O Destino de Tearling

O Destino de Tearling Erika Johansen




Resenhas - O Destino de Tearling


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Isa Books 23/03/2018

Foi um Destino com "D" maiúsculo. E o meu coração ficou minúsculo.
Finalizei a leitura a alguns dias e ainda não sei como me sentir.
Antes de mais nada a Suma das Letras está de parabéns no quesito agilidade: foi lançando cada livro em um espaço curto de tempo. Ruim demais você ficar esperando 1, 2, 3 anos para finalmente poder ler a sequência de uma série. Culmina que você nem lembra mais dos acontecimentos do livro anterior (pelo menos acontecesse comigo).

A Trilogia Rainha de Tearling foi uma grata surpresa. Ainda me lembro de quando iniciei o 1° livro sem nenhuma expectativa, sendo fisgada por essa intensa história a cada página.
Creio que "Intenso" foi a palavra que mais se encaixou nessa trilogia. Kelsea foi uma daquelas personagens forte, altiva e acima de tudo, determinada. Carregava o mundo nas costas e tinha que tomar decisões extremamente difíceis. Foi uma rainha justa em todos os sentidos.

Particularmente eu estava mega receosa com esse livro. Algumas opiniões sobre O Destino de Tearling diziam que era um livro ruim e o desfecho uma grande decepção.
Eu discordo completamente. Em alguns momentos ele foi monótono, foi um livro mais focado no resgate do "si" e de muitas revelações que me deixaram arrepiada.
Por falar em arrepio, esse livro foi sombrio e algumas cenas me deixaram de cabelo em pé :O
Um dos momentos mais esperados por mim era o dito desfecho e agora é que vem minha confusão: não sei o que pensar, se concordei ou discordei...
Foi triste, muito triste, fiquei arrasada. Teria preferido que a Kelsea tivesse morrido do que viver naquela situação. Meu coração ficou tão partido... estou e vou me sentir melancólica toda vez que lembrar dessa trilogia.

Esse universo criado por Érika Johansen vai deixar saudade. Kelsea foi uma personagem tão memorável que será impossível esquecê-la um minuto sequer.
Adeus Tearling, adeus Kelsea, Adeus Clava, adeus Pen... adeus!
mel 02/04/2018minha estante
O final foi na verdade decepcionante. Não explicou nada.
1- pq ela matou o Jonathan?
2- pq ela estava se transformando na lily?
3- quando tear descobre que a lily não era uma visão, ele estava tendo visões da verdadeira lily ou da kelsea?
4- o finn mmorreu mesmo ou só desapareceu? A kelsea tentando mudar o passado deveria tê-lo concretizado... isso sim iria de encontro a história contada...
5- tenho a impressão que o final ficou inacabado, ainda falta um livro. Que a carlin falou com ela de forma a faze la perceber que aquilo é um sonho

E por assim vai...


Cons.Pontes 05/04/2018minha estante
mel concordo com vc, esse final foi um tanto decepcionante, tbm acho q faltou respostas para varias das questões q vc falou, fiquei um pouco triste pq a história tinha um enredo muito bom, mas esse final definitavente n me agradou


Isa Books 06/04/2018minha estante
Á mim também não agradou, no entanto eu não diria que foi ruim e sim cruel.


Sil 23/04/2018minha estante
Ainda não sei o que pensar desse desfecho... Fui direto pro Google pra saber se tem um quarto livro porque pra mim a história não terminou. Mas tirando esse final, o livro foi ótimo.


mel 19/06/2018minha estante
eu acho que na verdade a história começou a desandar quando ela começou a ficar 'bonita'. Não teve uma explicação, não teve nexo.... a lily acabou com o livro!


Mayara 28/06/2018minha estante
Mel, sobre algumas dúvidas sua, Kelsea antes de matar Jonathan chegou à mesma conclusão que Row Finn tinha: num mundo os Tear (pai e filho) existiam, nunca haveria igualdade de valores, pois ela entendia que eles eram muito melhores que o resto da população. Ela matou Jonathan tentando dar fim ao conflito na cidade onde as pessoas se sentiam à mercê de Tear. Sobre ela se tansformar em Lily, a Rainha Vermelha explicou em um diálogo com Kelsea, onde ela dizia que Kelsea se transformava naquilo que ela queria. Sobre o finalzinho, eu fiquei decepcionada também por causa da protagonista.. ela merecia ser feliz, mas se pararmos para analisar, ela desde o princípio tentou dar sua vida pelo reino, acabou conseguindo...


Puri Morais (@nocasoumabookaholic) 16/08/2018minha estante
Gostei muito dos dois primeiros livros, e eu estava gostando muito do terceiro,até perceber que as perguntas dos outros livros não estavam sendo respondidas.
Eu fiquei mal com o final da Kelsea, ela merecia mais, ela foi criada pra ser rainha, e agora ela era nada e estava sozinha num mundo novo, com todas as lembranças, achei muito covarde ese desfecho de so voltar no tempo, queria que ela tivesse enfrentado as coisas no presente e governado , criado seu mundo.
A cena com o Pen cortou meu coração. eles mereciam ficar juntos, não entendo ela ter criado laços entre eles pra terminar assim.




Taty Assis 22/01/2019

"Não haveria mais magia, não mais; a realidade era aquela carroça poeirenta, deslizando inexoravelmente para a frente , levando-a para longe de casa."

Desde o primeiro livro da trilogia acompanhamos Kelsea tendo que tomar decisões para fazer o melhor para o seu reino. Algumas vezes ela acertou em suas decisões e em algumas errou, agora ela está nas mãos da Rainha Vermelha, após se entregar durante um ataque a Tearling.

