Dança das máscaras

Dança das máscaras Larissa Siriani...




Resenhas - Dança das máscaras


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Lele_costa 17/02/2023

Ô abre alas que eu quero passar
Dança das máscaras é um livro que quis ler desde seu lançamento, mas que demorei pra encontrar. Em resumo é uma coleção de contos com a temática de carnaval. Peguei ele agora mais pra casar a temática com a época do ano que por outra coisa. Quando peguei pra ler comecei achando que os contos não tinham nada a ver uns com os outros. Bem, realmente um não tinha nada a ver com o outro, mas tinha uma coisa em comum em todos: um par de máscaras, que viajaram mais que muita gente por aí: Brasil, França, Itália e Inglaterra, passando mais de uma vez pelos 2 países que fizeram a celebração ser conhecida. Gostei bastante disso, fazia as histórias não serem tão aleatórias umas as outras. Em relação aos autores que publicaram nesse livro, conhecia 3 dos 5 autores e desses 3, em 2 casos foi o meu primeiro contato com elas, no caso a Larissa Siriani (que tenho livros dela na minha estante do skoob esperando sua vez) e a Veridiana Maenaka (autora que já conhecia pelos 2 livros anteriormente publicados mas que nunca consegui achar - e que por isso seria tipo a primeira e a única vez lendo ela por um bom tempo rs). Agora em relação aos contos vou fazer separadamente:

1) Um beijo basta, da Larissa Siriani - Se fosse resumir o conto em um meme seria esse, "O golpe tá aí", ou ainda melhor "Os sinais estavam claros".
2) Amor roubado, de Joana Lancaster - De casal esse foi TOP 1 ou TOP 2 das histórias. Deu match total.
3) Faces reveladas, de Alaine Brito - Vários "e se" nesse conto. O final dele me deixou um pouco triste, suponho.
4) Vidas errantes, da Veridiana Maenaka - Mocinha f***. Muita areia pro caminhãozinho do mocinho. Ainda bem que encontrou homem a altura.
5) O som do coração, de Bruno Godoi - Em relação ao conjunto da obra esse talvez tenha sido o melhor dos contos. Teria dado um bom livro. Eu leria pelo menos.
6) O luto do céu, de Babi A. Sette - Com certeza TOP 2 de casal. Senti um pouco de pena da mocinha (tá, muita). Com certeza precisava de salvação, tipo mesmo. Só o final que ficou muito no ar, mas não tira o mérito dele.
comentários(0)comente



Resenhas.da.Panda 21/07/2020

Aquele livro que te engana (e decepciona um pouco)
Quem veio até aqui achando que seria mais uma antologia de contos no estilo de romance de época se enganou. Acredito que aquela antologia organizada pela Editora Portal anos há atrás cairia mais no seu gosto do que esta aqui.
"Dança de máscaras" talvez não tenha tido o objetivo de explorar narrativas de romance de época, porque os contos em nada lembram o gênero.
As histórias são de época (a maioria dentro do século XIX), mas os desfechos são pessimistas e alguns bem forçados. Gosto das autoras que fazem parte, mas sinceramente os escritos estão bem abaixo da média.
Enfim, não recomendo se você busca algo que lembre o gênero romance de época, mas indico para quem gosta de narrativas ambientadas nos séculos passados (sem buscar nada muito romântico).
comentários(0)comente



Camellia Baggins 29/05/2020

Era para ser fofo...
Quando peguei esse livro para ler achei que se tratavam de contos fofos e românticos envolvendo Carnavais no século XIX... Eu não poderia estar mais enganada. Quando terminei o primeiro conto eu estava chocada com o que havia acontecido, mas continuei a leitura do mesmo modo, e todos os contos até então eram trágicos, alguns até meio mórbidos. O único conto que teve um final meramente feliz foi o penúltimo, o que na minha opinião foi o melhor. O último conto até parecia romântico, mas as duas últimas frases me deixaram incrédula!
comentários(0)comente



Bete 20/05/2020

Cada conto uma surpresa, todas as histórias são contadas em torno das mesmas máscaras, mas cada autor dando seu toque especial na história.
Emocionante, envolvente...
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Luana Dorneles 25/02/2020

Dança das máscaras e um livro baseado na história de máscaras gêmeas onde cada conto transcreve a história de amantes que na maioria das vezes acabam com uma trágica história de amor.
comentários(0)comente



LT 21/05/2018

Nada do que se espera...
Olá, tudo bem com vocês? Espero que sim!

Bom, hoje vamos falar de uma pequena coletânea de cotos de época que, não era nada do que eu esperava, confesso. Bem, vamos lá?!

A coletânea idealizada e organizada pela agência literária Increasy, creio eu, foi feita para divulgar seus autores e para que, através de pequenas histórias, a gente possa conhecer a escrita de seus agenciados.

Quando nos deparamos com a sinopse, a gente vê que os contos vão se passar me meio ao carnaval, e teremos, em todos, algo em comum: um par de máscaras "mágicas" – abençoadas ou amaldiçoadas?

Não acho que vale a pena desmembrar os contos aqui, porquê eles são, em sua maioria, curtos e estragaria um pouco da magia proposta pela coletânea apresentar um a um. O que posso dizer é que eu esperava muito mais desses contos, não que eles sejam ruins, mas não são nada do que eu esperava.

Quando se fala em carnaval, pensamos em alegria, magia, festividades, diversão, amigos e amores, enfim, em coisas boas, todavia, indo na contramão daquilo que nos faz lembrar a palavra carnaval – na maioria dos contos – a proposta da coletânea é nos mostrar que nem sempre as coisas são assim.

Confesso que dos autores envolvidos, a única escrita que eu conhecia, era a da Babi A. Sette – por já ter lido os seus romances de época – e também por isso, confesso, era o conto do qual eu mais esperava e sobre o qual não sei o que dizer. O conto da Babi foi curto demais, e isso me incomodou, pois tudo se passou muito rápido, tendo um desfecho um pouco estranho e sem um final real, só nos induzindo a crer em algo. Sim, eu costumo gostar de finais abertos, mas não sei explicar o que senti com esse, que não fica aberto, mas não nos mostra o derradeiro final, fiquei com a sensação de que faltou um desfecho.

Bem, vale a pena conferir essa coletânea? Sim, vale! Mas tenha em mente que você não está em busca de finais felizes – ou que final feliz pode não ser aquilo que você gostaria que fosse –, abra sua mente para as histórias. Confesso que a história da viúva – noiva – não me conquistou e que tive um pouco de dificuldade com a narrativa do conto do Bruno, talvez pelo deslumbramento excessivo das cenas, mas que no fim das contas a leitura foi um passa tempo legal e que vou esperar para conferir obras de dois dos autores envolvidos que antes eu não conhecia.

Não posso falar sobre a edição, pois só se encontra no formato digital, na Amazon, mas a capa é bacana. Infelizmente alguns erros se fazem presentes, mas nada que realmente estrague a leitura, só que a gente nota ao decorrer das páginas.

A escrita de alguns dos autores é rápida e de fácil leitura, de um é intrincada e lenta, mas todas são boas.

Bem, a coletânea faz o que se propôs, nos apresentar os autores da Increasy e suas façanhas quando o enredo pode ser aquilo com o que eles não estão tão acostumados a trabalhar. Sem grandes destaques e sem atingir a meta de pretensões que acredito eu, deve ter existido quando resolveram criá-la.

Até mais ver!

Resenhista: Ana Luz.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Lisse 25/02/2018

Trágico, polêmico e desnecessário
Fiquei muito feliz ao saber nas redes sociais que a Increasy tinha reunido alguns dos autores da empresa para fazer uma antologia baseada no carnaval. E não só isso, ela seria ambientada no século 19.

Teria um par de máscaras o poder de mudar a vida de várias vidas? A proposta mais do que me agradou, pois a máscara preta e a branca, representando o Ying e Yang, respectivamente o feminino e o masculino e seu equilíbrio, é capaz de trazer tanto o anonimato como de trilhar o destino de seus usuários se não forem usadas da forma correta.

Mas vamos falar dos contos em si, já que é o mais importante. Neles alguns me agradaram e outros nem tanto. O da Larissa Siriani dá a largada como um dos mais interessantes e bem desenvolvidos, pois Thereza está muito empolgada em burlar as ordens dos pais para encontrar Amaro, o Marquês que tomou tanto sua atenção como seus pensamentos. Adorei a ingenuidade da protagonista, pois a autora fez isso de uma forma tão crível que não a achei imprópria para a época e nem precisou ser "a frente do seu tempo" como algumas autoras gostam de representar suas mocinhas descaracterizando as jovens da época. Thereza foi o que precisava ser e quando chegou ao ápice da história o plot twist foi MARAVILHOSO e me deixou gritando loucamente.

