A última dama

A última dama Elizabeth Fremantle




Resenhas - A Última Dama


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Janaina Edwiges 11/08/2020

"Em um mundo de falsas aparências, é impossível ter certeza de quem é o inimigo"
A última dama é terceiro volume da Trilogia Tudor de Elizabeth Fremantle e se passa nas últimas décadas do reinado da rainha Elizabeth I. A história é narrada pela perspectiva de dois personagens extremamente interessantes: Penelope Devereux e Robert Cecil.

Penelope, afilhada e uma das damas favoritas da rainha, é a musa inspiradora do poeta inglês Philip Sidney. Sua mãe, Lettice Knollys, ousou se casar com o favorito de Elizabeth I em seu segundo matrimônio e foi afastada da corte por essa decisão. Cecil, por sua vez, é ministro de Estado e um dos homens mais poderosos da Inglaterra, além de ser um dos piores inimigos do conde de Essex, irmão de Penelope.

Embora seja uma obra de ficção, a autora relata que procurou se manter fiel aos fatos históricos, recorrendo as fontes primárias sempre que possível. Com isso, os personagens foram muito bem construídos, o que nos instiga ainda mais a conhecer suas trajetórias.

A capacidade da autora de recriar tão bem o ambiente da corte é um dos destaques do livro. Conseguimos mergulhar neste universo repleto de traições, ciúmes, rivalidades, intrigas, paixões, alianças e conspirações. É incrível observar como as pessoas agiam para não perder o poder e o favorecimento da rainha, o que poderia ter consequências graves, inclusive a morte.

Acredito que os leitores que gostam de romances históricos sobre a realeza inglesa irão adorar a trilogia de Elizabeth Fremantle, especialmente porque os livros têm o diferencial de focar na vida de personagens pouco conhecidos da corte dos Tudors.
Vivi.Montarde 11/08/2020minha estante
Tão bom quanto os dois primeiros, Jana?


Janaina Edwiges 11/08/2020minha estante
Vivi, minha ordem de preferência ficou: 1- Intrigas da corte, 2 - Xeque-mate da rainha e 3 - A última dama. Esse último tem mais páginas que os outros dois e é um pouco mais parado em alguns momentos, mas, no geral, eu achei a trilogia muito boa! Você já leu os dois primeiros não é? Para mim, o grande diferencial da Elizabeth Fremantle é trazer como personagens principais figuras menos conhecidas do contexto histórico, diferente do que estamos acostumados a ver em outros livros. Em Xeque-mate da rainha tivemos enfoque nos personagens Dorothy, criada, e no Dr. Robert Huicke, médico de Henrique e Katherine; em Intrigas da corte conhecemos mais das irmãs Grey e da pintora Levina, Também gosto da maneira que ela organiza a narrativa, com perspectivas de diferentes personagens. Além de fazer uma pesquisa histórica excelente!




Larissa 25/12/2021

Mais uma autora que me transportou para o século XVI, andei pela corte, me inclinei para saudar Elizabeth, e visualizei a loucura de levou Essex a morte. Excelente.
comentários(0)comente



Gramatura Alta 16/05/2018

http://www.gettub.com.br/2018/05/a-ultima-dama.html
A ÚLTIMA DAMA é o terceiro livro da trilogia Tudor, publicado pelo Grupo Companhia das Letras, pelo selo Paralela. Nesse livro, iremos conhecer a história de Penelope Dereveux, uma mulher forte que desafia todas as regras da sociedade em prol de sua família.

Penelope é uma jovem, de 18 anos, que vem de uma família nobre, porém marcada. Sua mãe, Littice Knollys, foi uma das mulheres que desafiou a Rainha Elizabeth I e acabou sendo exilada da corte: seu maior pecado foi se casar com o favorito da rainha. Agora que Penelope está na corte e caiu nas graças da Rainha, terá que aprender a navegar pelos mares das intrigas e traições e terá que usar toda sua inteligência e perspicácia para conseguir boas alianças e sair vivas delas.

Mas, apesar de Penelope ter caído nas graças da rainha, quem realmente ganhou destaque perante a mesma, foi seu irmão Robert Dereveux, o conde de Essex. Todavia, Robert tem um inimigo que fará de tudo para ver a sua destruição, e esse homem é Robert Cecil, considerado os olhos e ouvidos da rainha e que, de maneira clandestina, vigia todos os seus passos em busca de um erro que o fará, enfim, ter a sua vingança.

A ÚLTIMA DAMA é um livro que relata os últimos anos do reinado da Elizabeth I. Com uma riqueza de detalhes históricos e uma incrível personagem feminina, que fará de tudo para manter sua família a salvo, em um cenário que tem tudo para ser um desastre.

Penelope é uma mulher dona de uma beleza sem igual, que foi aclamada pelos sonetos de Philip Sidney - Astrophil e Stella -, mas que ganhou destaque pela sua inteligência política e pela lealdade que tem para com seu irmão. Ela é uma mulher decidida, que resolve seguir sua vida em seus próprios termos, com um casamento de fachada e com um relacionamento amoroso de longo prazo com um amante - com quem teve vários filhos. Penelope mostra que, às vezes, tudo é uma questão de escolha. No entanto, como a autora mesmo relatou em uma nota, Penelope foi uma figura de grande importância na história de vida do Conde de Essex, ao ponto de ter sido perdoada por diversos erros, inclusive sua traição conta a coroa.

Essa foi uma obra que me surpreendeu bastante, eu confesso, estava com baixas expectativas. No entanto, o livro foi diferente de tudo o que eu imaginava. Fui surpreendida pelos eventos históricos que esta obra traz, pois, apesar de ser um livro de ficção, foi baseado em fatos reais, e a autora tentou ser o mais fiel possível à história. Eu já conhecia um pouco da trajetória da vida do Conde de Essex, mas de sua irmã nunca tinha ouvido falar. E fico muito feliz, pois fui arrebatada por ela, que fez o possível e o impossível para proteger os que amava, e que cresceu muito no meu conceito, pela sua garra e coragem.

A narrativa é feita em terceira pessoa, pelo ponto de vista da Penelope e do Cecil, o que para mim foi uma grande surpresa, pois não é sempre que um homem, considerado o vilão de um livro, tem a oportunidade de contar os fatos pelos seu ponto de vista. A diagramação está bem simples, folhas amarelas e letras confortáveis. Encontrei alguns erros no decorrer da leitura, mas nada que interferisse no desenrolar da história.

Um ponto que foi um pouco que incômodo para mim, foi assimilar os personagens e a linha temporal em que o livro estava sendo narrado. Isso aconteceu, pois a narrativa é feita em decorrência de vários anos, no entanto, quando eu consegui me situar e assimilar quem era quem, tudo fluiu muito bem. No contexto geral, essa foi uma obra incrível, com uma personagem feminina forte e uma história arrebatadora de tirar o fôlego.

site: http://www.gettub.com.br/2018/05/a-ultima-dama.html
comentários(0)comente



Monique242 16/12/2023

Romances históricos que tem como base a vida real são sempre trágicos.
Dar uma quebrada na previsibilidade de muitos romances ajuda a lembrar que a vida nem sempre tem o final que a gente gostaria.
Claro, não significa que não haja felicidade no fim,mas plenamente não há.
Tristeza. Senti tristeza.
P.S. Lembrou o seriado Reign.
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR