12 Heróis

12 Heróis Doug Stanton




Resenhas - 12 Heróis


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MaurAcio1 11/02/2022

Impressionante
Impensável um grupo de operações especiais ir à guerra montado em cavalos, mas com apoio de bombardeiros foi possível completar a missão, relato incrivel.
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LucasGranadeiro 06/04/2020

Um livro difícil...
Exatamente como sua adaptação para o cinema, o livro homônimo 12 heróis tem um história longa e arrastada, 40% do livro é totalmente dispensável por não acrescentar em nada à trama. Por diversas vezes tive vontade de desistir da leitura, porque cada capítulo novo não trazia nada de muito relevante.

Nos últimos capítulos temos o ápice da história, muita ação, balas voando, mas a descrição é tão estranha que não se torna imersivo para o leitor, as coisas acontecem o livro acaba e você fica com aquela sensação de ter perdido algo, provavelmente por falta de habilidade do autor em descrever os fatos em que esses homens das forças especiais passaram no Oriente Médio.
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Coisas de Mineira 21/06/2018

“Esta era a regra número um das Forças Especiais: deixar os homens fracassarem para que nunca mais fracassassem novamente. Fracassando, eles aprenderão a ser soldados bem-sucedidos. Dean acreditava de fato que não havia algo que não pudesse melhorar, sobretudo ele próprio.”

Há algum tempo vinha namorando um livro da Editora Record, que pode até não ter um estilo que tenho o costume de ler, mas que a história me interessava bastante. Apesar de não ler muitas publicações desta temática, sou uma viciada em filmes e séries que tenham um roteiro parecido. Aliás, recentemente a obra foi adaptada para o cinema com um filme homônimo. Hoje a resenha é de “12 Heróis”, do jornalista Doug Stanton.

Na história, logo após o atentado de 11 de setembro, membros da Força Especial dos Estados Unidos se colocaram de prontidão para o que o governo necessitasse. As equipes da Força Especial eram divididas em grupos de doze soldados, após o atentado às torres gêmeas, algumas equipes foram enviadas ao Afeganistão com o intuito de ajudar os afegãos com a guerra. Os soldados das forças especiais eram treinados para o combate e para ajudar os locais que eram enviados a se “reerguer” após as lutas, com engenheiros e médicos na equipe. Depois de uma campanha que até então vinha sendo bem sucedida, a rendição de seiscentos soldados talibãs provocou uma reviravolta no jogo, quando estes se revoltaram e emboscaram os americanos.

Eu estava bem ansiosa para ler esse livro, e fiquei feliz quando finalizei e não me decepcionei com a história, apesar de ter algumas coisas que eu gostaria de mudar na diagramação (o que falarei mais para frente). Narrado em terceira pessoa, e a partir do ponto de vista de vários personagens: dos soldados, dos familiares que ficaram nos Estados Unidos, dos chefes de guerra do Afeganistão, e até mesmo do ponto de vista de um Talibã. Isso foi uma coisa que me deixou muito intrigada durante a leitura, a forma como o autor conseguiu captar tantos pontos de vista, intriga essa, que mais para frente foi esclarecida.

“Mark embarcou no ônibus e seguiu para o campo de pouso, onde está o C-17 resmungando para partir na pista de decolagem. Depois de menos de seis semanas de preparação, ele e o restante do Quinto Grupo estavam prontos para destruir um país.”

Uma coisa interessante na história foi a ordem cronológica que Stanton resolveu colocar no livro. O prólogo começa bem depois do 11 de setembro, na rebelião em que os americanos ficaram emboscados. Logo depois, a primeira parte volta no tempo para o 11 de setembro, contando o caminho que foi percorrido até aquela rebelião do prólogo. Isso fez com que o início do livro ficasse agitado, dando um gostinho de quero mais para o leitor. Outra coisa que fez com ele não acabasse sendo uma leitura desgastante, foi a constante mudança de ponto de vista.

A leitura não foi muito fácil, talvez isso tenha acontecido porque ele não é dividido em capítulos, e sim em cinco partes. Uma coisa que não gostei na diagramação é que no meio da terceira parte (a mais extensa de todas) possui algumas páginas com folhas brancas, mais grossas e com várias fotos que foram tiradas na época da campanha dos soldados. O que me incomodou não foi o fato de cortar a parte três no meio, e sim de cortar uma frase também. A capa da publicação é a mesma foto do pôster do filme, e percebi que na reedição americana, ela também foi utilizada, assim como o nome do livro passou de “Horse Soldiers” para “12 Strong”.

Outro ponto interessante em “12 Heróis” é o fato de que nos agradecimentos, Doug Stanton, ao mesmo tempo em que agradece as colaborações explica como foi todo o trabalho de coleta de informações e as dificuldades que teve de encontrar os “soldados silenciosos”. Stanton é jornalista, palestrante, roteirista e autor de best-sellers. Graduado pela Interlochen Arts Academy, em Michigan, e pela Hampshire College, em Massachusets, Doug é colaborador de publicações como The New York Times, Book Review, Time, Washington Post e Men’s Journal. Além de “12 Heróis”, o autor publicou também “The Odyssey of Echo Company” e “In Harm’s Way”, este último se tornou leitura obrigatória para os oficiais da Marinha dos Estados Unidos, e seu audiolivro foi vencedor do Audie Award 2017, na categoria história.

“De acordo com a crença daquele soldados, que Mitchell estudara, se um afegão matasse um homem de propósito - ou seja, se deliberadamente mirasse e atingisse alguém -, a alma do morto se tornaria uma responsabilidade sua. Por outro lado, se o homem fosse atingido acidentalmente - por uma bala perdida disparada de qualquer jeito -, então ele morria por vontade de Deus. Mitchell esperava que Deus estivesse olhando para baixo e incentivando os combatentes da Aliança.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/06/resenha-12-herois-doug-stanton.html
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