Escaping From Houdini

Escaping From Houdini Kerri Maniscalco




Resenhas - Escaping From Houdini


22 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


isa gusmão 20/09/2018

Uma fanfic mal feita do que a série realmente é
2,5 estrelas.

Eu estou estupefata com esse livro. O que prometia ser uma das minhas melhores leituras do ano se provou uma das mais decepcionantes. E eu só dei 2,5 estrelas por conta do epílogo, porque senão essa teria sido uma leitura 2 estrelas.

Eu li ambos os livros da série em janeiro e eles rapidamente viraram alguns dos meus favoritos! Afinal, continham personagens interessantes, uma mulher forte e independente no século XIX, mistérios de assassinato e um casal com uma dinâmica incrível e saudável. E ainda assim, Maniscalco conseguiu escrever esse livro, que realmente parece mais uma fanfic (ruim) dessa série. Me deixou com raiva e irritada até o último capítulo, e eu ainda estou tentando entender o que aconteceu.

Primeiro, o ritmo do livro não me agradou. Eu adorei a construção dos dois primeiros, porém esse me deixou toda descompassada, e eu não consegui me engajar com a leitura. Além do mais, pra uma premissa super interessada de circo, acabou por ser zero mágico e com os personagens e elementos circenses mal explorados. Os integrantes do circo poderiam ter sido ótimos, mas eles foram ofuscados por Mephistopheles, um personagem que eu detestei. Não entendi o propósito dele, nem porque Maniscalco assim o escreveu. Em vez de intrigante ou misterioso, ele me deu nos nervos. Achei ele o maior boy lixo e com um papinho que não engana ninguém (só Audrey Rose aparentemente). Me fez bastante desconfortável que ele foi vendido como um galã, mas na verdade manipulou Audrey Rose constantemente e tentou diversas vezes acabar com o relacionamento dela com Thomas, tudo em nome desse grande instalove. Mephistopheles é, em verdade, um personagem mal feito, pretensioso, com sonhos de ser moralmente cinzento, mas que na verdade não tem nada de interessante, uma vez que ele é apenas uma cópia “bad boy” de Thomas.

Meu maior problema com esse livro foi o romance de Mephistopheles com Audrey Rose. Não vale nem entrar no mérito do quanto ele me incomodou, especialmente por conta das atitudes de Audrey Rose com relação a ela e Thomas. Todo desenvolvimento e construção dos últimos livros foi apagado, em minha opinião. Audrey Rose, nesse livro, se mostra egoísta e irresponsável, e a suposta confusão dela em busca da liberdade não justifica machucar os outros, especialmente Thomas, que sempre foi o seu maior parceiro. A criação de um triângulo amoroso nesse livro foi completamente desnecessária e destruiu uma dinâmica incrível entre um casal maravilhoso.

Em verdade, detestei todo o comportamento de Audrey Rose nesse livro. Ela já foi uma personagem inteligente, independente e sagaz, porém neste livro ela repetidamente fez escolhas ridículas e burras. Ela se permitiu ser manipulada e suas prioridades eram uma merda. Além do mais, continuamente ela machucou Thomas, mentiu para ele e criou desculpas para um personagem que ela nem conhecia, tudo por causa dessa “intensa atração” que sentia por ele. Pra mim isso é papinho merda, que não é desculpa para a forma como ela agiu. Todo comportamento, para mim, foi mal escrito, e talvez tivesse sido interessante se tivesse sido explorado em um enredo mais bem estruturado e se com uma escrita mais competente. No todo, apenas me deixou frustrada e irritada com uma personagem que já tanto admirei. Talvez todo esse comportamento fizesse sentido se ela tivesse um grande arco de crescimento no livro, o que, no meu ver, não ocorreu, e ela terminou o livro aprendendo lições erradas. Só se salva o epílogo, na minha opinião. Por suas decisões estúpidas, não consegui simpatizar com os problemas e dilemas nos quais Audrey Rose se encontrava e passei boa parte do livro com abuso profundo dela.

