A baronesa descalça

A baronesa descalça Chiara Ciodarot




Resenhas - A baronesa descalça


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Fran ;) 02/03/2024

Difícil demais
Finalmente terminei essa bomba. Peguei esse livro pra me distrair com um romance de época gostosinho, mas que decepção. A protagonista é burra, egoista, insensível, tudo a ela critica nos outros ela faz igual, e não tem carisma. A história fica em uma enrolação sem fim, e com MUITOS acontecimentos que a autor coloca sem justificativa, que parecem ser apenas para ?chocar? o leitor ou para que a protagonista passe por ?traumas?, tem váriosss assuntos delicados aq q não são de forma alguma bem trabalhado. O que eu ainda gostei minimamente, foi a motivação do protagonista qdo estava longe da mocinha, mas até isso foi estragado. Simplesmente eles cagam p isso no final. Enfim. Que decepção
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Regina 12/08/2023

Bom romance de época
Nunca havia lido nada dessa autora e já de início gostei. Bom romance de época, retratado no Brasil períodos antes do fim da escravidão, tem a narrativa bem ambientada no período dos grandes fazendeiros escravocratas, a vida da elite e dos mais pobres, o papel da mulher na sociedade, o luxo e o desperdício de uma elite que tenta sustentar a pompa da corte, mas não a portuguesa: a que se forma em um ambiente marcado por um Brasil que estava a se tornar único em seus costumes e tradições. O famoso clichê do romance cão e gato está presente, valorizando a força e perspicácia da mocinha em contraste com o autêntico "canalha" bem intencionado, rico, poderoso e senhor de si, que se curva completamente aos encantos de uma mulher "diferente de qualquer outra que já tenha cruzado o seu caminho". Mas, quem não gosta deste clichê, que atire a primeira pedra! Gostei muito da experiência e com certeza vou ler os outros livros da série.
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Andressa 10/10/2022

Olha eu tentei, juro que tentei gostar da Amaia com todas as minhas forças, mas não deu. Ela fez cada burrada, foi uma pirralha mimada, e não admitia a verdade pra ninguém, ai sei lá. Meteu os pés pelas mãos. Eu sei que os motivos eram nobres, mas não consegui passar pano. Claro que ela teve bons momentos, como o da baronesa descalça, aqui eu gostei dela. E o final em que deu o braço a torcer. Também simpatizei com sua dor. Com as maldades que lhe fizeram. Foi forte. Nojento. E ela foi bem resiliente. Apesar de achá-la irritante, confesso que nessa parte e na parte do abolicionismo não tem como não admirá-la.
Já o Eduardo me conquistou, um canalha apaixonante e abolicionista. Um devasso. O enredo dele foi bem cativante, toda parte em que tentava lutar pela causa abolicionista foi bem contada e bem construída. E sua amizade com o Roberto Canto e Melo também foi bem interessante.
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Luh 17/03/2022

Uma relação de cão a gato, com direito a uma conspiração em pleno Brasil Império simplesmente me fizeram ir dormir quase 2 horas da manhã pra terminar.

Um casal que inicialmente queria se odiar, mas que não conseguiram. A escravidão dando ar de querer sumir e o povo ainda querendo viver do velho.

Leiam pra ontem!
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Mirella_Hellen 05/05/2021

Muito diferente do que eu estou acostumada, mas foi uma experiência boa.
Demorou um pouco para eu me acostumar com a escrita da autora mas depois que pega o jeito fica um enredo leve e divertido.
Me surpreendeu muito que mesmo os protagonistas não estando em contato cotidiano e se passando um bom tempo no decorrer da história, a química deles foi muito verdadeira. Sentir muita mais muita raiva da Amaia algumas vezes é ainda acho ela imatura para algumas coisas mas gostei do final e da puxada para o próximo
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Geovanna 14/01/2021

Incrível e envolvente mas tem seus defeitos
Primeiro gostaria de começar dizendo que as spinose que colocam em alguns sites dizendo "ele fará de tudo pra ter ela em sua cama e bla bla" é fútil e horrível comparado sobre o que é esse livro, ele mostra um lado que não é citado nas aulas de histórias que é os senhores das fazendas ajudando os escravos a fugir e a serem libertados. Gosto muito de como isso é retratado no livro, tanto o Eduardo e a Amaia (aliás, que nome lindo) são muito prestes nessa causa e realmente querem o fim da escravidão.
Eduardo é cético, estrategista e sedutor, então acaba se tornando incrivel
Amaia é forte e faz de tudo pelo o que acredita e para salvar as terras de seu pai, mentiras...
A relação com a irmã é horrível e Cora é horrível sendo querendo fazer a irmã sofrer (até a tornando impura). Lembrando que esse livro tem muitos gatilhos para tentativa de abuso sexual.
Agora vamos para as parte negativas, o enredo e o planejamento é um tanto quanto confuso, alguns momentos bem desnecessário ou mal introduzidos na história e também senti que algumas coisas foram muito deixadas de forá do livro mas como tem continuação deve ser isso.
Ah, adorei os fatos reais introduzidos na trama, eu como alguém próxima da história simplesmente adorei.

Enfim, espero ler algo da escritora em breve!
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Maria7468 31/12/2020

Devo confessar que Amaia me irritou em algumas partes, porém não consegui largar o livro. A autora trouxe todo um contexto histórico que nos faz conhecer mais da história do nosso país, baseando se em figuras reais.
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Domino 28/08/2020

Livro gostoso recomendo ora quem curte o genero pois é bem divertido
Deacon 04/02/2022minha estante
Como a pessoa gosta e recomenda e dá duas estrelas? Confuso isso.




Hellen (@literatucracia) 12/08/2020

A baronesa descalça
Então, é uma boa história mas um tanto lenta e repetitiva.
Peguei para ler, por estar curiosa depois de assistir um vídeo da Pah (livros e fuxicos) e ver uns storys da Mayara Tashiro (Silêncio Contagiante)... mas assim, pretendo continuar lendo a série por curiosidade e principalmente pq a proposta de um clube abolicionista é bem legal, mas a escrita da autora e a forma que ela levou e desenvolveu os protagonistas nesse primeiro livro, me deixa com receio do que encontrarei nos demais livros.
Amaia e Montenegro mais me irritaram do que agradaram e a longa demora para acontecer algo e a história se desenvolver com mais fluidez foi outra coisa maçante. Os mistérios foram interessantes, mas pouco explorados e nem mesmo foram explicados (espero ter mais respostas no segundo livro).
Enfim... a proposta é legal, mas não foi bem desenrolada na minha opinião.
Mila 26/10/2020minha estante
Estou lendo e sentindo exatamente isso. Por isso a entendo perfeitamente




Gabi 21/05/2020

Fico tão feliz com um romance de época no Brasil! O casal em si não me cativou tanto, mas gostei muito da história, especialmente toda a temática sobre escravidão. Me prendi tanto a um casal secundário que me vi querendo um livro só sobre eles. (E vibrei bastante ao descobrir que o segundo livro seria desse casal.)
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Evellyn Galathynius 20/03/2020

Romance cão e gato
Confesso que amo um romance cão e gato, e é exatamente isso que encontramos aqui. Amaia e Eduardo brigam o livro inteiroooooo rsrs Tem algumas horas que dá vontade de sacudir os dois rs
O fundo dessa histórica é incrível, e a representação do papel da mulher na época aqui como a de Amaia que é uma mocinha a frente de seu tempo e que corre atrás do seus sonhos e objetivos, o que é bem julgado e apontado como errado pela sociedade.
Teve algumas coisas que me deixaram incomodada ao longo da leitura, mas não com a história em si e sim com os fatos que infelizmente aconteciam naquela época e acontecem até hoje.
A escrita dessa autora é bem gostosa de se ler e instigante, o livro tem algumas doses de humor e drama. E o final te instiga a ir para o segundo volume, que é com um casal que conhecemos aqui.
Enfim é uma ótima leitura, divertida e cativante.
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Ninha 30/10/2019

Um nacional pra variar
Gostei da ambientação, foi bem trabalhada nesse quesito, mas achei o final confuso e apressado e desnecessários de dois epílogos .
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elenbsoares 26/08/2019

5/5
Eu adorei o livro. A autora está de parabéns!
Vi algumas pessoas comentando que acharam o livro confuso mas eu não achei nada confuso.
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Drica Bitarello 14/08/2019

Uma romântica viagem no tempo
Eu estava ansiosa para começar a leitura de “A Baronesa Descalça”, de Chiara Ciodarot. O livro me deixou bastante curiosa, tanto pela sinopse, quanto por se passar numa época de grandes mudanças no jovem Brasil-império, o auge do Ciclo do Café no interior do estado do Rio de Janeiro e também por ter como pano de fundo a questão abolicionista. Ou seja, uma combinação para lá de romântica!

A escrita cuidadosa de Chiara, que usa uma linguagem mais formal, remete sutilmente aos clássicos de José de Alencar sem, no entanto, se tornar pedante nem cansativa. Ao contrário, ela acaba se tornando parte da ambientação do livro. Aliás, falando em ambientação, é nítido o cuidado da autora com a pesquisa histórica. Dos detalhes mais ínfimos, como um determinado tipo de luvas, até mesmo às questões geográficas da região onde o romance se desenrola, nada foi deixado de lado. É possível, durante a leitura, imaginarmos claramente os cenários bucólicos que ela descreve, ver as grandes casas de fazenda do Vale do Paraíba e ouvir o cântico dos escravizados em meio às plantações.
Embora a premissa da jovem repentinamente empobrecida que precisa se casar tenha sido explorada à exaustão em inúmeros romances e filmes, a história de Amaia traz algo de diferente. O que motiva a jovem, que repentinamente se vê órfã e atada a uma propriedade afundada em dívidas, não é o resgate do dinheiro, do seu conforto nem de sua posição social. O que Amaia deseja é levantar recursos para proteger e alforriar as pessoas mantidas como escravas na fazenda. Para isso se submeterá até mesmo a um casamento arranjado e sem amor, algo que contraria completamente seus princípios.

“O amor de Singeon por Cora era adjetivado, formal, igual a qualquer outro. Cora poderia se dar por satisfeita, mas Amaia, se fosse ela, quereria mais para si. Queria perder a noção de tempo e espaço num beijo, esquecer de si mesma e dos seus desejos por roupas novas e jóias. Era o amor a janela para enxergar o mundo de outra maneira, para querer sair de si e fundir-se no outro. Era parte de um desejo que se espraiava do corpo para a alma."

Existe em Amaia uma bondade ingênua, quase pueril, que a faz tentar de todo jeito arranjar um noivo e salvar a fazenda e os cativos. Sua determinação em tomar a frente da propriedade herdada dos pais choca a sociedade da Vassouras de 1872, profundamente apegada a rígidos padrões morais que norteiam, principalmente, a vida das mulheres. Seu empoderamento atiça os homens, desperta inveja nas mulheres e causa escândalo atrás de escândalo. E embora fiquemos felizes por ver uma mulher lutar por seu lugar numa época em que só eram vistas como enfeites ou parideiras, percebemos que essa luta é sua ruína, social e moral. É que a obstinação de Amaia é tão grande que chega ao ponto de torná-la cega para tudo e todos ao seu redor, levando-a, ironicamente, a atitudes imprudentes, egoístas e até mesmo maldosas. Essa ambiguidade que ela desenvolve me agradou muito, pois fugiu dos clichês das protagonistas de histórias desse tipo. Por outro lado, houve cenas em que, a despeito dessa ambiguidade e de seu amadurecimento, Amaia se portou de forma um tanto superficial, dando-me a impressão de que lia sobre duas personagens diferentes nessas ocasiões.

Outro ponto que me incomodou foram os diálogos entre ela e Eduardo Montenegro, seu par romântico na história. Muitos deles começavam com uma provocação, de Amaia ou de Eduardo, um chamado a uma exploração mais profunda dos sentimentos que surgem entre eles, e contra os quais ambos, por motivos diversos, insistem em lutar. Mas geralmente Amaia apenas retrucava com um “canalha” e batia em retirada, ou ria, enfim... Por ela ser muito perspicaz e inteligente, senti falta de um duelo verbal mais consistente entre ela e Montenegro. A sensação que ficava era que eu tinha sentado num carro vistoso, com motor super-potente mas que, depois do primeiro ronco da ignição, engasgava e falhava.

Essa sensação de frustração também aconteceu com Eduardo. Pela intensidade da cena inicial do livro, onde vemos o menino Eduardo passando por uma situação terrível e marcante (cena, aliás, muito bem escrita, transbordante de angústia e emoção), eu esperava um aprofundamento maior nos sentimentos dele. Até porque, o personagem está longe de ser o apenas o mocinho-padrão: heroico, bonito e gostoso. Seu passado, suas atividades e suas motivações nos instigam a querer saber mais dele, do que vai em sua cabeça não só com relação ao que começa a sentir por Amaia, mas das suas razões de ser como é e de rejeitar veementemente a ideia de se casar, mesmo quando admite para si mesmo que está apaixonado pela mocinha. Enfim, senti falta mesmo desse aprofundamento.

Embora os desfechos de alguns arcos da trama tenham sido agradavelmente surpreendentes, fugindo aos clichês comuns aos romances de época, em alguns deles senti falta de um maior desenvolvimento desses “finais”. No caso de três personagens específicos (não conto senão vira spoiller), eu estou até agora querendo saber o que houve com eles. Porém, por se tratar do primeiro livro de uma série, espero ver as explicações nos outros volumes.

Apesar dos pontos que mencionei acima, a leitura de “A Baronesa Descalça” foi muito gostosa. Fui realmente transportada para o cenário das grandes fazendas, dos cafezais e das estradas que percorrem o interior do estado do Rio de Janeiro. O livro cativa pelo cuidado com a escrita, pelo apuro histórico e pelo enredo diferente. Ah, e também tem o epílogo: divertido e romântico ao mesmo tempo!

Num período em que os romances de época estão muito em alta no mercado editorial e em que várias autoras brasileiras se dedicam a escrever sobre o período regencial inglês ou sobre a França pós-revolução, é um verdadeiro alento ler um livro que nos enreda nas tramas da tão pouco valorizada, apesar de riquíssima e emocionante, História do Brasil.


site: http://catalivrosromances2.blogspot.com/2019/08/nacionais-22-baronesa-descalca-colecao.html
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