A Cidade e as Estrelas

A Cidade e as Estrelas Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke




Resenhas - A Cidade e as Estrelas


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William 27/02/2022

Uma leitura que leva a novos olhares sobre o relacionamento entre as sociedades e o mundo e o futuro.
A Cidade e as Estrelas é um livro bastante filosófico que nos faz refletir sobre o papel da humanidade na Terra, o seu futuro e seus medos. A história me fez lembrar muito a trilogia Fundação do Isaac Asimov, onde temos dois planetas. Um planeta é dedicado a tecnologia, que semelha a cidade Diaspar e outro planeta dedica a mente lembrando a cidade Lys. Não sei se Arthur Clarck teve influência da obra de Issac Asimov, mas o seu livro foi publicado alguns anos depois das obras Fundação. Um dos assuntos que me chamou mais atenção foi sobre a imortalidade e os seus dilemas. Me fez pensar, partindo da premissa, se o ser humano fosse capaz viver para sempre, até onde seria bom para a raça humana. Existe muitos outros temas que o livro vai abordando ao longo da história. O texto em alguns momentos é denso, precisando mais atenção na sua leitura e levei mais tempo para ler o livro. Contudo valeu a pena e me agregou novos olhares sobre o papel do Ser Humano em nosso mundo e no universo, seus medos e o futuro.
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Fernanda 14/03/2022

A Cidade e as Estrelas
A Cidade e as Estrelas

Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2022/03/resenha-cidade-e-as-estrelas-arthur-c.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2022/03/resenha-cidade-e-as-estrelas-arthur-c.html
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Antonio Luiz 11/12/2012

Ficção científica setentona, mas mais ousada e atual que muitas jovenzinhas
Muitos dos livros de Arthur C. Clarke, o mais importante autor britânico de ficção científica da segunda metade do século XX, corresponsável pela primeira superprodução cinematográfica do gênero (2001, uma Odisseia no Espaço), são bem conhecidos do público brasileiro. Mas se existe algum que hoje mereceria atenção especial é o recentemente relançado "A Cidade e as Estrelas".

Escrita de 1937 a 1946, a primeira versão desta obra foi publicada como novela na desaparecida revista pulp "Startling Stories" com o título de "Against the Fall of Night", em novembro de 1948. Foi expandida, transformada em romance e publicada com o título "The City and the Stars" em 1956. Conforme o prefácio do autor, as modificações mais importantes foram para ampliar o papel dos robôs e computadores de forma a levar em conta os progressos teóricos da cibernética até aquela data na especulação sobre sua capacidade futura.

Os avanços práticos da informática entre 1948 e 1956 foram bem modestos pelos padrões de hoje. Os computadores saíram dos centros de pesquisas militares para encontrarem as primeiras aplicações comerciais, memórias de ferrite substituíram os relés e no fim do período começava-se a experimentar computadores transistorizados em laboratório, mas continuavam a ser máquinas imensas, caríssimas e desajeitadas, com milhares de válvulas prestes a queimar a qualquer momento, que só especialistas sabiam operar.

Nada disso transparece na concepção de Clarke que continua ousadamente futurista, muito à frente das especulações cyberpunk dos anos 1980. Em Diaspar, a cidade que imaginou para um futuro distante, robôs e computadores são ao mesmo tempo onipresentes e quase invisíveis. Realizam um ideal de transparência que ainda é um sonho para os designers de hoje, ao mesmo tempo em que possuem autêntica inteligência artificial. As pessoas passam muito do seu tempo a se divertir com simulações (chamadas “sagas”) que nada devem às fantasias mais ousadas de hoje sobre realidade virtual, além de recorrerem à telepresença e hologramas “sólidos” de forma mais prática e rotineira do que a tripulação do capitão Picard (da segunda série Jornada nas Estrelas, a partir de 1987) usava o comparativamente primitivo holodeck.

Outro aspecto em que essa obra continua muito mais avançada que a maior parte da ficção científica dos anos 1950 e 1960 (e mesmo de décadas posteriores) é nos valores e costumes dos personagens. Nada se vê dos preconceitos de gênero, raça e classe que perpassam grande parte da ficção científica anglo-saxônica da época, nem da ingênua extrapolação dos hábitos da classe média dos subúrbios estadunidenses ao estilo dos Jetsons, onde maridos saem de carro (voador) todos os dias para trabalhar enquanto suas esposas cuidam das crianças e usam eletrodomésticos de linhas supersônicas, com um robô no lugar da empregada negra.

