Aqueles que queimam livros

Aqueles que queimam livros George Steiner




Resenhas - Aqueles que Queimam Livros


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Cinara... 09/05/2021

Ensaios sobre livros
"O encontro com o livro, assim como com o homem ou a mulher destinado a mudar nossa vida, frequentemente em um instante de reconhecimento do qual não se está consciente, pode ser completamente casual. O texto que vai nos converter a uma fé, que vai nos fazer aderir a uma ideologia, que dá nossa existência um fim em um critério, pode estar à nos esperar na estante dos livros de ocasião, usados, com desconto. Talvez empoeirado esquecido, na estante ao lado dos livros que procurávamos. A estranha sonoridade da palavra impressa na capa gasta pode atrair a nossa atenção."


A editora Áyné criou obras de arte de bolso.??
Tenho vontade de emoldurar todos em quadrinhos e distribuir pelo apartamento.
Esses minis marcadores de página que vêm em todos os livros.?
Agora ao livro...
Ensaios sobre livros, dificilmente alguém que ama livros e a leitura não irá se apaixonar pelas palavras de George Steiner. É algo que só nós entendemos, aquele sentimento de plenitude quando pegamos um livro e cheiramos até a linha de costura deles ??
Eu marquei quase TODAS as páginas ? Tudo importante! Tudo relevante!
A leitura super fácil e rápida, mas daquelas que a gente sabe que vai ficar dentro de nós.
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Diessica 09/09/2021

"Aqueles que queimam livros, que banem e matam os poetas, sabem o que fazem. O poder indeterminado dos livros é incalculável?.
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Pittspin 23/10/2021

Gostei edição de bolso.
(Mais do que nunca ,necessitamos dos livros , Que privilégio maior pode existir do que estar ao seu serviço..)
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Fabiola Hessel 05/06/2021

O livro e seu leitor, uma conexão única
Um daqueles livros pequenos, mas que fazem a gente pensar muito a respeito.

Tenho cada vez mais gostado de ler ensaios e os livros dessa coleção são perfeitos para isso.

Nesse livro o crítico George Steiner fala sobre a importância dos livros, a relação de leitor e livro é de como livros podem mudar, tanto quem somos como a forma como as situações se apresentam pra nós.

Ele faz uma reflexão interessante sobre aquele encontro, no momento certo, que acontece entre livros e leitores, que eu particularmente acredito muito, um livro tem um momento certo pra ser lido, a cada releitura ele é outro e conversa de forma diferente com cada um.

Outra coisa interessante é que além dessa relação, o autor (e eu também) acredita que muito do leitor está na leitura do livro, o contexto, a cultura e as emoções influenciam muito toda a leitura em si. Ele fala em por cima também das "afinidades eletivas" de Goethe, o que me deixou curiosa pra ler o livro.

Para ele um livro não pode ser considerado bom ou ruim, porque pode ser bom naquele contexto para aquela pessoa, mesmo que ele nãos ela considerado um livro do cânone, tem valor para quem lê e não existe isso de ser um leitor melhor, cada um é apenas um leitor.

Ele fala um pouco dos grandes livros das religiões, afinal judaísmo, cristianismo e islamismo são fortemente influenciados pelo registro escrito, achei interessante a reflexão.

Mas sobretudo para mim é um livro sobre livros feito por um leitor apaixonado para outros leitores apaixonados e nesse ponto, acho difícil que alguém que ame ler e os livros não goste desse livro, acabei sendo bem influenciada pelo meu amor pelos livros, mas o autor conseguiu expressar em palavras alguns sentimentos da Fabiola leitora e isso ganhou meu coração.
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Toni 24/04/2018

Os três ensaios que compõem este livrinho, publicado ano passado, foram proferidos entre 1999 e 2001 (em Turin, Tel Aviv e Boston, respectivamente) e envelheceram rápido e mal. Eles tratam, de maneira geral, de uma certa angústia que cerca o futuro do livro e da leitura em tempos de transformações nos modos de ler e de veicular a literatura. Entre algumas discussões que já deixaram de ser pertinentes há uns cinco ou dez anos, surgem aqui e acolá boas considerações sobre os arbítrios da leitura (em destaque no grifo) ou ainda sobre aquela perene (e importantíssima) questão da censura de livros, que está longe de ser apanágio de governos totalitários. “É absolutamente impossível avaliar”, diz o autor, “a imensidão dos textos assim castrados, expurgados, falsificados ou decididamente reduzidos ao silêncio. Mas as nossas ditas democracias tampouco são inocentes. Clássicos e obras de literatura contemporânea foram retirados das estantes e das bibliotecas públicas ou escolares em nome de um ‘politicamente correto’ tão pueril quanto degradante.” (p. 72). Nesses momentos, se esquecermos o Steiner inconformado com o fato de muitos jovens se entregarem à leitura ao som de cds e cassetes (ai, minhanossaquehorror), é possível entabular um diálogo mais profícuo com o texto, mesmo que certa noção empoeirada de Literatura com L maiúsculo venha de vez em quando atravancar a leitura.
Evandro 01/08/2018minha estante
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Francisco240 14/05/2022

Eu tô impressionado com a erudição desse homem
Nossa verdadeira pátria não é um pedaço de terra cercado ou defendido por armas; todas as terras como essas mais cedo ou mais tarde podem desaparecer e requerem injustiça para sobreviver. Nossa verdadeira pátria sempre foi e sempre será um texto.
Este é o ponto central. A escrita é um arquipélago no meio de uma imensidão oceânica da oralidade humana. A escrita, para não falar dos livros em suas diferentes formas, constitui um caso à parte, uma técnica particular em um conjunto semiótico largamente oral.
A sensibilidade ocidental, habituada a reconhecer os sinais de um passado ainda visível em nós, tem uma dupla fonte: Atenas e Jerusalém. Mais exatamente: nossa heranças sobre o plano do pensamento e da ética, nossa leitura da identidade e da morte vêm de Sócrates e de Jesus. Nenhum dos dois pertence à esfera dos autores, menos ainda da publicação.
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Cleuzita 22/10/2022

Três ensaios sobre os livros, os leitores e as leituras.
Livro de não ficção potente e relevante. Em vários momentos dos textos passado e futuro se unem sobre a realidade atual do livro, seja no papel, no digital, ou como cada geração se relaciona com o objeto livro e seu conteúdo. Se tiver a oportunidade, não deixe de ler essa obra.
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Pumps 29/10/2023

Mediano.
Leitura rasa,confusa,com muitas citações externas,muitas delas desconhecidas.Leitura arrastada,pouco interessante para mim.Tinha tudo para ser mais interessante,a meu ver.
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Marcelo 16/10/2021

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks
Gosto de livros que refletem sobre a importância e a paixão pelos livros. Neste caso não foi diferente. Não conhecia a obra de Steiner, mas o título e o conteúdo chamaram minha atenção (além da capa belissima).

Trata-se de um livro de bolso que reúne 3 ensaios com a temática central do livro, a importância, a paixão, as mudanças sociais e os impactos na existência desse objeto.

De certa forma, cada ensaio completa o outro, fornecendo uma reflexão interessante e atual sobre o tema. Nos fornece os prós e contras dos livros e brinca com a ironia de como a tradição oral gera ou inspira a escrita e vice-versa.

Os argumentos de Steiner a favor da leitura são de grande erudição, mas é escritor de gênio e consegue comunicar suas idéias para o leitor comum.

Apesar de grande entusiasta do livro, o autor traça, com certo pessimismo, esse curioso percurso cultural da civilização humana: da palavra falada ao registro escrito e, agora, à imagética constante, surge um interessante questionamento: Estamos nos encaminhando para um mundo sem livros e atulhado de imagens? O conteúdo digital tende a ser uma ameaça à existência do livro físico?

Para o autor, o que ameaça a existência do livro físico não é a versão digital, mas sim a quantidade de conteúdo irrelevante que surge a cada dia. Nas palavras do autor: "... Nada leva a crer que serão publicados menos livros na forma tradicional. Pelo contrário. Na verdade, é a variedade quase demencial de novos títulos - 121.000 no Reino Unido no ano passado - que pode representar a maior ameaça para a leitura séria, para a sobrevivência das livrarias com títulos de qualidade e espaço suficiente para ter um depósito, para atender aos diversos interesses e às necessidades das minorias"
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euandrevasconcelos 20/07/2021

Gostei muito dos ensaios contidos no livro. Embora seja uma leitura bem curta, achei muito boa à forma como o autor traça uma concorrência entre os livros/escrita e a oralidade ao longo dos tempos. Como não existem livros bons ou ruins e sim que existem tempos corretos para se ler e se conectar com determinados livros e como ao "nos ler", eles podem nos mudar. Que no decorrer da história os livros são perseguidos por regimes ditatoriais, pelo estado, pela igreja como forma de censura a informação. Como grandes figuras que são admiradas por seu trabalho intelectual foram omissas e se beneficiaram diante de situações de opressão.
E por fim um debate em relação à liberdade de expressão em relação a obras e textos escritos por figuras controversas, deixando ao leitor a reflexão de como teríamos que lidar com isso...
Para quem é apaixonado por livros/escrita, acho uma leitura muito válida...
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Cris 13/07/2023

13.07.2023
Livro curto, mas cheio de conteúdo. São três ensaios intitulados: 1) Aqueles que queimam livros que fala sobre a relação do ser humano com o livro, que cada um sente ou interpreta diferentemente do outro, sobre hoje, estar mais escasso as pessoas que leem no silêncio e tendo um tempo só para si, sobre o aparecimento do livro digital, etc; 2) O povo do livro que aborda a relação do povo judeu e o livro e literatura, as religiões e o livro. 3) Os dissidentes do livro que aborda a censura dando como exemplos Púchkin, Pasternak, Bródski, Joyce e que as obras ficam na mente de quem as leu como Emma Bovary de Flambert, Comedia Humana de Balzac. Gostei bastante, principalmente dessa citação: "Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas."
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Inglethe 20/03/2021

As vezes é o livro que te encontra
“Aqueles que queimam livros, que banem e matam poetas, sabem exatamente o que fazem”.

Esse título é muito convidativo, só q o livro não fala de quem queima e sim sobre o que motiva queimá-los.
O ato de não disponibilizar livros, também é uma forma de censura, não somente a queima.
Gostei do otimismo do autor “Está longe de ser evidente que o uso de telas tornará facilmente obsoleta a leitura tradicional.”
tem alguns quotes de efeito, um livro pequeno, mas complexo.

“Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas”. Heinrich Heine



site: https://www.instagram.com/eusoubibliotecaria/
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Gabrielli 25/11/2023

Ótimos ensaios
O livro reúne três ensaios bem interessantes sobre o livro, a leitura, a história, os novos rumos dos leitores. Bem reflexivo e muito bem escrito!
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bookwoman 09/06/2021

lindo.
?Atravessando essas estantes labirínticas, esses depósitos de livros onde os volumes se contam em milhões, a alma se endurece ao ponto de cair em uma insignificância desesperadora. O que mais se pode dizer? Como poderia um escritor rivalizar com a canonização marmórea dos clássicos? Tudo aquilo que seria possível imaginar, pensar ou dizer não já teria sido? Como se pode escrever a palavra ?tragédia? em uma página em branco, perguntava-se um Keats desolado, quando temos um Hamlet ou Rei Lear antes de nós??
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