Ainda por cima, todo o mistério do assassinato foi relevado para focar em Audrey Rose e Mephistopheles e eu só faltei morrer. Senti muita falta do papo médico, das autopsias e do trabalho de detetive, além de, acima de tudo, da dinâmica de Thomas e Audrey Rose. Thomas que, neste livro, continuou incrível como sempre e foi o grande ponto alto da leitura, apesar de estar tão ausente. Ele é maravilhoso e tem ideais excepcionais, e não sei como Audrey Rose sequer ficou na dúvida entre ele e Mephistopheles, o maior boy lixo de todos. Ainda estou revirando os olhos de tudo que ela fez nesse livro e, para mim, ela ainda vai ter que se provar muito para reconquistar meu apreço original.

Eu lia essa série porque havia uma independente e forte heroína, ótimos mistérios de assassinato e um casal incrível. Tudo isso foi destruído nesse livro. O mistério foi insosso e apagado, não sendo propriamente explorado; Audrey Rose estava agindo ridícula e irresponsavelmente e, ao invés de um casal f*da e saudável, temos uma dose de segredos, manipulações e tensão, além de um extra de um péssimo triângulo amoroso. Eu nunca quis essa angústia. Isso foi uma fanfic.

Essa resenha não cobre, de modo algum, tudo que me irritou no livro, e eu fiquei TÃO desapontada. Espero que o próximo da série consiga retomar a mágica história dos outros dois primeiros. O final foi o que salvou o livro para mim, e apenas por conta dele que dei 2,5 estrelas, mas não posso dizer que gostei de Escaping From Houdini. Esperava muito mais, especialmente porque sei que Kerri Maniscalco consegue fazer muito melhor que isso.
Thu 29/01/2019minha estante
eu li sua resenha e já estou nervosa sem nem ler o livro. te mandei um inbox


Andressa864 09/07/2019minha estante
Tem algum problema se não ler esse livro ?
E parti logo pro último?


skuser02844 08/02/2022minha estante
Eu não acredito que ela troca o THOMAS por esse mágico meia boca, sério, comecei ler e vi sua resenha AAAAAAAAAAAAAA




Lauraa Machado 12/12/2018

Cheio de passos em falso, podia ter sido bem melhor
Não detestei esse livro tanto quanto esperava, confesso. Tinha lido já tantas críticas negativas para ele, que comecei a leitura extremamente bem preparada para notar e me incomodar com tudo que tinham apontado. Em muitas questões, eu concordo, em outras, nem tanto. Mas o que realmente me decepcionou foi o nome de Harry Houdini na capa, quando ele não foi mais do que mero personagem secundário - ou talvez nem isso. Não sei exatamente, mas acho que Audrey teve uma única interação com ele, o que faz o título ser um tanto enganoso.

Uma das críticas que vi fazerem foi sobre a criação de um triângulo amoroso nesse terceiro livro. Concordo com quem falou que Thomas Cresswell merece muito mais, mas achei mega válido a Audrey Rose ter pelo menos uma chance de se interessar por outro cara. Esse mundo dos livros é muito lindo e incrível, mas ele tem a tendência a nos fazer pensar que, uma vez que você ama alguém, nunca vai ter olhos para outra pessoa. A experiência da Audrey aqui foi, não só completamente válida para ela como pessoa, como válida para o relacionamento dela com Thomas, além de mais realista do que eu esperava.

Mas vou ter que admitir que Mephistopheles é um dos personagens mais insuportáveis que eu já tive a chance de conhecer (através de uma história, é claro). Ele é chato. Extremamente chato. Tenta ser poético, tenta ser profundo, mas só é infantil, irritante e mentiroso - pior, de um jeito tão batido, que você não terá problema nenhum em reconhecê-lo e detestá-lo também. Além do mais, ele tem tanta coisa super parecida com a personalidade do Thomas, que, quando os dois interagiam, ficava bem difícil saber quem estava falando o quê. Não vejo problema em um triângulo amoroso, mas bem que os caras dele podiam ser mais distintos entre si, não?

