A mulher na escada

A mulher na escada Bernhard Schlink




Resenhas - A Mulher Na Escada


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Paty 22/06/2020

Com a delicadeza de uma escrita leve e acessível, esta obra não passa de uma grande reflexão sobre os caminhos pelos quais nos leva a vida, sobre todas as expectativas que depositamos nos ombros daqueles que, durante longos ou breve períodos de tempo, compartilham os caminhos que delimitam nossa jornada.
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Bruno Malini 30/01/2021

Bom
Achei que seria melhor, o livro só começou a fazer sentido pra mim na parte final.
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Elissa 01/12/2021

Fui com expectativa alta demais
Na metade do ano li "O Leitor" também do Benhard Schlink e me apaixonei pelo livro, pela história, pelo estilo de escrita do autor.
Meio poético, sensível e ao mesmo tempo cru e na lata.
Logo após fui pesquisar mais livros do Benhard e achei a "mulher na escada" no Kindle unlimited
Então fui com as expectativas ao máximo.
Talvez por isso me decepcionei tanto.

A premissa é boa. Uma mulher jovem e atraente é pintada nua em um quadro quadro, se envolvendo em um triângulo amoroso com o marido milionário e o pintor. E no meio disso tudo um advogado recém formado (narrador da história), sensível, inocente e apaixonado.

Na primeira parte das três que o livro é dividido eu estava adorando.
O enredo tinha potencial
Maaaas não, a história foi pra um caminho muito fantasioso que eu não comprei, não foi pra mim
A Ilha, a paixão do narrador que ficou adormecida por décadas, mesmo ele nunca ter trocado meia dúzias de palavra com a protagonista... achava exagero demais.
As intenções da Irene ali depois de velha, pra mim não foi bem clara
Ela queria juntar todos ali pra que? Pra brigarem por ela ou pelo quadro? Por puro egocentrismo?
Me pareceu fútil demais pra uma mulher que abdicou de tudo e foi cuidar de crianças viciadas em uma ilha vivendo do que plantava
Não parece ser a mesma mulher,
Mas é, sem o autor dar explicações pra isso.

A terceira é última parte é linda, valeu não abandonar a leitura.
A imaginação de uma vida que poderia ter sido vivida (vi nessas partes, a escrita cativante que teve no "Leitor" inteiro)
E o final foi inesperado, justo e agridoce
Do jeito que eu gosto.
Por isso acho válido a metade de 5 estrelinhas pro livro

Desistirei de Benhard Schlink? Acho que não, vou tentar mais um livro
Algum com maiores notas.
Aí depois tiro minhas conclusões..
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Sandra 20/05/2018

Maio 2018 fraco
Comeca bem, historia com roubos, amantes. Mas depois fica confusa. E se perde. Nao gostei.
Paulo Sousa 09/10/2018minha estante
li poucas páginas, mas achei mto fraco. mto diferente de ?o leitor?, que gostei mto.




Ale 12/04/2020

O quadro
Um quadro, três homens impactados por ele, e a musa inspiradora. O livro apresenta a história de um quadro que desapareceu décadas antes e o que cada um dos que estavam envolvidos com ele pensavam e ainda acreditam... Não existe um livro do Bernhard que não seja extremamente encantados e que nos faça avaliar a vida. Amei
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Juliana 07/06/2021

Gostei depois do meio...
Não gostei muito da história deste livro. Em alguns momentos achei confuso e meio sem pé nem cabeça. Mas gostei bastante da parte final. Valeu a pena ter terminado de ler!
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Ladyce 04/06/2018

Apesar de bastante conhecido por obras literárias que se tornaram filmes -- O Leitor, O Amante, O Fim de semana -- só agora li um livro de Bernhard Schlink: A Mulher na escada, traduzido do alemão por Lya Luft e publicado aqui no Brasil, no início de 2018.

Contradizendo a crença de que só se torna popular o que não tem qualidade, fiquei encantada: trama interessante, paixões de diversos matizes, complexidade de motivações.
À primeira vista, trata-se de uma disputa de amor: três homens apaixonados por uma mulher. Peter Gundlach, um industrial, pede ao pintor Karl Schwind, que retrate sua esposa, Irene. Na tela Irene aparece nua, descendo uma escadaria. Durante a pintura, à maneira de Pigmaleão, Karl Schwind se apaixona por Irene, que foge e vai morar com ele. No contrato entre os dois homens está a cláusula de que o pintor é obrigado a restaurar a tela se essa se danificar, para que não perca qualidade nem valor. Um advogado é contratado para examinar a questão dos repetidos danos à obra que forçam o pintor a continuamente restaurar o retrato da mulher na escada. Karl Schwind defende que Peter Gundlach danificava a tela propositadamente. O advogado chamado, nosso narrador, que permanece sem nome através da trama, é o terceiro homem a se apaixonar por Irene e só começa a nos contar a história quando muitos anos mais tarde, bem depois do desfecho do caso, ele visita uma galeria de arte e vê o quadro da mulher na escada exposto aos visitantes. Sente-se então tentado a localizar Irene e quando o faz, refletem juntos sobre o passado. A história é concluída de maneira coesa, complexa e inesperada. A trama é admiravelmente
desenvolvida, em ritmo envolvente e em poucas páginas.

A mulher na escada, para mim, não parou aí. O desenrolar da história, a complexidade dos temas e o acerto de contas final com exposição de traições em um passado longínquo, lembram-me a obra prima de Sándor Márai, As brasas, mas em prosa mais leve e dinâmica. Diferente deste último, o livro de Bernhard Schlink cai como uma luva nos arquétipos descritos e desenvolvidos pelo psiquiatra Carl Jung. Irene é uma sedutora que desliza de um relacionamento ao outro. Usa da sexualidade. E, escorregadia, não se compromete mantendo a independência como pode. Goza de poder, fascina e amedronta. “Ela sabia se controlar, sabia se impor. Não me ocorria nada que pudesse leva-la a matar. Mesmo que seu segundo marido a visse apenas como um troféu, como o primeiro, mesmo que seu amante seguinte tivesse querido usá-la novamente, se o chefe cujos avanços ela recusara a tinha rebaixado de posto, ou o vizinho a havia assediado na escada, Irene teria sabido se defender de tudo isso [97]”. Como a sereia do arquétipo, ela serve de porta de entrada para o inconsciente dos homens que fascina. Cada qual irá fantasiar sua existência com Irene de maneira diferente. Mas ela se preserva, como o ser sobrenatural que enfeitiça, ela escapa ilesa de todos os relacionamentos.

Como se não bastasse, Bernhard Schlink, aborda temas feministas, como a visão masculina da mulher como objeto, e também nos faz pensar sobre os direitos legais de uma obra de arte. Este é um livro que abre muitas portas para uma boa discussão, da mitologia grega ao feminismo, da psicologia aos direitos das obras de arte: a quem pertencem. Schlink não oferece soluções, mas brilha no levantar das questões. Uma excelente e rápida leitura.
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Marcelo 10/01/2024

Linda história
A escrita do autor é muito sensível e elegante. Os personagens são bem construídos e possuem uma profundidade dramática incomum. O final não me agradou muito, embora reconheça que foi digno e honesto para os personagens. Recomendo a leitura.
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Deghety 11/06/2019

A Mulher na Escada
A primeira impressão que tive sobre os personagens e seus modos foi de futilidade. Mas no decorrer dos acontecimentos nota-se uma complexidade absurda.
Tudo começa a partir de um quadro de uma mulher nua descendo as escadas, essa mulher é a personagem Irene.
Chega a ser engraçado, a primeiro instante, a obsessão dos personagens em relação à esse quadro. No entanto a história ganha um pouco mais de intensidade quando envolve a Irene-pessoa.
Obsessão, objetificação e idealização são as características mais fortes nos 3 personagens homens que rodeiam Irene.
Quando eu disse no início deste texto sobre a complexidade, falava sobre uma espécie de arena das vaidades dos envolvidos; narcisistas, julgadores, antipáticos, etc.

"Quase um spoiler"
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O final me lembrou O Amor nos Tempos de Cólera do Gabo, quando a idealização do personagem-narrador ganha um pouco de consistência.
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Juliano.Ramos 13/10/2023

Bom livro, uma quadrângulo amoroso as vezes patético e outras vezes bem perto comédia, do meio pro fim o livro fica mais sério, vale a pena.
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