Lu Borgese 26/11/2020Em Outra vida, Talvez?Esse foi o primeiro livro da Taylor Jenkins Reid que eu li e, coincidentemente, foi o primeiro livro dela publicado no Brasil. E eu só consigo pensar: Preciso ler os outros livros dessa mulher para ontem!
O livro, como a própria capa sugere, retrata as diferentes possibilidades que podem surgir a cada escolha que a pessoa faz na vida, questionando o significado da palavra "destino".
Hannah, é uma mulher de quase 30 anos, incrivelmente maravilhosa, mas que ainda não se encontrou na vida. Muda-se de cidade constantemente, sem nunca conseguir criar raízes em lugar nenhum, buscando sempre aquilo que finalmente dará sentido a sua existência.
Após romper o relacionamento que possuía com um homem casado, ela percebe o quanto estava fracassando na vida. Então, ela decide retornar a Los Angeles, lugar onde nasceu, para tentar mais uma vez recomeçar sua vida, agora ao lado de sua melhor amiga, Gabby.
Para comemorar o retorno de Hannah, Gabby tem a brilhante ideia de reunir os velhos amigos, incluindo o ex-namorado de Hannah, Ethan, em um bar. Chega um determinado momento da noite, que ela se vê dividida entre duas escolhas: continuar na noite com Ethan e ver aonde isso vai levar ou ir embora com Gabby e deixar a possibilidade de uma futura aproximação para outro dia. Assim, a narrativa se divide em duas realidades paralelas e os capítulos passam a ser intercalados em dois diferentes cenários, conforme o caminho traçado por Hannah.
A história é extremamente envolvente, a escrita da Taylor é magnífica e viciante, me vi ansiosa para pegar o livro e descobrir aonde ele iria me levar e que viagem extraordinária essa. O que podemos aprender com ele? Que nossa vida muda, a cada escolha que fazemos. A autora mesmo sem aprofundar o assunto, abordou muito bem a questão do destino, pois não há uma só pessoa no mundo que não tenha se questionado sobre como seria sua vida se tivesse tomado um caminho diferente... Amei demais essa obra, amei a relação que a Hannah possui com sua melhor amiga, amei a evolução e o progresso da protagonista, amei como a Hannah se encontrou na vida, em ambas as realidades.
"Não importa se não pretendemos fazer as coisas que fazemos. Não importa se foi um acidente ou um erro. Não importa se achamos que tudo isso está certo. Porque, independentemente do seu destino, ainda temos que responder por nossas ações."
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