Odisséia

Odisséia Homero
Ruth Rocha




Resenhas - Odisséia


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Thiago275 17/01/2022

Surpreendente
Tão ou mais famosa que a Ilíada, a Odisseia é o poema grego também atribuído a Homero que narra as aventuras e os percalços pelos quais passou Odisseu (ou Ulisses, na tradução latina) na volta para casa após a Guerra de Troia.

A Odisseia possui uma estrutura mais complexa que a Ilíada e pode ser dividida basicamente em três partes. A primeira delas, chamada Telemaquia, mostra Telêmaco, filho de Ulisses, que se vê entrando na idade adulta sem saber como lidar com os pretendentes à mão de sua mãe Penélope, que estão hospedados em seu palácio e vivem fazendo banquetes às suas custas.

A segunda parte, com certeza a mais famosa (apesar de ser, surpreendentemente, a mais curta) mostra Odisseu contando ele mesmo as aventuras pelas quais passou após sair de Troia, envolvendo variados seres mitológicos, como ninfas, deuses, monstros, etc.

A terceira e maior parte mostra Ulisses chegando a Ítaca, sua ilha, e tendo de lidar não só com os pretendentes à mão de sua mulher (que o julgavam morto), mas com a delicada questão de como identificar os servos ainda leais a ele.

Ao longo dos mais de 12 mil versos, escritos provavelmente em fins do século VIII a.C. ou início do VII a.C., temos contato com um protagonista que possui a coragem e a habilidade marcial do guerreiro de Troia, mas que também possui prudência, astúcia e paciência, características que permitiram que ele chegasse a Ítaca, apesar de tudo.

O que mais me surpreendeu na Odisseia foi a resolução de Ulisses em voltar para casa e a importância que a narrativa deu aos problemas que ele encontrou ao chegar lá. Ele enfrentou sereias, um ciclope antropofágico, a magia de Circe e amor sufocante de Calipso, tudo para chegar a sua amada ilha.

Talvez Homero, com isso, quisesse nos mostrar que as aventuras podem até ser boas, mas nada vai superar a volta para casa, encontrando o cão que nos reconhece após vinte anos, em nossa Ítaca particular.
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VK 99 20/09/2023

Mágico.
É uma obra fantástica e que te faz viajar por cada cenário comentado.

Tem que começar esse livro tendo em mente que é preciso muito interesse e muita paciência pra ler até o fim. E é um livro perfeito pra aumentar seu vocabulário!

Ganhei de uma pessoa muito querida por mim e guardarei com carinho pra sempre.
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caspaeletrica 27/05/2023

4/10: Chatisseia
Booooooooooooo, vaias eternas .....................................................................................
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Môny 11/05/2021

Lembrei de Percy Jackson o tempo todo enquanto lia... Me julguem.
Nessa versão muito mais simples a leitura.
Naggea 01/06/2021minha estante
Não tem como não lembrar! Não te julgo kkkk




Giovanna1599 19/10/2021

finalmente acabei de ler ??? não sei se gostei mais do que ilíada, mas a odisséia foi mais fácil de ler não por conta da linguagem (que continua sendo difícil) mas porque ilíada é essencialmente um livro sobre uma guerra, o que não me interessa muito, enquanto em odisséia você escapa um pouco disso
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Coruja 21/04/2012

Ulisses – e aqui confesso que me acostumei com a forma latinizada e não consigo pensar nele como Odisseu – foi, talvez uma de minhas primeiras paixonites literárias. Ainda hoje é, para ser sincera. Sua Odisséia também foi meu primeiro poema épico e, devo observar, não foi exatamente um passeio no parque.

Ganhei esse livro do dono da antiga Livro 7, no meu aniversário de doze anos – à mesma época em que minha mãe me deu Dom Quixote e eu apanhei do Eco. Minha primeira leitura foi terminada por pura teimosia – eu não tinha nem a compreensão nem o vocabulário para me beneficiar de tudo que Homero oferecia – mas mesmo estranhando a narrativa cadenciada em versos, não pude evitar ser fisgada pela história.

