Velórios

Velórios Rodrigo Melo Franco de Andrade




Resenhas - Velórios


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Antonio Maluco 24/03/2022

Contos
O livro conta contos de vários assuntos do dia a dia no Brasil e o escritor conta histórias de sexo
comentários(0)comente



Marconi Moura 08/01/2022

9,5
Pequeno livro de contos e única publicação literária do autor. Depois, com Mário de Andrade, fundou o IPHAN e assumiu sua presidência por 30 anos, e passou a "renegar" o livro e a carreira literária, dedicando-se à produção técnica. Esse livro foi muito bem recebido pela crítica e ainda é considerado um grande trabalho do período modernista. Os contos giram em torno da morte como evento cotidiano, apontando a mediocridade das pessoas em torno da morte, se apegando às mesquinharias diárias e não enfrentando os dilemas reais impostos pela morte. O estilo é enxuto e agradável, fluido, com humor sutil.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 06/11/2020

Diversos contos com a temática velório vão mostrando como as pessoas lidam com as perdas e como as usam.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8575032933
comentários(0)comente



LG 06/01/2019

8 contos que sao uma obra prima da literatura nacional.
comentários(0)comente



Pandora 21/10/2017

A coisa mais interessante neste livro de contos é que ele é um painel de cenas cotidianas, tendo mortes como pano de fundo. Nada tétrico ou assombroso; histórias (a maioria reais) que de alguma forma têm a morte em seu caminho.

A linguagem de Rodrigo é muito clara e carregada de sutilezas e uma ironia deliciosa. São apenas oito contos em que vemos a verdadeira face dos que ficam quando alguém próximo morre. O último - e mais longo - me cativou especialmente. Também os que tratam da morte de um ponto de vista mais pueril como "Quando minha avó morreu" e "Iniciação".

O livro tem nota-prefácio de Pedro Dantas (pseudônimo de Prudente de Moraes, neto) e textos de Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Sérgio Buarque de Holanda e Antonio Candido.
comentários(0)comente



Letícia 27/05/2017

Grata surpresa!
É um livro pequeno, composto por 08 contos e 04 cartas sobre a obra. Nos oito contos na minha opinião não é a morte em si e nem o velório o foco da narrativa, mas as relações que estão ao redor da temática. As pessoas e suas paixões, sua rotina e claro do próprio morto que ali se encontra. A narrativa não é rebuscada e se aproxima da oralidade, pois ao lermos, parece que é alguém que está nos contando cada um daqueles casos. O narrador tem uma voz muito próxima do leitor, a sensação é de estar ali sentado ao seu lado contando aquelas histórias.

site: http://www.minhastempestades.com.br/2017/05/velorios-rodrigo-mello-franco-andrade.html
comentários(0)comente



IvaldoRocha 21/06/2016

Um verdadeiro achado em um livro quase perdido.
Nunca tinha ouvido falar do autor, mas por se tratar de uma edição da Cosac Naify fui dar uma olhada. Um título um tanto estranho, que depois descobri foi dado por ninguém menos que Manuel Bandeira, retribuindo o favor ao amigo. Publicado em 1936 em uma edição com menos de duzentos exemplares pela cooperativa Amigos do Livro de Belo Horizonte, e que com um mês depois de lançado o autor resolveu recolher os exemplares. Segundo alguns em razão da sua autocritica implacável e segundo outros pelo fato de ter sido indicado para comandar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e eticamente se sentiu desconfortável em ser um autor de ficção e trabalhar como servidor público na área da cultura.
Uma segunda edição saiu após a sua morte em 1974. São oito contos todos relacionados com a morte e ainda segundo Manuel Bandeira, apenas dois foram “inventados”, um deles “O Nortista” que Mario de Andrade considerava “uma perfeição de psicologia” e “Seu Magalhães Suicidou-se” que em 1938 em uma enquete da Revista Acadêmica foi colocado entre os dez melhores contos da literatura brasileira. Pedro Nava era outro que tinha certeza que pelo menos dois contos, “Quando Minha Avó Morreu” e “Iniciação” eram autobiográficos.
Os contos são realmente de uma qualidade superior, você fica pensando neles por um tempo depois de lidos, alguns possuem uma sutileza onde as coisas são levemente sugeridas, mas o bastante para se ficar com a pulga atrás da orelha como em “O Príncipe dos Prosadores”. O conto “O Nortista” é fantástico e “Seu Magalhães Suicidou-se” te deixa incomodado com o fato de ninguém da família, cuidar do defunto e receber as pessoas que chegam ao velório, até saber a razão.
Nesta edição da Cosac Naify, acompanham textos e cartas de Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Sérgio Buarque de Holanda e Antônio Candido, sobre Rodrigo de Andrade e sua obra.
Antônio Candido, dizia que Rodrigo de Andrade tinha a capacidade de dar relevo ao que é banal e familiarizar o que é excepcional e dá um exemplo.
- Tem visto Otávio Tarquínio? – perguntei-lhe faz muitos anos.
- Meu querido – respondeu - não lhe digo nada. Outro dia fui encontrar o nosso preclaro ministro nas garras de uma gripe, profundamente acoelhado, tomado do maior nojo de tudo e de todos!
Um livro com tantas histórias, de um autor que apenas escreveu oito contos, não acredito que venha a ser reeditado após o fim da Cosac Naify, então se ficou curioso aproveite.
comentários(0)comente



7 encontrados | exibindo 1 a 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR