Janise Martins 29/10/2018
Boreal
Confesso que sou uma leitora sem paciência. E esse livro incomodou minha paciência várias vezes, com explicações no início que deveriam ter sido diluídas no desenvolvimento da história, excesso de frases forçadas, clichês para lá de clichês nas frases!
A história é uma lenda sendo contada, para que ela possa ser escrita.
Depois de uma tragédia, a morte da mãe e seu irmão no parto, Lauris ficou devastado. Sendo ele ainda criança, contou com o conforto de sua amiguinha Agatha e a mãe dela. Agatha e Lauris cresceram como melhores amigos.
Decorridos 10 anos, o pai de Agatha queria que ela se casasse com alguém de sua escolha, e não estava gostando da proximidade dos amigos. Lauris já gostava de Agatha, mas ela desdenhou dele. Não a vi como amiga dele, nem seus sentimentos por ele serem ternos.
Pouco tempo depois o pai de Lauris, que era governador de Boreal, morre e seu irmão mais velho, Meinis, assume o governo. Mas alguns anos depois quando Meinis, de fato, assumiria o governo é que ficou sabendo o quê seria necessário para assumir. O sistema, critério, mecanismo, sei lá o nome que se dá a isso, para assumir o governo, que teoricamente passaria de pai para o primogênito, é ridículo, Meinis teria que duelar com o filho do governador da cidade vizinha. E para piorar Meinis já estava prometido em uma aliança a Agatha, quem Lauris era apaixonado. Menti, o pior é que Meinis estava apaixonado por Criz, melhor amiga de Agatha e estavam “noivos”. Não gostei disso, não faz sentido, nem a demora para assumir o governo, nem o sistema utilizado, e, nem o fato dos filhos do governador desconhecerem o sistema. Bando de bobos. Muito embora, Meinis ser muito inteligente, aliás, gostei mais dele e Criz, que são o segundo casal.
Devido ao sistema tradicional para assumir o governo de Boreal, os casais formados se desfazem. Mas por pouco tempo porque Meinis que é inteligente bola um plano perigoso para corrigir a situação. E no meio disso tudo, surge uma guerra boba, toca o horror. E tem mais algumas situações já no final do livro que achei meios desnecessárias. E o bônus foi melhor que o epílogo.
Bem, para ser franca, não é um livro ruim. A autora tem bons argumentos, mas não a maturidade na hora de escrevê-los. No entanto, acredito que isso dure pouco tempo. E vou me preparar para uma leitura 5 estrelas, ela tem potencial.
E foi isso.
Bjoo.
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