Em Diaspar, a família tradicional não existe e Clarke enfatiza a igualdade de homens e mulheres (apesar de personagens masculinos serem os mais importantes na história). Os indivíduos são gestados pelo Computador Central e planejados até em suas idiossincrasias – alguns, por exemplo, são deliberadamente criados para serem rebeldes e evitar a estagnação da sociedade. Um certo Khedron, por exemplo, foi criado para ser um Jester, função traduzida inadequadamente como “Jogral” (“Coringa” seria mais adequado) e Alvin para ser um “Único”, um papel ainda mais raro e importante, que o faz uma espécie de equivalente científico e tecnocráticos dos “Escolhidos” dos épicos de fantasia. Todos nascem quase adultos, vivem milênios depois de um breve período de tutela por humanos mais velhos (nos papéis de “pais” e “tutor”) e quando chegam ao fim do tempo que lhes foi destinado são arquivados na memória do computador principal para serem um dia revividos.

Datada, só algo empolada tradução de Hélio Pólvora, de 1967, que a Devir houve por bem reaproveitar, atualizando apenas a ortografia. Não fosse por isso, muitos leitores poderiam julgar que ela foi escrita no terceiro milênio. Suas especulações ainda são instigantes, quase todas as suas concepções continuam atuais e suas ideias básicas continuam universais e atemporais, dizendo respeito a toda a humanidade e não a uma nação em especial, como na maioria das principais obras desse autor. É preciso estar bem atento à história da ciência para notar, aqui e ali, uma ideia ultrapassada – por exemplo, embora os mares tenham secado e quase toda a Terra reduzida a desertos, a atmosfera continua respirável. Lembrete de que nos anos 1950 a consciência ecológica ainda não estava difundida. Até um autor tão cientificamente sofisticado quanto Clarke deixou de notar que a vegetação é indispensável à manutenção do oxigênio atmosférico.

Ainda assim, esta é uma obra que expressa, de uma maneira nada óbvia, preocupações sociais e políticas típicas do seu tempo. Diaspar é uma megalópole avançadíssima e hermeticamente fechada, protegida do mundo desertificado à sua volta por um campo de força, muralhas altíssimas e, principalmente, pela fobia generalizada de seus habitantes em relação ao mundo exterior, alimentada por mitos sobre invasores alienígenas que há muito tempo teriam expulsado a humanidade do império interestelar que um dia conquistou e ameaçado a própria Terra. Alvin, o protagonista, é o primeiro habitante da cidade em cerca de um bilhão de anos a sequer pensar em descobrir o que existe do lado de fora.

Os leitores que me desculpem por adiantar um dos desenvolvimentos da trama, mas a certa altura Alvin descobrirá que sua cidade não é a única que restava no planeta, como pensava. Há uma outra comunidade, ligada à primeira por um “metrô” secreto que não era usado há eras: Lys, um grande oásis verde, cercado de muralhas e com muitos pequenos povoados, cujo modo de vida se opõe a Diaspar em muitos os aspectos.

Enquanto na sua cidade natal, as pessoas vivem apenas para se divertir e se expressar, consomem comida sintética (graças à qual não precisam mais de dentes) e deixam ao Computador Central a produção, a manutenção, o governo e todas as decisões importantes sobre o futuro, em Lys a ciência, a economia e a política continuam nas mãos das comunidades humanas, que cultivam e consomem alimentos naturais e pesquisam o mundo ao redor, que inclui animais curiosamente evoluídos ou trazidos de outros mundos. Em Diaspar, as pessoas são sempre jovens e o sexo existe apenas para o prazer, mas nesse estranho outro mundo as mulheres continuam a parir filhos (embora não façam só isso, pois Lys é liderada por Seranis, uma mulher), as pessoas ainda envelhecem e morrem e têm corpos mais semelhantes aos de seus ancestrais, inclusive esse estranho buraquinho na barriga, o umbigo. Isso não quer dizer que Lys seja atrasada ou primitiva: seus cidadãos têm poderes mentais mais avançados que os de Diaspa (inclusive a telepatia), compreendem melhor sua realidade e são menos medrosos.

Lys lembra mais as utopias socialistas do século XIX (ou mesmo fantasias espíritas ou esotéricas sobre comunidades ideais) do que o socialismo real da era de Stálin, mas é possível vê-la como uma projeção de um amplo ideal comunista de comunidade autogovernada e fundamentada no trabalho consciente e na harmonia com a natureza. Por sua vez, Diaspar também nada tem a ver com a conflitiva realidade social do Reino Unido ou dos EUA dos anos 1950, mas pode ser vista como o sonho de consumo definitivo do capitalismo tecnocrático. Embora não se fale de dinheiro, é um gigantesco misto de parque temático com shopping center no qual a morte foi abolida, há todos os luxos e lazeres que se possa imaginar e nenhuma preocupação. Todo os problemas foram deixados a um sistema que os resolve automaticamente e a natureza reduzida a um jardim decorativo entre prédios altíssimos.

Não é um confronto entre as duas sociedades de uma guerra fria já desaparecida, mas um confronto entre seus ideais, que seguem muito vivos. E como verificará quem ler a obra, a posição de Clarke é ambivalente. Ambas são descritas de forma idealizada e atraente (ao menos para quem convive com as misérias da vida real de um lado ou de outro), mas ao mesmo tempo deixam a desejar em algum aspecto. E se o leitor permite que se adiante mais um aspecto da obra, o autor, depois de recorrer a especulações filosóficas de grande alcance e interessantes metáforas sobre o cristianismo, o maniqueísmo e o Apocalipse e pôr em cena um ser quase divino chamado Vanamonde, acabará por sugerir que será necessária uma síntese das duas sociedades para tirar a humanidade de um bilhão de anos de marasmo, recuperar os desaparecidos mares e florestas da Terra e reabrir o caminho das estrelas do qual a espécie humana tinha desistido. Embora seja um romance dos anos 1950 ambientado um bilhão de anos no futuro, é igualmente atual e provocante para o leitor de 2012.

Uma amostra:

"Único. Palavra estranha, palavra triste. Coisa também estranha e triste de alguém ser. Quando ela lhe foi aplicada – e várias vezes isso aconteceu, quando não pensavam que ele estivesse escutando –, parecia conter agourentos meios tons ameaçando mais que sua própria felicidade.

Seus pais e o tutor (e todos quantos conhecia) tentaram protegê-lo da verdade, como se ansiosos para preservar-lhe inocência da longa infância. A pretensão duraria pouco: em breves dias ele se tornava cidadão completo de Diaspar, e nada que desejasse saber lhe poderia ser recusado.

Por que, por exemplo, não se adaptava às sagas? De todos os milhares de formas de recreação na cidade, eram as mais populares. Quando alguém entrava numa Saga, não o fazia apenas como observador passivo, como nas toscas diversões das épocas primitivas, que Alvin modelava às vezes; era um participante ativo e possuía – ou parecia possuir – livre arbítrio. Os eventos e cenas que constituíam a matéria-prima das aventuras poderiam ter sido preparadas antecipadamente por artistas desconhecidos, mas havia bastante flexibilidade para permitir ampla variação. Podia-se penetrar nesses mundos fantasmais com os amigos, buscar emoções que não existiam em Diaspar – e, enquanto o sonho durasse, não havia maneira de distingui-lo da realidade. Na verdade, quem poderia ter a certeza de que a própria Diaspar não fosse sonho?"
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Giu. 03/08/2022

A Cidade e as Estrelas
Depois de ter lido alguns livros do Arthur C. Clarke, consigo dizer tranquilamente que é meu escritor favorito.

Gosto muito de como o autor narra suas histórias e principalmente de suas ideias e premissas muito inteligentes.

Essa em específico é muito bem construída e amarrada em poucas páginas, sensacional.
Recomendo muito para fãs de Sci-Fi.
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Gabriel Oliveira 29/01/2009

Um futuro imaginado como nenhum outro, audacioso ao extremo e perfeito em seus detalhes; porém em se tratando da natureza humana sempre haverá alguém disposto a perguntar: "por quê?"
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Agnaldo Alexandre 17/10/2022

As estrelas não são para humanidade?
Livro essencial para ficção científica, e leitura obrigatória para os fãs de Clarke. Como todos os livros e contos do Clarke que li, explora muito bem as relações humanas, mas também as evoluções da mente e do comportamento após milhares de anos. Não vejo como livro datado e fadado a seu tempo, pois a tecnologia imaginada por ele esta muito a frente do que temos hoje, sendo em parte possível já em nossa época.