Por falar em personagens, a protagonista, Audrey Rose, se tornou uma incógnita muito grande nesse livro. A autora depois explica que existe quase que um fenômeno de pessoas que se infiltram em situações nas quais elas acabam perdendo noção da realidade e começando a acreditar na máscara que usam (não literalmente, apesar de que, aqui, encaixaria bem). Infelizmente, ela não chegou nem perto de passar essa ideia pelas atitudes da Audrey, o contato dela com o mundo do circo aqui foi extremamente superficial, mesmo que ela insistisse no final ter aprendido muita coisa (por mágica, só pode ser).

Em relação aos outros personagens, Liza ficou muito superficial também, igual a milhares de personagens secundárias mulheres amigas de protagonistas por vários livros por aí. E até o Thomas, que fica cada vez melhor em alguns sentidos, sofreu com passos em falso da autora. Muitas de suas brincadeiras foram forçadas, repetitivas e infantis de um jeito que ele nunca tinha feito antes.

Independentemente do resto da série, tudo que falei antes seria facilmente superado se não houvesse um problema muito maior atrás de tudo isso. A razão que move todo o enredo, que coloca Audrey na posição em que ela se encontra durante o livro inteiro (e que não tem nada a ver com os assassinatos) é extremamente falha e mal feita. Não é nem de longe forte o suficiente para tudo se desenrolar depois, muitas coisas "contra a vontade da Audrey". É tão tosca, na verdade, que, quando ela mencionava sua situação, eu tinha que parar e pensar para tentar me lembrar qual foi a desculpa completamente esfarrapada da autora para tentar nos convencer de que aquela era uma situação verdadeira.

Eu tenho uma crítica para toda a série também, para ser bem honesta. Recentemente vi a autora falando que a ideia dela era criar uma dupla meio Sherlock Holmes e John Watson com Audrey Rose e Thomas. Se ela não tivesse falado isso, eu teria achado o resto desse livro bem interessante. Mas, se sua intenção era fazê-los investigar crimes, essa foi, de longe, sua maior falha, já que eles NUNCA INVESTIGAM NADA.

Isso que me deu raiva, na verdade. Eles são ótimos em fazer autópsias, mas são péssimos detetives. Ela fica nos lembrando o livro todo que Thomas é ótimo em dedução, mas, se as provas não são jogadas na cara deles, nunca vão atrás de nada. Nem perguntas eles fazem às pessoas, só esperam o próximo cadáver. Parece até que o mistério é só um detalhe que aparece de vez em quando no meio do dia meio inútil da Audrey no navio, o que teria sido okay para médicos legistas, mas não é para quem se diz estar ativamente investigando um assassino em série. E, pela terceira vez, terceiro livro, ninguém descobre quem é o assassino. Ele é apresentado para nós por vontade própria, não porque algum outro personagem descobriu sua identidade.

Preciso tanto ler Sherlock Holmes agora! Porque essa série está longe de satisfazer minha vontade de livros de investigação, principalmente quando o culpado é extremamente previsível outra vez.

O que posso falar de bom sobre o livro, além de que apoio a Audrey ter explorado a ideia de que pode se interessar por outros caras? O final é muito bom, apesar do epílogo ter parecido coisa de quem escreve fanfic, para ser honesta. E a escrita entretém, é fato. Eu gosto desse universo da série, ainda que ache que a prosa da autora não é tão cativante e fluída quanto podia ser. Espero que o último livro seja em Nova York mesmo.

