O Destino de Tearling

O Destino de Tearling Erika Johansen




Resenhas - O Destino de Tearling


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Raquel.Euphrasio 24/02/2021

Que livro lento, não sei o que aconteceu por aqui. Custei mais terminei e apesar de tudo curti bastante as reflexões que a autora trouxe e a sequência dos personagens.
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Caitano 20/02/2021

Nesse livro ainda vemos a transformação da Kelsea em uma adulta e o aprendizado dela que tudo que fazemos tem sua consequência e nem sempre são consequências boas. Descobrimos mais sobre Row Finn e a criação do Tearling. Vale a pena a leitura.
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Lua 28/12/2020

Amei!
Eu ansiava pelo fim dessa história e amei quase toda ela kkkk o Final não me agradou, esperava mais. Faltou algo, aquele final parece que espera. Uma continuação. Não sei.
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Debyh 27/08/2019

Final de uma trilogia que mesmo desconhecida foi muito boa pra mim. Todos os três livros desta série sempre trouxeram pra mim aquela coisa de querer mudar o mundo e quebrar tradições que fazem mal para os outros e coisas do tipo. De verdade eu me apeguei a Kelsea (mesmo ela cometendo inúmeros erros, talvez por isso mesmo eu tenha me apegado tanto) e eu torci que muitas coisas acontecessem nesta história, de verdade eu me envolvi com este universo. Eu realmente não tinha ideia de como seria o final desta trilogia, na verdade imaginei muitas coisas, porém nem cheguei perto do final que a autora deu… e não sei, acho que não gostei.
Kelsea apesar de ser rainha está longe de seu reino e a mercê de seus inimigos. Então aos poucos mesmo em uma situação muito ruim ela percebe que a Rainha Vermelha, a qual todos temem, não possui essa força toda e que até mesmo ela tem seus medos. Kelsea precisa terminar de entender o passado para que assim possa ao menos tentar arrumar o futuro de Tearling e, se ela se esforçar muito, quem sabe o seu também.
(continua ► http://euinsisto.com.br/o-destino-de-tearling-a-rainha-de-tearling-3-erika-johansen/) com resenha em áudio.

site: http://euinsisto.com.br/o-destino-de-tearling-a-rainha-de-tearling-3-erika-johansen/
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Jessica1248 23/08/2019

Resenha pelo blog: Fantástica Ficção
Erika Johansen tem uma narrativa extensa e bastante significativa. Muito embora em O Destino de Tearling o desenvolvimento tenha sido mais lento e mais divagador que os outros livros, a história alcançou um teto brilhante que se equilibra entre as indagações dos múltiplos narradores e o jogo político que os cerca. Mas, ironicamente, o maior problema da autora foi o enredo que mesmo sendo construído à perfeição, em seus últimos momentos parece ter sido concluído em um infarto fulminante.

Embora esse final funcione para algumas pessoas, a conclusão da trilogia para mim acabou ficando aberta de mais, mesmo que – ironicamente – não houvesse quaisquer possibilidades de maiores explicações. Entretanto, não pude deixar de notar que a autora deixou o instigante para optar por uma saída fácil permitida pelo contexto narrativo de um modo geral, mas que se perde quando focamos nas particularidades. As respostas que eu esperei não vieram, o que me deixou frustada já que as esperei no decorrer da trilogia.

“Não haveria mais magia, não mais; a realidade era aquela carroça poeirenta, deslizando inexoravelmente para a frente levando-a para longe de casa.”

Partindo dessa análise, você pode se perguntar: Mas Jessica, porque mesmo assim esse livro (a série) valeu a pena?

Bom, a resposta parece concentrada na “obra secundária” concentrada dentro do enredo principal. Na resenha de A Invasão de Tearling, eu fiz um um longo comentário sobre o mundo pré-Kelsea e as implicações dele, que foram minhas partes favoritas na trama. Nesse último volume, Erika dá continuidade ao que aconteceu após a Travessia mas dessa vez expondo os motivos que quebraram o Tearling. Neste ponto, a autora nos presenteia com um texto impecável que denota porque uma sociedade recomeçada do zero nunca conseguiria alcançar a utopia imaginada por William Tear. Algo que se aplicaria à nossa sociedade que parece acreditar que podemos começar de novo sem corrigir os erros do passado, o que seria impossível.

Embora seja um comentário duro, o fato é que a sociedade possuí uma grande ilusão sobre o significado de política. O sonho utópico é quase uma constante entre os seres humanos que veem o sitema como uma saída para os desastres. Isto é natural devido não somente ao discurso político como ao religioso, pelos quais somos levados a acreditar que se apenas os justos vivessem e governassem sobre o planeta, teríamos uma sociedade igualitária. E apesar de entender o significado dessa questão e concordar com ela, claramente temos um problema na prática pois devemos presumir que uma sociedade não pode começar do zero e dar certo, já os vícios que acompanham os homens não serão esquecidos. Assim sendo, Johansen traça uma linha excepcional ressaltando a necessidade da cura antes da criação do novo mundo. Não somos nós capazes de decidir quem é merecedor de estar ou não em uma sociedade justa, mas sim a própria evolução da sociedade que deve alçar seus habitantes aos conhecimentos que evocam justiça e igualdade.

“O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos.”

Outro ponto que merece destaque são os personagens que conseguiram se tornar algo a mais na trama e carregaram bons significados para o enredo. De certa forma, não parece existir apenas um protagonista na trama, mas variados que erguem uma boa parede de personalidades que juntas erguem os pilares do livro.

O Destino de Tearling é uma obra com defeitos, mas que cumpre seu papel em finalizar a trilogia. Eu indico essa série para momentos que vocês desejarem refletir, pois muito embora a fantasia faça parte da obra, é apenas um meio para um fim, não a construção totalitária do enredo.

site: https://fanficcao.wordpress.com/2019/03/25/resenha-o-destino-de-tearling-erika-johansen-livro-03/
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Jaíne 07/01/2019

Tem um buraco no meu coração, do tamanho do Tearling!
Nessa trilogia, temos uma rainha de decisões muito ousadas!

Em “A Rainha de Tearling”, vi a decisão da rainha Kelsea em acabar com as remessas.
Em “A Invasão de Tearling”, vi todas as consequências que essa decisão causou e uma nova decisão sendo tomada: Kelsea se entregando para a Rainha Vermelha.
Em “O Destino de Tearling”, vi mais consequências desses últimos atos, mas o que eu não estava preparada, era lidar com a GRANDE decisão FINAL de Kelsea!

Passei um longo tempo desejando este livro lindo da capa verde, e quando finalmente o adquiri, não conseguia largar mais!

Tantas histórias deixadas em aberto ao longo dos dois livros anteriores, um verdadeiro caos assolando Tearling, eu precisava de respostas! E precisava saber como tudo acabaria, precisava saber como eles conseguiriam consertar tantos estragos...
As respostas que queria, eu obtive.
O início da vida logo após a travessia, o destino de William Tear e seus descendentes, e onde tudo começou a desandar no passado, até chegar ao caos do presente.

Eu visualizava o final dessa trilogia de variadas formas, mas nenhuma passou nem perto do final que eu li.
Final este, que eu torci até o último minuto para se tratar apenas de um sonho de Kelsea.
Final este, que me deixou de coração partido.

Foi como se tudo pelo que eu vi Kelsea, Clava, Javel, Aisa, Fetch, Row Finn, a Guarda da Rainha, a Rainha Vermelha e cada um dos personagens que me marcaram durante essa trilogia (são muitos para citar) passar, nunca tivesse existido.

O livro é ÓTIMO! Me prendeu do início ao fim, mas o final... :(
Eu sei que foi o melhor para o Tearling, mas não foi nada bom para o meu coração! :(

E vocês, já leram? O que acharam? Ficaram tão tristes quanto eu fiquei?
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Carla @estantedacarlinha 26/12/2018

Final surpreendente e agridoce
Nesse livro descobrimos o que acontecerá com Tearling. Acompanhamos a jornada do reino alguns anos após a travessia e entendemos como o que aconteceu naquela época interfere diretamente na conjuntura atual do país. Sendo tudo isso o que eu posso dizer de resumo, eu decidi TENTAR trazer tudo que eu senti lendo esse desfecho eletrizante.

Essa série é uma fantasia. Mas também uma distopia. E um livro épico. Seus capítulos são narrados pelos mais diversos personagens, não só os principais. Do guarda da ponte a uma criança. Dessa maneira, vamos montando um quadro geral da situação de Tearling. Passado e presente. Algumas vezes, até mesmo futuro.

Antes de ler esse livro, vi muitos comentários negativos. Acabei compreendendo porque algumas pessoas não gostaram: a série não tem um final "felizes para sempre". Para mim, entretanto, o final foi exatamente o que precisava ser. Agridoce.

Essa série não é para ser um conto de fadas. Não se trata de buscar um final feliz para si mesmo. É sobre sobrepor o destino de seu reino a sua própria vida. Você pode ter um amor, sonhos, mas no final de contas, você precisa garantir que você e os outros vivam em um mundo onde é possível ter essas coisas. Eu entendo que essa série não é para qualquer um. Como qualquer distopia, você precisa estar disposto a refletir que nem tudo são flores e que, as vezes, nem sempre tudo dá certo.

Quando eu acabei de ler esse livro, fiquei em estado contemplativo pensando em tudo que tinha lido. Pensando também em porque eu leio tanta coisa ruim ao longo do ano, enquanto podia estar lendo 50 livros como esse. Indico para todos que gostam de pensar e que não tem um sentimento de contentamento para com o mundo dentro de si.

Nota Final: 5
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Gabi.Prates 28/10/2018

Quando comecei a ler não tinha muita expectativa, mas o livro me surprendeu e muito um dos melhores q eu já li vai entrar pros meus favoritos
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Tami 12/09/2018

... planejar uma nova sociedade sem levar em conta a natureza humana é destinar essa sociedade ao fracasso.
Li O Destino de Tearling em abril, mas só agora me sinto capaz de falar sobre ele. Testemunhei calada todo o desgosto que este desfecho causou, mas agora chegou a hora de discorrer sobre o final de uma das trilogias mais incríveis que eu já tive a oportunidade de ler.

O final da trilogia é muito contemplativo; logo, creio que a razão de eu ter gostado tanto se deve ao fato de como eu interpretei e absorvi tudo que aconteceu ao longo de toda a história. Compreendo os motivos que causaram tanta decepção, entretanto, para mim, o final não poderia ter sido outro. Depois de tudo que passou, de tudo que viu, ouviu e sofreu, nesta e em outras vidas, sinto que qualquer outro desfecho para Kelsea teria sido incoerente, ainda mais após descobrir o real propósito de William Tear e as reais circunstâncias, com seus erros e acertos, da tão misteriosa Travessia.

Já disse anteriormente e repito: qualquer semelhança dessa trilogia com a realidade não é mera coincidência. É assustador, de verdade! É de se ler sorrindo todas as alfinetadas políticas, sociais e religiosas presentes na história. E o mais importante e maravilhoso de tudo: os personagens mais importantes da história são mulheres. Mulheres que sofrem, já que muitas delas são humilhadas, abusadas e subjugadas, mas não deixam de ser fortes, corajosas e empoderadas.

E o que falar sobre Kelsea, essa personagem tão cheia de qualidades e ao mesmo tempo tão cheia de defeitos? Kelsea é real, erra tentando acertar, mas erra por muitas vezes acreditar que não precisa ouvir. Kelsea cresce, evolui, aprende com seus erros, e até mesmo por isso seu final tenha causado tanto desagrado. Porém, mais uma vez eu reitero: seu final não poderia ter sido outro. Ela passou o livro todo abrindo mão de si em nome do bem maior... era o final que eu esperava? Absolutamente não, mas depois de parar, contemplar, analisar e absorver, foi sem sombra de dúvidas o final mais coerente, agridoce como deveria ser.

É tanta gente que merece destaque e não tem como falar de todo mundo, pois para enaltecer suas qualidades teria que discorrer sobre os motivos de seus méritos -- e deméritos. Sendo assim, serei bem objetiva:

Clava, leal e cuidadoso;

Pen, apaixonado e ingênuo;

Andalie, conformada e altruísta;

Rainha Vermelha, perdida e amedrontada.

Ahhh a pequena Aisa, que personagem fascinante! Lembram que na resenha do volume anterior eu falei para prestar atenção nela? Neste volume Aisa está gigante, apesar de sua pouca idade. Ela toma decisões que muitos adultos não teriam culhões para tomar, agindo como uma mulher experiente, com empatia, solidariedade e sabedoria. Todo meu amor por você, Aisa. 💜

Sobre Padre Tyler, deixo uma frase de Nelson Mandela: "Coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele."

Há defeitos na história, claro, mas o todo é tão infinitamente melhor que eu honestamente não me importei. A revelação da identidade do pai de Kelsea foi meio decepcionante, assim como a participação de Fetch, cuja origem é revelada. A maneira como esses dois arcos foram trabalhados deixou a desejar, porém, como eu disse, pra mim foi o de menos.

E além de toda crítica política, religiosa e social, ainda temos a abordagem de assuntos já antes explorados pela autora, entre eles a pedofilia, a corrupção, a homossexualidade e, o que eu mais gosto, toda a sujeira da igreja e o poder ludibriante da religião.

A edição da Suma segue o padrão dos volumes anteriores, com uma diagramação mais apertada e uma fonte ligeiramente menor. Devo elogiar a tradução de Regiane Winarski, que manteve-se em um nível super elevado durante toda a trilogia, não perdendo a coesão em nenhum momento em um texto mega complicado. Vou me abster de falar sobre a revisão, já que li o livro há alguns meses e realmente não me recordo se havia ou não algum erro. Entretanto, conhecendo o bom trabalho da editora, caso haja algum, é coisa mínima.

A autora já deu entrevistas falando que vai continuar escrevendo sobre o Tearling e que já está trabalhando nisso, pois muitos personagens ainda têm história para contar. Já sobre o filme não há atualizações, ele segue "em desenvolvimento". Só espero que a adaptação não suba no telhado.

Eu poderia escrever um livro sobre esse livro, mas aqui não é lugar para isso. Portanto, caso você que está lendo essa resenha queira conversar sobre esta história, me chame nas redes sociais, pois eu vou adorar papear com você! 😉

Vou confessar uma coisa para vocês: fico revoltada pelo fato dessa trilogia ser tão esquecida do churrasco. Como uma história dessa não caiu na boca do povo? Como é que, a cada lançamento, as pessoas não surtavam e corriam para ler o novo exemplar? Eu, honestamente, não entendo. Por favor, deem uma chance para essa história, vocês não vão se arrepender!

site: https://www.meuepilogo.com/2018/09/resenha-o-destino-de-tearling-erika.html
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Kelly 12/07/2018

Um fim incrível para uma história surpreendente
E depois de uma mega maratona ... E MARATONA SIIIM porque livro bom deve ser lido e relido mil vezes e quantas mais puder, finalmente me encontrei com o último e mais sofrido volume da série A Rainha de Tearling, mas se iniciei a primeira resenha com um sonoro PQP!!! Aqui vou ficar quietinha para não liberar um ultra mega palavrão... Vem comigo que te conto mais no caminho.

Kelsea sacrificou sua vida para salvar seu reino, depois de impedir as remessas e assinar uma guerra com a Rainha Vermelha, ela não sabe mais o que fazer para salvar seu reino, a não ser entregar a Rainha aquilo que ela mais deseja, as safiras Tear. Clava é o novo regente de Tearling, e apesar de se sentir traído por sua majestade, ela assume seu posto e se recusa a deixar que as coisas parem até que a sua Lady volte.


?Talvez nós não sejamos capazes de ficar satisfeitos, pensou Kelsea, e a ideia pareceu abrir um buraco dentro dela. Talvez a utopia seja inalcançada.?


O livro é iniciado em Glace-Vert, e lá conheceremos o Órfão, e a destruição que ele está arrastando por onde passa depois de ter sido libertado por Kelsea, Row Fin ainda sente ódio e ainda possui desejo de vingança, mesmo depois de tantos anos preso em sua maldição, e agora que está livre busca por aquilo que acredita ser seu por direito.

No meio de toda essa balbúrdia, o querido Padre Tyler está desaparecido com a coroa de tearling, a igreja quer colocar o reino de Kelsea abaixo, e enquanto vários inimigos desejam destruí-la ela se encontra presa nas terras Mort tentado entender onde suas visões querem levá-la.

Levei muito tempo para conseguir colocar em palavras todos os meus sentimentos pelo livro, e mesmo agora sinto uma dificuldade tremenda de falar desse livro. Esse terceiro volume pode ser muito bem descrito como destruidor, destruidor de tudo aquilo que foi construído nos outros dois livros e destruidor de sentimentos. O livro inteiro é uma profusão de queda sobre queda, derrota e desgraça, e por mais que Kelsea se mantenha forte e destemida como sempre foi, fica bem difícil confiar que tudo vai acabar bem.

Nos dois primeiros volumes, após descobrir que a travessia foi feita entre dimensões, Kelsea passa um bom tempo tentando aprender a lidar com suas safiras e entender aquilo que elas querem lhe mostrar, e finalmente nesse volume, as coisas se encaixam, as pessoas se unem e dão forma a um enredo de tirar o fôlego e queimar os neurônios, afinal, tudo está acontecendo ao mesmo tempo, passado e presente se unindo para tentar construir um futuro.

Mas apesar de todos os pontos positivos que o livro tem, tenho que dizer que algumas coisas me incomodaram nesse último volume, entre elas uma cena de sexo, até então eu acreditava que o livro era indicado para qualquer idade, então imagina meu susto ao me pegar lendo uma cena bem picante? E o final me deixou bem magoada, não por ser ruim, mas por querer bem mais, e espero sinceramente que a autora nos traga mais um desfecho para fechar essa série simplesmente incrível.

O livro é composto por personagens fortes e carismáticos, intensos e apaixonantes, desde o primeiro volume Kelsea já mostra para o que veio e impõe todo o seu poder com astúcia e muita moral, e apesar de cometer seus erros, assim como todo ser humano, não perde a pose e se mantém esperançosa, mas sempre colocando seu povo à frente.

A história criada por Erika, assim como a maioria das distopias e utopias, traz à tona vários debates super importantes, e um dos principais é sobre politica e civilização. Tearling fugiu porque queria construir um mundo melhor com pessoas melhores, mas até onde vai a capacidade do ser humano de ser melhor? De se tornar alguém melhor? Será que somos capazes de pensar primeiro no próximo e deixar nossos desejos de poder de lado?


?O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos.?


Um livro intenso, mágico e acima de tudo HUMANO, cheio de erros, magia e muita ação. Se você ama fantasia, deve e tem que ler essa trilogia que já conquistou inúmeros corações.

site: http://www.paraisodasideias.com
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Lina DC 07/06/2018

Em "A invasão de Tearling" Kelsea fez um sacrifício pessoal para salvar o reino de Tearling: entregou-se voluntariamente à Rainha Vermelha, deixando Clava como governante de seu povo. No prólogo de "O destino de Tearling" somos levados para Glace-Vert, onde a criatura que Kelsea libertou começa a fazer seu estrago, junto com suas criaturas. É o início de um cenário devastador. No "Livro I" temos duas perspectivas diferentes. A primeira é a jornada de Kelsea, que no momento encontra-se como prisioneira há mais de dez dias e a frustração da Rainha Vermelha em não conseguir o que deseja. Kelsea, que já estava desenvolvendo alguns poderes, continua tendo vislumbres mesmo sem as joias.

"Casa. Desta vez, não foi na terra que ela pensou, mas nas pessoas. Lazarus. Pen. Fetch. Andalie. Arliss. Elston. Kibb. Coryn. Dyer. Galen. Wellmer. O padre Tyler. Por um momento, Kelsea conseguiu ver todos, como se estivessem ali, reunidos ao seu redor. Mas a imagem sumiu, e só havia a luz do sol em seus olhos, fazendo sua cabeça doer." (p. 22-23)

Em paralelo, temos o reinado de Clava. Clava não é um homem diplomático e nem todos concordam com sua nomeação para governar Tearling. Porém, ele conta com um grupo leal de amigos, inclusive a jovem Aisa (sua história terá um desenvolvimento espetacular). Novas alianças serão feitas para exterminar um dos locais mais perigosos de Tearling, enquanto todos estão ansiosos para salvar sua rainha.

Nesse momento vemos personagens conhecidos como o próprio Clava, a Aisa, Pen, Elston, general Hall e coronel Blaser lutando suas próprias batalhas pessoais. Há um claro crescimento pessoal em cada um deles e o leitor conhece um pouquinho mais seus temores, sonhos e desejos. É nessa parte do livro que também temos mais vislumbres da época de William. Dessa vez observamos dois jovens: Katie Rice, de 14 anos de idade e Row, de 15 anos de idade.

A Rainha Vermelha não está tendo o seu melhor momento. Com a não arrecadação da invasão, os seus soldados não estão felizes e uma revolta pode estar se iniciando. Seus homens mais leais, como o letal Comandante Ducarte, não são mais os mesmos. Conforme a trama avança, observamos as histórias também do Padre Tyler; Ewen, o carcereiro; Simon, o arquiteto e Bradshaw. 

No livro II, o foco muda um pouco e temos a história da Aisa, sua mãe e irmãos em destaque. O motivo deles terem sido acolhidos no castelo e o papel da jovem como guerreira. É aqui que vemos a jornada de Aisa se iniciando. No livro III, o foco maior é em revelações, segredos que vão finalmente sendo descobertos, omissões dos livros anteriores. O livro foi montado para dar um desfecho incrível para essa trilogia.

O livro é repleto de conteúdo. O desenvolvimento das histórias foi muito bem elaborado e o leitor sente aquela conexão emocional tão necessária com os personagens. Vemos em primeira mão o crescimento pessoal de cada um deles em especial das duas rainhas: a Vermelha e Kelsea. Ter esse vislumbre dos governantes durante seus momentos de vulnerabilidade nos faz perceber a grande responsabilidade que é ter milhões de vidas em suas mãos. Kelsea é uma das protagonistas mais bem construídas que eu já li. Sua jornada inteira é um exemplo de como é importante ouvir, aprender e corrigir seus próprios erros. Kelsea está longe da perfeição, mas são os seus defeitos que a tornam uma protagonista e líder ideal. 

A história é repleta de ação, aventura, reviravoltas e com um final que deixará os leitores mais do que satisfeitos. Em relação à revisão, diagramação e layout, a Suma realizou um ótimo trabalho. A capa combina perfeitamente com as capas dos livros anteriores. No início dos capítulos temos trechos da história de Tearling, inclusive sobre a Regência de Glynn e Clava.

"Eu acho que esse é o ponto crítico do mal neste mundo, Majestade; os que se sentem no direito de fazer o que quiserem, de ter o que quiserem." (p. 149)

site: http://viajenaleitura.com.br/
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Desireé (@UpLiterario) 29/05/2018

O final avassalador de uma trilogia que beira à perfeição. (@Upliterario)
X Contém fatos dos dois primeiros volumes, mas sem spoilers do desfecho X
.
Tearling está destroçado, assim como sua governante, Clava e toda a Guarda da Rainha. Kelsea fora levada para Mortmesne como prisioneira, enquanto ambos os reinos enfrentam guerras civis e conspirações capazes de pôr tudo a perder. Isso sem falar do retorno d'O Orfão e o avanço de seu exército invencível. E a única coisa que Row Finn deseja é que o sempre quis desde os primeiros anos pós-Travessia: ser Rei de tudo e de todos. E, se necessário, ele destruirá Tearling e os demais reinos pelo seu caminho.
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Levei dias e dias para escrever essa resenha, pois ainda estou processando o fim da trilogia de fantasia e distopia mais perfeita que já li. E mesmo com seus personagens fortes, bem construídos, com os problemas palpáveis e os conflitos críveis e racionais presentes no desenvolvimento das obras, O Destino de Tearling quebra um pouco da perfeição neste último volume. Mesmo que fosse a única solução possível, ainda sim, o sentido de vazio e de desesperança é gritante. E deixa um bolo amargo no fundo da boca por semanas.
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"O erro da utopia é presumir que tudo vai ser perfeito. A perfeição pode ser a definição, mas nós somos humanos, e mesmo para a utopia levamos nossas dores, erros, invejas e desgostos."
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Kelsea se destaca como sempre por sua moral, inteligência e certa frieza diante dos obstáculos que ameaçam seu caminho. Longe da perfeição, ela é apenas uma garota criada para governar, ensinada a acreditar em certos dogmas e a colocar Tearling e seu povo acima de tudo. Inclusive de si mesma. O que torna tudo ainda mais desolador no fim.
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"Nossa espécie é capaz de altruísmo, sem dúvida, mas não é algo que fazemos por vontade própria, muito menos bem."
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Um desfecho amargo, mas impressionante, daqueles que arrepia a coluna e a alma. Tearling é um lugar real para o qual eu vou sempre retornar de tempos em tempos, quando a saudade bater mais forte ou quando a vida precisar de um pouco de luz e, quem sabe, de uma boa fantasia, na medida certa.
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Recomendo MUITO!

site: www.instagram.com/upliterario
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