorneles 21/01/2022
Ótima Introdução para o tema
Podemos pensar que idolatria se resume a monumentos ou até mesmo os que já passaram dessa mera definição, achar que talvez se defina como algo que rouba nossa afeição e desejo de forma exagerada. Tudo isso está incluído, mas o que o autor coloca diante de nós é que algo mais profundo permeia a idolatria. Ele nos mostra que sua origem se deu lá no éden com Adão e Eva. O homem foi criado para um propósito, adorar somente a Deus e confiar nEle de todo seu coração, alma, forças e entendimento. O homem ao ser tentado pelo diabo, confiou em outro ser que não era Deus, colocou suas expectativas no próprio eu. O que se resume nesse breve livro é que a idolatria chegará em nosso coração quando darmos lugar a algo ou alguém que promete por meio de mentiras, ou meias verdades(que também são mentiras) o fim em si mesmo. O que se revela de forma mais comum não são imagens, ou coisas externas que podem torna-se ídolos em nosso coração, mas o nosso próprio coração, o nosso próprio eu que compete e tenta destronar Deus de sua posição.
É quando nos voltamos para Ele, mediados por Jesus, debaixo de sua inteira graça que encontraremos a plena satisfação. Só por meio de crermos, confiarmos e obedecermos em última instância a Ele que nos levaremos dos inúmeros ídolos que pairam por esse mundo e sobretudo em nosso coração. Nossa teologia, espiritualidade e ética devem estar alinhadas as sagradas Escrituras afim de não sermos idolatras em nosso viver.