É verdade que eu não achei Escaping from Houdini tão ruim quanto esperava, mas estava mesmo esperando um livro péssimo. É bem mais fraco até que o primeiro, mas o segundo livro da série foi tão bom e me deixou tão aflita, que ainda tenho esperanças para o último. Só espero que a autora pare com essa ideia de circo, mágica e segredos, porque aqui só foram usados como um jeito de não ter que trabalhar em uma trama complexa de verdade. E isso é truque baixo, digno de livros como Caraval, que eu quero esquecer que já li, aliás.
Andréa Araújo 12/12/2018minha estante
Hahaha eu li a resenha e agora eu tambémquero muito ler Sherlock Holmes juntas!


Lauraa Machado 12/12/2018minha estante
Aceito! Haha


Nati 19/12/2018minha estante
Ai, que arraso, estava tão animada com esse livro. Adoro a série, apesar de não ter gostado tanto de Hunting Prince Dracula como do primeiro, mas depois do que aconteceu no final, estava bem ansiosa para esse livro, esperando ser mais empolgante. Ainda bem que não peguei logo de cara depois do segundo, senão ia ser um balde de água fria. Acho que vou esperar sair o último pra ler tudo junto.




Carous 31/08/2019

Chatíssimo
Obrigada a todos que leram este livro antes de mim, pois suas resenhas apontando os infinitos equívocos do livro me prepararam para não esperar nada da história.

Diferente de muitos leitores, eu nunca fui muito fã desta série. Considero apenas okzinha.
Audrey Rose não é minha protagonista feminina favorita, mas não é das piores - e claro que seu lado feminista precisa aprender muito para eu considerá-la a personagem feminista que a editora tanto vende.
Não consigo suportar Thomas Cresswell por mais que tente; e acho que tanto a parte investigativa e autópsia poderiam ter mais destaque nos enredos.

Por isso que, apesar das críticas, eu não achei que seria penoso ler o livro. A maioria reclamava da lambança que Kerri Maniscalco fez com o casal principal e eu, honestamente, não estava nem aí para eles.

A maioria das críticas advinhas da decepção que tiveram com uma série que tanto amavam e eu nunca senti esse amor.

Mas o buraco era mais embaixo.

Eu só terminei o livro porque fiz leitura dinâmica. Eu não aguentava mais: peguei "Escaping from Houdini" no primeiro dia do mês; a última semana chegou e ainda faltavam 30% para ler. Só não abandonei porque não adivinhei antes quem era o assassino (como ocorreu com os livros anteriores) e não cheguei ao motivo dos assassinatos brutais (embora feliz porque agora a Darkside fez valer o subtítulo que deu à série de Rastro de sangue).

A ironia do livro se chamar "Escaping from Houdini" embora até metade do livro o persoangem tenha apenas sido citado e no resto, quando apareceu e ganhou fala, só mostrou sua irrelevância para p enredo não me incomodou até eu ler os extras do livro em que Kerri explica que os crimes foram baseados num famoso assassino - como em todos os livros da série. Oras, porra, se foi assim, por que ela não fez como Stalking Jack The Ripper e deu o título ao livro de Assassino da Bavária, cacete? E eu aqui pensando que "Escaping from Houdini" era uma homenagem a "O corcunda de Notre Dame". Não era, foi só estratégia de marketing pra pegar bobo (ok, o livro do Victor Hugo também foi, mas pelo menos ESSE é bom)

Audrey Rose nunca foi exemplo de personagem feminista, mas aqui não teve como esconder a hipocrisia dela, sutil nos outros livros. Eis uma personagem que quer ser mais que uma esposa e mãe. Mais do que ter tardes de chá, idas à costureira e comprar tecidos para vestidos. Mas quando sua prima Liza revela que deseja mais do que isso também, ainda que, ao contrário de Audrey ela GOSTE disso, a priminha vem logo com um "pera lá, Liza. Você fica aí cumprindo seu papel de dama da sociedade". Sim, ela tem suas desculpas para ser contra o comportamento da prima e são: ridículas. Audrey Rose pode tentar e falhar, flertar com rapazes e ousar; Liza, não. Liza é muito ingênua, Liza está enganada quanto à índole do namorado (lembrando que Audrey poderia estar também em relação ao Thomas), se Liza tentar e falhar, vai manchar sua reputação na sociedade. Audrey Rose está isenta disso. Está?

