A Criatura

A Criatura Andrew Pyper




Resenhas - A Criatura


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@vcdisselivros 21/04/2020

Homenagem ou falta de criatividade?
Recentemente, descobri que falar sobre Andrew Pyper é algo polêmico. Encontrei pessoas que amam e outras que odeiam os livros do autor.

Dividido por opiniões divergentes, resolvi ler O Demonologista e tive uma experiência positiva, na medida que fiquei frustrado com algumas pontas soltas.

Ainda assim, ler A Criatura apagou qualquer má impressão que eu tinha do autor. A pergunta feita lá em cima, não tem uma resposta certa, pois mais uma vez, cada um terá uma opinião sobre ? o que não deixa de ser algo bom.


Na narrativa, Lily Dominick é uma psiquiatra de 36 anos, que trabalha como diretora assistente no centro judicial Kirby, hospício no qual passa o dia analisando a saúde mental de psicopatas e outros.

O livro se inicia quando a psiquiatra forense precisa avaliar uma pessoa acusada de cometer um crime hediondo. Até então nada novo, no entanto, ao entrar na sala, Lily percebe que o homem à sua frente não é como os outros.

De modo instantâneo, Lily sente que esse paciente irá representar algo que ela sempre buscou, algo extraordinário, um novo mundo. Só de olhar para ele, a psiquiatra percebe que está conectada, é como se algo mágico, sinistro e íntimo se revelasse na expressão desse homem, que de algum modo faz parte da sua infância.

MONSTROS NÃO BATEM

Quando tinha somente 6 anos, Lily Dominick vivia no Alasca com a mãe, em um chalé longe de tudo e de todos. Vítima de um ataque brutal, a mulher morre, no que o relatório da polícia afirma ser um ataque de urso.

Como era muito nova, hoje Lily questiona a resolução do caso, tendo como base somente lembranças imprecisas e pesadelos constantes. A única certeza que Lily tem, é a de que o monstro bateu três vezes na porta. Apesar da idade, ela sabe que ursos não batem e pensa a mãe foi vítima de um monstro real.

REFERÊNCIAS

Não pergunte como, mas Andrew Pyper conseguiu reunir em uma única criatura elementos de Frankenstein, Drácula e de O médico e o monstro.

Ao conhecer o passado da Criatura, vemos ainda como a vida dele se conecta a de personalidades como Mary Shelley, Bran Stoker e Louis Stevenson, todos, pessoas reais que se tornam personagens no universo de Pyper.

HIPNOTIZANTE

Fica fácil criar laços com a história pelo fato de o autor citar clássicos que já conhecemos e adoramos. Embarcando em uma viagem frenética pelo mundo, acompanhamos Lily resolver enigmas do passado, ao passo que vemos quais são os termos da relação dela com a criatura.

Por mais entranho que seja, o vínculo entre os dois faz com que o leitor se entregue a uma narrativa repulsiva, que ao mesmo tempo se mostra apaixonante. Homenagem ou não, Andrew Pyper conseguiu entregar um livro muito instigante.
Raquel.Cesare 12/06/2020minha estante
Leia Os Condenados, tão bom quanto o Dermatologista .


@vcdisselivros 12/06/2020minha estante
Estava na minha meta do mês passado, mas não tive tempo
:( espero conseguir ler esse mês, obrigado pela dica ;)


Dênis Zeferino Valis Pereira 13/01/2021minha estante
Demonologista é condenados são livros dele que vale a pena demais, esse achei fraco


Albatroz2 05/03/2021minha estante
Estou lendo este e é um bom livro mas nada comparado com Os condenados.
Também li o demonologia tá e sim, é um livro muito bom também mas Os condenados até agora é o melhor do autor.


Matheus Cunha 14/04/2022minha estante
Eu comprei o Demonologista no pré-lançamento. Admito que não estava preparado para ler ele na época com o tanto de afazeres que tinha ao ponto que quando um amigo leu e tentou conversar comigo não me recordava da narrativa. Hoje, quase oito anos depois de ter lido pela primeira vez e já tendo devorado Os Condenados, confesso que anseio pela leitura de Andrew Pyper tanto quanto anseio por King e outors autores de suspense.


@vcdisselivros 28/06/2022minha estante
Dênis Zeferino Vali Pereira Assumo que gostei mais desse do que Demonologistas, mas com ctz toda experiência é única e válida ao seu modo :)


@vcdisselivros 28/06/2022minha estante
Albatroz Do autor o único que não li até então segue sendo Os condenados, mas seu comentário me motivou a tirar ele da estante!!!


@vcdisselivros 28/06/2022minha estante
Raquel.Cesare obrigado pela dica, com ctz iria tirar ele da meta de leitura para que seja um lido na estante :)


@vcdisselivros 28/06/2022minha estante
Matheus, assumo que depois de ler também não lembro tanto da narrativa, o ritmo de leitura acaba sendo alto para a memória curta, mas tudo bem. Sobre o livro Demonologitas, li bem depois do lançamento, a experiência foi válida a seu modo, mas sinto que A criatura foi mais marcante. Quanto ao anseio, espero que passe e se permita ter/fazer novas leituras dos autores em questão.




Queria Estar Lendo 18/02/2020

Resenha: A Criatura
Um dos mais recentes lançamentos de Andrew Pyper, considerado um dos maiores nomes do terror atual, A Criatura mistura ficção científica e horror em suas formas mais clássicas, apresentando um monstro e a busca de uma mulher por respostas em relação ao seu envolvimento com a monstruosidade.

A trama acompanha Lily, uma psiquiatra trabalhando em uma clínica especializada em criminosos mentalmente instáveis. Certo dia, ela confronta um novo paciente que parece ter respostas que ela não sabia que procurava; respostas a respeito do seu passado sombrio.

Lily é uma mulher atormentada pelas lacunas do seu passado. Sua mãe foi assassinada por um monstro - pelo menos é isso que sua mente infantil tirou daquela cena. E, de alguma maneira, Lily foi poupada do mesmo destino; o motivo? O paciente pode responder.

Cedido em cortesia pela editora DarkSide, A Criatura tem pontos-chave bastante parecidos com os clássicos que inspiraram a obra. Frankenstein, O Médico e o Monstro e Drácula são títulos que se fazem presentes na história - não só como inspiração, mas participando ativamente da construção da criatura que persegue nossa protagonista.

Andrew Pyper não apenas bebe da fonte desses mestres pioneiros do terror e da ficção científica como também mexe com suas histórias - ponto aqui que me deixou bastante incomodada. Apesar de entender o motivo, ver a história alterando o passado que deu origem aos clássicos e fez de Shelley, Stevenson e Stoker as figuras que são hoje me deu a sensação de... Petulância. E não foi uma petulância boa.

"Ela foi acordada pelo monstro que batia à porta."

A narrativa é bem rápida e cheia de energia; o autor certamente sabe usar a tensão e a falta de respostas, a confusão na mente da protagonista em relação ao seu passado e ao seu trabalho (uma vez que criminosos mentalmente instáveis são sua especialidade, e ela não é mulher de acreditar em qualquer um que se diga um monstro imortal verdadeiro) são obstáculos em sua jornada por respostas.

Conforme sua proximidade com a criatura aumenta, no entanto, e dúvidas começam a ser resolvidas, mais e mais Lily se vê infiltrada numa trama que envolve o sobrenatural e o macabro e não um delírio psicótico do homem que que se diz intocado pelo tempo.

Sua relação com a criatura até tenta, mas passa longe de evocar a mesma intensidade dos três clássicos que inspiraram o título. Talvez por faltar personalidade a Lily - ela não soa verossímil, mais um fantoche assustado do que uma mulher amedrontada em busca de respostas - ou até mesmo na criatura.

Enquanto Frankenstein nos enchia de empatia e dúvidas, o monstro aqui é caricato e usa muito mistério pra entregar poucas resoluções satisfatórias. Não dá pra simpatizar com nenhum dos dois lados, o que torna toda a jornada de entender sobre a mulher e o monstro... Vazia.

A edição da DarkSide, no entanto, faz valer a pena pelo simples fato de ser impecável. Não encontrei erros de revisão. A tradução está bem coerente e a diagramação muito boa, com letras em tamanho satisfatório, texto limpo e espaçamento ótimo. A capa e os detalhes transmitem o lado bizarro e tenebroso da história, ainda que a narrativa em si escorregue em fazer isso com perfeição; onde o autor acerta na tensão e no mistério, erra em tornar seus personagens interessantes para instigar quem os acompanha.

No mais, A Criatura é uma leitura válida para quem é fã dos clássicos - seja pela revolta que causa com as mudanças (me chame de antiquada, mas não gostei mesmo) ou pela inovação e ousadia em mexer com o passado real, misturando-o à ficção - e também para quem gosta de um terror investigativo satisfatório.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2020/02/resenha-criatura.html
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Geórgea 20/07/2021

A Criatura
A Dra. Lily Dominick é psiquiatra forense e responsável por avaliar a sanidade de criminosos extremamente perigosos que atacam na cidade de Nova York. O que poucas pessoas sabem é que ela esconde muitos segredos no seu passado. Quando tinha apenas 6 anos e vivia no Alasca, em uma cabana isolada, sua mãe foi brutalmente assassinada. O que consta nos registros é um ataque de urso, mas para Lily tudo foi cometido por um monstro. Uma besta colossal, com asas negras e extremamente violenta.

“O que tornou sua versão dos fatos ainda mais inaceitável era que ela obviamente havia criado uma fantasia. Ela descreve a forma escura de um demônio curvado sobre o corpo de sua mãe, seguida pela aparição de uma criatura mágica que a levou nas costas até o bosque.”

Sua vida é solitária, sem família e com pouquíssimos amigos e relações. Ela vive para o trabalho e prefere esquecer o que aconteceu na sua infância. No entanto, tudo está prestes a mudar desde a chegada de um estranho homem. Ele cometeu um ato brutal e é encaminhado para ser atendido por ela, no mesmo instante, ele deixa claro que sua intenção era chegar perto de Lily, pois ele alega saber coisas sobre o seu passado.

É depois desse encontro que a vida da protagonista vira de ponta cabeça. Tudo o que ela pensava conhecer e todas suas tentativas de racionalizar o que aconteceu no passado caem por terra. Mas quem é esse homem tão peculiar e aterrorizante?

Minha Opinião

O escritor Andrew Pyper é um dos meus preferidos. Desde que iniciei minha vida de leitora, há quase 18 anos, sempre preferi ler livros do gênero de terror. Desde essa época procuro algo que realmente me dê medo. Até conhecer Pyper, ainda não havia tido sucesso. Quando li O Demonologista foi a primeira vez que não consegui dormir. Sei que é um livro que possui muitas críticas e divide opiniões, mas está entre os meus preferidos e carrega o título de livro mais aterrorizante, pelo menos para mim. Já Os Condenados, outro livro do autor, não me causou tanto pavor, apesar de ter amado a história, com algumas ressalvas.

Por isso, quando vi A Criatura fui certa que amaria a história. Adoro quando o sobrenatural e a mente humana entram em conflito. Até que ponto é invenção da cabeça de uma criança que está vendo sua mãe ser brutalmente assassinada? Ou será que nosso mundo abriga seres grotescos que estão esperando nosso menor deslize para nos atacarem durante a noite? Perguntas e mais perguntas estavam na minha cabeça quando comecei a leitura. Na primeira revelação, logo nas primeiras páginas, pensei que o livro seria promissor, mas depois foi só ladeira abaixo. Eu entendi a ideia da homenagem, mas achei bem exagerada e até um pouco prepotente do autor tentar unir algumas histórias na sua trama.

O passado que envolve o assassinato da mãe de Lily é muito estranho e nebuloso. Não sabemos até que ponto podemos acreditar nas informações passadas por uma criança assustada e que foi criada de maneira isolada por uma mulher que não parava em nenhum lugar. Muitos fatos não batem e algumas pistas não foram devidamente investigadas pela polícia. Lily cresceu envolta em um mistério que nunca quis acreditar. Mesmos depois de adulta ela ainda se questiona sobre o que de fato viu. Procurando entender sua mente de criança para justificar algo desconhecido.

“Porque a diferença entre animais e pessoas é que animais não cometem assassinatos, eles caçam. Porque ela o viu.”

Quando conheci Lily pensei que ela seria uma personagem perturbada, mas que faz com que nos conectemos com ela. Seja por pena, curiosidade ou até por encontrarmos um pouco de nós mesmos nos seus devaneios. Entretanto, quanto mais a história avança, mais ficamos revoltados com suas escolhas, com seus pensamentos e com a forma como ela lida com uma situação tão perturbadora. Ela não desperta o nosso carisma e fica difícil torcer por ela. Existe uma evolução muito estranha na sua trajetória, relutando em aceitar certas situações enquanto parece pronta para outras tão diferentes. Achei muito conflitante a imagem que ela passa, de séria, centrada e inteligente, pois suas decisões são impulsivas e burras. Fora diversas informações sobre ela que pensei serem importantes, mas que no fim não levam a nada.

E quanto ao homem misterioso? Bem, sabemos que ele é perigoso só pelo ato horrendo que comete. Ele alega estar ali por Lily, tudo o que ele faz é para estar perto dela, parece saber muito sobre a sua vida e alega ter um presente para ela. Se seguisse pelo caminho de psicopata eu até aceitaria essa situação, mas é difícil aceitar um vilão tão conflitante quanto esse. Ele se perde nos seus alinhamentos.

“Controle. Lily considera esse o seu maior talento. Ela esteve nesta sala com homens que prometeram matá-la, confessaram atos indescritíveis entre acessos de riso, disseram coisas tão abjetas que ela teve que tomar um banho assim que saiu dali.”

Não vou negar que é interessante o que Pyper faz, mas para isso você precisa esquecer tudo o que o autor já escrever. Teremos mais fantasia que terror aqui. Falta seriedade e terror psicológico, aquele horror cru e visceral. Temos uma mistura de tudo que já é conhecido, mas foi tanta mistura, mas tanta mistura, que você ficará perdido com tantos seres mágicos e reviravoltas sem sentido. Talvez até gostasse mais se ainda não conhecesse o autor, se talvez fosse um conto e ele não tivesse a chance de inventar tantas coisas. Mas, como acreditar em algo tão surreal? Apenas as últimas 50 páginas me lembraram a sua escrita. De resto foi a maior mistura de seres fantásticos e sobrenaturais que já vi em um único livro de “terror”.

Seres mágicos existem? Como explicar a mente de uma criança que sofreu um terrível trauma? Tudo isso é real ou fruto da imaginação de uma criança fragilizada? Até quando podemos classificá-la como uma narradora confiável? Até hoje busco entender meus sentimentos com esse livro. A premissa é interessante, mas muitas vertentes foram exploradas aqui. O final foi terrível, me deixou chateada com o escritor. Se tudo fosse simplificado e organizado de uma maneira mais plausível, acredito que o autor teria maior sucesso. Poderia até continuar explorando o sobrenatural, mas sem extrapolar. O que senti aqui, foi que não parecia a escrita do mesmo autor que conheci. Ao invés de ser algo maduro, sombrio e que causa uma angústia no leitor, temos um conto de fadas com seres sobrenaturais, morte e sangue.

site: https://resenhandosonhos.com/a-criatura-andrew-pyper/
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Fernanda.Aparecida 08/02/2022

Final da trilogia
É uma vitória ter finalizado todos os livros do autor depois de anos enrolando para ler. Gostei bastante de todos no geral. O primeiro demonologista é muito bom. Os demais são bons também, porém o demonologista foi o que me surpreendeu mais. Espero que vocês gostem desta série também.
Fernando Sousa 28/03/2022minha estante
Como assim trilogia, este tem ligação com O demonologista e Os Condenados?


Fernanda.Aparecida 28/03/2022minha estante
Não. Não é ligado um ao outro. Kkkk. Errei.


Rodrigo 18/11/2023minha estante
Vixi se O demonologista é o melhor nem quero saber dos outros




Mariah 01/04/2021

Mary Shelley deve estar se revirando no túmulo
' ' Tem umas 8 páginas de MUITA excelência, espalhadas pelo texto, mas o resto é de puro tédio. O enredo faz valer manter a leitura até o fim. A escrita deixou a desejar, nada tão filosófica ou poética como exige o que deveria ser um novo marco na história do terror clássico. A ideia de dar vida literária à uma criatura que tenha inspirado as escritas de Drácula, Frankstein e O médico e o monstro, é ótima, mais que só boa, mais que um passa tempo, um livro que se lê em um trem. Deveria ter sido melhor executada, em uma escrita devidamente padrão que fosse capaz de expressar ideais pelas quais a criatura vive, e reflete, assim como a outra criatura que se descobre pelo livro, é um desfecho bom em questão de enredo, mas deveria ter sido melhor filtrado, o problema é a forma a qual foi escrita a história. Um livro nunca tinha me decepcionado dessa maneira antes. Me deixa mal uma ideia tão boa não ter um destino de ouro no tempo da humanidade.
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Leticia.Liesenfeld 31/07/2022

Apenas Frases
Não sou um mito. Nem uma história, um conto de fadas ou uma lenda. Não sou um ser humano, ainda que quase sempre seja confundido com um, mas sou composto de partes do corpo humano, entre outras coisas, algumas que entendo e outras que permanecem misteriosas, mesmo para mim.
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spoiler visualizar
VK 99 28/10/2023minha estante
O pesadelo terminou kkkkkkkkkk




clayci 12/02/2020

Gosto dos diálogos que o autor cria, tanto que li a primeira parte em um piscar de olhos. Ver a Lily reunindo os detalhes sobre o seu passado, me deixou curiosa para entender a sua ligação com a criatura. Mas então veio a segunda parte da história para me tirar do sério. Senti raiva das suas atitudes em alguns momentos, não vou negar. Comecei a história convencida de que a protagonista estava mantendo o seu juízo sobre ela. Então comprei o seu interesse e desejo de saber mais sobre esse paciente tão emblemático; contudo não consegui mais acompanhar as suas ações. Não sei dizer se foi coragem (já que eu não consigo me imaginar no lugar dela) ou se foi burrice mesmo ao segui-lo.

O que me conquistou mesmo foi Michael. Eu fiquei fascinada com a história desse monstro, não vou negar. Porém acredito que esse encanto surgiu por causa dos clássicos usados na trama. Não li Drácula (preciso corrigir essa falha), mas amo Frankenstein e o Médico e o Montro. Então em realmente enxerguei esses personagens nele; vê-lo relatando a sua história - desde o início- foi como se ele estivesse apenas atualizando a sua versão para os dias atuais.

Esse livro não me deu medo e para ser sincera não consigo vê-lo no gênero de terror. A impressão que tive foi de que o autor homenageou estas três obras com a sua história. Não que isso seja ruim, pois eu realmente gostei da experiência de lê-lo. Eu só queria entender o porque da criatura ter demorado tanto para procurar Lily. Não darei spoilers comprometedores, mas quando entendemos a sua ligação com o monstro, fica difícil acreditar nessa espera.

site: https://saidaminhalente.com/a-criatura-andrew-pyper/
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Luiz Carlos 30/09/2020

Expectativa x Realidadr
O livro é interessante, mas ficou aquém das obras anteriores, esperava mais... A qualidade da edição é muito boa - mais um trabalho bem feito da Darkside - mas o livro em si é por vezes previsível e lento, a metade final da segunda parte e a terceira parte em si valem a leitura pelo fechamento. Esperava mais por já conhecer o autor.
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Giva 11/04/2021

Bom, mas...
Esse livro me deixou muito perdida ao terminar, não por ser confuso, mas por eu não ter uma opinião definida sobre ele.

Ao mesmo tempo que a história é interessante, se desenrola sem pausas e a escrita do autor é impecável, ele é meio.... morno?

Não é um livro ruim, definitivamente não. Se você gosta do tema e desse estilo de leitura, vá em frente! Provavelmente a história vai te cativar e o plot twist com certeza vale a pena.

Mas se você quer começar a ler coisas nesse estilo, pode não ser o melhor livro para começar. Ele é calmo, até os momentos tensos não soam tão tensos. Não vai te fazer devorar ele em um dia, mas ainda assim vai querer terminá-lo pela curiosidade.
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Felipe 15/08/2021

Cavalo branco
Que livro incrível. O autor consegue colocar 3 contos fantásticos, Drácula, o Médico e o Monstro e Frankstein, em conjunto em A Criatura tendo essas referências refletindo no seu livro de uma forma original mesmo com toda a fama das obras. Só posso dizer que essa obra pode ficar ao lado dos 3 romances de época. Simplesmente incrível.
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Mari158 25/06/2021

Olha, eu achei que seria um livro incrível só pelo começo, porque ele te prende com todo o mistério inicial, mas depois... É enrolação atrás de enrolação, uma narrativa nada a ver e no fim, eu consegui terminar na força do ódio e de verdade, não indicaria a leitura.
Paola66 29/11/2021minha estante
To na metade sentindo a mesma coisa :( quase abandonando




Paola66 29/11/2021

Terminei na base do ódio
Ok, minha opinião geral:
Escrita: 6/10
Enredo: 3/10 começo bom, últimos 70% pervisíveis
Personagens: 2/10 vazios e estranhos, não consegui desenvolver muita empatia por nenhum
Final: 2/10 bem meh, achei q pelo menos teria uma reviravolta mas não teve muita


Lista de coisas que me incomodaram:
- Protagonista feminina que vê TODO HOMEM que aparece como "atraente"
- Algumas descrições toscas, apesar de ter algumas boas tb
- Personagens rasos e relacionamentos rápidos/superficiais/aleatórios demais
- Senti um tanto de pretensão e arrogância, não sei explicar
- Não consegui ter a suspensão de descrença (acho q é assim q chama), tudo ficou meio sem pé nem cabeça e jogado, além de ser irreal DEMAIS
- A relação entre dois dos personagens (que são pai e filha) ser descrita muitas vezes como semelhante a amantes e ela achar ele sexy também, foi muito esquisito e tudo isso só me deu nojo

Lista de coisas que gostei:
- A escrita é consideravelmente fluida e não exagera muito em descrição nem nada
- Alguns parágrafos de metáforas interessantes
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Alan kleber 06/07/2021

Primeira obra do autor que leio, achei uma história fraca. A capa e o título despertaram a curiosidade, mas foi uma frustração a história. Vou lê outros títulos do autor, posso ter começado pelo livro errado.
Lelucis 27/09/2021minha estante
Achei fraco também, parece que no meio o autor se perde e fica tentando nos impressionar a qualquer custo. A protagonista também força demais uma inocência que ela não tem.




Julia Afonso 19/05/2020

"Se você procura uma história de terror mais leve e rápida de ser lida, é a opção ideal"
A Criatura foi o meu primeiro contato com o escritor Andrew Pyper — já havia ouvido falar sobre alguns de seus livros e sempre ficava “namorando” as edições da Darkside — e quando o peguei para ler eu estava em uma ressaca literária que já durava muito tempo. Entre dois a três anos para ser sincera. Eu não estava conseguindo ler no ritmo em que eu lia anos atrás e pegava, em média, dez livros por ano para ler. Depois de ler Pyper, isso mudou completamente.
Na história, temos como protagonista a dra. Lily Dominick, uma psiquiatra forense viciada em trabalho e com um passado obscuro. Certo dia, um criminoso cujo verdadeiro nome ninguém sabe é levado para o instituto em que a personagem principal trabalha e, durante sua avaliação psicológica, ele alega ter uma conexão com Lily e com o que aconteceu em seu passado.
Embora tenha dado quatro estrelas, eu tenho que alertar que a história tem mais pontos negativos do que positivos. O autor cria uma romantização extremamente exagerada tanto sobre a personagem feminina principal, o que a torna unidimensional, quanto sobre toda a situação em si — que deveria ser bizarra. Lily não é a única personagem sem profundidade, o dito “psicopata” também não foi muito trabalhado e você quase espera ouvir aquele “MUAHAHAHAH” de vilão de desenho animado. A história, em si, também não é muito original já que sabemos que foi inspirada em clássicos de terror.
Então, por que dar quatro estrelas? Simples; mesmo diante de todos os problemas citados acima, a narrativa é fácil e super fluida, acompanhada por capítulos curtos que fazem com que você leia o livro em um dia sem nem se dar conta. Durante o meu processo de leitura, eu conseguia perceber todas as coisas que estavam mal construídas, mas eu simplesmente não me importava com elas. Foi exatamente o que eu precisava para sair de uma ressaca literária tão incômoda e duradoura como a que eu estava tendo.
Em suma, não é uma história incrível — está bem longe disso —, mas se você procura uma história de terror mais leve e rápida de ser lida, é a opção ideal.
Julia Afonso 29/06/2020minha estante
*Decidi mudar a nota do livro para 3 estrelas.




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