Fiz algumas previsões do desenrolar da história e acertei em partes. Vi nele muito da Fundação de Asimov, e alguma coisa de Admirável mundo novo do Huxley. Isso está longe de ser ruim, apenas referências bem sutis.

Clarke escreve muito bem. 5?
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Sa Klabacher 17/10/2023

Interessante
Já li alguns livros do Arthur C. Clarke e, apesar de não ter amado todos os que já li, eu estava bem ansiosa pra esse aqui.

No final das contas achei o livro interessante, mas não conseguiu me prender muito bem. Em um dos meus históricos de leitura, lá pros 70%, comentei que esse livro tinha um problema com o ritmo, já que em alguns momentos ele era super interessante e rápido de ler, direto ao ponto, enquanto em outros ele era monótono e cheios de parágrafos filosóficos. Não acho que esse seria um problema pra mim se tivesse sido mais equilibrado, mas infelizmente não foi o caso.
Meio que não me importei com o protagonista e só continuei na história pelo Hilvar e pelas respostas (que inclusive gostei bastante).

Esse é um livro bem reflexivo e com uma história e "moral" legais, mas não me pegou tanto assim. Pra mim, o ponto alto foi a partir dos 82%, e antes disso achei bem morninho. Mas acho que vale a leitura, principalmente pra quem gosta mais desse estilo de livro mais "pensativo".
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Sandy 25/08/2023

Estamos no auge ou no início?
Esse livro é extraordinário no sentido de visão, de destino da humanidade daqui a bilhões de anos. O autor propõe uma realidade tão diferente que muitas vezes era difícil imaginar, de conceber algo tão estanho, porém crível.

Dentro disso, as discussões sobre sociedade, destino, comodismo e religião são abordadas com maestria. Uma ótica única sobre criação e desenvolvimento de deuses foi muito interessante e o impacto desses na humanidade em si. Me fez refletir sobre respostas a diversas perguntas e surgir novos questionamentos. A gente vai pra onde, mesmo? Os humanos estão com os dias contados ou agora é apenas o início extremamente primitivo de algo muito maior e inimaginável? Achamos que estamos no topo do desenvolvimento humano, mas então... O futuro é a decadência? Ou o ápice está longe de chegar?

Me fez questionar: o povo de Diaspar era tão diferente, ainda poderia ser considerado humano? Será que seria mesmo justa a união dos dois povos? Lys era mais próximo de nós, portanto mais sensível ao tempo. Diaspar podia viver eternamente e, mesmo que isso mude, seria assassinato deixar as pessoas em hibernação por tempo indefinido? A mudança era necessária, com certeza, mas no final não tem como saber o que realmente aconteceria após e é isso.

Um ótimo livro, com ótimas reflexões. Eu esperava um pouco mais de aventura, mas a escrita do autor estava mais perto de Fim da infância do que de Poeira lunar. Alguns personagens são esquecidos no caminho e senti falta de uma conclusão para eles. Mas mesmo assim é um livro incrível!
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Nelson 08/01/2010

