Resenhas - A Mulher Na Janela

Gabriel 12/05/2021

Quem está ficando louco, a personagem ou o leitor?
Muita gente achou ruim o começo ser lento, e realmente é meio parado, o livro começa a engatar de verdade depois de umas 100 páginas, mas eu não achei isso ruim, foi importante e interessante saber mais sobre essa fobia da personagem e como ela lidava com isso (bebendo, assistindo filmes e bisbilhotando a vida alheia, seria meu sonho?). Deu para criar empatia por ela e outras vezes deu vontade de dar uns tapas (PARA DE MISTURAR VINHO COM REMÉDIO MULHER). Não é aquele tipo de thriller todo frenético, apesar de alguns capítulos te deixar bem ansioso com a continuação.

Para mim o que mais se destacou no livro foi a atenção que o autor dá aos detalhes: a trama é muito bem construída. Nada do que é colocado no enredo ou na narrativa aparece por acaso, tudo tem um propósito. Não é a toa que alguns capítulos me deixavam com a pulga atrás da orelha e tão paranoico quanto a personagem.

Apesar de uma primeira reviravolta clichê, não me tirou o clima da leitura, principalmente por ter um impacto emocional muito grande e é o que deu sentido para o começo da história. As outras reviravoltas e principalmente o desfecho me pegaram de surpresa, havia cogitado no meio da leitura, mas não imaginei que seria realmente isso.

Verô 11/03/2021

Meu Deus do céu! Este livro me fez ter um milhão de teorias diferentes.
É uma narrativa que prende, com capítulos extremamente pequenos, ou seja, a gente sempre quer ler mais um.
No início a história se arrastou um pouco, mas logo há um mistério grande e inúmeras ocorrências surpreendentes. Gostei muito!

Mony Oliveira -UBSE 08/12/2021

Este livro me pegou com seus dois plots, normalmente percebo as coisas, descubro os mistérios, mas dessa vez cai bonito. Não sei se foi por não esperar muito dele, já que ouvi falarem que era mediano. Espero que a adaptação seja a altura.

Gabi_27 25/07/2021

Medíocre quando refletimos sobre seu imenso hype
A.J. Finn e sua obra, A mulher na janela, tem sido visados muito mais que o merecido. Quando falamos de um livro que ficou em primeiro lugar na lista do The New York Times, imaginamos um thriller excelente, com um final surpreendente e uma ótima escrita. Características que não encontramos ao longo dessa obra. O livro inteiro, mas principalmente o começo e meio, são maçantes, afinal, não acontece absolutamente nada de relevante até as cento e tantas paginas (o livro tem ao todo 352). A escrita é cansativa, relatando fatos que são extremamente desnecessários por longos e intermináveis capítulos. O suspense em si é muito fraco, a finalização do livro, mais ainda, com um final simples e sem nenhuma emoção.
Infelizmente esse escrito nos deixa com um grande sentimento de decepção e nos faz questionar da razão de ele fazer tanto sucesso, visto que outras obras incríveis e merecedoras não recebem tanta atenção.

Janaina 16/07/2021

Gostei do livro, pois nós traz a dúvida se as coisas estão acontecendo dentro da cabeça da personagem ou se de fato elas estão ocorrendo, porém achei que a história demora um pouco pra ?engatar?. Tirando isso achei um ótimo livro de suspense

Shay 07/05/2022

Uma obra prima
Que livro bom, meus amigos. "A mulher na janela" é um livro que tem como protagonista, uma psicóloga, diagnosticada com agorafobia, ela, que não sai de casa a 10 meses, se interessa muito pela vida de seus vizinhos. Quando a família Russel chega, ela tem muito contato com eles e vê algo que não deveria ter visto. Ele tem reviravoltas do começo ao fim, vale a pena ler, eu amei e queria ler de novo como se fosse a primeira vez!

Gio 24/03/2021

Gostei muito!
A trama é cheia de plot twists e muito bem engendrada! Acho que vale à pena a leitura!
Não entra no rol dos faves, mas gostei bastante.

madrugueilendo 10/05/2021

?Guess who?? - A Mulher na Janela
A Mulher na Janela é um suspense psicológico que de certa forma me surpreendeu muuito, mas ao mesmo tempo deixou a desejar no final.

