O Pior dos Crimes

O Pior dos Crimes Rogério Pagnan




Resenhas - O Pior Crime: A História do Assassinato de Isabella Nardoni


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Simone de Cássia 01/08/2021

Livro extremamente bem escrito! O autor começa mansamente, sem impor nada, sem sequer manifestar seu ponto de vista a respeito do crime midiático, mas no final ele cumpre seu objetivo. Acredito que esse sim, seja o papel do jornalismo: mostrar todos os lados, informar imparcialmente, questionar e fazer pensar. E ele fez!  Pra isso não precisou de argumentação advocatícia e não precisou de negativas veementes dos réus, apenas mostrou a vergonha do judiciário brasileiro. Eu tive vergonha! Ele conseguiu, sem tentar convencer, me fazer ter uma visão completamente diferente de todo o caso.  A gente tem a falsa impressão de que quem está à frente das investigações, perícias e tribunais sabe, com seriedade e idoneidade exercer sua função. Lêdo engano! Triste realidade! Vergonhoso comportamento! Uma sucessão de mentiras, enganos, trapalhadas, e imperícias, sem falar na grande fogueira das vaidades!! Já não se trata de defender a culpabilidade ou inocência do casal, trata-se unicamente de se ter caráter! Como testemunha, advogado, policial, perito ou juiz, faltou integridade moral e honestidade. Esse sim, é o pior dos crimes!
Riva 01/08/2021minha estante
Meu pai teve um ataque quando leu o livro, e eu também!
Você que é leiga, ficou chocada, imagina quem é da área.
E contra fatos não há argumentos.


Simone de Cássia 02/08/2021minha estante
Você tem razão, Riva, fiquei chocada mesmo! É um filme de terror!




Tami Rangel 19/03/2018

Making a Murderer brasileiro
Dia 29 de março de 2008 teve um significado maior pra mim do que teve para a maioria das pessoas. Nesse dia, depois de alguns meses internado, meu avô veio a falecer. Na época, eu com 15 anos, no meio de um processo inicial de luto comecei a acompanhar as notícias na TV sobre uma menina de 5 anos que havia sido jogada da janela do 6º andar da sua casa. Tudo ainda era muito confuso, mas naquela primeira semana, em meio ao turbilhão que estava minha vida, acabei por me interessar cada vez mais pelo caso Isabella Nardoni.
Eu logo me convenci - juntamente com quase toda a população brasileira - da culpa do pai e da madrasta. Dois anos depois, em 2010, acompanhei de perto toda a mobilização pelo julgamento do casal. Me arrisco dizer que nunca houve no Brasil tamanha repercussão de um julgamento. Em 2011, li o livro recém-lançado ?A prova é a testemunha? da incrível Ilana Casoy, que relatava em detalhes os dias no tribunal.
Hoje, venho falar com vocês, sobre ?O Pior dos Crimes? do jornalista Rogério Pagnan, que investigou paralelamente o assassinato durante anos para relatar aqui no livro. Confesso que assim que vi a capa no instagram da record, fiquei ansiosa, mas nada me preparou de fato para o livro. Rogério apresenta falhas periciais que a mídia nunca havia explicitado antes e coloca em cheque (de forma imparcial, o que é fantástico) basicamente todas as provas que foram determinantes na condenação do casal. O livro ainda traz dados relevantes de vários envolvidos, desde Alexandre e Anna Carolina, até a própria perita do caso. Revelações que nunca foram divulgadas, laudos imprecisos e até currículos questionáveis de profissionais envolvidos são descritos no livro com uma escrita jornalística descritiva, mas em ritmo de thriller policial e extremamente ágil.
Eu não sei o que pensar agora sobre o caso, o que era justamente a intenção do Rogério, transformar em dúvida boa partes das certezas que tínhamos. Não me assustaria se após o lançamento oficial do livro houvesse algum tipo de movimentação para reabertura do caso.
Recomendo a todos que gostam de literatura policial, judicial e jornalística. Ao acabar o livro, falei sobre ele com todas as pessoas a minha volta e apelidei carinhosamente do nosso Making a Murderer brasileiro - série documental da Netflix que explora o conturbado caso e condenação de Steven Avery em Manitowoc, EUA. Definitivamente entrou pro meu hall de favoritos.

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_suiane 20/04/2021minha estante
Chocante como o escritor consegue revelar fatos importantes sobre o caso e deixar o leitor boquiaberto sobre como aconteceram as investigações e principalmente a condenação do crime. Após ler esse livro, nunca mais vi com os mesmos olhos os crimes que a TV expõe em seus telejornais.




