Com a maturidade fica-se mais jovem

Com a maturidade fica-se mais jovem Hermann Hesse




Resenhas - Com A Maturidade Fica-se Mais Jovem


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Wash2 31/03/2024

A idade do coração
Acho difícil um livro conseguir nos transmitir os sentimentos que se passam pelo coração das pessoas idosas, às vezes tão complexos e insondáveis.

Lembro que Valter Hugo Mãe consegue isso no belíssimo "A máquina de fazer espanhóis".

Mas esta obra de Hermann Hesse vai além, porque, além de mais intenso, é também autobiográfico. Embora os poemas sejam simples, os relatos são de profunda sinceridade e beleza, fazendo-nos sentir como é estar na maturidade da vida. Muito emocionantes.
Regis 07/04/2024minha estante
Quero ler esse autor. Vou começar pelo O Lobo da Estepe, mas já anotei esse para ler depois. ?


Wash2 07/04/2024minha estante
Legal, Regis ? E o Sidarta é muito bom tb.


Regis 07/04/2024minha estante
Obrigada pela dica, Wash. ??




Wagner 07/04/2018

PASSEIO EM FINAL DE OUTONO

Brotei amor, e o fruto foi sofrimento
Brotei fé, o fruto foi ódio,
Se o vento quebra meus galhos secos,
Dele me rio, ainda aguento as tempestades


In:HESSE, Hermann. Com a maturidade fica-se mais jovem. Rio de Janeiro : Record, 2016. Pp 125
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Ana Cis Gestal 27/10/2019

Com a maturidade fica - se mais jovem
Autor: Hermann Hesse
Tradução: Roberto Rodrigues
Editora: Record
Páginas:  152

Um compilado de textos e poemas, sobre a maturidade, as dores, perdas e as alegrias de envelhecer. Com uma escrita poética, leve e apaixonante, que nos envolve e emociona.
Hesse nasceu na Alemanha em 1877 e faleceu em 1962 aos 85 anos, na Suíça.
São tantos trechos incríveis, que seria impossível colocar aqui todos os que me encantaram, mas separei alguns: "Enquanto o verão resiste à morte, a floresta resiste ao outono! Assim também se defende o ser humano, no declínio do seu verão, contra a debilidade e a morte, contra o frio do universo que o cerca, contra o frio que invade suas veias."

"Desejo a morte, mas não quero que seja precoce e imatura. Em todos os meus anseios por maturidade e sabedoria, ainda guardo uma profunda e irredutível paixão pelas doces e alegres tolices da vida."

"A paixão é bela e quase sempre cai muito bem aos jovens. Os velhos prestam-se mais ao bom humor, ao riso, à irreverência, à transposição do mundo para uma tela e à percepção das coisas como a  efêmera dança das nuvens ao entardecer."

"Com a maturidade, nos tornamos cada vez mais jovens. Isso também acontece comigo, embora não queria dizer muito, uma vez que, no fundo, sempre tive a mesma disposição da mocidade, encarando a idade adulta e a velhice como uma espécie de comédia."
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Erika 15/12/2019

Cruel sem perder a ternura jamás!
Manual de cabeceira para não se tornar um velho chato e sem noção
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books_resenha 19/04/2020

Perfeito
Uma obra em que o autor fez suas primeiras anotações anos 43 anos e terminou aos 85 é para ser levada a sério. Poética, a forma com que encara a velhice a cada ano que ganha é enriquecedora. Sua visão voltada à natureza, impressões sobre tudo estar repetindo-se, sensação em perder amigos é só um começo para quem aventura-se no mundo desse autor maravilhoso.
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Vinicius.Coutinho 06/06/2020

Hermann Hesse tem um texto doce que consegue emocionar até mesmo na hora de descrever as paisagens que fizeram parte da sua vida.
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Paulo Sousa 14/07/2020

Leitura 35/2020
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Com a maturidade, fica-se mais jovem [Copyright 2002]
Orig. Mit der reife wird man immer jünger
Herman Hesse (ALE, 1877-1962)
Record, 2018, 154 p.
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?Somente na velhice conseguimos ver a raridade do que é belo e o verdadeiro milagre que ocorre quando entre fábricas e canhões também vicejam flores, e entre jornais e papéis da bolsa ainda há poesia? (Posição Kindle 609/40%)
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O livro é uma bela reunião de poesias, aforismos e textos reflexivos sobre a maturidade, esse inevitável destino senão de todos, da maioria de nós. O lirismo com que Hesse, o notável escritor alemão a quem devo ler seus principais romances, é tocante, musical e embevecedor.
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Como um ato de arte, memórias e pensamentos são misturados às belas paisagens no esplendor das estações do ano, quando a tendência é olhar mais para o entorno mas também para dentro, onde vicejam as lembranças das boas e necessárias amizades e onde a idade vai mostrar que a paz, esse tesouro a que muitos aspiram, dependerá da forma como se irá buscar a juventude na maturidade. Que livro! Vivamos plenamente!
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Paulo1584 02/10/2020

