O arquipélago

O arquipélago Erico Verissimo




Resenhas -


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Haryadne.Moreto 04/05/2021

Fiz a leitura desses livros acompanhando um leitura coletiva, o que me incentivou a termina a saga o "O Tempo e o Vento". O primeiro livro "Continente foi o melhor deles: leitura gostosa, fascinante, fácil, cativante de devorar as páginas; o segundo livro: O Retrato começou ficar mais chatinho no final; O terceiro livro: O Arquipélago é bem cansativo e chato por horas, com narrativas longas em cima do personagem "Rodrigo Terra Cambará"; temos muitas partes de discussões filosóficas, politicas, psicológicas (o que pode deixar o livro mais cansativo). Acho que é uma boa saga, terminei o livro com um vontade enorme de lê-lo novamente e aprecia-lo da forma de deve ser com leitura mais tranquila, sem correr para terminar, dando pausar entre os livros pq a narrativa sobre os acontecimentos históricos, o crescimento de cada personagem, as discussões: filosófica, moral, religiosa e psicológica merece tranquilidade e atenção.
Quando terminei se fechou um ciclo e ai entendi que o escritor queria passar. Bateu aquele culpa por não aproveitado até os momentos que parecem mais chatos. O bom da leitura coletiva foi não desistir e ver a grandiosidade dessa obra.
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Cesar Garcia 21/04/2023

Fim da saga
Um final condizente que fecha a saga dos Terra Cambará com chave de ouro. Apesar das eternas discussões políticas do dr Rodrigo, quando o autor foca no desenvolvimento dos personagens o livro brilha. Floriano, Sílvia e tio Bicho são personagens memoráveis. Um belíssimo fim para O Tempo e o Vento. Um clássico.
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Monica.Fusco 22/04/2022

História Inesquecível
O tempo e o vento narra a história das família Terra Cambará por décadas. Muito interessante acompanhar toda essa trajetória!
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@ALeituradeHoje 04/05/2021

A Saga...
Terminando com chave de ouro a saga que ganhou meu coração todinho.
Que história! Que palavras tão maravilhosamente colocadas!
Estou em êxtase!
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Leticia 16/01/2022

Hoje finalizei uma leitura que me acompanha desde 2020, e uma leitura que consagra a minha paixão por dramas familiares, mesmo não sendo o meu volume preferido, "O Continente" segue imbatível, vou sentir saudades.

O meu grande problema com "O Retrato" e " O Arquipélago" é que não consegui fugir da comparação com o "O Continente",este é um dos livros da minha vida, logo, eu esperava que os outros volumes crescessem mais e mais, e não foi o que aconteceu, pelo menos ao meu ver.

Em o "O Continente" temos umas pluralidade de vozes, com o passar dos anos, novos personagens apareceriam e eles se tornavam protagonista da história, e traziam a marcadas mulheres da família Terra Cambará. Infelizmente, nos outros dois volumes as mulheres são praticamente apagadas para entrar em cena o indigesto Rodrigo Terra Cambará, sujeitinho que irá ser protagonista tanto em "O retrato" quanto em "O Arquipélago" e foi difícil acompanhar dois volumes de um personagem que eu detestava. Até me esforcei para enxergar em Rodrigo as marcas de seu tempo, de um homem do século XX, que é o estereótipo "da família tradicional brasileira", mas não consegui, peguei ranço ahahahah.

Apesar de todo o meu ranço com o personagem, eu ainda gostei muito da forma como a história foi construída, como as personagens se envolviam com os acontecimentos históricos (nesse volume acompanhamos o período do Estado Novo e 2 ° Guerra Mundial), os conflitos de ideias, de posicionamentos políticos, e sobretudo ao caráter multifacetado dos personagens, tomam atitudes precipitadas, erram, cometem erros... São humanos.
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Carla.Ligia 30/11/2023

Não quero ir embora?
Como falar da conclusão deste épico gaúcho e brasileiro? Como não sofrer pelo fim, ainda que não seja o fim de tudo?
Érico Veríssimo tem meu coração, seu próprio triplex na minha cabeça e um lugar na história.
LEIAM O TEMPO E O VENTO!
Obrigada, de nada?
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Ludmila 23/10/2022

Confesso que não gostei tanto desse último livro. Parece uma biografia do Getúlio Vargas e a história principal, que tanto me apaixonou, ficou em segundo plano em grande parte do texto.
Vittorio.Freitas 17/11/2022minha estante
Ainda acho que vc terminou rápido o livro eu estou lendo o continente estou na página 450 agoniado para terminar, é um livro bom amo os personagens mas meu deus que livro cansativo


Ludmila 17/11/2022minha estante
Sim! Em vários trechos é bastante cansativo. Mas como ouvi o audiobook foi bem mais fácil. Vc já experimentou? Tem gratuito no youtube


Vittorio.Freitas 18/11/2022minha estante
N, mas vou dar uma olhada obg pela indicação.




