A Cidade e as Estrelas

A Cidade e as Estrelas Arthur C. Clarke
Arthur C. Clarke




Resenhas - A Cidade e as Estrelas


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Vini 02/06/2018

Harmonioso e bem estruturado, a obra de Arthur C. Clarke captura perfeitamente a oscilação que permeia no coração de uma parcela da humanidade: o que somos no universo? É plausível concluirmos que em nossa era, ficaremos apenas com a questão, de que se algum dia poderemos compreendê-lo integralmente. Muito provavelmente, assim como todos os nossos ancestrais, seguiremos resolutos até o fim, de mãos dadas com um enigmático e amistoso camarada - porém não significa que não podemos fantasiar um pouco.

A Cidade e as Estrelas é uma carta de amor para todos que um dia se perguntaram sobre seu papel no cosmos da existência. Escrito na metade do século XX, ressoa forte até hoje.
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Dhalila 27/12/2023

Arthur C. Clarke é um dos meus escritores preferidos.
Adoro como ele constrói mundo é sobre o que trata cada enredo.
Mas infelizmente esse livro não me pegou como os outros deles. Não consegui me conectar com a história. Tinha uma momentos não ditos que, não vou mentir, me irritaram.
Não culpo o livro, acho que não estava no mood de esse tipo de livro. Uma pena.
Talvez leia novamente e tenha outra visão. Quem sabe?
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João Pedro 11/08/2015

Viagem espacial filosófica
Que dizer da minha primeira leitura de pura ficção científica?

A Cidade e as Estrelas se passa em uma Terra bilhões de anos à frente do nosso tempo, na qual a humanidade, após o declínio de seu poderio intergaláctico, se isolou em apenas uma única cidade, denominada Diaspar, enquanto todo o resto do planeta se vê encoberto por um deserto devastador.

Diaspar é uma cidade cercada por uma espécie de campo magnético, o que faz com que seu céu aparente estar sempre de tarde. Um Computador Central comanda todos os mecanismos da cidade, enquanto os seus habitantes, temerosos só em pensar na ideia de sair além dos muros da cidade, lograram uma espécie de imortalidade, uma vez que, aliado ao fato de viverem por cerca de mil anos cada um, não morrem, de fato, mas se transformam em Bancos de Dados, os quais, futuramente, se tornarão um novo habitante de Diaspar, com as suas principais memórias resguardadas.

É nesse ambiente plasmático e artificial que surge Alvin, um cidadão de Diaspar que é considerado um Único, pois não possui uma existência anterior, ou seja, não possui qualquer memória de vidas passadas registrada no Banco de Dados. Alvin não é diferente dos demais apenas nesse aspecto: ele parece não ter medo de sair da cidade e, na verdade, sente a necessidade de fazer isso.

Acompanhando as aventuras de Alvin somos guiados por uma magistral viagem, a qual desencadeia em revelações que me fizeram refletir acerca da pequenez da humanidade diante da totalidade do Universo desconhecido que nos permeia. Com um ar bastante reflexivo e uma narrativa vagarosa, mas muito bem construída, Arthur C. Clarke elaborou uma obra que considero densa, apesar de não ser demasiado extensa.

Confesso que estranhei um pouco o ritmo da obra, pois estava acostumado com obras mais contemporâneas em que a narrativa se dá de modo mais acelerado, com momentos de tirar o fôlego e reviravoltas chocantes. A Cidade e as Estrelas, porém, possui um ritmo mais lento, mas que não carece de revelações bombásticas, porém feitas em dosagem moderada, em consonância com toda a grandiosidade da obra.

A única ressalva que faço sobre essa edição é em relação aos inúmeros erros de ortografia encontrados.

No mais, recomendo demais para quem gosta de ficção científica.
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Fábio 16/04/2010

Ficção Cientifica com ares de poesia
Apesar de Arthur C. Clarke se destacar pelo lado cientificos de suas obras neste livro ele flerta com a fantasia indo longe em seus prognosticos sobre a humanidade no futuro.

Apesar disso tudo no livro é bem verossímil de acontecer em um futuro distante, ele separa a humanidade em duas, uma tecnológica e outra mental que evoluiram em separado.

O interessante é o descarte da humanidade da religião apesar de ao final do livro ela ter um importante e interessante papel na história.

Um livro tocante e supreendente com reviravoltas que mantem o interesse na história, sem duvia uma obra prima.
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Bia 28/08/2022

Capa linda mas bem mediano
Muito louco algumas coisas. Uma distopia muito mas muito sem pontos entre os acontecimentos. Um mundo completamente feito por uma criança, onde se existe toda a tecnologia imaginável que vai além das leis da natureza, mas enfim. Intrigante e trata bem assuntos políticos.
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Men 18/08/2022

Espetacular
Gostei bastante desse livro. A história se passa em um futuro bem longínquo, onde apenas "uma" cidade existe na terra. A trama possui uma trama que instiga o leitor a sempre querer continuar a descobrir os mistérios que cercam o passado do ser humano no espaço.
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Amadeu.Paes 04/06/2013

A história se passa após uma hecatombe nuclear, fazendo com que os homens vivam debaixo da terra. Passado mais de 1000 anos, eles criaram uma sociedade utópica e regida por uma alta tecnologia. O motivo principal de tanta tecnologia era de manter a cidade no subsolo. O passado ficou registrado nos hololivros.

Um destes homens, relendo a história, tem uma vontade incontrolável de retomar as viagens espaciais, mas era expressamente proibido voltar para a superfície (era o medo da radiação), quem dirá viajar para as estrelas.

Contra tudo e contra todos, ele volta à superfície e descobre que a proibição de voltar à superfície era uma grande conspiração.

Já na superfície, ele descobre uma cidade e depois descobre uma espaçonave na qual ele começa a viajar para as estrelas.

Muito suspense e uma vontade incontrolável de avançar na história, só mesmo um gênio como Clarke poderia escrever uma obra desta.

Leitura pra lá de recomendada.
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vivis 30/07/2022

Para além do futurismo que conseguimos imaginar
O autor é simplesmente brilhante do início ao fim! Achei que em 300 páginas ele não conseguiria desenvolver a tão complexa história. Em meio a um passado de lendas e um futuro em que as máquinas são capazes de fazer tudo e mais um pouco, dentro de uma cidade eterna, o nosso Alvin consegue desvendar os mistérios por trás da ascensão e queda do ser humano, em meio a viagens de tirar o fôlego no seu detalhismo descritivo, seres estranhos e incríveis e máquinas hiper avançadas. Tudo escrito por um contador de histórias nato, ler esse livro é um processo, ainda estou absorvendo! É um livro com inicio, meio e fim, onde tudo se encaixa e você viaja? Indico demais a leitura
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Lucianalg 10/08/2023

Longa jornada humana
Linda jornada da história da humanidade imaginada pelo autor. Duas sociedades divididas pelos medos e um lindo reencontro.
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Guilherme 20/03/2016

Muito além da Ficção Científica
Arthur C. Clarke tem o poder de criar em seus livros universos que vão além do físico. Seu estilo de escrita mescla profundo conhecimento científico com questionamentos filosóficos, o resultado dessa mistura é algo que vai muito além dos "limitados" contornos da ficção científica.

Em "A Cidade e As Estrelas" o autor concebe um universo difícil de se imaginar em sua totalidade. Clarke descreve um mundo onde tudo é gigantesco, desde a cidades até as elipses temporais, a exemplo a cidade a qual o título representa, Diaspar, o último refúgio humano do universo.

Clarke é um mestre em criar sociedades futuristas, mas de uma maneira muito mais complexa, ao invés de imaginar o futuro de simples décadas ou séculos, ele cria no livro uma sociedade de bilhões de anos à frente. Após tanto tempo, os humanos não são mais os mesmos, em Diaspar eles usufruem de sua utopia, por séculos projetadas por seus ancestrais. A humanidade detém o poder da vida eterna, com um corpo sempre jovem, após séculos de vida eles tem a opção de guardar sua consciência no computador central da cidade e futuramente nascerem novamente. Em Diaspar não existe trabalho, medo, doença, surpresa ou crianças, como toda grande utopia é um grande tédio. Entretanto esse "tédio" não afeta seus habitantes, além de terem seus instintos adaptados a essa realidade, a cidade oferece uma infinidade de ferramentas de entretenimento, como as sagas, aventuras vividas artificialmente dentro do computador.

Mas existe alguém que resiste ao status quo estabelecido. Alvin, o protagonista, é uma exceção. Ele é um "único", a primeira pessoa a nascer e não reencarnar em milênios. Alvin não se contenta com seu universo e busca algo a mais fora das muralhas de Diaspar, e em suas buscar irá achar algo muito mais profundo do que esperava.

O autor referencia claramente o famosíssimo "Mito da Caverna" de Platão. O indivíduo que livre das amarras da sua realidade busca a verdade além do que lhe foi imposto, volta com a novidade e tenta libertar os seus semelhantes.

"A Cidade e As Estrelas" se revela um exercício e tanto para a imaginação do leitor. O livro narra acontecimentos tão grandiosos que as vezes soam místicos ou até abstratos, por ir em um futuro inimaginável, por essas características acaba por se tornar uma leitura tão fascinante. O tipo de história recomendável para qualquer leitor que não tem medo de livros mais densos. Clássico.
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Paulo 20/07/2017

Descobri o livro A Cidade e as Estrelas, do famoso escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, ao pesquisar materiais para um programa que iria gravar sobre imortalidade. O livro, publicado originalmente em 1956, é uma ficção científica da melhor qualidade. Logo de cara, o interessante na obra é que, ao invés de abordar uma sociedade futurística distópica, que acaba sendo o que mais encontramos pra ler atualmente, A Cidade e as Estrelas é um conto sobre uma sociedade utópica. Diaspar, cidade onde ocorre a maior parte dos eventos do livro, é uma cidade "perfeita", e Clark explora justamente os conceitos que permeariam uma sociedade dita "perfeita" para brincar com o leitor. Ao invés de uma trama política ou mais aventuresca, na maior parte do livro temos uma narrativa um tanto quanto parada: vamos explorando a cidade e seus habitantes lentamente, enquanto o autor nos brinda com questionamentos interessantíssimos sobre o que nos torna humanos, imortalidade, sociedades totalmente funcionais, dentre diversos outros temas. O mais legal é que mesmo sem ter uma trama dinâmica, cheia de "plot twists", eu não conseguia parar de ler. Há aquela pitada de mistério aqui e ali, mas o mais legal em A Cidade e as Estrelas é justamente a extrapolação dos conceitos que Clark aborda. Lá pro final do livro, a trama começa a afunilar, e os mistérios vão se resolvendo, o que deixa a leitura bem mais dinâmica. O final, por sinal, é muito interessante e totalmente inesperado, mas
não foi tão explorado quanto eu esperava.
Enfim, A Cidade e as Estrelas é uma obra incrível, que deveria ser lida apenas por seu conteúdo filosófico, e principalmente por fãs de ficção científica. O tipo de narrativa pode ser diferente e até meio parado para alguns, mas Clark em momento algum exagera nas descrições, o que deixa a leitura bem fluida. Gostei tanto que, apesar de estar tentando evitar me encher de mais livros, e ter lido o exemplar da biblioteca do CCBB, acabei comprando a edição da Devir.
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Airton 13/06/2020

Maestria
Clarke é maestro em criar mundos e situações que nos façam pensar nosso lugar nesse grande cosmo. O livro é muito bom nisso e perfeito nos questionamentos lembrados.
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Miguel Freire 14/01/2022

Original, brilhante e genial
A Cidade e as Estrelas, publicado em 1956 é um dos livros mais famosos do genial escritor Arthur C. Clarke, e considerado por muitos um dos melhore romances da era de ouro da ficção-científica.
Em um futuro muito distante, a Terra está desolada após a queda do Império Galático e nada resta nela a não ser uma única cidade, que resistiu a tudo, por se fechar completamente a todos; lá, seus habitantes não conhecem nem a vida nem a morte: não se reproduzem e também são imortais. Há inúmeras formas de espantar o tédio, porém, um rapaz, o único a nascer em dez milhões de anos se determina a romper essa inércia sufocante a qual a humanidade se submeteu.
Neste livro, Clarke expõe a sua inabalável confiança no potencial humano, nos mostrando como o homem se torna menos homem ao se fechar e se acovardar, ignorando uma das suas principais características: o espírito de exploração e de expansão. É interessante ver como o horizonte da história vai aumentando: começa focado na cidade e aos poucos vai crescendo até abranger todo o Universo.
Não é um livro pra quem goste de aventuras instigantes e de prender o fôlego, porém o que atrai nele é a abordagem totalmente original e inédita de Clarke. Há coisas no livro que você nunca vai ver em nenhum outro, além do clássico clima de suspense e de perguntas a serem respondidas tão tradicional do autor.
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