Enfim, Audrey Rose precisa comer muito arroz com feijão ainda para ser vendida como feminista, Kerri. E ter uma personagem assim, classificada dessa maneira não ajuda nada o movimento, FYI.

Outro equívoco do livro foi o triângulo amoroso. Eu achei que não ia me importar porque acho o casal Audrey Rose/Thomas mal temperado pacas, mas, santo Deus! Mephispénosaco conseguiu ser mais entendiante que Thomas Cresswell. E seus flertes com Audrey Rose foram ainda mais sem graça do que entre Cresswell e Audrey. Pior: qual a função do mágico chato e inconveniente? Por que Audrey se sentiu atraída por esse mala (resposta: porque ela ama o Thomas e viu semelhanças com o pentelho). Toda vez que ele ou o Thomas falavam eu tinha vontade de gritar "GUARDA PRA VOCÊ" porque eles não diziam nada interessante.

Não bastasse os boys chatos, os boys chatos brigando pela Audrey, o erro enorme que é a existência de Mephispénosaco, ele ainda vem com um acordo PATÉTICO e totalmente contornável que a Audrey tem o displante de achar que: não tem como fugir de dizer sim. Miga, bota a cabeça pra funcionar. "Ó, será que Mephispénosaco estava jogando comigo o tempo todo?", ela ousa se questionar mais adiante no livro. É um grande e óbvio SIM e que você poderia ter se poupado do mico.

Mas, contrariando muitos leitores, eu não acho que Thomas Cresswell merecia mais neste livro. >EU< é que merecia.

Porém tudo estaria bem e seria perdoado se ao menos o desenvolvimento da história fosse bom. Mas por que esperar isso de um livro que sequer tem um enredo consistente? A impressão que tive é que a aurora precisava entregar o manuscrito no prazo e escreveu qualquer coisa e deu pra seu editor. E o editor, tal qual a editora, estavam atarefados demais. Aprovaram o que quer que estivesse naquelas páginas e bola pra frente. Quem pagou fomos nós. E no livro com mais páginas de todos da série (por enquanto) *chora*

Mas simplesmente não faz sentido o quanto Audrey, seu tio e Thomas avançam lentamente na investigação enquanto mulheres são brutalmente assassinadas. O capitão mantém a posição de discrição e não perturbação dos parentes das vítimas, o que é aceitável quando só tem um cadáver, mas depois de 5 TALVEZ o trio de pseudo investigadores deveria desobedecer o capitão. E agilizar as autópsias, a investigação e tal.

Também não faz sentido a calma dos passageiros. Seria ruim a apatia se fossem pobres, mas os ricos e frescos passageiros da primeira classe presos em um navio com um assassino? Não aprendi a voar nessas alturas.

Então a nota final é uma estrela porque eu sinto que não devo nenhuma gentileza à Kerri depois do que passei aqui. Não foi legal, não foi agradável. Não satisfeita, ainda tem um conto que revive a má experiência que tive navegando por esta história. E narrada pelo Thomas Cresswell. Por que você me odeia tanto assim, mulher?

EDIT: Eu sei que a resenha está longa, mas não podia deixar de comentar que, apesar de tantos pontos que me desagradaram, se o livro fosse mais enxuto, se não tivéssemos tantos parágrafos em que Audrey Rose compartilhava o mesmo pensamento escrito de forma diferente e prolixa num monólogo interminável, eu continuaria não gostando do resultado final, mas não acharia tão difícil terminar a leitura. Kerri Maniscalco não estava no seu melhor momento quando começou a trabalhar neste livro. É minha conclusão final
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Carolina 14/11/2019

Decepcionante
Este é o terceiro livro da série "Rastro de Sangue". Vou falar mais ou menos do que a história se trata, mas tentando não dar spoilers.

