Resenhas - Veleiro Garça Azul

Rafa 18/05/2018

Veleiro Garça Azul
Os apaixonados por literatura, sempre dizem que através dos livros viajamos para qualquer lugar, época e situações. Concordo plenamente! Uma boa obra literária nos transporta sem ao menos sairmos de casa, basta folhear e embarcar em uma viagem tranquila nas páginas.

Fernando P. Kuhlmann nos faz um convite irrecusável, embarcar em seu veleiro, o Garça Azul. São seis histórias de tirar o fôlego do qual o autor passou em viagens, muitas vezes que por um fio não acabou em tragédia.

Veleiro Garça Azul, o lado duro da vela é uma obra literária intensa, emocionante e ao mesmo tempo angustiante logo nas primeiras páginas. Uma dica importante! No decorrer de toda narrativa, os leitores vão presenciar vários termos técnicos utilizados na navegação do veleiro e que são usados pelos praticantes do mesmo. Vale uma pesquisa no google para não ficarem boiando.

Kuhlmann possui uma escrita intimista, deixando os leitores bem próximos dele, como se estivéssemos fazendo parte da tripulação do Garça Azul. Leitura bem fluída e tranquila do começo ao fim.

Logo no início, somos arrebatados pelo autor, ao confidenciar sua paixão pelo iatismo oceânico, os primeiros passos na construção do Veleiro Garça Azul. É mais que um livro, um diário de bordo ricamente detalhado para os leitores.

São seis histórias intensas, angustiante e de tirar o fôlego, afinal, não é só de mar calmo que o veleiro e seus tripulantes vivem, momentos de tensão são detalhados pelo autor de forma única, transportando através das páginas o que ele sentia no momento de tempestades em alto mar e dos maiores reveses que podemos passar em um veleiro. Uma jornada alucinante pela costa brasileira.

O livro “Veleiro Garça Azul, o lado duro da vela”, deve ganhar novos mares, conquistar lugares ainda maiores, tornar-se um rico e brilhante documentário, Fernando P. Kuhlmann tem muita história para contar.

site: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/05/resenha-veleiro-garca-azul-o-lado-duro.html

Helena 28/01/2019

O livro foi escrito em primeira pessoa. O autor, apaixonado pelo iatismo, nos conta sobre fatos que aconteceram com ele em muitos anos de navegação e aventura.
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No prefácio, ele nos coloca dentro de seu mundo. De quando começou a gostar de iatismo oceânico, o quanto pesquisou sobre, até ter o seu próprio, com muito sacrifício, já que a situação financeira não estava indo muito bem.
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Uma das coisas que gostei nesse início do livro, é que o autor também explica alguns termos que geralmente são desconhecidos pelo leitor. Gosto muito de aprender coisas novas, então isso foi bem interessante para mim.
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O livro é dividido em seis partes. Cada uma com uma aventura diferente e inúmeras dificuldades. A primeira já conquista o leitor que gosta de ação, o mantendo sempre preso à leitura.
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Esse ritmo continua nos demais relatos. Mas cada um com sua peculiaridade, momentos surpreendentes, de tensão, de alegria e de tristeza. Sempre cativando o leitor e, porque não dizer, ensinando-o também.
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Achei interessante o vocabulário um pouco mais rebuscado e ao mesmo tempo simples. Um livro pra quem não tem medo de se jogar numa maravilhosa aventura.
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"Não há lugar para fracos ou a desistência no mar. Uma vez as amarras soltas, só existe uma opção a evitar o desastre, a chegada e atracação no porto seguro."

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