Kelsea se tornou prisioneira para livrar Tearling de um fim eminente, acontece que talvez Mortmesne seja o menor dos seus problemas, já que a igreja está unindo forças para derrubar o reinado dela, e também tem o fato de que "o órfão" e seu exercito de crianças assassinas estão destruindo vilas em busca de algo que há trezentos anos ele procura: a coroa.

E por falar no órfão, após ser libertado, ele está fazendo o possível para ter êxito em sua busca, e se há algo que a Rainha Vermelha teme, é ele, e talvez para derrotá-lo ela precisará unir suas forças com as de Kelsea, já que a cada dia que se passa ele se aproxima ainda mais de Mortmesne.

Para tentar entender a atual situação em que está vivendo, Kelsea recorre ao passado, e neste último livro que as visões que ela tinha da pós-travessia vão sendo esclarecidas. E é aqui que passado e presente começam a fazer sentindo.

"O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos."

Erika Johansen trabalha um pouco mais a vida de alguns personagens, dá mais enfases para alguns, e para outros que nos foram apresentados desde o primeiro livro. Um ponto que me incomodou foi a revelação do verdadeiro pai de Kelsea, não sei se a intenção da autora era deixar o leitor impactado, mas comigo não foi isso que aconteceu.

É um pouco difícil falar do desfecho da história já que há alguns elementos esclarecedores neste livro que podem acabar se tornando spoiler para os leitores que ainda não começaram a ler a trilogia.

Confesso que o final não foi nem de longe o que eu esperava; não sei se não consegui absorver tudo o que a autora quis passar, ou se apenas foi o fato de achar que o final seria impactante e satisfatório; o que não foi para mim. A sensação que tive é que tudo não passou de um sonho. Acho que ficaram algumas pontas soltas, e não sei se isso foi proposital para, quem sabe, uma sequência.

De qualquer forma foi uma boa leitura. A autora trabalhou temas interessantes em suas obras, como: personagens femininas autossuficientes; o poder da igreja e seus atos de tirania; política; e o poder de se tomar decisões baseadas naquilo que acredita ser o melhor para todos – o que às vezes acaba não sendo.

A Editora Suma fez mais uma vez um trabalho incrível na edição, e a capa segue o mesmo padrão dos livros anteriores da trilogia.

site: http://www.aculpaedosleitores.com.br/2019/01/resenha-o-destino-de-tearling.html
EiCristina 28/09/2019minha estante
Não me diga que o final do livro a Erika deu uma de Stephenie Meyer e no final não aconteceu nada?! ?????




Sam 12/01/2022

Um final não muito fácil
Em cada livro que compõe esta trilogia nunca me faltou curiosidade para saber os rumos que a história tomaria, tendo a necessidade de descobrir como um reino tão devastado alcançaria novamente a glória há muito tempo roubada pela corrupção e pela miséria. Durante os três livros, foi muito fácil me apegar aos personagens e nutrir um carinho por cada um, reconhecendo seu papel para o desenvolvimento da trama e desejando que, neste desfecho, todos recebessem aquilo que mereciam, com a narrativa se encerrando da melhor forma possível.

Kelsea demonstrou-se uma protagonista incrível, muito forte, evoluindo a cada livro, crescendo e sendo transformada pelos acontecimentos e pessoas que a envolviam. De criança à mulher, de menina à rainha. Sempre carregando consigo o dever de reerguer seu reino e, principalmente neste último livro, resolver todo caos que atingia o Tearling, além de ter que derrotar uma criatura sombria e poderosa.

Em ?O destino de Tearling?, não foi difícil manter os olhos vidrados em todas as páginas, procurando respostas para tantos mistérios e a solução para os conflitos. O desfecho desta trilogia me deixou em choque, ensinando que tudo tem um preço, e que, muitas vezes, um sacrifício deve ser feito para que o bem seja alcançado.
Particularmente, achei o final um pouco decepcionante, acho que a história e os personagens mereciam mais do que lhes foi entregue, esperava mais e por isso não dei 5 estrelas.

De modo geral, a trilogia é incrível, muito bem construída e desenvolvida, com a autora pecando apenas no capítulo final, deixando o leitor com um sentimento melancólico no peito mas com a paz de que um mundo melhor está crescendo.
Adylla corvere 13/12/2023minha estante
Me lembrei hj dessa trilogia e vim ver as resenhas,eu também não consegui superar esse final, pq dps de tantos livros de fantasia com protagonistas badass,tudo que a gente deseja é que a kelsea volte e seja uma rainha poderosaa




Fernanda.LeAncio 21/08/2020

Desapontada
Até que eu vinha curtindo a história mas não gostei do final, achei que tiveram muitos flash back e atrapalhou um pouco o acompanhamento da linha do tempo do livro.....
Driely Meira 30/12/2020minha estante
Eu também não curti o final. Tava tudo tão AIMEUDEUS VAI TODO MUNDO MORRER, e de repente, puf! Estou triste por não saber o que aconteceu com nossos queridos Guardas da Rainha e o restante do pessoal :(




Karini.Couto 27/04/2018

Olá queridos, como estão? Hoje venho trazer a resenha do terceiro volume da Trilogia Rainha de Tearling e sei que irei sentir saudades desse universo criado tão ricamente por Erika Johansen. A trilogia inteira foi muito feliz em seus enredos sempre complementando um ao outro e sempre nos trazendo uma cadência fluída de leitura.



Pode conter Spoilers dos volumes anteriores!



Curti demais os dois primeiros volumes da trilogia e estava louca por esse desfecho. Uma das coisas que mais amo em livros de fantasia e ficção é quando o autor consegue nos presentear com personagens críveis, falhos e "humanos".. Pois na minha opinião, isso nos aproxima ainda mais da trama nos colocando de uma certa maneira naquele enredo com a sensação de que fazemos parte e não somos apenas meros espectadores!