Eu já conhecia um pouco da história do Ulisses por causa do Lobato – como sempre, vou e volto mas sempre termino diante de Monteiro Lobato de novo... – o suficiente para conseguir acompanhar pelo contexto aquilo e que às vezes me perdia. E eu não estava realmente preocupada com o peso que aquela obra tinha na cultura ocidental, mas com as aventuras de tirar o fôlego que o soberano de Ítaca vivia.

Li a Ilíada também, mas confesso que ela não me apaixona tanto quando a Odisséia. Entre Aquiles, Páris e Helena, aquilo é um festival de egos e narcisistas. Gosto do Heitor e, claro, Ulisses rouba a cena no que ele é o verdadeiro responsável pelo fim da guerra – mas a tensão junto aos portões de Tróia esta longe de ter o mesmo gosto que a longa jornada de Ulisses de volta para casa.

E como não poderia? Como não segurar o fôlego e sentir o coração acelerar quando você está diante do desafio de Cila e Caríbdis, viajando por um estreito que sabidamente é mortal; como não se sentir fascinado com a teimosia e sagacidade no esquema para ouvir as sereias; como não torcer por uma criatura que de novo e de novo desafia deuses e as situações mais extremas confiando apenas em sua coragem e sua inteligência?

Essa é a palavra-chave, esse é o ponto que me fez virar fã de Ulisses – e da inteira família, porque convenhamos, não é coincidência que eles sejam favoritos de Palas, a deusa da sabedoria – ele não é apenas um bravo guerreiro pronto a se jogar por impulso no frenesi da batalha: ele é um estrategista acima de tudo e onde todos os outros (e a força bruta) falham, Ulisses triunfa.

A Odisséia foi durante muitos anos meu guia de viagens favorito e talvez um dia eu ainda me arrisque a sair com um mapa procurando os rastros daquele mundo em que feiticeiras transformam humanos em porcos, uma rainha fiel fia durante o dia e desfaz seu trabalho à noite enquanto espera, sempre vigilante, e gigantes de um olho só planejam te transformar em jantar.

Um mundo em que deuses conferenciam em torno de seus mortais favoritos – e são surpreendidos pela capacidade desses mortais em enfrentar os obstáculos que põem no caminho deles. Em que mendigos se revelam reis e heróis aceitam sua humanidade e perseveram a despeito de todas as dificuldades em busca do que realmente importa.

Ler a Odisséia - especialmente numa sociedade fast food em que dificilmente damos tempo para que a informação seja digerida e estamos sempre correndo para a próxima ‘refeição’ – talvez parece um desafio grande demais (uma odisséia, para usar bem o termo). Ela é uma daquelas histórias que todos sabemos o fim, meio que por osmose, através daquilo que chamamos de ‘imaginário coletivo’ – e, se já sei o fim de alguma coisa, para que perder tempo quando posso estar fazendo algo de mais interessante?

Mas a verdade é que não dá para ficar muito mais interessante que a longa e épica jornada de Ulisses. Esqueça por um momento que esse é um dos livros mais importantes da cultura ocidental e que há milênios que se discute o assunto, que existem inteiros campos de estudos devotados à pesquisa dos mínimos detalhes... Em vez disso, permita-se o prazer de perder numa das aventuras mais brilhantes da literatura.

Ao final das contas, um clássico não é um clássico porque é incompreensível (não importa o que digam alguns críticos)... mas porque em todo esse tempo desde que foi escrito, ele continua sendo capaz de lhe dizer algo, de te encantar e de te roubar o fôlego com um turno de frase e um aceno de imaginação.

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
Rodrigo 08/08/2015minha estante
Logo no segundo parágrafo já desconfiava que essa resenha devia estar em algum blog devotado a literatura. Acertei no final das contas. Curioso o nome, 'Coruja em Teto de Zinco Quente', que ainda me fez lembrar da corujosa Palas Atena que grande ajuda deu aos grandes personagens desse livro maravilhoso. Belo texto!




Patricia 12/03/2010

O retorno Ulisses..
Um dos meus livros preferidos, e inspiradores.
A odisséia narra toda a epopéia do retorno de Ulisses para a sua ilha natal Ítaca.
Ler clássicos como este requer pesquisa, tempo. Não é uma leitura que se faz, e sim várias!
Não só como uma busca de entendimento, mas pela maravilha que é, este clássico da literatura.


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Ivonete 14/07/2021

Eu classifico como um livro difícil, exige bastante da nossa atenção e persistência, pois as vezes a leitura torna-se cansativa. É um clássico atemporal, gostei muito de ter lido e não me arrependo. Gostaria de ter aproveitado mais a leitura em lugares mais tranquilos.
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Carol 22/08/2020

Cada vez mais apaixonada pela mitologia grega. Vale muito a pena conhecer.
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Fernando Lafaiete 26/12/2020

Odisseia - Homero | Um presente dos deuses aos efêmeros.
******************************NÃO contém spoiler******************************
Resenha postada originalmente em: https://www.mundodasresenhas.com.br/

Autor: Homero / Tradutor: Christian Werner

Editora: Cosac Naif / Poesia Épica / Idioma: Português / 640 páginas

No céu, os poderosos e ardilosos deuses que astuciosamente manipulam e regem a vida dos mortais, que em terra os temem, os veneram e se tornam pilares essenciais nos jogos divinos em que a mortalidade se torna a diversão daqueles que à imortalidade pertencem. Entre aprisionamentos, confrontos com gigantes, sereias, feiticeiras e deuses, acompanhamos a jornada de regresso de Odisseu (também conhecido por Ulisses), o herói que em Ilíada exerce papel fundamental na famigerada guerra de Troia, e que aqui toma para si o protagonismo de uma trama de idas, vindas e voltas de uma jornada que parece não ter fim. Ler Odisseia é embarcar em uma narrativa in media res, em que o autor brinca com a não linearidade, explorando um universo em que mitos, lendas e acontecimentos extraordinários tomam proporções que desafiam a realidade e a historiografia da obra e de seu criador. Se Homero existiu ou não, se é um ou vários aedos (compositor de um poema que o divulgava de forma oral) que juntos formam um, não tem importância quando encaramos de frente a relevância da obra que em sua magnitude superou com maestria a questão que a seu criador pertence.

A trama dividida entre diversos personagens, linhas temporais e desafios a serem superados pelo protagonista e coadjuvantes, possui a capacidade de exercer um fascínio nos leitores provenientes do fantástico e do suspense da obra, que muito bem construída transforma a narrativa de Homero em algo que vicia, encanta e se torna bela pela sonoridade e alocação das palavras, que unidas formam imagens vívidas dos personagens e suas aventuras e desventuras em meio ao real e ao mágico. Odisseia trata-se de uma jornada de um herói que deseja ir de encontro ao passado, voltar a torná-lo seu presente e fazer do mesmo seu futuro, aproveitando de seu verdadeiro eu para prosperar ao lado daqueles que ama. Uma narrativa em que o suspense, a dúvida pela incerteza e a emoção caminham lado a lado do início ao fim dessa jornada que os deuses tecem como se as moiras fossem.

Não posso dizer que se trata de uma leitura de fácil assimilação e compreensão. Algumas releituras de cantos chaves e algumas pesquisas podem se fazer necessárias caso não seja muito conhecedor (a) da mitologia greco-romana no geral. Diversos deuses são citados, as vezes de formas diretas, outras de formas metafóricas levando-se em conta o que representam. A leitura de uma obra de tamanha importância literária como Odisseia é uma jornada que imita a arte e que se encarada sem grandes meandros por parte do leitor, pode ser uma experiência singular, que te unirá ao personagem de forma transcendental, cada um em sua jornada; cada um com suas tormentas ao longo do caminho.

Se em Ilíada temos uma narrativa violenta que podemos classificar como a jornada de um herói que a morte de encontro vai (na verdade acelera o processo de encontrá-la - ou não), em Odisseia temos a jornada de um herói que se move pela esperança, pela perspicácia e que dá morte desvia a fim de alcançar seu objetivo e superar os desafios que os deuses colocam a sua frente. Duas obras muito diferentes entre si, mas que se complementam e juntas formam toda uma jornada de mortais, deuses, ambições, artimanhas e desdobramentos de um período didícil de decifrar. Narrativas por vezes ambíguas, prazerosas quanto ao processo de decifrá-las, que enriquece qualquer leitor e que nos faz entender com esmero as razões que a colocam no patamar das grandes obras literárias existentes.

Não irei entrar em grandes detalhes a respeito das três grandes linhas narrativas que compõem a obra, exatamente por acreditar que o fantástico está em destrincharmos o poema conforme o lemos; conhecendo os personagens, suas angústias e desenvolvimentos conforme os mesmos vão nos sendo entregues pelo autor. Mas acreditem, cada esforço, cada momento de imersão e compreensão adquiridas fazem todo o processo de leitura valer a pena. Talvez você termine a leitura em extâse (como aconteceu comigo), confuso (a), apaixonado (a) ou com qualquer outro sentimento que nós meros mortais somos capazes de despertar. Mas uma coisa eu tenho certeza, passar por Odisseia com indiferença não será uma delas. A obra-prima de Homero é completa, repleta de camadas que te farão entender com profundidade a famosa frase de Ezra Pound - um dos maiores poetas, críticos lierários e figura importantíssima do movimento modernista do início do século XX - "A grande literatura é apenas uma linguagem carregada de sentido até o mais elevado grau possível". Espero que este sentido assim como eu, você encontre ao terminar de ler esta, que não consigo enxergar de outra forma que não um presente dos deuses aos efêmeros que abaixo de si caminham e vivem sobre a nau da mortalidade.
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Myilena 06/01/2014

Não merecia resenha, mas ode!
A bela narrativa sobre as idas e vindas de Odisseu ( Ulisses, em sua forma latina), apesar de parecer aos olhos dos que a veem por longe um canto de guerra, é em verdade um canto de paz. Cabe à obra que a antecede, Ilíada, ser um canto de cólera. Isso porque sereias, ciclopes, monstros outros e os pretendentes de Penélope são impasses presentes no caminho, mas o desejo e a guia é um descanso aos braços da sua esposa, cansado da guerra de Troia.

Ulisses que por quanto anda, aedo que é, conta como astuciosamente deu-se sua viagem, esse que faz-se de mendigo e faz-se de ninguém, é mais que um personagem literário, senão progenitor da literatura ocidental. O que torna Penélope, a castíssima, também nossa antepassada.

A leitura desta obra é uma obrigação moral para qualquer pessoa que goste de literatura, de ficção, de narrativas, e mais: de música, de glória, de heranças poéticas.
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vanessaxclementino 26/07/2021

AUDIO LIVRO
simplesmente amei o formato de audiobook, que alem de ser bem mais pratico, a produtora que o produziu foi acertiva na narradora que apresentou muito bem a historia.

Me lembrou as antigas novelas apresentadas em radio, ouvi toda a historia numa viagem de carro
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Maju 23/04/2021

Odisséia
De uma forma resumida a história nos é apresentada de maneira completa e objetiva, mas que em nenhum momento deixou de mostrar sentimentos próprios de Ulisses e sua trágica trajetória de volta para casa. Por ser uma obra reduzida não me agradou tanto quanto se fosse a obra completa, mas não deixa de ser encantadora e de um linguajar único Homero.
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Dávila 21/12/2020

O viajante Ulisses e suas aventuras depois da sua participação fundamental na sanguinária guerra de Troia.
A minha parte predileta é a do canto das sereias, mas tem tb por exemplo a descida do nosso herói ao Hades para...não vou contar.
São muitas partes inesquecíveis.
O que Homero não desperdiça é no derramamento de sangue, prepara-se para os momentos em que a violência explode na narrativa.
Agarre qq versão integral dessa obra e leia.
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Niájera 06/05/2021

Clássico
Ulisses, Penélope, Telêmaco, Atena, Zeus..Odisséia é uma viagem no imaginário de seres mitológicos, deuses e guerreiros...um clássico que todos deveriam "viajar" e conhecer.
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