Anjos Partidos

Anjos Partidos Richard K. Morgan




Resenhas - Anjos Partidos


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grruas 30/07/2018

Não gostei tanto deste volume quanto gostei do primeiro (que li após ver a série do Netflix, e que particularmente achei superior à série), mas ainda é um livro interessante que vale a pena ser lido, se você gosta de discussões sobre guerra, política, e a natureza violenta do ser humano.
Quando o livro foca na ação violenta e pesa demais no sci-fi e nas habilidades incríveis do Takeshi, a história toda fica meio cansativa. Não sinto que o Morgan estabeleceu, neste livro, um limite bem claro entre as habilidades de um humano normal e as de um Emissário, então toda essa história de Intuição de Emissário, Reflexos de Emissário e etc soa bem cansativa, e uma maneira meio preguiçosa de tentar fazer soar como se o Takeshi fosse um protagonista muito foda.
O clímax da ação me deixou meio confuso. Não consegui entender muito bem que direção a história estava tomando, e achei bem frustrante quando a história desviou da narrativa exploratória da civilização Marciana (que foi a parte que mais me interessou). O desfecho da ação foi bem anticlimático, e eu fiquei bem mais satisfeito com os dois ou três capítulos pós-confronto do que com toda a ação que se desenrolou.
Pretendo ler o próximo porque estou curioso pra ver se o Morgan explora mais sobre a história da civilização Marciana (o que eu duvido que ele vá fazer), ou se pelo menos ele continua essa vertente de discussão sobre política, guerra e os limites da violência humana, mas se eu quisesse ação sci-fi empolgante, procuraria em outro lugar.
davidplmatias 16/04/2019minha estante
Concordo com você, a ação ficou confusa. O mais legal, que é a história da civilização marciana ficou com um gostinho de quero mais, que aparentemente ficará perdido.




Fabio Pedreira 25/09/2018

Anjos Partidos
Fala galera, hoje vamos falar de ficção cientifica, mais especificamente sobre Anjos partidos, continuação da série Carbono Alterado. Vamos à sinopse.

Sinopse:
Bem-vindos de volta ao admirável e brutal mundo novo do futuro, no qual a política global não se limita à terra e a morte é apenas um contratempo, graças ao milagre tecnológico que preserva a consciência humana e a baixa em corpos novos. Takeshi Kovacs – ex-emissario da ONU, cínico e rápido no gatilho – trocou de profissão, e de corpo, mais uma vez. Agora contratado como mercenário, seu dever é ajudar um governo planetário a reprimir uma violenta revolução em uma terra distante.

Kovacs, no entanto, não está do lado de ninguém, apenas do seu próprio. Assim, quando um piloto desertor lhe faz uma oferta irrecusável, ele não hesita em abandonar o campo de batalha e embarcar em uma traiçoeira caça ao tesouro. Tudo que o separa de seu objetivo – uma antiga nave alienígena com tecnologia esquecida pronta para ser pilhada – são uma cidade banhada em radiação, nanotecnologia assassina e toda e qualquer surpresa que a avançadíssima civilização marciana possa ter deixado para trás.

Armado com seus instintos geneticamente modificados e suas armas duplas Kalashnikov, Kovacs está preparado para qualquer coisa que venha a se pôr em seu caminho.

Resenha:
Depois do sucesso (seja pelo livro ou pela série da Netflix) de Carbono Alterado, Takeshi Kovacs está de volta, porém, nada mais de resolução de assassinatos e clima Noir de detetive, dessa vez o livro toma um rumo totalmente diferente, voltado mais para a ficção cientifica do que o primeiro.

Aqui iremos nos deparar com uma trama política envolvendo uma corrida por um achado arqueológico que é provavelmente a maior descoberta já feita em relação aos marcianos, e, claro, quem chegar primeiro leva tudo. De plano de fundo ainda temos um planeta em guerra que pode atrapalhar essa empreitada.

A história desse segundo livro é independente, porém, se você não leu o primeiro ficará um pouco difícil se situar em relação a algumas coisas, como até que ponto a tecnologia chegou, o que são os cartuchos, quem é Takeshi e etc. Inclusive sobre os marcianos.

Os marcianos são considerados uma raça muito mais avançada que os humanos e eles simplesmente sumiram, não se sabe porque ou para onde. Alguns achados arqueológicos sobre essa raça sempre existiram, inclusive com corpos desses seres, que são seres alados (isso mais um fato que ocorre no livro vem o título Anjos Partidos) e que são considerados seres avançados demais para guerrearem entre si.

Acontece que uma grande descoberta é feita, nada mais nada menos do que uma nave marciana à deriva no espaço, e não é qualquer nave, mas uma nave de guerra interestelar. O que pode mudar consideravelmente o rumo das coisas. E é ai que Kovacs entra. Após morrer lutando em um guerra e ser reencapado, ele é abordado por um piloto desertor chamado Jan Schneider, que o convida para participar do “resgate” à nave. Antes disso é preciso resgatar a arqueóloga que achou a nave, seu nome é Tania Wardani, ela está presa em um campo de concentração. Esses três são a base da operação, sem contar com outros que vão se juntando ao grupo no decorrer do livro.

Como eu disse antes, esse livro tem um foco muito diferente do primeiro, então não acredito que eu deva fazer uma comparação de qual é melhor, mas posso dizer que ele tem um pouco menos de ação que o primeiro apesar de ela ainda estar presente. Só que a trama política faz com que tenham muitas partes sobre segredos e manipulações de corporações e coisas do tipo, fazendo com que quem não goste desse etilo de trama, ou não preste atenção, fique perdido ou ache chato.

Mas o livro conta com partes de ação e suspense também muito boas, com brigas com nanorobos e lutas no espaço, além de existir também uma pequena trama de espionagem na história. Os personagens envolvidos também são muito bem construídos, com um destaque maior para Tania Wardani, que é uma pessoa determinada e com uma grande sede de conhecimento para saber e estudar o que tem na nave, querendo colocar seu nome na história.

A única coisa que me incomodou mais ou menos é o fato de que Kovacs consegue se sair de toda situação ruim sem uma consequência. Igual ao primeiro livro, ele parece aqueles caras de filme de ação de antigamente que saía sem nenhum arranhão. Existe uma situação que faz com que a radiação atrapalhe o personagens, com o tempo sabemos que o corpo vai se deteriorar, precisando mudar de capa. O corpo da maioria dos outros são revestidos com uma resistência maior, o de Kovacs não, mas o livro vai passando e ele ficando fraco, fraco, mas mesmo assim conseguindo sair na porrada com quem quer que seja. Mas, é algo que dá para relevar, pois não atrapalha na trama.

Sobre a edição:
A edição é simples, porém, confortável. Não tem nada de diferente nela, são páginas amarelas normais, espaçamento e tamanho de fontes ótimas, tudo como manda o figurino. A capa que, por sinal, acho muito bonita.

Considerações finais:
Anjos partidos chega com outra proposta, centrado mais na ficção cientifica do que na investigação. Isso pode afastar quem leu o primeiro pela trama policial, mas recomendo dar uma chance mesmo assim. Afinal, continua sendo um livro empolgante, com uma história muito boa. A segunda temporada da série também está vindo aí, já foi confirmada pela Netflix, o que pode ser um fator a mais para a leitura.

Quem gostou do primeiro continue a série, quem não leu ainda, confira a resenha do primeiro clicando aqui e também recomendo a leitura. Falando sobre questões corporativas que envolvem as guerras e outros conflitos visando lucro sem se importar com os inocentes, como as empresas se digladiam entre si e outras questões corporativas, Anjos partidos é uma série que vale a pena a leitura.

Mas cuidado com as plantas que você tem em casa, elas podem ser perigosas.