O velho é "jovem a mais tempo"
Herman Hesse, em seu "Com a maturidade fica-se mais jovem", traz - em aforismos, poemas e breves "diários", uma lucidez imensa sobre o "lado bom" da maturidade. Entender que não estaremos aqui ad infinito é uma tarefa dolorosa, porém muito necessária. Neste livro passamos por impressões que transitam entre os dois pólos, maturidade e velhice, não os opondo como se um estivesse próximo a vida e o outro a morte, mas como se pudessem coexistir, tanto em forma de jovens velhos e velhos jovens...
Hesse é mesmo um "ponto fora da curva" por vários motivos, mas acho que o principal é pela forma como ele consegue ter um novo olhar sobre algo que já mirou infinitas vezes. É realmente uma aula que não responde a pergunta do jovem que lhe envia uma carta, a pergunta que todos queria saber a resposta, mas indica em alguma medida que há outras maneiras de formular a pergunta e de ensaiar algumas respostas, a própria vida é de certa maneira uma resposta para estas inquietações.
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luisfelipe.monteiro2 19/10/2020

Relativamente bom.
Livro de poesias e contos de Hermann Hesse. Por se tratar desse grande autor, confesso que espera mais da sua prosa. Apesar disso alguns poemas são dignos de memória, e certamente serão lembrados por um bom tempo.
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Diego55 25/04/2021

A velhice pode ser uma coisa boa...
Nessa obra prima repleta de lirismo e poesia, Hesse dá significado e sentido a velhice, nos fazendo refletir sobre essa fase da vida em que, aos olhos do autor, tudo tem brilho e cor diferentes, as memórias são o que a de mais especial e os pequenos detalhes são o que realmente importa.
O passado começa a ter mais relevância do que o presente e o futuro já não interessa tanto quando a certeza da morte se aproxima, mas é possível escolher fazer dessa certeza um espetáculo.
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ArnaldoJr 14/04/2022

Fiquei um pouco mais velho
Herman Hesse faleceu aos 85 anos de idade. E, no entanto, escreveu sobre a velhice quando tinha apenas 43. Embora ainda não tenha chegado a idade na qual ele escreveu esta obra, pude vislumbrar um pouco da maturidade a qual ele se refere nos seus textos cheios de poesia e lirismo. No entanto, por ser jovem, talvez ainda não tenha maturidade suficiente para apreender e refletir acerca das questões aqui levantadas.
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Pedro Arcela 24/05/2022

Um ensaio muito reconfortante e poético de enxergar a velhice; da beleza de viver através de ciclos de renovação e aceitar a morte como parte desse processo.
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anna 11/07/2022

Muito bom
Desses livrinhos que a gente compra em sebo e furam a fila de toda a pilha de leituras pendentes ?

Hermann Hesse pra mim é um mistério, porque ou eu amo ou odeio a obra. No caso desse livro foi, felizmente, a primeira opção.
É um livro sobre o envelhecimento. Misturando prosa e poesia, o autor compara reiteradamente os ciclos vitais da vida às fases de estação do ano, de uma forma bem lírica.
São recortes dos 45 aos 85 anos do escritor.
Para quem não conhece, Hesse é um autor alemão nascido em 1877, desde os 21 anos escritor. Aos 46 anos escreveu o seu maior sucesso ?O lobo da Estepe?, um ano depois de sua segunda (e última)tentativa de suicidio. Meu primeiro contato foi com Sidarta, livro o qual mudou minha forma de enxergar o mundo, e com espiritualidade retratada de forma tão sublime , fiquei em choque inicialmente ao descobrir das tentativas prévias de suicidio e episódios de depressão que o autor passava.
Mas logo aterrizei na realidade. Parafraseando o próprio autor:
?Do arco-íris a poesia, é feitiço de luz em agonia?. E assim deve ter sido Hesse, como tantas pessoas que passaram pelo mundo deixando rastros de iluminação à despeito da própria escuridão que lhe rodeia a maior parte dos dias.
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