Audrey Rose é uma jovem que possui uma fascinação pela morte. Apesar de não ser o que se espera de uma jovem filha de nobres, seu passatempo favorito é ajudar seu tio na prática de medicina forense. Entretanto, assassinatos estranhos começam a acontecer e Audrey se vê no meio de uma investigação de um possível serial killer.

A história do primeiro livro segue Audrey na investigação dos assassinatos cometidos pelo famoso Jack, o Estripador. É um livro que, apesar de tocar em temas de assassinato e autópsias, é divertido e intrigante. Audrey é uma personagem muito cativante e a investigação dá ares de histórias de mistério.

Já no segundo livro, sem dar spoilers dos motivos, Audrey se encontra na Romênia, tentando ser aceita em uma das melhores academias de medicina forense da Europa. Entretanto, estudantes da academia e residentes do vilarejo próximo começam a morrer e o suspeito é ninguém menos que Vlad, o Empalador, mais conhecido como Conde Drácula.

No terceiro livro, Audrey se encontra em um navio que vai em direção a Nova Iorque. É um cruzeiro temático com shows de mágica baseados nas cartas de tarô. Mas quando pessoas começam a morrer misteriosamente, seguindo os temas das mesmas cartas de tarô, Audrey precisa investigar.

Esse livro foi bem decepcionante. Apesar de ter partes boas, se comparado com os dois primeiros, a trama é bem fraca, possui muitos buracos e foi, honestamente, medíocre, apesar da premissa ser ótima. Espero que o quarto (e último) livro seja melhor.

Como li esse livro em uma leitura conjunta, tenho anotadas as minhas impressões (com spoilers). Estão em inglês e fiquei com preguiça de traduzir, mas quem quiser a resenha com spoilers, basta clicar neste link: https://www.goodreads.com/review/show/3032576156
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Henrique.Zara 24/02/2020

Uma vibe de The greatest showman
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let 22/09/2020

escaping from houdini
comecei morrendo de medo desse livro por conta do número de resenhas negativas que vi, até apostei que daria no máximo nota 2. mas como eu tava errada...

entendo por que acham esse livro tão frustrante, eu mesma quis entrar nele diversas vezes pra abrir os olhos de alguns personagens, mas creio que nenhum desses momentos tortuosos tira o mérito do crescimento e desenvolvimento emocional de cada um deles. é um livro mais lento que os outros dois, ambientado em um lugar completamente diferente dos de antes, mas não vi problemas nisso pois adoro essa áurea circense, então só me encantou mais. a relação dos assassinatos com os baralhos de tarot foram a melhor coisa aqui, achei super interessante como a autora fez tudo parecer místico e cruel, me lembrou bastante de Caraval.

os personagens...sempre começo o livro com uma estrela graças ao thomas, pra mim ele é o melhor de todo esse universo, fiquei chateada por ele ter aparecido tão pouco. audrey rose ficou em uma situação complicada, estendo por que ela fez tudo que fez, mas não entendo como ela pôde ser tão ingênua em alguns momentos, Liza é meu novo xodó, nunca errou e se errou foi tentando acertar, Mephistopheles é um grande guilty pleasure, como Liza disse: você pode amar ou odiar, mas não dá pra negar que ele é excepcional.
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Lirio azul 20/02/2021

AAAAAAA
um turbilhão de emocoes meu deus que final foi esse
To toda arrepiada
Audrey rose e Thomas são tudo pra mim
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Lirio azul 20/02/2021

AAAAAAA
um turbilhão de emocoes meu deus que final foi esse
To toda arrepiada
Audrey rose e Thomas são tudo pra mim
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Emmanuele.Machado 09/01/2022

Bom, mas fraco.
Acho que esse é o mais fraco da série. Embora tenha ficado bom depois dos 30%, não sei se é porque eu senti falta da ambientação urbana gótica (já que esse se passa em um navio), ou porque a autora coloca um subplot sobre a protagonista e seu melhor amigo/prometido que eu achei desnecessário -apesar de ter gostado dos novos personagens-, ou porque eu achei a trama dos assassinatos muito confusa e perdida dentro dos subplots, não sei, apenas achei que faltou algo nesse comparado aos 2 primeiros livros da série.

Ainda é uma escrita muito gostosa de acompanhar, adoro os protagonistas e vou ler a última aventura deles assim que possível.
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glhrmnc 05/02/2022

me deu vontade de explodir pelo menos seis pessoas nesse livro sinceramente a raiva que eu passei aqui não se explica AUDREY ROSE PELO AMOR DE DEUS MULHER pelo menos o epílogo desse livro existe porque eu já ia começar a chorar de ódio aqui obrigada por tudo liza
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skuser02844 22/02/2022

Se é para reclamar, eu diria, um pouco menos de MEPHISTOFOLES e um pouco mais de THOMAS F$#%ING CRESSWEL.
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duck 05/03/2022

worst book in the series
it feels like a completely different author wrote this one... audrey acts like anyone but herself in most of the book, i got so angry with her that i didn't even get hooked in the story i just wanted the book to be over and move on
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Nati 20/05/2022

"The greatest trick of all is dreaming without limits."
Eu não sei se desgosto mais desse ou do anterior. Assim, esse terceiro tem uma atmosfera muito legal, principalmente por que eu adoro assassinatos que se passam num ambiente 'fechado' por assim dizer. Eu adoro o tema do circo, ainda mais um circo meio sombrio. O caso em si em eu acho muito interessante, e fiquei bem intrigada por causa das referências do tarô e do baralho, achei muito legal como a autora arranjou o mistério e a solução final foi boa. Porém, eu achei o final BEM apressado, e sinceramente, a solução era bem óbvia. E o que me incomoda demais é que a Audrey, Thomas e cia nunca descobrem de fato quem é o assassino, ele sempre se revela e fornece a solução de mão beijada - nunca é por mérito deles mesmo.

Meu maior problema com esse livro é a Audrey Rose e o que a autora resolveu fazer com a trama romântica da série. Eu entendo que ela quis mostrar que a pessoa pode ter dúvidas, ainda mais alguém que está tendo o primeiro relacionamento da vida, mas a forma que foi feito....nossa, que triângulo amoroso RUIM e desnecessário. Pegaram um personagem que tinha TUDO pra ser muito interessante, que é o Mefistófeles, e que podia render uma boa ajuda REAL pra investigação, e colocaram pra girar em torno da Audrey num romance que não é romance péssimo, colocando um personagem muito bom que é o Thomas totalmente de escanteio e ainda fazendo a protagonista parecer boba e ingênua. A barganha nunca convenceu, e essa coisa de não poder contar aos outros é a desculpa mais esfarrapada possível, até por que nunca faz sentido. Só me fez passar raiva, por que é simplesmente uma questão de comunicação entre os personagens. Coitado do Thomas, eu tava achando bem feito que ele ia largar a Audrey, ai ele vai lá e volta....sinceramente, homi, se valorize!

Outra coisa que prometia e não entregou: Houdini. O nome do livro é O Grande Houdini, em inglês Escaping From Houdini....mas o coitado é um mero figurante, nem aparece direito, não oferece nenhum perigo (exceto pra reputação da Lisa, e olhe lá). Fugir do Houdini por que? Qual o sentido de botar o nome dele no título se ele MAL APARECE?

Por outro lado, a Lisa é uma excelente personagem, que eu queria que tivesse aparecido mais. Tomara que vejamos ela no último livro, por que ela não só é sensata, mas tem um relacionamento bem legal com a Audrey Rose e eu adoraria vê-la ajudando a investigar os rolês. Fiquei curiosa com o copycat do Estripador, que não teve uma solução nesse livro e com certeza vai ser o grande vilão do último volume.
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