Gabybadgirl 17/07/2022

A escrita é boa,porém no decorrer do livro achei o autor parcial, acreditando na inocencia desses dois monstros,talvez pela romantizacao da maternidade e paternidade, fica dificil as pessoas fazerem julgamentos sem se deixar levar pela comoção tanto a social (o clamor popular)quanto a parte da familia da mãe da Isabella.
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Lady Addams 31/08/2023

Caso Isabella Nardoni
Sem muitas palavras sofre o livro. Achei bem escrito e legal o autor colher as próprias fontes e referenciar tudo de acordo com os autos da polícia e do tribunal.
Tenho uma opinião e teoria bem formada sobre esse caso, não irei expor porque não tenho dinheiro pra lidar com as consequências.
No entanto, é nítido como a mídia e a investigação transformaram em um palco, um circo pra todo Brasil enquanto a mãe e familiares eram sufocados pela perda e exposição do próprio sofrimento pra milhares de telespectadores.
Me fica como lição o quanto precisamos melhorar na investigação, na proteção e regularização de mídia . Foi um crime horrendo, o pior dos crimes, pra lidar com tudo isso é preciso um maior cuidado, profissionalismo e empatia com a família da vítima e sua memória .
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Elaine.Matias 31/10/2023

Uma boa leitura, detalha bem os fatos... mas vc precisa ter a mente aberta para entender que o autor tenta ser imparcial mas deixa sempre aquela interrogação na sua cabeça.
Leitura interessante pra te levar a pensar, se questionar... muitas falhas periciais... leitura essencial. Deixando claro que eu sempre chego a conclusão de mesmo com tantas falhas os Nardoni são os culpados. Mesmo tentando não imputar a culpa por ser tão surreal. Só consigo concluir com eles sendo os criminosos.
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OgaiT 18/04/2021

A pior das investigações
O assassinato da menina Isabella, o sequestro e cárcere privado da jovem Eloá, o assassinato da vereadora Marielle Franco, a morte de Miguel Otávio, dentre tantos outros crimes que não me recordo, foram casos que me impactaram bastante durante minha infância/juventude. Não é segredo nenhum que gosto de jornalismo investigativo e de ver a perícia de crimes.
Há alguns anos, eu assistir a série documental "Investigação criminal", à época fiquei muito impressionado pela forma que os investigadores apuraram o caso, o poder de convencimento da Delegada Renata Pontes e da perita Rosangela Monteiro é louvável.
No entanto, nesse livro, o jornalista Rogério Pagnan expõe as lacunas deixadas durante o processo de investigação do caso, tal como eu imaginava (antes da série documental), por conta da superexposição que o crime causou na imprensa.
Embora o autor aponte todas essas falhas no processo, ele não defende o argumento de que Nardoni e Jatobá sejam inocentes. Muito pelo contrário. Somos conduzidos a dados que foram banalizados pelos veículos de comunicação.
Nesse sentido, o fato que mais me impressionou foi a de que a relação da madrasta com a enteada era muito saudável, o que de certa forma causa desconforto e dúvida quanto a motivação do crime. Outro elemento muito relevante é a forma como a perícia foi conduzida, muitas levando em consideração o achismo de alguns especialistas, descartando outras possibilidades.
No mais, o livro conta como as coisas andam após quase 10 após a sentença, sobre o que aconteceu com o casal Nardoni, com seus filhos, com os advogados de defesa e com os demais coadjuvantes do caso.
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26/06/2021

O caso Nardoni bem detalhado
O livro é muito bom, a explicação é super detalhada, contendo até termos técnicos, mas nada que impeça o entendimento. Eu creio que o livro para alguém que não sabe muito sobre o caso ou que ainda tem dúvidas sobre o culpado é um excelente guia para formar um opinião sobre o caso. Só não dei 5 estrelas porque, apesar de eu já estar acostumada a ler e pesquisar sobre casos criminais, esse caso principalmente por se tratar de uma criança e vendo a semelhança também com o caso mais recente do menino Henry foi incômodo demais de ler, mesmo aproveitando a riqueza de detalhes e explicação ainda foi um pouco complicado. Recomendo muito esse livro, mas é necessário ter estômago forte.
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Angelica.Bugari 06/02/2020

Isabela
Um livro muito bem escrito e cheio de detalhes, porém nos deixa com dúvidas sobre todo o processo.
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Karoline67 03/04/2021

Um nó na cabeça
Para quem acreditava fielmente que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá mataram DE FATO Isabella, esse livro é um nó na cabeça. Ele revela várias inconsistências nas investigações do caso e desafia a perícia e a Polícia Civil e Científica de SP. No final, você termina o livro sem saber se o caso Nardoni foi ou não resolvido de forma justa.
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Eledir Gonçalves 01/08/2021

Verdades???
Escrito por um dos mais importantes repórteres policiais de sua geração, não detalhou o trágico caso, como também trouxe questões pouco debatidas mais urgentes a respeito dos limites do processo judicial.
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Naah.Oliveira 28/08/2018