O terceiro e último volume, apesar de eu ter lido críticas bem duras, a meu ver cumpriu seu papel. Eu nem sempre espero uma trama redonda com todas as explicações detalhadas e desenhadas.. Na verdade eu até curto finais que deixam aquela margem de pensamento na interpretação do leitor ao longo da jornada vivida junto aos personagens. Com isso eu posso dizer que a finalização cumpriu bem seu papel. Tive muitos momentos de agonia ao final dos capítulos querendo saber o que mais viria a seguir. Desde o primeiro volume tivemos diversos conflitos e situações e muitas delas explicadas ao longo do enredo ou no próximo livro.. Mas esse último livro não nos disse tudo que muitos queriam saber.. Com isso reforço a parte da interpretação e também da imaginação! Alguns autores fazem isso.. E uso como exemplo até mesmo o mestre King - que eu tanto amo!



Claro que gostaria muito que em algum momento a autora trouxesse mais algum volume nos agraciando mais uma vez com esse universo e quem sabe nos direcionando através da sua imaginação com detalhes ricos.



Eu amei a cadência desse volume. Eu amei todo o processo de vivência e experiências que Kelsea experimentou, ela foi feita prisioneira pela Rainha Vermelha e passou muitas coisas ruins que incluem maus tratos e ainda assim se mantendo firme a todo custo e com toda a força que ela possui.



A Rainha Vermelha aos poucos foi tendo respostas às suas ações e tendo cada vez mais que atestar o declínio de seu reinado, afinal não se é rainha apenas através de um título, é necessário apoio e aceitação! Para saber como todas as suas ações irão terminar se bem ou mal, leiam!



Além disso temos outros personagens que foram importantes a trama sendo esmiuçados e trazendo algumas respostas a perguntas e dúvidas que eu tive no decorrer das leituras!



Os livros são recheados de muita intriga e conflitos que podem muito bem ser comparados aos do mundo real e com isso temos inúmeros momentos de refleões importantes. Todo o enredo foi ricamente ambientado, assim como seus personagens bem delineados nos trazendo um fluxo incrível de envolvimento com a trama.



Não vou aprofundar nas questões lidas, para que não estrague a surpresa daquelas que ainda vão ler a trama.



No geral eu curti muito os três livros. Como o final não foi redondo, quem sabe (esperança é a última que morre) não venha mais um livro algum dia, como já aconteceu com inúmeras outras séries e trilogias!



Eu li e recomendo. Meus livros estão lindos na estante e permanecerão ali, como todos os livros que curti muito ou que tenho a intenção de passar adiante para meus filhos!



Beijos e até a próxima!
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Desireé (@UpLiterario) 29/05/2018

O final avassalador de uma trilogia que beira à perfeição. (@Upliterario)
X Contém fatos dos dois primeiros volumes, mas sem spoilers do desfecho X
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Tearling está destroçado, assim como sua governante, Clava e toda a Guarda da Rainha. Kelsea fora levada para Mortmesne como prisioneira, enquanto ambos os reinos enfrentam guerras civis e conspirações capazes de pôr tudo a perder. Isso sem falar do retorno d'O Orfão e o avanço de seu exército invencível. E a única coisa que Row Finn deseja é que o sempre quis desde os primeiros anos pós-Travessia: ser Rei de tudo e de todos. E, se necessário, ele destruirá Tearling e os demais reinos pelo seu caminho.
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Levei dias e dias para escrever essa resenha, pois ainda estou processando o fim da trilogia de fantasia e distopia mais perfeita que já li. E mesmo com seus personagens fortes, bem construídos, com os problemas palpáveis e os conflitos críveis e racionais presentes no desenvolvimento das obras, O Destino de Tearling quebra um pouco da perfeição neste último volume. Mesmo que fosse a única solução possível, ainda sim, o sentido de vazio e de desesperança é gritante. E deixa um bolo amargo no fundo da boca por semanas.
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"O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos."
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Kelsea se destaca como sempre por sua moral, inteligência e certa frieza diante dos obstáculos que ameaçam seu caminho. Longe da perfeição, ela é apenas uma garota criada para governar, ensinada a acreditar em certos dogmas e a colocar Tearling e seu povo acima de tudo. Inclusive de si mesma. O que torna tudo ainda mais desolador no fim.
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"Nossa espécie é capaz de altruísmo, sem dúvida, mas não é algo que fazemos por vontade própria, muito menos bem."
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Um desfecho amargo, mas impressionante, daqueles que arrepia a coluna e a alma. Tearling é um lugar real para o qual eu vou sempre retornar de tempos em tempos, quando a saudade bater mais forte ou quando a vida precisar de um pouco de luz e, quem sabe, de uma boa fantasia, na medida certa.
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Recomendo MUITO!

site: www.instagram.com/upliterario
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Lina DC 07/06/2018

Em "A invasão de Tearling" Kelsea fez um sacrifício pessoal para salvar o reino de Tearling: entregou-se voluntariamente à Rainha Vermelha, deixando Clava como governante de seu povo. No prólogo de "O destino de Tearling" somos levados para Glace-Vert, onde a criatura que Kelsea libertou começa a fazer seu estrago, junto com suas criaturas. É o início de um cenário devastador. No "Livro I" temos duas perspectivas diferentes. A primeira é a jornada de Kelsea, que no momento encontra-se como prisioneira há mais de dez dias e a frustração da Rainha Vermelha em não conseguir o que deseja. Kelsea, que já estava desenvolvendo alguns poderes, continua tendo vislumbres mesmo sem as joias.

"Casa. Desta vez, não foi na terra que ela pensou, mas nas pessoas. Lazarus. Pen. Fetch. Andalie. Arliss. Elston. Kibb. Coryn. Dyer. Galen. Wellmer. O padre Tyler. Por um momento, Kelsea conseguiu ver todos, como se estivessem ali, reunidos ao seu redor. Mas a imagem sumiu, e só havia a luz do sol em seus olhos, fazendo sua cabeça doer." (p. 22-23)

Em paralelo, temos o reinado de Clava. Clava não é um homem diplomático e nem todos concordam com sua nomeação para governar Tearling. Porém, ele conta com um grupo leal de amigos, inclusive a jovem Aisa (sua história terá um desenvolvimento espetacular). Novas alianças serão feitas para exterminar um dos locais mais perigosos de Tearling, enquanto todos estão ansiosos para salvar sua rainha.

Nesse momento vemos personagens conhecidos como o próprio Clava, a Aisa, Pen, Elston, general Hall e coronel Blaser lutando suas próprias batalhas pessoais. Há um claro crescimento pessoal em cada um deles e o leitor conhece um pouquinho mais seus temores, sonhos e desejos. É nessa parte do livro que também temos mais vislumbres da época de William. Dessa vez observamos dois jovens: Katie Rice, de 14 anos de idade e Row, de 15 anos de idade.

A Rainha Vermelha não está tendo o seu melhor momento. Com a não arrecadação da invasão, os seus soldados não estão felizes e uma revolta pode estar se iniciando. Seus homens mais leais, como o letal Comandante Ducarte, não são mais os mesmos. Conforme a trama avança, observamos as histórias também do Padre Tyler; Ewen, o carcereiro; Simon, o arquiteto e Bradshaw. 

No livro II, o foco muda um pouco e temos a história da Aisa, sua mãe e irmãos em destaque. O motivo deles terem sido acolhidos no castelo e o papel da jovem como guerreira. É aqui que vemos a jornada de Aisa se iniciando. No livro III, o foco maior é em revelações, segredos que vão finalmente sendo descobertos, omissões dos livros anteriores. O livro foi montado para dar um desfecho incrível para essa trilogia.

O livro é repleto de conteúdo. O desenvolvimento das histórias foi muito bem elaborado e o leitor sente aquela conexão emocional tão necessária com os personagens. Vemos em primeira mão o crescimento pessoal de cada um deles em especial das duas rainhas: a Vermelha e Kelsea. Ter esse vislumbre dos governantes durante seus momentos de vulnerabilidade nos faz perceber a grande responsabilidade que é ter milhões de vidas em suas mãos. Kelsea é uma das protagonistas mais bem construídas que eu já li. Sua jornada inteira é um exemplo de como é importante ouvir, aprender e corrigir seus próprios erros. Kelsea está longe da perfeição, mas são os seus defeitos que a tornam uma protagonista e líder ideal. 

A história é repleta de ação, aventura, reviravoltas e com um final que deixará os leitores mais do que satisfeitos. Em relação à revisão, diagramação e layout, a Suma realizou um ótimo trabalho. A capa combina perfeitamente com as capas dos livros anteriores. No início dos capítulos temos trechos da história de Tearling, inclusive sobre a Regência de Glynn e Clava.

"Eu acho que esse é o ponto crítico do mal neste mundo, Majestade; os que se sentem no direito de fazer o que quiserem, de ter o que quiserem." (p. 149)

site: http://viajenaleitura.com.br/
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Kelly 12/07/2018

Um fim incrível para uma história surpreendente
E depois de uma mega maratona ... E MARATONA SIIIM porque livro bom deve ser lido e relido mil vezes e quantas mais puder, finalmente me encontrei com o último e mais sofrido volume da série A Rainha de Tearling, mas se iniciei a primeira resenha com um sonoro PQP!!! Aqui vou ficar quietinha para não liberar um ultra mega palavrão... Vem comigo que te conto mais no caminho.

Kelsea sacrificou sua vida para salvar seu reino, depois de impedir as remessas e assinar uma guerra com a Rainha Vermelha, ela não sabe mais o que fazer para salvar seu reino, a não ser entregar a Rainha aquilo que ela mais deseja, as safiras Tear. Clava é o novo regente de Tearling, e apesar de se sentir traído por sua majestade, ela assume seu posto e se recusa a deixar que as coisas parem até que a sua Lady volte.


?Talvez nós não sejamos capazes de ficar satisfeitos, pensou Kelsea, e a ideia pareceu abrir um buraco dentro dela. Talvez a utopia seja inalcançada.?


O livro é iniciado em Glace-Vert, e lá conheceremos o Órfão, e a destruição que ele está arrastando por onde passa depois de ter sido libertado por Kelsea, Row Fin ainda sente ódio e ainda possui desejo de vingança, mesmo depois de tantos anos preso em sua maldição, e agora que está livre busca por aquilo que acredita ser seu por direito.

No meio de toda essa balbúrdia, o querido Padre Tyler está desaparecido com a coroa de tearling, a igreja quer colocar o reino de Kelsea abaixo, e enquanto vários inimigos desejam destruí-la ela se encontra presa nas terras Mort tentado entender onde suas visões querem levá-la.

Levei muito tempo para conseguir colocar em palavras todos os meus sentimentos pelo livro, e mesmo agora sinto uma dificuldade tremenda de falar desse livro. Esse terceiro volume pode ser muito bem descrito como destruidor, destruidor de tudo aquilo que foi construído nos outros dois livros e destruidor de sentimentos. O livro inteiro é uma profusão de queda sobre queda, derrota e desgraça, e por mais que Kelsea se mantenha forte e destemida como sempre foi, fica bem difícil confiar que tudo vai acabar bem.

Nos dois primeiros volumes, após descobrir que a travessia foi feita entre dimensões, Kelsea passa um bom tempo tentando aprender a lidar com suas safiras e entender aquilo que elas querem lhe mostrar, e finalmente nesse volume, as coisas se encaixam, as pessoas se unem e dão forma a um enredo de tirar o fôlego e queimar os neurônios, afinal, tudo está acontecendo ao mesmo tempo, passado e presente se unindo para tentar construir um futuro.

Mas apesar de todos os pontos positivos que o livro tem, tenho que dizer que algumas coisas me incomodaram nesse último volume, entre elas uma cena de sexo, até então eu acreditava que o livro era indicado para qualquer idade, então imagina meu susto ao me pegar lendo uma cena bem picante? E o final me deixou bem magoada, não por ser ruim, mas por querer bem mais, e espero sinceramente que a autora nos traga mais um desfecho para fechar essa série simplesmente incrível.

O livro é composto por personagens fortes e carismáticos, intensos e apaixonantes, desde o primeiro volume Kelsea já mostra para o que veio e impõe todo o seu poder com astúcia e muita moral, e apesar de cometer seus erros, assim como todo ser humano, não perde a pose e se mantém esperançosa, mas sempre colocando seu povo à frente.

A história criada por Erika, assim como a maioria das distopias e utopias, traz à tona vários debates super importantes, e um dos principais é sobre politica e civilização. Tearling fugiu porque queria construir um mundo melhor com pessoas melhores, mas até onde vai a capacidade do ser humano de ser melhor? De se tornar alguém melhor? Será que somos capazes de pensar primeiro no próximo e deixar nossos desejos de poder de lado?


?O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos.?


Um livro intenso, mágico e acima de tudo HUMANO, cheio de erros, magia e muita ação. Se você ama fantasia, deve e tem que ler essa trilogia que já conquistou inúmeros corações.

site: http://www.paraisodasideias.com
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Tamirez | @resenhandosonhos 30/07/2018

O Destino de Tearling
Preciso começar dizendo que minhas expectativas estavam altíssimas. Depois das descobertas de A Invasão de Tearling, minha visão sobre essa história mudou completamente e eu passei a ver as ideias da autora com muita ousadia e genialidade. Porém, infelizmente, o que eu encontrei nesse livro passou muito longe de ser satisfatório ou inteligente. Pra ser bem franca, em se tratando de ficção científica que trabalhe o tema apresentado aqui, o desfecho criado por Erika Johanson é, para dizer o mínimo, a saída mais fácil e clichê que ela poderia ter escolhido.

Acho que o grande ponto dessa trilogia foi compreender que mesmo que o leitor tenha sido introduzido em um universo de fantasia medieval, o que na verdade aconteceu foi uma viagem entre dimensões/tempo, tornando a trama em si algo bem diferente. Em cima disso a autora desenvolveu coisas fantásticas, como as safiras, o poder de Kelsea, o ser das chamas, a conexão dela com o passado, a juventude da Rainha Vermelha, entre outras coisas que também são expostas nesse último livro. Mas ai, sabe o que faltou? Conectar tudo e dar uma bela e bonita explicação pras coisas que foram inventadas.

“Andava por Tear havia mais de trezentos anos e às vezes sentia que não era um homem, só uma coleção de fases, vários homens diferentes com suas próprias vidas.”

Sabe quando a autora responde tudo que é irrelevante e esquece que as coisas mais importantes do livro ainda estão ali, boiando sem respostas? Então… Ai, isso acrescido às escolhas e desfecho, foi um belo de um balde de água fria em cima da minha empolgação. Eu não vou entrar em detalhes item a item, porque não acho que seja pertinente aqui (e se lhe interessar há uma parte com spoilers no vídeo), mas há algo que eu preciso ressaltar: desde o primeiro momento em que somos apresentados a linhagem de Kelsea, há um mistério sobre quem é o seu pai. Esse suspense é levado a frente, frisado e trabalhado em muitos momentos. Sabem pra que? Pra a autora colocar alguém extremamente irrelevante como solução do mistério. Não, não é ninguém que você está pensando e simplesmente não importa.

Também esqueça explicações sobre as safiras, sobre a conexão com o passado, sobre a linhagem, sobre a magia ou qualquer outra parte relevante da trama. Tudo fica bastante vago e a Kelsea aqui passa longe de ser a real protagonista da narrativa. Aliás, me dei por conta que ela realmente só tem destaque no primeiro livro. Em A Invasão de Tearling temos o foco direcionado a Lily e parecia fazer sentido depois que compreendemos o propósito. Já aqui, quem narra grande parte da história é Katie, novamente através dessa conexão misteriosa. Kelsea é manipulada por lembranças, por sentimentos do passado, por fatos que aconteceram há centenas de anos, e praticamente esquece que o lugar para onde ela deveria estar olhando é pra frente, para o futuro.

Isso me deixou bastante decepcionada em um âmbito bem diferente, já que uma das coisas que mais me marcaram no primeiro livro, além do cenário, foi o fato da protagonista estar um pouco fora dos padrões, tanto de beleza como de comportamento. No segundo livro já tivemos uma perda forte desse aspecto, mas que até poderia ser justificado pela “transformação em Lily” que ela estava passando. Ainda havia esperança. Mas não. Outro aspecto que fica pra lá.

“A brutalidade encontrava uma camuflagem tão grande embaixo da cruz.”

Clava e Fetch, dois personagens super promissores e bad asses, que já vinham sendo negligenciados, aqui são completamente esquecidos e tem bem pouca importância. Até o soldado Javel (alguém se lembra dele?) parece ter mais foco de narrativa do que aqueles que nos foram apresentados como peças chave. Acho que a única personagem secundária que consegue passar algo com sustância dentro da trama e abordar um tema relevante é Aisa, dentro de um arco bem curto que nem sequer tem foco total nela. Há também uma tensão religiosa que se cria aqui em consequência dos desfechos do segundo livro, que também não vai a frente.