Amor Roubado me apresentou a autora Joana Lancaster, que nunca tinha ouvido falar, mas que inovou com uma história sobre piratas e caça ao tesouro bem interessante. Joana (nome da protagonista) é filha de pirata e sempre navegou com o pai e é o mundo que conhece, mas as mudanças na vida os abrigam a desembarcar e, Paris atrás da Máscara desaparecida. E apesar de achar esse conto com um tom interessante e inovador, comecei a notar um padrão entre os textos que me irritou um pouco.

Então fui para o próximo, e nesse fiquei além de irritada também horrorizada com o tom mórbido. Porque já que estamos falando de contos de Carnaval, isso não deveria ter um vibe feliz e divertida? Bom, acho que quem teve essa ideia não né? E a autora Alane Brito teve um desafio e tanto hein. Coitada, realmente senti pena dela. Que conto péssimo! Infeliz e com um tom trágico como as peças gregas. Giane é viúva e se muda com os pais para a cidade onde o irmão mais velho constituiu família, e achando que vai começar do zero e dar uma nova oportunidade para Lionel, mal sabe ela que está se metendo em uma enrascada. Sério! É melhor nem terminar de contar... mas pense em tragédia. Pensou? É isso aí!

Aí minha teoria dos finais infelizes estava concreta e fui ler os outros 3 contos já esperando total decepção. Mas a linda da Veridiana Maenaka me trouxe um pouco de felicidade com um conto que ficou no mesmo nível que o da Larissa, com uma mulher forte, que sabe o que quer, algo dá errado e ela não se abate. Começa do zero, e encontra seu lugar, mas como a vida acontece é necessário começar de novo e não se importa com as más línguas. Realmente gostei desse, como também do Um Beijo Basta.

Mas o conto que realmente me conquistou foi o do Bruno Godoi. Foi um dos mais brilhantes, e que mostrou que o autor possui uma habilidade com as palavras que é capaz de encantar. O Som do Coração me deixou intretida desde a primeira sentença, que na verdade é um cabeçalho, preciso dizer mais o que né... Amadeus é nosso protagonista que mesmo com uma vida não tão fácil cai nos encantos do Barão e se apaixona pela filha dele. Não desiste do seu amor pela música, pela amada e muito se preocupa com a mãe, apesar das circunstâncias. Já estou muito empolgada se algum livro do autor for lançado.

Estava aguardando que o conto da Babi A. Sette fosse o último já que ela é uma autora muito conhecida, mas para a minha eterna consternação foi uma decepção. Realmente não sei de quem foi a ideia de escrever algo assim, mas eu esperava mais e não ficar chocada com o conto que tinha muitos motivos para ser bonito. Infelizmente, Clara que era pra ser uma jovem pacata e uma moral elevada, acabou se tornando ávida por algo que não deveria desejar. Na verdade, nem digo que a jovem tinha que ser puritana ou algo assim, mas os meios pelo qual a personagem decide trilhar não gostei. Ainda mais envolvendo religião. A autora tomou um caminho que achei que nunca abrangeria, o que para mim fez que perdesse todo o encanto pela história. Foi tão errado e ridículo que é difícil expôr minha raiva e indignação. Tem muitos livros por aí que abrange esse assunto, mas o que mais me incomodou foi uma autora como a Babi A. Sette, que tem uma fama elogiosa por seus romances de época que encantam ter escrito algo tão sujo. Para mim sujou a minha visão da autora e fez com que eu pensei se lerei algo dela no futuro. Se a autora ou a Increasy queria algum tipo de polêmica e chocar os leitores, conseguiu uma! É triste como senti que sua carreira da autora ficou manchada em poucas páginas.

E no final de tudo fiquei pensando qual foi o propósito da Increasy em lançar essa antologia que se dizia baseada em Baile de Máscaras na época de Carnaval. Era para ser alegre e foi triste. Era para ser amorzinho e foi trágico. Foi chocante, polêmico e desnecessário!
Carla.Mocker 20/03/2018minha estante
Li apenas os dois primeiros contos.. não é o tipo de leitura que gosto.. gosto que pelo menos tenha um final em que não fico imaginando o que aconteceu.. nesses dois primeiros contos o final fica suspenso para um "o que?"




8 encontrados | exibindo 1 a 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR