Munique

Munique Robert Harris




Resenhas - Munique


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Kevin 16/07/2023

Um bom Thriller!
Para quem gosta do assunto Segunda Guerra Mundial, esta ficção histórica é um bom passatempo.

Livro curto, com escrita agradável e rápida, mistura personagens históricos (Hitler, Chamberlain, Göring, dentre outros) com fictícios, numa intrincada porém interessante narrativa.

Acho que a parte final poderia ter sido melhor trabalhada, com uma exploração maior de determinados personagens. Alguns diálogos também não me agradaram.

Enfim, vale como uma rápida leitura, principalmente para quem gosta do tema.
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Wagner 23/11/2022

Ambientação perfeita, muito bem escrito
A Alemanha nazista manifesta sua intenção de invadir a tchecoslovaquia. Ingleses, franceses e italianos se reúnem com Hitler em Munique no outono de 1938 com intenção de evitar a guerra que parece inevitável. O primeiro ministro inglês Nevi?le Chamberlain é visto como herói por ingleses e alemães. Mais tarde, foi tido como inocente por acreditar no chanceler alemão. Mas será que é isso mesmo? Ou apenas um meio de adiar o início do conflito? Personagens fictícios e reais se unem para contar a história.
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Carlos.Magnun 08/05/2022

Munique
Romance histórico, seguindo uma linha muito verdadeira dos fatos sobre aquela época. Incrível como passadas várias décadas os mesmos erros seguem sendo cometidos.
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@buenos_livros 04/03/2022

Munique - Robert Harris ???????
?A corrupção alemão do patriotismo honesto era uma das muitas coisas que Hartmann jamais perdoaria àquele cabo austríaco.?
-
. 21/2022
. Munique (2018)
. Robert Harris ???????
. Tradução: Braulio Tavares
. Ficção Histórica | 319p. | Livro
. @editora_alfaguara
-
. Uma ótima ficção histórica costurada através da história de dois antigos amigos separados pela política externa de seus países que se reencontram em meio à assinatura do Pacto de Munique, passo em falso dos aliados ao darem um voto de confiança em Hitler, considerado por muitos um erro estratégico com alto custo na Segunda Guerra. Misturando ficção e realidade, uma ótima pedida para quem gosta de jogos de espiões e tramas geopolíticas.
. ????????
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Cris 07/03/2021

Um thriller raso.
É um fato real, portanto Robert Harris não tem muito pra onde fugir. Ele imagina os bastidores do Acordo de Munique e cria uma breve e simplória trama de espionagem e aí padece o ponto fraco do livro. Verborragico, sem profundidade nas relações humanas, pouquíssimo suspense. Nada do que esperamos de um thriller de espionagem. Comecei a literatura do autor com o pé esquerdo. Talvez agrade mais a quem já conhece o enredo histórico do que se passa, já que também remete a algumas fotografias famosas.
Vinicius Ciongoli 06/08/2023minha estante
Exatamente o que eu senti quando li. Terminei o livro e fiquei: ?Ué, é só isso??




Jansen 21/07/2020

Quando o assunto é sobre burocracia, no bom sentido, aquilo que obedece a certos procedimentos e leis, o Robert Harris é muito bom. Li "O Conclave" e considero excelente. Munique trata de uma conferencia de Paz, que acabou não surtindo o efeito desejado pelos britânicos mas mostrou um esforço titânico de Neville Chamberlain. Começa em Londres e depois continua em Munique. Espionagem e muita negociação por parte dos ingleses. Trata do episódio que antecedeu à II Guerra em relação à Checoslováquia. Dois ex-colegas de Oxford, um alemão e outro inglês, são colocados frente à frente tentando evitar um mal maior. Entre as linhas principais do enredo há também uma história curta e triste de amor.
Hitler aparece como um animal insensível e intransigente em oposição a Chamberlain, um senhor metódico e meticuloso. Um verdadeiro Lord inglês como nos foi passado pela literatura. Um romance agradável e que vale à pena ser lido. Vários personagens importantes do embate da II Guerra fazem parte do livro.
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jedsonic 12/06/2020

Um thriller impressionante, cheio de fatos e personagens históricos, que transporta o leitor para um dos momentos mais importantes da história mundial.
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Renato. 06/04/2020

A Diplomacia só se torna eficiente com espionagem
Personagens reais e contexto hitórico a parte, é impressionante como Harris tem o dom de inserir o leitor no âmago da trama. Ele consegue fazer a gente sentir até o fedor do suor de Hitler. E consegue nos deixar ANGUSTIADOS e ANSIOSOS; Os dois principais ingredientes para sentirmos na pele a aflição do cotidiano daqueles que trabalham como...espiões. Obrigado por me fazer viver outra vida Harris!
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Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

Robert Harris compõe mais um thriller impressionante, cheio de fatos e personagens históricos, que transporta o leitor para um dos momentos mais importantes da história mundial. Hugh Legat é uma estrela em ascensão no serviço diplomático britânico, servindo como secretário do primeiro-ministro, Neville Chamberlain. Paul von Hartmann é membro do time de relações exteriores da Alemanha, mas secretamente pertence a um grupo anti-Hitler. Os dois foram amigos em Oxford durante a década de 1920, mas perderam o contato com o tempo. Agora, enquanto Hugh viaja com Chamberlain de Londres para Munique e Paul acompanha Hitler em sua viagem noturna de Berlim, o caminho dos dois amigos está fadado a uma colisão desastrosa.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788556520630
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Saga Literária 29/01/2019

Blog Saga Literária
A Segunda Guerra Mundial é um tema que adoro e por isso é algo recorrente aqui no blog. Mesmo com a grande diversidade de livros sobre o tema, fica claro que há narrativas e contextualizações diferentes, e isso serve apenas para enriquecer um tema profundamente explorado e que ainda desperta interesse em muitos leitores, mas há algo nesses livros que são sempre abordados, o sofrimento, o medo e o comportamento humano em face aquele que é diferente de si. Robert Harris em Munique retrata um momento histórico importante que antecedeu aquela que ficou conhecida como a maior guerra de toda históra, ele traz à luz o Acordo de Munique, um acordo celebrado em 29 de setembro de 1938 na cidade que dá título ao livro.

Apesar do tratado ser um ponto importante do livro, o enredo tem como foco principal Hugh Legat, o secretário do até então primeiro-ministro britânico Nevile Chamberlain, e Paul von Hartmann, terceiro secretário do Ministério de Relaçoes Exteriores na Alemanha. Hugh e Paul se conheceram na Universidade de Oxford e desde então mantiveram uma relação de amizade. No ano de 1933 Hugh e Paul na companhia de uma colega resolveram visitar a Alemanha, mas a experiência não foi muito satisfatória e desde então cada um seguiu o seu caminho.

Nessa época a Austria fora anexada pela Alemanha nazista e isso ocorreu sem que as forças armadas alemãs disparassem um único tiro. Hitler não satisfeito, ameaça invadir a Tchecoslováquia, especificamente no território dos Sudetos sobre o pretexto que há uma grande quantidade de alemães no território. Diante das inúmeras ameaças de Hitler e com a paz fragilizada na Europa, o primeiro-ministro inglês não encontra muitas opções para frear o ímpeto nazista, pois as forças armadas inglesas não estão preparadas para enfrentar tamanha força demonstrada pelo terceiro Reich. Buscando a paz, Chamberlain propõe uma conferência com a participação da Alemanhã, França, Inglaterra e Itália.

Enquanto isso, Paul Hartmann participa secretamente de um grupo anti-Hitler e o objetivo é tirar nazista do poder, só que a assinatura de acordo de paz elaborado por Chamberlain é um obstáculo para o golpe que planejam, pois eles acreditam que uma guerra pode deixar a população insatisfeita e isso seria um facilitador para a queda de Hitler. Buscando formas de evitar o acordo de Munique, uma rede de contatos é movida com o objetivo de promover o reencontro de dois amigos que não se encontram desde 1933, Hartman e Legat. Eles estão em lados opostos, mas ainda assim possuem visões iguais e por isso o destino os une mais uma vez.

Opinião: Robert Harris ao elaborar o enredo de Munique fez uso de elementos históricos e ficcionais. Aqui ele demonstra o caos do ano de 1938 e alguns acontecimentos que antecederam a Segunda Guerra Mundial. Chamberlain foi uma figura histórica vista por muitos como ingênua e covarde, não posso julgar as decisões que ele tomou no intento de manter a paz na Europa quando tentou convecer Hitler a aceitar uma fatia da Tchecoslováquia para que não entrasse em guerra. O líder nazista por sua vez, nunca ficou completamente satisfeito com a anexação da Aústria ou mesmo de parte dos Sudestos da Tchecoslováquia, ele seguia seus ideais de forma obstinada e queria a expansão da Alemanhã pela Europa, talvez por isso Chamberlain foi visto como ingênuo ao achar que Hitler se daria por satisfeito.