E, não bastando, temos um epílogo que serve pra empurrar a situação ladeira abaixo. Se eu tivesse que definir em uma palavra o que eu senti como sentimento final sobre a história ou sobre o desfecho é que é deprimente. Incrivelmente deprimente ver o quanto algo substancial e diferente foi atirado pra cima com um final mal feito desses. É deprimente a posição onde alguns personagens ficam. É triste e devastador, mas não de uma forma boa. E eu acreditei até o último minuto. O Kindle marcava 99% e eu ainda tinha esperança, porque me parecia impossível que esse fosse realmente o final. Contudo, foi e eu fiquei por dias matutando e processando essa história.

“Ninguém mais no Tearling conseguia ver o mundo melhor de Tear, muito menos arrumar coragem para lutar por ele.”

Eu acho que se você já veio até aqui e leu os dois primeiro livros, encare esse último, mas vá com expectativas mais baixas. Quanto a recomendar a leitura, eu acho que a série tem pontos muito fortes e legais, principalmente no segundo livro, que foge bastante do padrão de desastre que normalmente são os livro intermediários, mas como desfecho há muitos problemas que se empilham e não podem ser ignorados.

Quanto ao andamento da leitura, esse terceiro livro fica bem próximo do segundo que teve uma boa fluidez e as páginas passaram de forma mais leve. De todos, ainda sigo achando o primeiro o mais truncado e, provavelmente, tem a ver com a própria evolução da autora.

O Destino de Tearling provavelmente vai compor a minha lista de decepções de 2018, infelizmente. Mas, certamente, foi uma jornada e tanto e eu pude aprender bastante coisa com a história que encontrei aqui, principalmente sobre formas de ludibriar o leitor. Porém a autora se perdeu, as coisas não fizeram sentido e o desfecho de uma história grandiosa tomou o caminho mais fácil e clichê, me deixando com uma desesperança enorme. Fico realmente triste de vir dizer tudo isso, mas como alguém que botou pilha na leitura dos dois primeiros livros, é também meu dever prevenir você do tombo!

site: http://resenhandosonhos.com/o-destino-de-tearling-erika-johansen/
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Tami 12/09/2018

... planejar uma nova sociedade sem levar em conta a natureza humana é destinar essa sociedade ao fracasso.
Li O Destino de Tearling em abril, mas só agora me sinto capaz de falar sobre ele. Testemunhei calada todo o desgosto que este desfecho causou, mas agora chegou a hora de discorrer sobre o final de uma das trilogias mais incríveis que eu já tive a oportunidade de ler.

O final da trilogia é muito contemplativo; logo, creio que a razão de eu ter gostado tanto se deve ao fato de como eu interpretei e absorvi tudo que aconteceu ao longo de toda a história. Compreendo os motivos que causaram tanta decepção, entretanto, para mim, o final não poderia ter sido outro. Depois de tudo que passou, de tudo que viu, ouviu e sofreu, nesta e em outras vidas, sinto que qualquer outro desfecho para Kelsea teria sido incoerente, ainda mais após descobrir o real propósito de William Tear e as reais circunstâncias, com seus erros e acertos, da tão misteriosa Travessia.

Já disse anteriormente e repito: qualquer semelhança dessa trilogia com a realidade não é mera coincidência. É assustador, de verdade! É de se ler sorrindo todas as alfinetadas políticas, sociais e religiosas presentes na história. E o mais importante e maravilhoso de tudo: os personagens mais importantes da história são mulheres. Mulheres que sofrem, já que muitas delas são humilhadas, abusadas e subjugadas, mas não deixam de ser fortes, corajosas e empoderadas.

E o que falar sobre Kelsea, essa personagem tão cheia de qualidades e ao mesmo tempo tão cheia de defeitos? Kelsea é real, erra tentando acertar, mas erra por muitas vezes acreditar que não precisa ouvir. Kelsea cresce, evolui, aprende com seus erros, e até mesmo por isso seu final tenha causado tanto desagrado. Porém, mais uma vez eu reitero: seu final não poderia ter sido outro. Ela passou o livro todo abrindo mão de si em nome do bem maior... era o final que eu esperava? Absolutamente não, mas depois de parar, contemplar, analisar e absorver, foi sem sombra de dúvidas o final mais coerente, agridoce como deveria ser.

É tanta gente que merece destaque e não tem como falar de todo mundo, pois para enaltecer suas qualidades teria que discorrer sobre os motivos de seus méritos -- e deméritos. Sendo assim, serei bem objetiva:

Clava, leal e cuidadoso;

Pen, apaixonado e ingênuo;

Andalie, conformada e altruísta;

Rainha Vermelha, perdida e amedrontada.

Ahhh a pequena Aisa, que personagem fascinante! Lembram que na resenha do volume anterior eu falei para prestar atenção nela? Neste volume Aisa está gigante, apesar de sua pouca idade. Ela toma decisões que muitos adultos não teriam culhões para tomar, agindo como uma mulher experiente, com empatia, solidariedade e sabedoria. Todo meu amor por você, Aisa. 💜

Sobre Padre Tyler, deixo uma frase de Nelson Mandela: "Coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele."

Há defeitos na história, claro, mas o todo é tão infinitamente melhor que eu honestamente não me importei. A revelação da identidade do pai de Kelsea foi meio decepcionante, assim como a participação de Fetch, cuja origem é revelada. A maneira como esses dois arcos foram trabalhados deixou a desejar, porém, como eu disse, pra mim foi o de menos.

E além de toda crítica política, religiosa e social, ainda temos a abordagem de assuntos já antes explorados pela autora, entre eles a pedofilia, a corrupção, a homossexualidade e, o que eu mais gosto, toda a sujeira da igreja e o poder ludibriante da religião.

A edição da Suma segue o padrão dos volumes anteriores, com uma diagramação mais apertada e uma fonte ligeiramente menor. Devo elogiar a tradução de Regiane Winarski, que manteve-se em um nível super elevado durante toda a trilogia, não perdendo a coesão em nenhum momento em um texto mega complicado. Vou me abster de falar sobre a revisão, já que li o livro há alguns meses e realmente não me recordo se havia ou não algum erro. Entretanto, conhecendo o bom trabalho da editora, caso haja algum, é coisa mínima.

A autora já deu entrevistas falando que vai continuar escrevendo sobre o Tearling e que já está trabalhando nisso, pois muitos personagens ainda têm história para contar. Já sobre o filme não há atualizações, ele segue "em desenvolvimento". Só espero que a adaptação não suba no telhado.

Eu poderia escrever um livro sobre esse livro, mas aqui não é lugar para isso. Portanto, caso você que está lendo essa resenha queira conversar sobre esta história, me chame nas redes sociais, pois eu vou adorar papear com você! 😉

Vou confessar uma coisa para vocês: fico revoltada pelo fato dessa trilogia ser tão esquecida do churrasco. Como uma história dessa não caiu na boca do povo? Como é que, a cada lançamento, as pessoas não surtavam e corriam para ler o novo exemplar? Eu, honestamente, não entendo. Por favor, deem uma chance para essa história, vocês não vão se arrepender!

site: https://www.meuepilogo.com/2018/09/resenha-o-destino-de-tearling-erika.html
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Bruno Rocha | Viciados em Leitura 26/09/2018

Muito bom!
Fala aê, bando de viciados em leitura ^_^

O inimigo chegou e está literalmente batendo na porta do Tearling. Kelsea colocou a cara lá na frente da cidade e foi falar pessoalmente com a Rainha Vermelha e todo o exército de Mortmesne. Temendo mais pelo seu povo, do que pela cidade em si, Kelsea negocia com sua inimiga, assim como sua mãe havia feito, anos atrás. Mas o acordo é um pouco diferente e a Rainha Marcada se torna uma espécie de "prisioneira de guerra", levada a Mortmesne.

Existe uma MEGA questão política nesta trilogia e precisamos comentá-la.

A TRAVESSIA:
Willian Tear tinha em sua posse uma safira, uma jóia mágica que estava em sua família há centenas de anos ou há milhares de anos, não se sabe ao certo, mas a pedra ia passando de geração em geração e o homem descobriu como utilizar seus poderes de controle do tempo. "A Travessia", então, é uma viagem no tempo.

BLUE HORIZON:
Um grupo de pessoas escolhidas por ele para participar dessa UTOPIA, de um mundo melhor, que nada mais era do que uma tentativa de implantação de um "Socialismo" num RESTART da Terra.

O TEARLING:
Foi o local onde o pessoal da iniciativa Blue Horizon se estabeleceu. Começou, logo após a viagem no tempo, como um pequeno vilarejo, onde as pessoas viveriam uma vida simples. Cada qual tendo sua função na comunidade e todos cuidariam uns dos outros, vivendo felizes para sempre. Não precisa nem dizer que vai dar M né...

Assim como, em TODOS os lugares que o Socialismo / Comunismo tentou ser instalado, o fracasso do Tearling já estava certo, antes mesmo dele começar. Simplesmente pelo fato de que, o ser humano não está pronto para algo tão grande. A ideia em si é maravilhosa, mas na prática ela é fadada ao fracasso, devido ao orgulho e ao egoísmo das pessoas. Normal.

Enfim, não estamos aqui para discutir política, mas era necessário pelo menos comentar à respeito, para que as reviravoltas da história fizessem sentido.

De posse dessa safira de Willian Tear, tendo acesso a esse poder de controle do tempo, Kelsea começa a enxergar como o passado influencia no futuro e entende, aos poucos, como as coisas caminharam para aquele caos, no qual o Tearling se encontra.

Às vezes acho que tenho um problema pessoal com terceiros livros de trilogias kkkkkkk.
Talvez seja um problema que os escritores encontram ao "venderem" suas histórias antes de terminá-las. Começa uma correria pra entregar o livro que me faz enxergar o lado técnico da história, algo que não é legal. Quando você está lendo uma história e pensa:
"Ué, por qual motivo isso está acontecendo tão rápido assim?
Caramba, o autor teve que correr com a história pra entregar."
Já era, essa é uma fronteira da leitura que te arranca da imersão que você estava com a narrativa.
Você começa a pensar no autor como pessoa e não apenas como "O deus criador da trama".

Ainda assim, aconselho MUITO a leitura da trilogia, porque os personagens são maravilhosamente bem construídos, existe um esmero por parte da autora, com cada um deles e eu como escritor fiquei morrendo de vontade de escrever sobre pontas que ela deixa soltas na história. Tipo FANFIC.

Mas, mais uma coisa que me arrancou da imersão no Tearling foi uma cena de sexo explícita narrada no terceiro livro, muito fora do contexto de tudo que vinha sendo narrado, até então. Isso me fez pensar que, "Devemos falar a respeito da classificação etária dos livros", inclusive falei sobre isso com a Bia e ela sugeriu que eu escrevesse sobre isso. Escreverei em breve.

Eu não condeno a autora por ter narrado uma cena de sexo explícito, nem digo que isso seria errado, só não caberia ali naquela hora, não da forma como foi narrada. Me pareceu forçado, como se alguém em certo ponto das negociações literárias, tivesse virado pra ela e dito "coloca uma coisa hot na história, só pra dar um plus". Rolou uma vergonha alheia no momento que eu li a cena, pois eu havia dito a Bia e a Anastácia (nossa parceira do Notas Literárias e 10/10 do casal rsrsrs) que era uma história perfeita pra filha dela ler ... realmente seria, cortando aquela parte ... terminei de ler a cena e fiquei imaginando um adolescente lendo aquela cena e aí que vem o ponto principal, de precisarmos conversar sobre o assunto ... a criança/adolescente, pode achar aquilo legal, por estar vendo numa história que ela estava imersa e pra mim isso não é saudável.