Li o livro porque o filme lança na próxima sexta feira, dia 14/05, e eu queria ter o contato com o livro primeiro. E eu realmente acredito que a adaptação vai ser incrível! O livro tem uma narrativa fácil, e eu conseguia imaginar tudo acontecendo como se fosse um próprio filme, talvez o autor já estivesse com a ideia da adaptação na cabeça antes mesmo de ter lançado o livro, MAS ENFIM

Até os 50% o livro estava MUITO bom. Começo de um suspense psicológico de respeito, sabe? Me deixou em um estado de não saber em quem acreditar no meio da história, nem mesma na própria protagonista, a narradora do livro, e eu amo quando isso acontece!

Mas depois de 60% parece que tudo desandou muito.
Na minha cabeça, parece que o A.J. Finn tinha uma ideia principal para o final do livro, mas depois de 30% mudou o final da história e começou a levar o livro para outro lugar. E acabei não gostando disso.

O final (pra mim) foi bem difícil de gostar. Foram muuuitas informações jogadas ao mesmo tempo. Muito disse me disse, e eu esperava mais, já que o início foi insano!

Acertei alguns plot twists, e me surpreendi com outros! Mas no geral, fiquei decepcionada com o final. Acho que o autor acabou se perdendo, ou não era exatamente o que eu imaginava pro livro :(

Tamirez | @resenhandosonhos 20/03/2018

A MULHER NA JANELA – A. J. FINN
Se você já leu ou assistiu A Garota no Trem, talvez soe familiar, mas mesmo com alguns detalhes em comum, a trama segue um caminho bem diferente. A Mulher na Janela foi uma das melhores leituras que fiz até agora em 2018 e me deixou agoniada com todo o desenrolar da narrativa.

Eu normalmente sou boa em matar charadas de livros de suspense, e esse tem muitas. Tanto que começamos a ser surpreendidos por elas antes mesmo da metade e já é possível para o leitor perceber que terá de duvidar de todo mundo pra ver se encontra alguma verdade no meio da confusão. São três saltos de revelação, sendo o último o gran finale. E pra dois deles eu não estava preparada.

“Qual será o problema dessa casa? É nela que o amor se instala para morrer.”

Há, claro, dicas ao longo da narrativa e é possível sacar algumas coisas, mas a dúvida que paira constantemente no ar sobre o que é real e o que foi imaginado pela mente alucinante da personagem dá um peso diferente ao que achamos que sabemos e passamos a duvidar também do que já lemos e armazenamos como prova. E isso é muito legal!

Anna tem um problema com a bebida, mas ela não é de toda errada. Ela faz acompanhamento médico, faz exercícios, tenta ajudar os outros, faz aulas de francês. Mesmo isolada e sofrendo com a fobia de por um passo pra fora, ela “tenta” manter a sanidade. Aliás, até grande parte do livro, o álcool que ela consome nem chega a nos incomodar, porque não vemos a confusão que a cabeça dela pode estar montando, e é provavelmente por causa disso, que somos surpreendidos.

Quando se tratando de casos assim, acho que o que mais me frustra é ver que mesmo sabendo que é aquele consumo desenfreado que faz com que a personagem perca qualquer crédito, ela segue com ele até estar tudo extremamente bagunçado a um ponto de quase não haver retorno. Mas isso tem também o lado interessante: fui ficando tão irritada com a situação, prevendo que a qualquer momento aquilo se voltaria contra ela novamente, que voltei meus olhos a esse ponto e talvez não tenha analisado tão bem as reações ao redor. Assim como Anna.

“Como médica, digo que o paciente precisa estar num ambiente que ele seja capaz de controlar. Essa é a minha avaliação clínica. Como paciente, digo que a agorafobia não veio para destruir minha vida: ela agora é a minha vida.”

Será que imaginou o que viu? Será que é tudo uma armação? Será que estão mentindo pra ela? Será que ela está ficando doida? É uma espiral de tantos questionamentos, pensamentos e fatos, que vamos ficando confusos junto com a personagem. E, acho que uma das coisas mais legais é a indução que sofremos. Anna é psicóloga, então ela sabe ler as pessoas pelo menos um pouco. Com essas leituras ela nos dá dicas. Mas será que suas leituras estão corretas ou sua mente prega ainda mais peças?

A Mulher na Janela trabalha mais do que o suspense, há temas importantes sendo debatidos aqui, como a agorafobia, o alcoolismo, o consumo errado de medicamento, a importância do acompanhamento psicológico, violência familiar, violência contra a mulher e uma série de outras questões que serviriam como spoiler se eu mencionasse aqui.

Digo a vocês que eu simplesmente DEVOOOOREI esse livro e fiquei agoniada com cada salto que a história dava. Eu precisava descobrir o que viria a seguir, onde aquilo tudo ia dar. E aos poucos eu também fui desassociando de A Garota do Trem, que é um livro que eu curti muito.

O livro é todo do ponto de vista de Anna, e apesar de suas mais de 300 páginas, a escrita do autor é muito fluida. Certamente quero ler mais coisas dele quando tiver a oportunidade, pois suspense é um gênero que negligencio um pouco, exatamente por normalmente pegar as sacadas antes. Mas com o A Mulher na Janela, foi bem mais do que eu estava esperando.

Então, se você curte um bom suspense ou quer uma indicação de por onde começar, fica aqui a dica. É uma leitura instigante, que mexe com o leitor e faz você questionar várias coisas. Acho que essa é uma das sacadas mais legais até, o fato de que A. J. Finn trabalha tantas coisas aqui, que é exatamente essa base de problemas que esconde as coisas que deveríamos ver, porque estão ali, bem do outro lado da janela.

site: http://resenhandosonhos.com/mulher-na-janela-j-finn/

Cau @caumunhoz 18/05/2021

Anna Fox é uma psicóloga, que mora em uma casa enorme. Era casada, com uma filha, porém, se separaram e ela passou a sofrer de agorafobia (?é o medo de ficar sozinho em lugares públicos dos quais não há escapatória fácil?). Assim, ela passa o dia bebendo muito vinho, assistindo filmes antigos e conversando com estranhos na internet. Além de ficar espionando os vizinhos.

Em uma noite, depois que os Russells tinham se mudado para a casa da frente, Anna acabou presenciando algo na casa deles, que a deixou aterrorizada. Porém, ela passou a duvidar de si mesmo. Será que ela sabe o que realmente viu? Aconteceu mesmo ou foram alucinações?

Esse é um típico thriller que eu gosto, seja adivinhando o final ou não, esperando algo e é outra coisa. O que eu gosto é justamente disso, eu criar teorias, e errar todas ou não. É isso que me prende até o final da história. O porém, é que não dá para escrevermos tanto sobre, sem soltar spoilers. Mas esse livro é intrigante, pode até ser inesperado o final (o que pra mim foi, porque não cheguei a adivinhar), e até mesmo chega a duvidar da protagonista junto com ela. Uma observação, o filme cortou algumas coisas (sabemos que não dá mesmo para colocar tudo que tem no livro, mas houve alterações na história também), mas é um bom filme, a Amy Adams está formidável na interpretação do papel da Anna.

Com certeza, para os fãs de thriller, vale a leitura e ver o filme.

Fernanda 14/06/2021

Resenha no blog: A Mulher na Janela
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2021/06/resenha-mulher-na-janela-aj-finn.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2021/06/resenha-mulher-na-janela-aj-finn.html

Gabriel 30/01/2021

Surpreendente
Comecei a ler sem nenhuma grande expectativa e isso foi muito bom porque o livro me surpreendeu de mais.

A ideia por trás do livro (de haver uma testemunha de um crime que não é nada confiável) é muito interessante por si só e junto da grande construção narrativa que o autor faz, nós temos uma grande obra de suspense como "A Mulher na Janela".

Eu gostei muito dos personagens, da ambientação e da história da Anna. Toda a construção da personalidade da personagem é muito bem feita e deixa o leitor muito instigado a continuar a leitura sempre.

Apenas achei que a forma do autor narrar e descrever as coisas é um pouco "amadora" e isso deixa o livro menos angustiante do que deveria. Provavelmente com o tempo o autor irá "lapidar" mais a sua habilidade descritiva.

Por fim, achei o livro muito bem pensado e com desenrolares muito surpreendentes e que eu jamais tinha imaginado.

Marcelo 17/04/2021

Boa história
Gostei do livro, não virou um dos meus favoritos da vida, mas cumpriu bem seu papel. Me manteve na maior parte do tempo interessado na história. O início é bem interessante, na metade senti uma perda de ritmo que tornou minha leitura um pouco arrastada e na parte final ficou bem eletrizante. Muitas reviravoltas e surpresas. Não consegui sentir grande empatia pela personagem principal, acho que poderia ser melhor trabalhada. Confesso que não imaginei o desfecho dado nem consegui adivinhar o vilão da história. Mas como não é um gênero que leio muito posso considerar isso como uma razão, pois leitores mais familiarizados com a temática podem considerar o livro um pouco previsível e adivinhar o vilão com antecedência. No geral achei bom, nota 7,5. Recomendo!!!

Danilo Chagas 20/01/2021

"Você não é todo mundo."
É como diz minha mãe :"Você não é todo mundo." Essa frase fez muito mais sentindo depois de ter lido esse livro. Li em vários sites, canais do YT, Blogs, etc, todo mundo falando muito bem de A MULHER NA JANELA. E querem saber? Foi uma grande decepção.

Já queria ler esse livro há muito tempo. Primeiro por ouvir que era "muito bom", e segundo, porque seria ou já foi(sei lá, não me importo mais) lançado uma adaptação da história.
Quando peguei esse livro pra ler, (isso pela terceira vez) decidi que iria até o fim pra saber o que de fato aconteceu. Por que, uma mulher, com agorafobia, separada do marido e da filha, isolada em uma casa, que toma psicotrópicos pra C****** e bebe pra C****** , presenciando um suposto assassinato na casa vizinha, Assassinato esse que ela não sabe se de fato viu ou imaginou. É uma história que renderia um livro bem bacana. Mas..........

Primeiro, ler um livro que se passa quase que em 90% da história em um único lugar, me causa um pouco de desconforto. Tudo bem que a situação clínica da protagonista não a possibilita de andar perambulando por aí!!Mas sei lá, isso é novo pra mim. Por que, quando leio uma história, (acredito que todo mundo é assim) gosto de imaginar vários cenários. Enfim....não gostei!!
O segundo ponto negativo a respeito do livro, é a melancolia em acompanhar a história da Anna. Achei que a ideia do escritor, a construção da personagem, foi bem incisiva. Porém, acompanhar a vida tediosa da personagem me cansou muito. Posso até arriscar, que detalhar a vida da personagem, foi proposital. Justamente para nos colocar na cúpula da vida da Anna. Mas isso me fez, muitas vezes, querer abandonar o livro. Mesmo quando eu já estava determinado a terminar.
Por fim, acho que o que mais me decepcionou foi o final. Muito antes de adentrar nos últimos capítulos, eu já tinha uma ideia do que aconteceria. Não foi 100% da maneira que imaginei, mas em grande parte foi. Acredito que o escritor não articulou um final tão misterioso, foi um final bem atropelado e nada UAUUUUU quanto espero que um thriller seja.

Min 19/06/2020

Quero saber quantas vezes a palavra "vinho" foi mencionada.
Demorei quatro dias para ler e várias pessoas me incentivaram a continuar, valeu a pena. Apesar da enrolação das duzentas primeiras páginas, do excesso de vinho que a Anna bebe a cada segundo e de vários detalhes que me estressam em uma leitura, o final é bom, a reviravolta me surpreendeu positivamente e me arrepiei com duas revelações. Me lembrou muito "A Garota no Trem", Rachel e Anna poderiam ser grandes amigas.