Munique é um livro com vários momentos de tensão, é uma experiência única ao retratar uma importante parte da história do século XX. Harris tem uma imensa capacidade em criar e recriar cenários, sendo bem preciso e detalhista ao descrever pessoas, ruas e lugares, e por isso nos passa a sensação de estarmos assisintindo algum filme ou mesmo conhecendo de perto a Alemanha outrora nazista. Fica claro que ele realizou pesquisas históricas, tamanho os detalhes apresentados. Outro aspecto interessante e positivo é o clima de temor ao redor dos governantes da época retratado pelo autor. Eu já conhecia Harris por causa de outros livros dele que cheguei a pesquisar e me interessar, mas até então nunca tinha lido nada dele. Contudo, posso dizer tranquilamente que essa minha primeira experiência com a escrita do autor foi muito boa.

Eu acredito que fãs de suspense, ficção histórica e principalmente sobre a história que antecede a Segunda Guerra Mundial, como eu, vão adorar a leitura de Munique. Esse é um livro que fornece tanto entretenimento quanto conhecimento, e apesar do início lento e por ora tedioso, é um livro que desperta curiosidade, toma a nossa atenção e torna-se agradável. Recomendo fortemente Munique para você que quer conhecer o passado, mas principalmente um episódio importante no período pré-guerra.

site: https://www.sagaliteraria.com.br/2019/01/resenha-599-munique-robert-harris.html
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Jeff.Rodrigues 08/06/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
O Acordo de Munique, celebrado em setembro de 1938, é um episódio hoje controverso do período que antecedeu à Segunda Guerra Mundial. Buscado avidamente por Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico, como uma forma de selar a paz ou, pelo menos, adiar uma guerra das quais as potências europeias não tinham muitas condições bélicas para enfrentar, o acordo selou o destino da Tchecoslováquia que, seis meses depois, seria totalmente dominada pelas forças nazistas.

Em Munique, o consagrado Robert Harris se embrenha pelos caminhos diplomáticos e governamentais que levaram à assinatura desse acordo. Meio ficção histórica, meio thriller de espionagem, o livro é um passeio mais que completo pelos bastidores tanto do III Reich, e o entorno de Hitler, quanto pelo gabinete de Downing Street, sede do governo britânico. Através de dois personagens, Legat e Hartmann, um atuando de cada lado do tabuleiro, acompanhamos com minúcia de detalhes e diálogos precisamente construídos, como pensavam, agiam e se comportavam os principais membros que tinham nas mãos os destinos da Europa.

Do lado britânico, com Legat, secretário particular de Chamberlain, temos a visão de um país que almejava a paz acima de tudo. Ainda fragilizada pós Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha não possuía nenhuma condição em armamentos para fazer frente à Alemanha Nazista. Já os alemães, cujo comportamento nos é passado pela figura de Hartmann, tradutor e com acesso aos gabinetes nazistas e ao próprio Führer, vemos uma nação crente em seu líder e um líder disposto a levar a cabo suas ideias de grandeza nacional.

A capacidade de Harris em descrever cenários e ambientar o leitor como se fosse uma testemunha dos acontecimentos se faz presente na obra de forma impressionante. Munique poderia ser muito bem um livro-reportagem, tamanha a minúcia com que foi construído. O clima ao redor dos governantes, a forma como as pessoas se portavam, as descrições de perfil e estilo dos personagens reais… Tudo aparece de forma irretocável. Contudo, o extremo detalhamento acaba deixando a leitura bastante lenta.

Dividido em quatro partes, ou quatro dias, Munique traz os dias que antecederam e a conferência em si, que resultou na assinatura do acordo. Mas custa a engatar. As primeiras duas partes são lentas e não têm uma pegada que segure o leitor, transformando a leitura em um bom exercício de atenção. A partir do momento em que a conferência tem início, já passada metade da obra, o ritmo engata, principalmente com a inserção das partes de espionagem e um pouco mais de ação. O resultado final é uma obra brilhante e pra lá de informativa, mas com altos e baixos muito bem definidos.

Fãs de obras históricas com personagens reais, principalmente os admiradores da historiografia envolvendo a Segunda Guerra Mundial, como eu, vão se deleitar com a leitura de Munique. É um livro que vale a pena, apesar de seu ritmo inicial tedioso. Vale persistir e conhecer um episódio interessante do pré-guerra.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/06/07/resenha-munique-robert-harris/
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