Mas você acha que não poderia ter o sexo entre os personagens?
Não é isso, gostaria que ficasse claro que aquilo fazia sim parte da trama, era algo importante, mas ela poderia ter deixado claro o que havia acontecido sem dar os detalhes explícitos da cena. Isso é uma opinião pessoal minha, principalmente como autor, as histórias que meus personagens vivem e me contam, para que eu possa narrá-las à outras pessoas, são muito maiores do que eu, tendo em vista que, quero que o maior número de pessoas conheçam tais histórias, faço da minha escrita um meio termo entre tudo, algo que seja bom e receptível para o meu público alvo. Sendo assim, se o público alvo da história era adulto, isso deveria ficar claro desde o primeiro livro. Ou vou deixar uma criança/adolescente ler os dois primeiros livros e vetar o terceiro porque tem conteúdo adulto?

Faltou "TATO" ou houve algum tipo de obrigatoriedade, por parte da editora.
Não queria criar nenhum tipo de polêmica ou julgar a autora, mas precisava ser realista.
Não posso dizer pras pessoas que a história é maravilhosa sem avisar que é pra adultos.
Outras pessoas poderiam cometer o mesmo erro que eu, indicando a trilogia antes de terminar de ler o terceiro livro e entender essa situação exposta, sobre a classificação etária.

Reitero que é uma trilogia MARAVILHOSA, mesmo com todos os problemas relatados, fica a seu critério ler e/ou indicar a leitura da trilogia do Tearling. Eu indico MUITO, só não indico para qualquer faixa etária, particularmente indico para adultos.

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2018/05/resenha-415-o-destino-de-tearling-erika.html
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Carla @estantedacarlinha 26/12/2018

Final surpreendente e agridoce
Nesse livro descobrimos o que acontecerá com Tearling. Acompanhamos a jornada do reino alguns anos após a travessia e entendemos como o que aconteceu naquela época interfere diretamente na conjuntura atual do país. Sendo tudo isso o que eu posso dizer de resumo, eu decidi TENTAR trazer tudo que eu senti lendo esse desfecho eletrizante.

Essa série é uma fantasia. Mas também uma distopia. E um livro épico. Seus capítulos são narrados pelos mais diversos personagens, não só os principais. Do guarda da ponte a uma criança. Dessa maneira, vamos montando um quadro geral da situação de Tearling. Passado e presente. Algumas vezes, até mesmo futuro.

Antes de ler esse livro, vi muitos comentários negativos. Acabei compreendendo porque algumas pessoas não gostaram: a série não tem um final "felizes para sempre". Para mim, entretanto, o final foi exatamente o que precisava ser. Agridoce.

Essa série não é para ser um conto de fadas. Não se trata de buscar um final feliz para si mesmo. É sobre sobrepor o destino de seu reino a sua própria vida. Você pode ter um amor, sonhos, mas no final de contas, você precisa garantir que você e os outros vivam em um mundo onde é possível ter essas coisas. Eu entendo que essa série não é para qualquer um. Como qualquer distopia, você precisa estar disposto a refletir que nem tudo são flores e que, as vezes, nem sempre tudo dá certo.

Quando eu acabei de ler esse livro, fiquei em estado contemplativo pensando em tudo que tinha lido. Pensando também em porque eu leio tanta coisa ruim ao longo do ano, enquanto podia estar lendo 50 livros como esse. Indico para todos que gostam de pensar e que não tem um sentimento de contentamento para com o mundo dentro de si.

Nota Final: 5
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Jaíne 07/01/2019

Tem um buraco no meu coração, do tamanho do Tearling!
Nessa trilogia, temos uma rainha de decisões muito ousadas!

Em “A Rainha de Tearling”, vi a decisão da rainha Kelsea em acabar com as remessas.
Em “A Invasão de Tearling”, vi todas as consequências que essa decisão causou e uma nova decisão sendo tomada: Kelsea se entregando para a Rainha Vermelha.
Em “O Destino de Tearling”, vi mais consequências desses últimos atos, mas o que eu não estava preparada, era lidar com a GRANDE decisão FINAL de Kelsea!

Passei um longo tempo desejando este livro lindo da capa verde, e quando finalmente o adquiri, não conseguia largar mais!

Tantas histórias deixadas em aberto ao longo dos dois livros anteriores, um verdadeiro caos assolando Tearling, eu precisava de respostas! E precisava saber como tudo acabaria, precisava saber como eles conseguiriam consertar tantos estragos...
As respostas que queria, eu obtive.
O início da vida logo após a travessia, o destino de William Tear e seus descendentes, e onde tudo começou a desandar no passado, até chegar ao caos do presente.

Eu visualizava o final dessa trilogia de variadas formas, mas nenhuma passou nem perto do final que eu li.
Final este, que eu torci até o último minuto para se tratar apenas de um sonho de Kelsea.
Final este, que me deixou de coração partido.

Foi como se tudo pelo que eu vi Kelsea, Clava, Javel, Aisa, Fetch, Row Finn, a Guarda da Rainha, a Rainha Vermelha e cada um dos personagens que me marcaram durante essa trilogia (são muitos para citar) passar, nunca tivesse existido.

O livro é ÓTIMO! Me prendeu do início ao fim, mas o final... :(
Eu sei que foi o melhor para o Tearling, mas não foi nada bom para o meu coração! :(

E vocês, já leram? O que acharam? Ficaram tão tristes quanto eu fiquei?
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