Assim que comecei a ler esse livro , já tive a leve impressão de que o suposto escritor e repórter queria de qualquer forma colocar o casal como inocente , ele como repórter diz no livro que todas as provas da perícia são erradas, mas fica a minha dúvida se eram errada por qual motivo não recorreram ? Se aceitaram a prisão e porque são culpados.
Por alguns capítulos eu cheguei a acreditar de que a madrasta possa mesmo ser inocente, mas quem me garante que o que está escrito aqui são verdade? Então pra mim não foi um livro bom.
Thais Tenório 24/12/2018minha estante
Só de ler a sinopse dá para perceber que o autor do livro está defendendo os bandidos, com esse papinho de dúvida razoável. Nem perco meu tempo lendo essa porcaria... o tal jornalista pelo visto sabe tudo de perícia né, para afirmar que os peritos estavam errados. Recomendo pra vc a série Investigação Criminal, na Netflix. O primeiro episódio é sobre a investigação desse caso, com entrevista dos peritos e da delegada. :)


Marilya.Monteiro 22/02/2019minha estante
Oi! Eu li o livro e também fiquei com essa impressão, mas ele fala logo no prefácio que encontrou uma prova - que não constava do processo e passou despercebida pela maioria dos policiais - de que o casal realmente é responsável pelo crime. Entendi qual era a prova lendo um dos últimos capítulos, quando um jurado entrevistado por ele diz que se convenceu da culpa dos dois quando viu a foto da cama da Isabela: a cama estava arrumada, cheia de bonecas e brinquedos, além de um desenho, onde a criança estaria deitada, além do travesseiro estar sobre o baú da Hello Kitty. Ou seja, a Isabela não foi colocada na cama em nenhum momento, como alega o Alexandre.

Apesar de realmente parecer que o autor quer inocentar o casal - não podemos esquecer que ele foi testemunha de defesa no caso e no julgamento - eu gostei do livro, porque me possibilitou conhecer melhor a história das famílias envolvidas e a história é sempre importante pra entender as pessoas.

O que me deixou muito, mas muito triste, é ver como o crime acabou com a infância dos filhos do casal e até mesmo da sobrinha do Alexandre (que nasceu depois do ocorrido): as crianças nunca tiveram uma festinha de aniversário com a presença de outras crianças, eram isoladas na escola, não brincavam com as outras... e essas crianças não têm culpa. Acredito completamente na culpa do casal Nardoni, mas as crianças não podiam sofrer as consequências do que os pais (e os tios) fizeram.

Recomendo também o livro da Ilana Casoy (A Prova é a Testemunha), em que ela detalha o julgamento dos Nardoni.


Livroseliteratura 31/05/2020minha estante
Abandonei o livro justamente por esse motivo: não se trata de uma obra jornalística, mas de uma tentativa patética de defesa, pela qual nos fizeram arcar com os custos (já que pagamos para ler esse clamor não comprovado da inocência do casal).


Camila 07/06/2020minha estante
Então você leram já com uma ideia pre-concebida (assim como eu), mas nem tentaram entender, ir mais longe, isso nunca ia funcionar. Eu gostei do livro porque ele mostrou as várias contradições e falta de vontade da polícia. Mas ele também fala das contradições da versão do casal o que me fez terminar com ideia deles serem culpados sim, no entanto a polícia midiática só quis fama e não investigar o caso como deveriam ter feito.


Livroseliteratura 08/06/2020minha estante
Camila, sou advogada e já fui policial. Eu esperava justamente a investigação. Não havia ideia pré concebida, quem aqui julgou foi você, não eu. Falando em julgar, eles já foram julgados, na forma da lei e considerados culpados. Então, eu esperava encontrar no livro a chamada verdade real, termo técnico do direito penal, que diz respeito à forma como os fatos devem ser apresentados para que uma sentença penal condenatória seja válida à luz do direito penal brasileiro vigente. O livro prometia investigação, não defesa. Para quem se agradou dessa linha de jornalismo parcial e com ares de defensoria, ótimo. Não me agradei e, pode ter certeza, fui bem além do você é capaz de julgar. Boa noite e fique com Deus, muita luz pra você!


Camila 08/06/2020minha estante
Se você já foi policial e é advogada, então isso já diz tudo sobre a sua visão. Impossível se despir. Seria como a igreja católica investigando estudando a longa história dela mesma. ;)




Maria :) 13/11/2022

Diferente do livro de Ilana Casoy, esse livro traz realmente a perspectiva do crime, e aprofunda o que aconteceu naquela fatídica noite. Utilizei o livro pra fazer uma aula sobre o caso, e achei muito rico, pois apresenta novidades sobre o caso que você não encontra em outros livros.
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M. Machado 08/06/2021

Bom livro, mas tem pontas soltas
O livro é bom, rico em detalhes e informações que não víamos na grande mídia. Porém, ao tentar apontar incongruências na tese da acusação, achei que o autor forçou um pouco a barra. Livro para ler com a cabeça aberta, de forma bem crítica, para formar a própria convicção!
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