Beijos, abraços e até a próxima.
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davidplmatias 16/04/2019

Sensacional
Sensacional retorno de Takeshi Kovacs! Em Anjos partidos muda-se o foco da história, contando como se Deus a expansão espacial da humanidade e expandindo o universo de a Carbono Alterado. Para os fãs de ficção científica é um prato cheio de conceitos novos! Eu considerei bem melhor do que o primeiro.
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Poliana.Speransa 23/09/2019

Um novo Takeshi Kovacs
No início é incômodo pois não há semelhança com a história de Carbono Alterado, exceto o protagonista e as regras daquele universo. Até pouco antes da metade achei que não aguentaria ler tudo. O objetivo das situações não fica claro, sabemos para que eles acontecem, mas são simplesmente diversos acontecimentos complexamente desenvolvidos até que eles possam enfim ir atrás da nave. São muitos termos novos, órgãos novos e nomes novos, fica muito difícil de acompanhar e muita coisa sinceramente não entendi. Depois que isso ameniza a história fica mais fluida e o interesse aumenta. A trama explora diversas questões éticas e morais quanto à tecnologia e o ser humano. Descobrimos mais sobre os planetas desse universo de Richard, e também saberemos um pouco mais sobre a vida de Takeshi e as ideias de Quellcrist e outros grupos. O livro, para mim, é focado numa reflexão moral de toda aquela situação que a humanidade vive, e acho isso uma perfeita transição para o que o 3 e último livro promete. (Já foi publicado!). Em questão de curiosidade esse volume foi superior ao primeiro, mas existem problemas, como essa questão de ser difícil engatar a leitura, por conta de o enredo ser completamente novo. Além disso existem coisas irritantes, como o fato de que a cada 5 páginas é dito sobre as vantagens de ter uma capa com treinamento emissário, é como se Takeshi se gabasse o tempo todo. Foi uma coisa que o autor poderia ter evitado, muito chato. O "romance" que surge também não faz muito sentido, toda mulher que aparece no caminho tem de ter algum envolvimento sexual com ele, sem sentido! Ademais o livro me prendeu e me instigou muitíssimo mais que o primeiro, estou ansiosa para ver o trabalho que será feito na 2 temporada da série. Se você consegue suportar alguns desconfortos então é uma boa leitura!
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/01/2020

A continuação de Carbono Alterado, a narrativa esbanja energia e inteligência numa aventura cuberpunk e noir. Um mundo cinemático escrito com estilo e convicção. O enredointricado é tecido pela ganância das corporações e corrupção política com cinimiso, brutalidade e sensibilidade.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528623062
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Albieri 27/02/2020

Melhor que o primeiro
Quando comecei a ler esse livro, confesso que fiquei meio apreensivo, pois havia lido uma critica ruim a respeito. Nesse caso acabei entendendo mais ainda que gosto não se discuti, pois eu amei esse segundo livro da série alterado carbono. Agora é ler o terceiro!
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Márcio 08/08/2020

Muito bom
Entre o livro 1 e o seriado da Netflix, preferi o seriado. O que não ocorre com o volume 2 que achei bem melhor que o livro um, sem contar q é melhor que o seriado, que por sinal não tem nada a ver com esse livro, com excessão do uso de alguns nomes dos personagens. Em todo caso é num bom livro de ficção científica e com certeza lerei o terceiro.
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akio 14/08/2020

Anjos Partidos
Anjos Partidos é o segundo livro da trilogia Altered Carbon, que deu origem à série da Netflix, em que as pessoas gravam suas consciências em dispositivos, que depois podem ser implantados em outros corpos, também conhecidos como "capas".

No livro anterior, Takeshi Kovacs desvendou o mistério de um milionário que queria saber como havia sido sua própria morte. Nesse segundo volume, ele embarca em uma missão de encontrar uma nave marciana que poderá ser a maior descoberta científica já realizada.

Não é uma leitura rápida, nem leve, mas, para quem quer investir em uma ficção científica de ideias originais, que vai muito além de robôs e raios laser, o desafio é bem recompensado ao alargar as fronteiras da imaginação e gerar ótimas reflexões sobre a duração da vida humana.

Instagram: @akio.com.livros
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Leonel 14/10/2020

Mais ficção cientifica, dessa vez com elementos espaciais e alienígenas
Anjos Partidos
Takeshi Kovacs está de volta, dessa vez participando de uma guerra, num outro planeta. Os livros da série são sequenciados, mas as histórias até então não tem ligação direta. Onde o primeiro livro parecia um ‘romance policial’ esse parece um registro de batalha histórico.
Kovacs está em 'Sanção IV' atuando como oficial (tenente) em meio a uma guerra planetária entre duas facções, os Kempistas (cujo nome do líder é Kemp), um grupo originalmente formado por colonos do planeta que desejam se libertar do controle externo que é exercido pelo protetorado na figura da Vanguarda de Carrera (Isaac Carrera), este último para quem Kovacs trabalha, cada uma dessas facções está disposta a tudo para vencer e conseguir supremacia no planeta.
Enquanto está se recuperando de ferimentos sofridos em batalha, Takeshi é cooptado para realizar a busca de um artefato ‘portal’ que levaria até uma nave 'Marciana' (segundo a história dos livros, um povo alienígena viveu em marte e deixou lá uma série de tecnologias que foi descoberta e aplicada pelos seres humanos, que a partir daí começaram a seguir pistas desse povo e encontrando outros planetas colonizáveis). Tal descoberta poderia gerar lucros e recursos o bastante para tirar Kovacs da guerra ou mudar os rumos dessa guerra para qualquer dos lados.
O livro é interessante, tendo um cenário totalmente diferente do primeiro, nesse Kovacs se vê obrigado a formar uma equipe de forças especiais e a juntar forças com aliados duvidosos e negociar com figuras suspeitas. O livro também fala bastante sobre o conceito dos ‘marcianos’ sua forma, parte do que se sabe ou teoriza-se de sua cultura, comportamento, sociedade sua tecnologia extremamente avançada e pouco compreendida pelos humanos.
Outro ponto abordado é a guerra, o comportamento das pessoas em meio a ela, seja aqueles que participam ou aqueles que são vítimas com participação não ativa, interesses, intrigas, conspirações, há ainda a lealdade e a deslealdade. Similar ao que acontece no primeiro, há uma parte final onde o protagonista fecha alguns dos mistérios que haviam ficado sem solução até aquele momento. É um livro muito bom, cheio de ação, combates no espaço, naves alienígenas e uma infinidade de outros elementos que juntos formam uma ótima leitura.
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Ivy 14/12/2020

Anjos Partidos
O livro Altered Carbon é um dos melhores livros de ficção científica da atualidade. Por isso, estava um pouco receosa com o segundo livro, medo de não superar as expectativas do primeiro mas, por incrível que pareça eu gostei muito mais do segundo do que do primeiro! Eu simplesmente fiquei maravilhada com o desfecho no final do livro, fui totalmente surpreendida e fiquei sem fôlego ao final da leitura... E para os que assistiram a série da Netflix, por favor, leiam Anjos partidos, porque a história simplesmente não tem nada a ver com os rumos que a série tomou e a história do livro é mil vezes melhor, super recomendo
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Janssen 15/12/2020

Ótima continuação, amplia o universo Cyberpunk e transforma a investigação do primeiro livro em uma exploração do desconhecido
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Edian Costa 12/11/2021

Muito diferente do primeiro
Esperava uma leitura pelo menos parecida com a do primeiro livro, mas infelizmente me decepcionei bastante. Por alguns momentos cogitei abandonar, mas não gosto de deixar pela metade, por isso fiz um esforço e terminei. Depois dessa eu não sei se me aventuro no terceiro livro.
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spoiler visualizar
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Dave.Christian 15/02/2022

Que universo Cyberpunk fantástico
Sem muito vínculo com a história do primeiro, mas com uma expansão do universo criado fantástica. Ansioso para o terceiro.
É incrível como a Netflix não soube aproveitar todo esse universo criado.
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meninaloris 02/03/2022

Suportei pelo Takeshi
Eu amo o Takeshi, ele é maravilhoso de forma forma meio torta, tem um senso de humor meio estranho, é extremamente inteligente e eu amo as conversas mentais que ele tem. Dito isso, eu não sou muito fã do plot desse livro. Gosto do plot da Vanguarda de Carrera, mas essa história de arqueologia achei chatissíma. E também não suporto como o Takeshi não consegue ficar 2 minutos com o uma mulher e não querer transar com ela. É irritante e chato e acho q isso diz mais sobre a misoginia do autor do que do próprio Takeshi. Leria de novo? Provavelmente sim, unicamente pelo meu amor ao Takeshi, mas a história é sofrível.
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