Interferências

Interferências Connie Willis




Resenhas - Interferências


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oLola 07/12/2020

pra distrair
primeira impressão: adorei a Connie
segunda impressão: quê?

não gostei de muitas coisas mas mesmo assim não o larguei até acabar (oq não foi vantajoso pq fiquei uma 10h lendo e ignorando o adiantamento dos estudos no dia de folga. auto controle zero. valeu a pena? eis a questão).

resumindo a grosso modo: o livro conta sobre a Bridday, uma irlandesa que descobre a desgraça do excesso de comunicação. e temos várias MUITAS reviravoltas no livro.

então vamos aos pontos negativos primeiro. a família dela me deixou agoniada: a intromissão da privacidade e a obsessão pelos próprios problemas como se eles fossem o fim do mundo é meu maior pesadelo. o namorado é um babaca. o doutor é um babaca. basicamente não tem um personagem no livro que não seja um babaca (incluindo a principal, que é a pior). até a menina de 9 anos é irritante, apesar de admitir que ela é minha preferida. o único que não é babaca é o C.B., mas acho que ele foi mal aproveitado.

o motivo de todos os personagens serem irritantes, então, se deve ao fato de que a principal é a maior bundona. a autora retrata a Bridday como alguém que não tem escolha: se a família dela tem a chave do apê dela e entra quando quer, "ah, eles têm a chave..."; se o namorado propõe algo que ela não quer, ao invés de dizer "não"/"não quero", ela dá desculpas que ele logo refuta e ela não vê escolhas. hello Brid, você pode falar "não, não quero que vc venha na minha casa 5h da manhã, estou dormindo".
fazer com que ela nunca tenha responsabilidade pelo que acontece com ela é uma das coisas mais patéticas (é um recurso a se usar com cautela, não no livro inteiro. afinal, só somos presos pelas circunstâncias em algumas vezes na vida).
ela não tem as rédeas da própria vida! que piada. isso não condiz com a personalidade de uma adulta neurotípica de 30 anos.
a relação que ela mantém tbm não tem sentido nenhum. ela precisaria ser muito insegura e emocionalmente dependente pra se sujeitar a um sujeitinho arrogante como ele.
senti falta do pé firme dela que, admito, só vi nas últimas folhas (não necessariamente da forma que precisava), e não sei se a intenção da autora era mostrar uma evolução ou simplesmente acabar o livro mesmo.

um ponto interessante, inclusive, é que algumas atitudes da Brid me incomodaram, mas depois ela as corrigiu, e você se coloca no lugar dela e entende a atitude e até diz "provavelmente eu faria igual". e também temos as personagens que repetem padrões não saudáveis e dá vontade de entrar no livro e esfregar a cara delas no asfalto. ponto para o caminho que os autores raramente se aventuram: a coragem de fazer um personagem detestável.
e falando sério, são justamente eles que mais nos ensinam sobre a vida. trazem tais questionamentos: por que essa atitude me incomoda? e também: assim é como eu não quero ser.
autoconhecimento anda de mãos dadas com personagens irritantes. basta observar mais de perto.

[quanto mais analiso o livro, mais percebo que gostei menos do que achei que gostei. a experiência de lê-lo foi divertida e irritante, e é isso: claramente um infanto-juvenil de ficção, escrito para distrair, não para analisar sob um microscópio]

a passada rápida pelos personagens, a construção deles (rasa) combina com a história, que não necessariamente pede um pano de fundo. a sensação da leitura é um dilúvio (há há) te atropelando com um monte de informações, sensação intensificada pelos pensamentos e diálogos rápidos (quase não tem narração). a falta de cenas eróticas ou QUALQUER cena, mesmo entre o "casal feliz", deixa claro o público alvo e trás até certo alívio pois tem uma premissa interessante e não foca só no romance; mas por outro lado, o "casal feliz" parece um "casal falso" que não se encontra para nada, apenas para discutir trabalho e não têm demonstração nenhuma de afeto, nem fingida. o que reforça ainda mais a questão "não faz sentido nenhum eles estarem juntos".

agora, quanto ao enredo: é tanta reviravolta, tanta informação. tanta "traição", espionagem, enganação e descoberta ao longo dos parágrafos que é por isso, justamente, que vc se sente em uma tempestade. e apesar de ser irritante, é quase impossível largar. diria que o final é previsível para quem lê bastante, mas é justamente esse final que você quer. o final "apressado" não me incomodou como usualmente, pois sinceramente eu não via a HORA de acabar, e achei que se estendesse mais, detalhando tudo o que se explicou no diálogo, eu ia morrer. de ódio.
senti que foi perfeito e condizente com o restante do livro (rápido).

adorei os detalhes e o cenário de curiosidades da Irlanda de pano de fundo. também gostei da intimidade entre uns certos personagens.
a reflexão interessante sobre tudo isso, que a Connie deixa óbvio, é o quanto o excesso de comunicação é prejudicial. e o quanto a honestidade é brutal. e o quanto achamos que é o que queremos, mas na verdade não. e o quanto todo mundo em sua mente é um monstrinho, justamente por que ninguém está ouvindo.

"Kathleen, se não houver momentos em que você queira quebrar a cabeça dele, então não é amor, é só um sonho romântico".

o final é um diálogo entre os personagens fazendo planos, e explicando o que ia acontecer nas próximas semanas. e se acabou.
repentino. deixando margem pra imaginação, mas sem pontas soltas.
como disse, um final apropriado.
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Bruna 16/05/2020

Comecei esse livro com uma ideia completamente diferente do que ele é realmente.
A parte da ?ficção científica? é boa e eu gostei, mas a parte do romance...
Primeiramente: não gostei da protagonista. Pra mim isso já retira automaticamente uma estrela do livro (ou mais!).
Seguindo, não gostei da FAMÍLIA da protagonista. Pessoas horríveis de se conviver.
E finalmente: o livro conseguiu me fazer não gostar de uma CRIANÇA. Eu sempre gosto das crianças. As crianças, gente.
Fazendo a resenha me deu vontade de tirar mais uma estrela.
Gabriela O. Correia 11/06/2020minha estante
Nossa, também fiquei muito agoniada com esse livro. A família é muito intrusa, a protagonista adia os problemas, me incomodou demais. Quase abandonei


Bruna 12/06/2020minha estante
tive que ler rápido pra não abandonar viu mas foi por pouco


oLola 07/12/2020minha estante
KKKKKKKKKK sua resenha diz exatamente tudo pra mim: 4 estrelas, mas a maior parte dos pontos ressaltados são negativos. estou tentando entender pq gostei tanto se não gostei tanto. socorro.


Bruna 07/12/2020minha estante
KKKKKK QUE ODIO




Yasmin1609 14/08/2021

Muita expectativas
Eu estava maluca para poder ler esse livro, a capa e a sinopse com certeza tinha me deixado curiosa para poder ler. Porem... muitas expectativas não correspondidas.

O livro não é ruim, tem uma proposta de enredo interessante , personagens até que legais, porém achei muito enrolado (começa a ficar interessante depois do meio do livro pro final) sem falar que a escrita da autora não me prendeu tanto.
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Giovanna 02/08/2020

Tudo pra mim
Mais uma resenha pro Skoob marcar como lido nos desafios...
Eu não tenho nenhuma reclamação a fazer! O livro é engraçado, fofo, leitura rápida, divertido, bobo. É perfeito!!!!
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MarianaCota 07/01/2021

Esse livro é um filme de comédia romântica em forma de livro. E seria um filme de comédia romântica bem bom. Aqueles que a Netflix gosta de fazer. Mas o problema é que não é um filme, é sim um livro. Você não pode pegar uma fórmula boa de filme e transformar em um livro. Personagens muito caricatos mas com pouca profundidade não funciona em livros.
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Larissa.Orlandin 16/11/2021

Demorei muito pra ler, no começo é bem repetitivo a menina fugindo dos problemas totalmente exausta sendo que não fizeram os leitores se apegarem ao namorado dela por exemplo q foi um problema tão grande, mas no geral tudo o que acabaram falando na enrolação do começo no fim teve uma explicação e pelo fim valeu a pena, alguns plot twists no fim que explicaram tudo e o romancezinho clichê foi bom
Luisa Cruz 01/08/2022minha estante
Que namorado irritante!!!!! Grrrrt




Gabi Ornelas 30/12/2020

Cansativo
O livro até que é bonzinho, apesar de só melhorar nos últimos capítulos
Mas pensa em uma leitura cansativa e maçante, é essa.
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Tamirez | @resenhandosonhos 30/07/2018

Interferências
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e, mesmo não sendo um gênero que eu costumo ler, eu já adentrei essa história sabendo que a pegada era de chick lit, mesmo com o background de ficção científica. Por isso, estava esperando algo leve e divertido, como é a promessa central do livro e, infelizmente, não foi bem isso que eu encontrei.

Por mais que tenha uma linguagem e acontecimentos leves, o cenário de ficção científica acaba tendo mais espaço do que eu imaginei, mas não de uma forma positiva. As coisas apresentadas não se sustentam completamente dentro o gênero, o que, aliado uma narrativa truncada e lenta, não contribuiu para uma experiência legal. O livro é cheio de diálogos, e nem isso serviu para amenizar o ritmo da história. Parecia que eu lia, lia e lia e, além de não encontrar nada muito especial, também não saia do lugar.

Briddey é uma personagem completamente passiva. Tudo que se move ao seu redor é em função de sua família, que é insuportável, ou dos dois homens que vão estar na sua vida. Ela praticamente não tem personalidade e essa não é, de forma alguma, uma jornada de auto conhecimento, apesar de em alguns aspectos a autora desejar que fosse essa a interpretação. Não é como se a protagonista chegasse ao fim do livro mais evoluída, ela termina exatamente igual, só com mais coisas para contar.

Temos aqui um relacionamento que não passa nenhum sentimento e, em função disso, credibilidade. Em nenhum momento eu acreditei que os dois tinham uma relação que realmente validasse o tal procedimento e isso, consequentemente, já me deixou com a pulga atrás da orelha. Ai, conforme as novas cartas vão sendo posicionadas é muito mais fácil torcer pra pessoa número dois, não há nem o que questionar.

“Por que toda frase que começa com ‘precisamos conversar’ acaba mal”.

Em se tratando da família, é claramente uma relação invasiva e abusiva. Todo mundo se mete na vida dela, a TODO MOMENTO, em todos os lugares. Membros da família aparecem no trabalho, invadem a casa, ficam ligando, cobrando presença, dando palpites na vida dela, é simplesmente sufocante. E, por mais que ela questione um pouco isso, não parece realmente incomodá-la, já que não faz absolutamente nada com isso. Aliás, nem sequer a autora faz algo com isso. Não há reflexão nenhuma, resolução, evolução. É só algo jogado no meio da história, e que para mim pelo menos, só serviu pra me irritar ainda mais.

O problema de uma trama assim é que além de termos uma protagonista feminina, que é inteligente e teria tudo para se desenvolver, enfrentar os problemas e se impor sobre as situações, também temos uma autora mulher, que deveria perceber e usar essas situações como forma de trazer alguma mensagem legal, ao invés de tornar a personagem completamente passiva e manipulada em cada passo do livro ou pela família ou pelos dois homens.

Preciso mencionar também que o plot é bastante fácil de sacar. Na página 20 eu já tinha uma teoria sobre o que seria o “grande tcharam” da história e, até bem perto do fim, fiquei esperando que algo acontecesse pra sobrepor isso e me surpreender. O problema é que isso não acontece. E em um livro que tem 460 páginas você descobrir tudo em 5% não é algo muito legal. E ai, quando juntamos a proposta revelada, a parte de ficção científica e as explicações “lógicas/históricas” que a autora traz, acabamos entrando em uma parte que parece não ter pé nem cabeça, beirando, como eu mencionei, muito mais a fantasia do que o elo sci-fi.

Porém, se tem algo bacana que podemos tirar dessa história é a crítica estilo Black Mirror que temos aqui. O quanto nós estamos dispostos a revelar da nossa vida? Até onde pode ir a tecnologia? E, em que momento, vamos ter nossa privacidade completamente colocada de lado para dar lugar a esses avanços? São questionamentos que ainda que estejamos tão evoluídos como a proposta do livro, já podemos refletir dentro da nossa realidade de redes sociais e digital influencers que ganham a vida compartilhando tudo sobre ela. Onde é o limite que divide o aceitável do invasivo? Afinal, é aquela velha história, quanto mais tempos, mais queremos.

Então, o que digo a vocês é que entrei aqui esperando um livro leve e divertido para dar boas risadas, porém o que encontrei foi uma avalanche de coisas que não me agradaram e ainda me deixaram cada vez mais irritada com todo o desenvolvimento. Pra mim, a única coisa que salva esse livro é C. B. um técnico da Commspan que todo mundo acha que é meio maluco, mas que traz para o leitor as melhores referências e os melhores momentos também.

Eu ainda quero ler O Livro do Juízo Final da mesma autora, que saiu em 2017, porém, mesmo sabem que é uma pegada bem diferente, confesso que já baixei um pouco as expectativas e vou menos empolgada.

site: http://resenhandosonhos.com/interferencias-connie-willis/
Lívia Gusson 30/07/2018minha estante
Fiz a leitura a pouco tempo e foi a mesma percepção. Bastou um personagem aparecer para tirar todo o brilho da história, no caso, a irmã dela. O contexto da família para mim, beirou o inaceitável. Passei nervoso rs.




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Fid 10/05/2020

Amei. Fiquei sem fôlego no final que se desenrolou todo de uma vez, jogando tudo na nossa cara sem tempo pra digerir. Ademais, todo o resto do desenvolvimento é muito bom.
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Tatá 04/02/2021

interferências
O que eu posso dizer é que eu gostei muito, MAS acho que tenho que ressaltar que esse livro não é para todo tipo de leitor.
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- Ele promete ser uma ficção científica com a combinação de humor e romance. A parte da ficção científica e apenas a cirurgia que aumenta e empatia mesmo, porque, a ambientação e bem comum como se você realmente estivesse lendo um romance contemporânea. Mas, os personagens apresentado são muito peculiares e as vezes muito irritantes, porém, alguns facilmente compreendidos. .
- A personagem principal a Briddey vai ser o tipo de pessoa que toma uma decisão errada encima da outra e sua família e insuportável as vezes, mas também, vai conhecer o C.B. Schwartz que é um cientistas que vai ser muito importante e com toda a certeza o melhor personagem desse livro.
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- Sim, você vai ser enganado e vai ser meter em uma descida que fica cada vez mais íngrime. .

site: https://www.instagram.com/p/B9obpXxjZU5/
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Nessa 17/08/2020

Já parou pra pensar como seriam dos relacionamentos se fosse possível saber exatamente o que o outro sente? Loucura não? Pois é, nessa história isso é possível, Briddey e seu namorado decidem fazer o procedimento em que faz com que isso seja possível, tudo aponta para que o laço entre os dois seja cada vez mais forte, já que eles obtiveram as pontuações mais altas nos testes de compatibilidade, até que que algumas interferências acontecem com a ligação e ao invés de Briddey estar conectada com seu namorado ela esta conectada com C.B. um colega de trabalho, e as coisas só ficam cada vez mais complicadas, mas esse laço inesperado a ajuda a perceber que seu relacionamento não é assim tão perfeito.
Agora um pouco sobre a minha opinião, gostei demais dessa leitura, é um romance que mistura um pouco do misticismo presente na cultura irlandesa. A escrita é bem fluida e cativante, não consegui parar de ler até terminar o livro, até atrasei algumas leituras de LC que eu estou participando por esse livro, super recomento para pessoas que não tem o costume de ler, pra poder pegar esse habito mais facilmente com esse livro.
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Dani 20/05/2021

É um bom livro,eu simplesmente amei o mocinho do livro. Bom,a leitura foi legal mas tinha momento que dava uma travada,mas mesmo assim se continua pq se fica "mds o que vai acontecer?",tinha momentos que eu queria brigar com alguns personagens, mas deu para ver como eles muda ao decorrer do livro.
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