Um Bilhão de Anos no Paraíso
Época: cerca de UM BILHÃO de anos, no futuro. Progresso tecnológico incalculável. Domínio total da tecnologia de conversão de matéria em padrões de energia, e vice-e-versa. Matéria e vida criadas pelo simples poder da vontade, tanto cibernética quanto humana.
Imagine-se vivendo em uma sociedade absolutamente perfeita, sem qualquer traço das psicopatias que assolam a presente época em que vivemos. Imagine-se vivendo uma vida longa, muito longa, e desprovida de quaisquer preocupações materiais. E não apenas uma vida longa, mas sim várias vidas sucessivas, com a possibilidade de recordar-se de tudo o que lhe tiver sido mais importante ou prazeroso ao longo de cada uma delas...
Há apenas um senão: toda a humanidade está confinada em uma única cidade, Diaspar, total e hermeticamente fechada para o que restou do planeta Terra.
Seus habitantes são escolhidos pelo Computador para, de forma aparentemente aleatória, povoarem esta última cidade sobre a Terra, abrigando tudo o que restou da outrora gloriosa humanidade. Nada lhes é negado, com exceção do impulso para explorar o mundo exterior. Eles já nascem adultos, em um local conhecido como Casa de Criação. Eles são projetados para serem felizes em Diaspar, sem jamais se interessarem pelo que há fora da cidade. Falar nisto é tabu; pensar nisto causa-lhes um pânico irracional.
Por quê?
Imagine-se vivendo em um paraíso fechado sob um domo de cristal, onde basta mentalizar corretamente um desejo para vê-lo realizado, seja a decoração de sua casa ou a comida de sua preferência.
Agora, tente imaginar-se descontente com tal situação, desejando que as coisas não fossem tão planejadas, tão previsíveis, tão inevitavelmente seguras.
Para piorar, imagine-se descobrindo a verdade sobre si mesmo: és um ÚNICO, alguém que nunca viveu antes, alguém que não terá a memória de gerações de vidas passadas para recordar, alguém que nunca poderá encaixar-se plenamente no padrão projetado para esta sociedade ideal.
Por que foi permitido o nascimento de tal indivíduo, em tal sociedade?
São estas as perguntas que irão atormentar Alvin, levando-o a uma solitária exploração por toda a cidade, em busca de respostas. Ao encontrar seu parceiro nesta busca, o “bufão” Khedron, Alvin irá aos extremos possíveis na busca das respostas pelas quais tanto anseia, mesmo que isto ponha em risco todo o padrão de conforto mental e material ao qual já estão tão profundamente acostumados os cidadãos de Diaspar.

COMENTÁRIOS: Arthur C Clarke escreveu esta obra prima de antecipação do futuro entre setembro de 1954 e março de 1955.
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Fabio Shiva 28/12/2011

O que primeiro me chamou a atenção foi o resumo na contracapa...
...que começa assim: “Estamos a mais de um milhão de anos no futuro.”

Parece grandioso, mesmo para uma história de ficção científica... um milhão de anos no futuro? É muito tempo...

Pois ao começar a leitura percebi que os editores foram conservadores em seu resumo: a história acontece a mais de um BILHÃO de anos no futuro!

Só mesmo Arthur C. Clarke para levar a cabo uma história tão audaciosa. Ao término da leitura, fiquei com a impressão de que esse livro é a “Fundação” de Clarke, é a sua versão muito própria e original do tema “Império Galático”. Mas talvez só tenha pensado isso porque fiquei durante a leitura alimentando essa comparação: Isaac Asimov (autor de “Fundação”) está para Arthur C. Clarke assim como Agatha Christie está para P. D. James!

Explico: nos livros de Isaac e Agatha, temos a fórmula “clássica”, que A.C. e P.D. seguem e aprofundam...

A história começa na cidade de Diaspar, supostamente o último bastião remanescente da humanidade. Só a concepção dessa cidade já vale a leitura: um universo fechado em si mesmo, totalmente controlado por máquinas, onde os seres humanos são gerados por computador, com reencarnações programadas... e isso é só o começo.

Curiosamente, só quando estava no meio do livro foi que lembrei que já havia lido muito tempo atrás...

(08.12.11)


Comunidade Resenhas Literárias

Aproveito para convidar todos a conhecerem a comunidade Resenhas Literárias, um espaço agradável para troca de ideias e experiências sobre livros:
.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=36063717
*
http://www.comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/
*
http://www.facebook.com/groups/210356992365271/

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Clari.Monise 23/12/2021

No começo achei que fosse algo mais "Divergente" mas como o livro tem uma boa explicação pra isso, e levando em conta a época que foi escrito, eu perdoei e seco sem mágoas.
A história da humanidade é contada de uma forma muito doida mas que faz todo sentido no final. O grande motivo do caos todo poderia ter sido mais abordado pq ele é muitooo legal. Olha, demorei pra me adaptar a esse mundo do livro mas acabei amando estar nessa história!!!! Adorei!!!
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Lia Trajano 17/02/2021

17/02/2021
A história em si é boa, mas a narrativa não me prendeu muito. No final melhora um pouco. Para quem não conhece o autor, melhor começa com o fim da infância.
Fiquei com a impressão que Alvin foi a desgraça de Diaspar, estava muito bem como era.
Lia Trajano 17/02/2021minha estante
* começar




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