Mais que Amigos

Mais que Amigos Barbara Delinsky
Barbara Delinsky




Resenhas - Mais que Amigos


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Char5 08/04/2024

Gostei bastante, mas o final desandou.
Como já diz a sinopse, esse livro é sobre a traição de duas pessoas e que impactou a vida de duas famílias. Gostei da escrita da autora e que inicialmente ela não enrolou muito para que tudo fosse revelado. Gostei de como os afetados reagiram e que acima de tudo foi bem construído. A escrita da autora é boa, porém discordo de algumas questões e como disse no título: o final desandou.
*Em baixo vou falar dos personagens e pode ser que eu coloque uns spoilers básicos que não vai afetar a leitura...*

Annie (a esposa traída): eu tive uma relação de amor e ódio por essa personagem. Ora ela queria perdoar o marido, ora ela o rejeitava. A falta de decisão dela e o constante excesso de pensamentos de corna me incomodou e no final comecei a ter ranço dela.
Sam (o marido traidor): esse personagem me irritou desde o princípio. Primeiro que ele não assumia a responsabilidade na traição. Chegou ao ponto dele culpar a esposa Annie por trair ela. Odiei o fato dele sair "impune" e de ter recebido bastante destaque no final. O fato do filho ter usado uma mulher pra confronta-lo, não o fez da uma bronca. Pelo contrário, o abraçou...
J.D(esposo traido): eu entendi a complexidade do personagem. Ele ficou furioso, xingou a esposa várias vezes de uma forma bem misogina. Infernizou a vida do Grady, se desentendeu com o melhor amigo Sam, enfrentou o pai abusivo, John que me irritou profundamente. Só que ele ficou bonzinho e compreensivo de uma hora pra outra, o que não fez sentido. Perdoou o amigo pelo deslize, mas ficou com dificuldade de perdoar a então esposa. Ele tinha tudo pra ser o "vilão".
Teke(esposa traidora): eu amo essa personagem e ela apesar de alguns momentos ter me irritado, eu acho que ela merece o mundo. Ela lutou pelos filhos e mesmo amando Grady, seu amor de infância, queria lutar pelo casamento falido.
Grady: eu amo o Grady e ele merece o mundo com a teke. Ele é um ótimo personagem e foi preso por salvar a teke do pai abusador e ainda assim o pouco que foi lhe dado, pra mim não foi suficiente. O fato dele ter uma filha que não podia conviver com ela, e isso foi esquecido, pra mim é injusto.
Sobre os filhos: Jana é bocuda e direta quando não é irritante. Zoe é uma chata, mimada. Michael é legal e gentil. Jon e leight não acrescentam tanto na história, logo poderiam ser cortados, mas eles fazem o elo se fechar no final.

Enfim, apesar de não gostar tanto do final, Penso que a autora se perdeu, eu recomendo. Comprei o livro em uma promoção e não esperava muito. Apesar do machismo e o lugar que as mulheres desse livro são colocadas, como domésticas e quem não é, ela se sente infeliz por isso, esse ponto ignoro porque o livro foi escrito nos anos 2000. Odiei a chata da annie e o manipulador Sam terem muito destaque no final, e o Grady e teke perderam destaque. EU QUERIA MAIS DA TEKE E GRADY....
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Biblioteca Álvaro Guerra 15/05/2023

"Mais que Amigos" é uma história de amizade, amor e principalmente de confiança, que retrata como diferentes pessoas podem reagir quando a confiança é violada. Cada personagem desabafa de sua maneira, o que torna a leitura tão real e humana. Emoções como culpa, raiva, tristeza, amor, são retratados no livro.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788528609158
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Carol_lp 30/03/2023

Mais que Amigos
Esse livro foi muito interessante, pois no início há uma traição, que acaba afetando duas famílias que eram muito próximas. Dessa forma, é possível observar as diferentes reações e como muitas vezes há "dois pesos e duas medidas’’ para o mesmo erro. Eu gostei, mas senti que o final foi muito apressado para todos os problemas e desenrolares do livro.
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ritita 14/11/2019

Bom drama familiar
Eu não me ajeito com esta ideia estadunidense que alguns livos mostram, de famílias tão amigas que dividem absolutamente tudo, me deixando confusa sobre quem é marido de quem, quem é filho de quem, como o caso do início deste livro, então deixei rolar a leitura até entendê-los.
Maxwells e Popes, nas pessoas de Sam & Anne e filhos, J.D. & Teke e filhos são amigos inseparáveis no dia a dia, nas viagens, trabalho e férias; tudo corre maravilhosamente bem na vida aparentemente perfeita de todos até que um lamentável episódio acarreta um acidente que quase mata Michel, o filho caçula dos Maxwells.
Seria apenas um acidente sério com uma criança que atravessa a rua correndo, não fosse a razão disto.
Barbara é especialista em dramas pessoais, e neste livro desenvolve vários cenários para fatos controversos à maioria dos seres humanos, onde o leitor julga de acordo com sua vivência e discernimento: infidelidade conjugal, arrogância paterna, raiva, lealdade, confiança, ética profissional, perdão, etc, etc.
Me peguei pensando até onde a traição não é apenas o ato sexual, muitas vezes casual, com outra pessoa, e se o sentimentos de posse, baixa auto estima, ciúme, medo, etc., terminam com relacionamentos leais e íntegros que vão muito além disto. Enfim, cada casamento ou convivência a dois, uma sentença.
Recomendo para quem gosta de dramas pesados familiares.
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ritita 14/11/2019

Bom drama familiar
Eu não me ajeito com esta ideia estadunidense que alguns livos mostram, de famílias tão amigas que dividem absolutamente tudo, me deixando confusa sobre quem é marido de quem, quem é filho de quem, como o caso do início deste livro, então deixei rolar a leitura até entendê-los.
Maxwells e Popes, nas pessoas de Sam & Anne e filhos, J.D. & Teke e filhos são amigos inseparáveis no dia a dia, nas viagens, trabalho e férias; tudo corre maravilhosamente bem na vida aparentemente perfeita de todos até que um lamentável episódio acarreta um acidente que quase mata Michel, o filho caçula dos Maxwells.
Seria apenas um acidente sério com uma criança que atravessa a rua correndo, não fosse a razão disto.
Barbara é especialista em dramas pessoais, e neste livro desenvolve vários cenários para fatos controversos à maioria dos seres humanos, onde o leitor julga de acordo com sua vivência e discernimento: infidelidade conjugal, arrogância paterna, raiva, lealdade, confiança, ética profissional, perdão, etc, etc.
Me peguei pensando até onde a traição não é apenas o ato sexual, muitas vezes casual, com outra pessoa, e se o sentimentos de posse, baixa auto estima, ciúme, medo, etc., terminam com relacionamentos leais e íntegros que vão muito além disto. Enfim, cada casamento ou convivência a dois, uma sentença.
Recomendo para quem gosta de dramas pesados familiares.
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Adriana 15/08/2011

Esse é o segundo romance de Barbara Delinski que eu tenho o prazer de ler, e me impressiono cada vez mais com a capacidade da autora de abordar temas tão complexos em romances que pareceriam tão simples. Este livro não foi nada do que eu esperava, o que não quer dizer que foi ruim. Eu achava que a trama seria sobre um homem e uma mulher que são amigos de infância e, já adultos, percebem que a amizade se transformou em amor e paixão. Pois é, não foi isso que aconteceu.

A trama conta a história de duas famílias, que foram unidas desde muito cedo. Os Maxwell e os Pope formaram uma entidade, compraram sua primeira casa de veraneio juntos, tiveram filhos juntos, suas casas em um bairro nobre são uma ao lado da outra. Seus filhos são unidos e praticamente nunca fazem nada separados.

J. D. e Teke Maxwell são pais de Michael, Jana e Leigh. O esposo é advogado e Teke se encarrega da casa e dos filhos. Annie e Sam Pope são pais de Zoe e Jon, o marido também é advogado (na mesma firma de J. D. pois são sócios) e a mulher é professora doutora em uma universidade.

A história começa com um triste episódio que desfaz os vínculos tão fortes que os uniam e que deixa sequelas gravíssimas em todos os integrantes da grande família Popewell! Os personagens descobrem que, afinal das contas, suas famílias poderiam ser mais que amigas. E isso não foi uma coisa positiva. Os mais afetados são os filhos, que vivem um drama familiar sem precedentes.

O sofrimento, necessidade de redenção e o perdão são abordados constantemente. Admito que isso me incomodou em certos momentos, porque parecia que o sofrimento não teria fim. Os personagens remoíam sua culpa, os outros os acusavam mais e mais e nada andava na trama. Porém, dá pra entender o sentido disso, pois a autora faz uma reflexão profunda durante toda a obra sobre como um ato, um minuto da sua vida, pode determinar todo o resto.

O romance também está presente, claro, na forma de um amor do passado que volta para perturbar Teke Maxwell, em cada gesto de Annie e Sam para tentar salvar seu casamento e no lindo amor juvenil de Leigh e Jon!

Barbara Delisnski sabe descrever muito bem sobre tramas políticas e também sobre o mundo da advocacia, o que eu já tinha percebido ao ler A Felicidade Mora ao Lado. As descrições dela deste mundo causam ao mesmo tempo repulsa, por pessoas sem moral e ética, e admiração, por profissionais que realmente querem ajudar e promover o bem para a sociedade.

No geral gostei bastante do livro, que me fez refletir e pensar muito em erros e acertos, e também me fez ver a infidelidade de uma forma nova (que ainda não decidi se entendo ou aceito).

Sempre pensei nesta autora como uma cópia de Nora Roberts, mas agora vejo que são muito distintas. Delinski fala apenas da realidade, dos fatos do cotidiano, enquanto Nora brinca com os sonhos, com mundos mágicos e com o sobrenatural em diversos livros. Enquanto a primeira escreve obras densas e complexas, a outra escreve lindos romances para suspirar e soltar a imaginação. Para Nora Roberts tudo é possível!

Enfim, eu confesso que gosto muito mais dos livros da Nora que, para mim, estão em outro patamar. Porém, é bom ler algo diferente e com um conteúdo tão rico quanto este livro de vez em quando.

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/08/11/barbara-delinsky-mais-que-amigos/
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Rafael 21/06/2009

Nunca fui do tipo de leitor que compra um livro simplesmente porque a capa lhe lançou um certo encantamento. Mas caí de quatro por este romance, assim que o vi na livraria. Confesso que nunca havia ouvido falar em Barbara Delinsky (aliás, passei quase um ano escrevendo o sobrenome dela errado. Eu escrevia Belinsky e nunca achava nada dela nos sites de busca, hehe) quando apostei neste livro para uma viagem de férias que iria fazer.

Apaixonei-me pela história, personagens e pelo singelo desenrolar da trama. Mas a escrita dela, em si, não me pareceu muito boa. Prolixidade é uma coisa que se reconhece a distância, ainda mais quando se é um leitor crítico, como acho que é o meu caso. Daí em diante, foi dificil conduzir a leitura. Há momentos em que a trama da amizade/confiança/amizade é tão enrolada que temos vontade de dar um tiro em nosso próprio pé.

Mas a beleza da história fala mais alto. Quem já amou, gosta. Quem quer amar, gosta. E quem nunca amou, vai pensar melhor depois de ler este livro. Apesar do mal-jeito, eu o recomendo. É como cigarro ou bebida. Todo mundo sabe que faz mal, mas todo mundo tem que provar pelo menos uma vez na vida antes de dizer ARGH que nojo!!!

hehehe... A nível de recomendação literária, prefiro MARIAN KEYES
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Lili 12/04/2009

"Mais que Amigos" é uma história de amizade, amor e principalmente de confiança, que retrata como diferentes pessoas podem reagir quando a confiança é violada. Cada personagem desabafa de sua maneira, o que torna a leitura tão real e humana... Emoções como culpa, raiva, tristeza, amor, são retratados ali. E acredito ser um ótimo auxílio para quem já passou por dificuldades de relacionamento. Este livro é uma boa forma de exteriorizar a dor. Leia e ganhe uma perspectiva, com uma série de pistas, sobre como resolver conflitos familiares. Eu definitivamente recomendo!
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