Um cavalheiro em Moscou

Um cavalheiro em Moscou Amor Towles




Resenhas - Um Cavalheiro em Moscou


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Biblioteca Álvaro Guerra 22/02/2024

Um Cavalheiro em Moscou é um livro de ficção histórica do autor americano Amor Towles, publicado em 2016. O livro conta a história do conde Aleksandr Ilitch Rostov, um aristocrata russo que é condenado à prisão domiciliar no Hotel Metropol, em Moscou, após a Revolução Bolchevique de 1917. O livro acompanha a vida do conde por mais de três décadas, desde os anos 1920 até os anos 1950, e mostra como ele se adapta às mudanças políticas, sociais e culturais da União Soviética, ao mesmo tempo em que mantém sua elegância, seu humor e sua humanidade.

O livro é uma obra-prima da literatura, que combina humor, romance, espionagem, história e filosofia. O autor cria um personagem cativante e carismático, que conquista o leitor com sua inteligência, sua gentileza e sua sabedoria. O livro também apresenta uma série de personagens secundários interessantes e bem desenvolvidos, que enriquecem a trama e a ambientação. O livro é uma homenagem à cultura russa, com referências a autores como Tolstói, Dostoiévski e Tchekhov, e a obras como Anna Kariênina e Os Irmãos Karamázov.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788551002711
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PatriciaLima_autora 17/10/2023

Surpreendente!
Towels escreve cada capítulo como um conto isolado.
Em 1922, o conde Aleksandr Rostov é acusado de escrever uma poesia contra os ideais da Revolução Russa. Sua condenação é manter-se em prisão domiciliar no Hotel Metropol, onde já reside há 4 anos. E lá, agora como prisioneiro, ele passa a conviver entre hóspedes e empregados, experimentando uma nova relação interpessoal com todos eles. O tempo na “prisão” é muito bem marcado por eventos históricos reais como a 2ª Guerra Mundial, a música e o teatro russo. O final é surpreendente!

site: https://www.instagram.com/reel/CvIetf2t5Is/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
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Janaina.Oliveira 02/09/2023

Um cavalheiro em Moscou - Amor Towles
Conde Aleksandr Rostov, condenada à prisão domiciliar, no hotel onde morava, por escrever um poema que não agradou o governo da Rússia. Era de se esperar que a vida cheia de prazeres desse homem tivesse chegado ao fim, quando seus pertences foram retirados da suíte 317 e deixados em um pequeno quarto de depósito no sexto andar, era de se esperar que seus amigos o abandonasse, que ele não encontrasse mais motivos para viver, e de fato, o conde chegou a desistir, mas a vida tinha outros planos, novos e inusitados amigos e até mesmo um amor e uma filha.

Excelente livro, leitura calma, apesar de muitos eventos em um narrativa, que quebra a quarta parede, sobre 30 anos de prisão domiciliar em um hotel de luxo de frente para o Kremlin.

O passar dos anos, a política na Rússia, os tempos difíceis e não tão difíceis assim. A esperança e o desespero. E acima de tudo o amor e os amigos.
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Nivia.Oliveira 02/09/2023

Alguém teve a curiosidade de adentrar pelo hotel Metropol de Moscou? https://metropol-moscow.ru/ Há excursões todo domingo! O hotel em si é uma obra de arte que felizmente não foi destruída!

Eu sou da hotelaria e amo livros que se passa num hotel. E o Conde Rostov é aquele hóspede que a gente ama pela elegância, cultura e simpatia do qual, acabamos nos tornando amigos. E foi isso que eu mais gostei no livro, a relação com o staff (os funcionários do hotel) que não por acaso são personagens aleatórios. Qual hóspede se lembra que no “back” tem muita gente cuidando de tudo para que o hotel seja perfeito? E na época do livro, dormindo em porões ou sótãos.

O livro mostra a evolução da hotelaria: da construção (a posição da escadaria à porta giratória) assim como da gestão, principalmente de pessoas. Uma pena o autor não ter dado a “César Ritz, o que é de César”: o mérito pelas inovações hoteleiras. Talvez até por ele ter ficado hospedado no hotel Metropol para escrever... Notei algumas semelhanças também com o filme Grand Hotel, certamente uma inspiração para o autor. E ao contrário do que dizia D. Otterrnshchilag: hotel... As pessoas vêm e vão e acontece de tudo!
Esse livro será sempre uma fonte de inspiração para mim em meu trabalho: postura, formalidade, padronização & personalização para garantir a excelência.
Gostei muito como ele conta a História Russa de forma simples e leve facilitando o conhecimento geral para leigos.

Alguém percebeu que todos os capítulos se iniciam com a letra “A”? de Amor...


site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/
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DêlaMartins 07/08/2023

Conde Rostov, que cavalheiro adorável!
Acostumado às regalias que a vida aristocrata proporcionava, o Conde Rostov perdeu tudo durante a revolução na Rússia nos anos 1920. Ele passa então a morar no icônico hotel Metropol, em Moscou, que ainda sobrevivia com os luxos mesmo com as mudanças no país. Até que de hóspede, ele passa a ser prisioneiro no mesmo hotel. Acusado de ter escrito uma poesia contra o regime, ele é obrigado a se mudar de sua suíte para um quarto minúsculo no sótão e não pode sair do hotel para nada.
No Metropol, o Conde vai descobrindo os detalhes do funcionamento do hotel, ampliando suas amizades e se adapta a tudo isso, transformando o hotel num lar e a equipe, em sua família. Ali, ele passa mais da metade de sua vida. Culto, muito educado e bem-humorado, faz amigos, contatos e nunca deixa de aprender sobre o mundo que segue acontecendo fora dos limites do hotel. Com sua forma de agir e com seu interesse pelas pessoas, torna-se indispensável ao funcionamento do Metropol.

Acontecimentos fora de seu alcance mudam sua vida e ele finalmente encontra dentro de um espaço limitado, um propósito para viver. O Conde Rostov se torna dentro do hotel, realmente um nobre.

O início do livro é um pouco lento, mas a leitura vai se tornando cada vez mais interessante. Referências bibliográficas, muita cultura, gastronomia riquíssima, fazem parte da narrativa. E, um final bárbaro!

Super recomendo. O livro impresso só está disponível em sebos (achei o meu por acaso), mas tem e-book.
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Izabela 26/04/2023

Conde Rostov, foi um prazer.
Uma experiência literária, gastronômica, musical, filosófica e histórica. Aprendi demais com essa leitura.
O que parecia um livro parado de início, se transformou na minha companhia. A cada nova comida, palavra, livro, filme citado, fiz pesquisas e deu vontade de fazer tudo!

Além dessa experiência pessoal, achei muito bem narrado. Não tem a escrita cansativa mesmo nos momentos propositadamente formais.

Vale muito a leitura!
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jota 26/04/2023

ÓTIMO: o ex-conde Rostov, o cavalheiro do título, bagunçou um tanto senão Moscou, ao menos o histórico hotel Metropol, onde se encontrava detido
Lido entre 13 e 25 de abril de 2023.

O livro é uma ficção histórica passada sobretudo no lendário Metropol Hotel, localizado em Moscou. Porém, alguns lances também ocorrem em Paris, cidade que sempre foi uma referência para os russos cultos, endinheirados e outros. O enredo se situa entre os anos de 1922, logo após a revolução de 1917, portanto, e 1954, ano em que Nikita Khrushchov, transferiu o controle da península da Crimeia para a Ucrânia, e traz como personagem central o cavalheiro do título, o conde Aleksandr Ilitch Rostov.

Membro da antiga nobreza czarista, coisa malvista pelos revolucionários de 1917, ele vivia em Paris e voltou a Moscou num momento bastante desfavorável para quem não fosse camponês ou operário. Já o autor do volume, Amor Towles, apesar de americano, parece escrever como um europeu, um inglês, mas é muito mais plausível associar muitas passagens dessa história, senão ela toda, à elegância dos escritos do russo Tchekhov, envolventes e sofisticados. O que faria Towles, digamos assim, sentir-se em casa, se não na Rússia, ao menos na Moscou do passado.

A trama é ainda recheada de citações a outros russos célebres, Tolstoi e Dostoievski, principalmente. O conde Rostov apreciava intensamente dois livros, Anna Kariênina e os Ensaios do francês Michel de Montaigne, também um filme, Casablanca, com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Ele é um personagem fictício singular, consegue passar de uma condição privilegiada, de membro da nobreza, para outra, de garçom do restaurante do Metropol, sem perder seu cavalheirismo, suas maneiras cultas e civilizadas etc.

Como a narrativa se estende desde Lenin a Stalin e depois até o já citado Khrushchov, temos um bocado de história russa de verdade, de política, como pano de fundo. Rostov é assim uma espécie de prisioneiro desse Estado altamente repressor. Encontra-se em prisão domiciliar no Metropol, mas agora sem todos os confortos de uma suíte, vivendo então num pequeno aposento no sótão, acusado de ter escrito um poema que as autoridades entenderam como crítico ao novo governo, dito revolucionário.

Desenvolvendo-se por mais de trinta anos, a narrativa introduz inúmeros personagens a contracenar com o conde e inumeráveis coisas estão ocorrendo o tempo todo, reviravoltas, surpresas, descobertas etc. Conforme um conhecido leitor, ninguém menos que Bill Gates, escreveu depois de dizer que o livro de Towles era divertido, inteligente e sempre otimista: “Um Cavalheiro em Moscou é uma história incrível porque consegue ser um pouco de tudo. Há romance fantástico, política, espionagem, paternidade e poesia.” Verdade, tem tudo isso e mais ainda. Mas não foi apenas o bilionário americano que apreciou intensamente o livro de Towles, outros famosos das letras também, assim como críticos de literatura de conhecidos jornais e revistas internacionais.

Da mesma forma, leitores comuns se encantaram com sua leveza e humor contagiantes, além de sua erudição. Tanto que permaneceu por quase um ano na lista de best sellers do New York Times, com mais de um milhão de exemplares vendidos desde seu lançamento em 2016 nos EUA. Nesse caso, a quantidade de elogios que o livro recebeu corresponde ao que um leitor espera encontrar dentro de suas páginas depois de lê-los nas capas do próprio ou nas resenhas.
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Mari 09/04/2023

Uma leitura para ser saboreada com calma
Ah? Conde Aleksandr Ilitch Rostov, foi um prazer te conhecer e te acompanhar nessa jornada. Admiro muito como você se portou diante de todos os reveses da sua vida. Nas situações mais desesperadoras, você soube acomodar tudo. Saiu da sua zona de conforto, despiu-se do seu ego, arregaçou as mangas e colocou seu conhecimento e suas habilidades nas tarefas mais simples e as fez com toda a dedicação do mundo. Tratou todos ao seu redor com o maior respeito do mundo, independente da posição social; cultivou amizades verdadeiras e ganhou o respeito de todos! Você é brilhante!
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Mari.Vasconcelos 14/03/2023

Desafiador
Um livro muito bom, apesar de não fluir com tanta facilidade por se tratar de um romance histórico e trazer muito fatos de épocas que merecem uma prévia. Tive dificuldades em entender as referências literárias, políticas, gastronômicas mas muito curiosa em adquirir mais conteúdo sobre a literatura russa e com certeza em um curso de sommelier rs
Os personagens são super envolventes e engraçados mas não se engane, a emoção rola solta aqui.
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Rodrigo Scarabelli 31/12/2022

Alma de cavalheiro
O Conde, protagonista dessa história, é uma daquelas raras pessoas que genuinamente acolhem e fazem bem ao outro, um espírito benfazejo, sociável, e refinadamente educado.

Fazendo parte da antiga aristocracia russa, escapou da morte após a revolução mas teve como sentença viver em "prisão domiciliar" no sótão de um hotel renomado do país, o Metropol.

Acompanhamos o cotidiano do Conde no hotel ao longo dos anos e décadas e as relações que foi construindo com as pessoas que lá trabalhavam, se hospedavam, visitavam.

Nessas relações, muitas marcantes e que o acompanharam ao longo da vida ou num periodo dela, amizades e afetos gostosos de se ver surgindo e amadurecendo.

Alguém sábio em se adaptar ao contexto inusitado e restritivo, devolvendo às pessoas próximas o que tinha dentro de si, o melhor que o ser humano pode realizar: amar, acolher, agregar, paternar, promover.

Sua máxima também sintetiza a força de sua história: "aquele que não domina suas circunstâncias é dominado por elas". Com maestria, lida com as imposições de seu contexto extraindo o melhor possível dele para viver com prazer, sentido e propósito.

Se pretendiam alquebra-lo pela sujeição, ele inverte o jogo tendo sua força pessoal majorada por um acontecimento inesperado, uma pessoa em especial que lhe confere um propósito de vida.

O Conde não só é encantador, como nos faz reencantar pelo que o ser humano pode ser como pessoa e para com seus pares.
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Andrea.Allegrini 11/12/2022

Livro bom
Livro com bastante conteúdos históricos, mas em alguns momentos arrastado e outros que não conseguia parar de ler.
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Michela Wakami 27/11/2022

Que livro maravilhoso, com personagens apaixonantes.
Uma história cheia de grandes emoções.
Com um final surpreendente.
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