Jose.Maltaca 30/03/2021

Santa Fé e seus habitantes deixam saudades.
Erico Verissimo, ao escrever a sua epopeia em três partes e sete tomos, começou sobrevoando a floresta em que se embrenhavam seus personagens, e gradativamente foi descendo até trilhar seus próprios caminhos em meio às árvores. Perde-se em perspectiva, e se ganha em detalhamento. É este trajeto bem definido que segue a maior saga literária brasileira, em que temos na figura de Rodrigo Terra Cambará sua expressão máxima. “O Tempo e o Vento” começa como uma jornada com detalhes vagos e episódios marcantes, e termina como uma história com momentos intensos, porém esparsos, mas cujo nível de acurácia e detalhamento das situações são impressionantes. Ao colocar-se na história com um alter-ego que é uma mistura de pai e filho (Rodrigo e Floriano), Veríssimo narra eventos que são a ele contemporâneos, trilhando seus próprios caminhos na floresta da história vivenciada. E é muito bem sucedido nesta empreitada.

“O Arquipélago”, publicado originalmente em 1963, continua a história de “O Retrato”, publicado em 1951. Este interstício ajudou o autor a agregar experiências e fatos históricos ao romance, cuja familiaridade com a época o ajudou a tornar a obra mais familiar e íntima no contexto da publicação. Retomando a narrativa da desintegração do clã familiar Terra-Cambará, este volume aborda a modernização do Rio Grande do Sul e a morte dos integrantes que dele faziam parte e formavam o núcleo do poder na região. Assim, assistimos a algumas várias despedidas tristes ao longo da história, ao mesmo tempo em que sabemos a inevitabilidade dos acontecimentos, sempre ligados a um fato histórico e bem contextualizados. Como um encerramento para uma história contada ao longo de décadas, é uma empreitada árdua, porém recompensadora pela primorosa execução.

O estilo de escrita segue o mesmo das demais partes: linguagem fácil, acessível e recheada de termos gauchescos que agregam ao vocabulário e ao conhecimento do leitor. Contudo, há trechos repetitivos que remetem a passagens que já aconteceram no livro anterior (como todo o arco da eleição), além de vários segmentos que ocorrem seguidamente e que expõem a mesma ideia vez após vez - os serões no Sobrado ocorrem sempre na mesma toada. Outro pequeno pormenor é o fato de O Arquipélago funcionar melhor como uma continuação a O Retrato, e não compondo uma trilogia: O Continente possui uma história fechada, enquanto as duas últimas partes contam uma história que, não obstante ligada à primeira, não mantém um arco temporal coeso. Todas estas rusgas são pequenas, contudo, comparadas à grandiosidade da obra e à maneira exemplar e bem articulada com que Verissimo encerra O Tempo e o Vento. Dificilmente se encontram sagas literárias que terminam de forma estruturada, coerente e com um peso dramático que funcione de forma catártica, em qualquer parte do mundo. Verissimo conseguiu esta proeza, alçando o Tempo e o Vento, a meu ver, a uma das melhores sagas literárias de todos os tempos. Santa Fé e seus habitantes deixam saudades.
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Francisco240 27/06/2022

Fim da epopeia mais humana já escrita
Aqui Érico Verissimo junta todos os elementos todos outros dois tomos passados da trilogia e os cola com personagens cada vez mais complexos.
O ponto mais forte do autor no livro é a maneira na qual ele vai explorando o interior de cada personagem e costurando tudo perfeitamente ao pano de fundo histórico brasileiro desde o século XVIII até o ano de 1945.
Um perfeito romance para os amantes de boa literatura.
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Paula 06/04/2021

Para quam gosta de historia do Brasil, perfeito. Mas, como eu estava mais interessada em conhecer a saga da familia cambara, achei o mais chato dos 3 volumes e o mais arrastado.
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Thamara 24/02/2022

Amei
A trilogia é maravilhosa, longuíssima, mas vale a pena cada página! O enredo da história de uma família, me fez criar laço com a maioria dos personagens!
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Cintia295 30/07/2022

Quando gostamos tanto de uma série que conclui e fica difícil falar por causa dos spoilers, da grandiosidade da obra, a brilhante mente do autor, é tudo tão maravilhoso que não sei explicar.
Amei, amei e amei acompanhar os Terra/Cambará, cada personagem com sua personalidade, seus defeitos, seus amores, ódios, rancores, desilusões. São únicos mas que se completam para dar voz a essa obra espetacular.
Claro que tenho meus favoritos como Ana Terra, Maria Valéria, Florêncio, Bibiana, Etc, etc,.
Claro que temos também como favoritos/odiosos Os Rodrigos Cambará kkkkkkk quem leu vai entender.
Personagens tão reais, vi o Érico Veríssimo em um dos personagens e depois descobri que em dois personagens era um pouco dele mesmo (pensamentos).

Falando desse livro em específico a parte do Diário da Silvia adorei.
A conversa entre pai e filho perfeita.

Tive um pouco de dificuldade em acompanhar os debates políticos aclamados e exaltados. Debates religiosos, psicológicos.

Enfim só leiam.
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Paula.Juca 18/04/2021

Costurando destinos...
Érico finaliza sua obra prima com maestria. Ele não é um livro perfeito ( o continente achei melhor) mas do ponto de vista histórico (político e cultural) tem muito mais detalhes. Finalizo com o sentimento de ter absorvido muito mais conhecimento tanto histórico como político em que a história é ambientada do que na própria escola.
Essa troca de experiência que o livro proporciona é o que mais me encanta
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Lethycia Dias 11/11/2021

Desfecho adequado
Na última parte de "O Tempo e O Vento", acompanhamos o clã dos Cambará desde a metade das década de 1920 até 1945, num momento em que a saúde de Rodrigo se está frágil e as relações entre a família, deterioradas. Dividido em três partes, o livro nos mostra as transformações mais profundas pelas quais passam Rodrigo, ainda protagonista, e seus filhos, em especial Floriano e Eduardo, que se opõem a seus valores morais e posicionamentos políticos.
O mais longo dos livros da saga de Erico Verissimo pode ser também o mais difícil de ser lido, não só pelo tamanho, mas também pela quantidade e complexidade dos eventos retratados. O mais interessante é que, assim como o Brasil e o mundo passam por mudanças drásticas durante o tempo em que a história é ambientada, os personagens também. Vemos Rodrigo se transformar em um homem conservador que age exatamente como aqueles que ele tanto criticava quando jovem e um político conservador, que colabora - por ação ou omissão - com um regime autoritário e violento. E vemos de que forma as suas ações moldam o caráter, as crenças e desejos de seus filhos. E, no entanto, nada no Rodrigo dos anos 1940 surpreende: tudo já estava embutido no íntimo do jovem Dr. Rodrigo Cambará que conhecemos em 1910 no livro anterior.
Por acompanhar um mesmo grupo de personagens durante tanto tempo (diferente de "O Continente", que se estende muito mais porém acompanha uma grande variedade de "protagonistas" situados em diferentes fases), esse livro também carrega acontecimentos com grande impacto dramático: novas "revoluções", perdas de pessoas queridas, intensa polarização política, a dissolução da imagem idealizada de um "pai herói" e a constante busca por compreender a si mesmo. Alguns dos momentos marcantes dos personagens foram para mim até mais emocionantes e chocantes do que na primeira leitura.
Não foi, porém, uma leitura fácil. Passei mais de quatro meses com este calhamaço, e durante uma parte deles, encarei mais um pouco do que me desagradou em "O Retrato", especialmente quando se discute política - não que o assunto não me interesse, mas os momentos em que isso acontece no livro são tão frequentes que tornavam a leitura cansativa. Por outro lado, essa fase também comporta lindos momentos de conversas íntimas entre os personagens, que conseguem, com o auxílio, de uma pessoa que se dispõe a ouvir com interesse, compreender melhor seus dilemas e conhecer a si mesmos. Alguns desses diálogos tornam o livro extremamente valioso e compensam os trechos que citei antes.
Como não me lembrava da forma que a história acabava, posso dizer que não esperava pelo fim que teve. Entretanto, acho que foi o mais adequado para as pessoas que os personagens deste livro se tornaram. E posso dizer que quando terminei, já estava com saudade de tantas figuras incríveis que povoaram minha imaginação durante este ano enquanto eu relia essa saga.

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Di Morais 23/11/2021

O tempo e o vento parte III
super recomendo a leitura.
Erico foi perfeito nesta trilogia.
Neste livro a história da Família Cambará se mistura com a realidade política.
Entre idas e vindas Floriano se entende com o pai q está de volta a Sta Fé pra tratamento de saúde.
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