O desterro dos mortos

O desterro dos mortos Aleilton Fonseca




Resenhas - O desterro dos mortos


12 encontrados | exibindo 1 a 12


iellen Bruna 11/01/2024

Incrível
A leitura é muito fluida. O autor consegue te fazer sentir apego e empatia pelos personagens.
Trata sobre a morte, assunto esse que muitos preferem nem comentar.
As narrativas são fantásticas.
Agora pela 2° vez que estou relendo, consegui compreender e interpretar melhor.
Enfim, super recomendo para além do vestibular.
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ferbrito__ 05/07/2023

É um livro de contos sensacional. Cada conto acaba trazendo a morte de algo ou alguém. Então esse livro consegue ser leve e pesado ao mesmo tempo.
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Ana Lu 06/12/2022

é um livro composto por 12 contos muito interessante que abordam de modo geral sobre a vida e a morte. apesar de o tema central ser o mesmo o autor traz diferentes facetas em cada conto. adorei o fato de que em quase todos os contos o passado se mescla ao presente e dá pra se ter uma ideia de uma história completa mesmo sendo uma narrativa breve. ele arrasou mt na escrita e no uso de rimas em alguns dos textos, achei bem legal a ideia de rimar em um texto em prosa e ficou interessante de ler.
apesar de ter uma certa formalidade na escrita não é nd q deixa a leitura difícil, amei uns contos mais do que outros, mas são mt incríveis todos eles
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Humberto 11/01/2022

Um viva a literatura baiana!
Uma obra perfeita com contos que mexem com a nossa imaginação. Li para um trabalho da escola... meu grupo apresentou o conto "Nhô Guimarães" (perfeito).
Este livro é um exemplo de que a literatura baiana é muito diversa e muito linda.
Obrigado, Aleilton!
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Julslimas 31/08/2020

Desterro dos mortos
Desterro= exilio, morreu, fique lá, não quero mais.

O livro trás vários tipos de morte, afim de lembrar que a mesma faz parte da Vida.

A realidade da ausência do perder alguém, é diferente, é algo íntimo, cada um sofre com a perda diferente, a dor não desaparece, mas a pessoa aprende a viver com ela.

A pessoa encontra paz na dor.
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Beca 20/05/2020

É um livro sensacional, sensível e escrito de uma forma espetacular. Aleiton Fonseca soube desenrolar os contos de uma maneira tão suave. Esse livro ressignifica questões dolorosas. Vale a pena ler.
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Vinicius 10/04/2020

A morte sob outra perspectiva
Li pela obrigatoriedade do vestibular da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) e sinceramente fiquei impressionado com a maestria de Aleiton Fonseca na produção dessa obra primorosa. Primeiramente, a obra é composta de 12 contos curtos, mas cheios de aprofundamento. A morte é abordada de várias formas, desmistificando aquela visão que nós temos que o falecimento é algo somente ruim: ele vai, ao longo do título, falando sobre a dor da morte; críticas a nossa concepção de morte e abordando sobre diversos sentimentos atrelados ao óbito. Por fim, vale muito a pena abrir a sua visão de mundo com esse livro !
Pedro.Henrique 23/09/2021minha estante
você tem o pdf do livro? se sim, poderia me enviar?




Stefânea 01/02/2019

Favorito, sem dúvidas!
"Enquanto há vida, há desespero."

Publicado pela primeira vez em 2001, "O Desterro dos Mortos" contém 12 contos escritos de forma impecável, porém com linguagem fácil e totalmente cotidiana. As histórias narram a existência humana de forma simples, mas com finais sempre surpreendentes. As narrativas são todas marcadas, em algum momento, pela morte. Mas ao mesmo tempo, nenhuma é previsível. Esta obra de Aleilton Fonseca, escritor e professor universitário baiano, tem o poder singelo de mudar nossa visão sobre o substantivo "morte", ou, no mínimo, nos dar uma maior compreensão dele.

"Tome cautela com os vivos, os mortos são de paz."

Lendo esses contos, somos surpreendidos por novas visões. A morte como ganho, não como perda. A morte lenta do amor, a morte rápida de um relacionamento. A morte até de um sonho nunca realizado. Notamos que ela não marca só o fim da vida, mas sim que a vida sempre esteve carregada de morte. Com uma escrita nada piegas, cada conto é totalmente recheado de poesia. A técnica de Aleilton, segundo o escritor Luiz Ruffato, é pouca vezes encontrada na atual literatura brasileira, pois possui sensibilidade aguçada, onde mesmo nas histórias comuns, resgata o lirismo sem cair no simplismo. E isso realmente se comprova em cada página dos curtos contos.

"A vida lhe escapava pelos poros, nos graus de febre que a consumiam."

Uma leitura rápida, talvez de um único dia, mas onde o leitor consegue se identificar com qualquer personagem. A história deles, tão cotidiana, poderia ser a história de qualquer pessoa. O autor mescla bem o rural com o urbano, e acerta na quantidade de descrições. Características que tornam esta obra tão obrigatória e surpreendente. Enquanto os personagens narram suas memórias, o cada leitor é sutilmente jogado para dentro de si próprio. São histórias de saudades, que, puramente, transmitem leveza e dor para todos que estiverem dispostos a senti-la.

"No quarto ao lado, vô dormia, o semblante plácido no corpo fatigado, para sempre..."
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Yara Santos - @universodeutopia 30/03/2018

Acessem o ig: @universodeutopia
Universo de Utopia
08/09/17
O desterro dos mortos

O Desterro dos Mortos foi uma parceria super especial que a gente fez aqui no blog. Aleilton Fonseca é baiano e me entregou o livro em mãos, na verdade são contos, bem pequenino mas de imensa importância! Sendo um dos livros listados pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB) como de leitura obrigatória para a prova, para quem a faz, especificarei melhor para vocês um pouquinho de cada conto.
O primeiro conto chama-se "O sorriso da Estrela e a temática principal é a questão entre irmãos e família, assim como necessidades especiais, a perda de um ente querido e a memória e saudade que ele pode deixar.
O segundo conto chama-se "O avô e o rio", eu simplesmente amei esse, trazendo temas como aprendizado, família e a herança não só material, mas também emocional e de conhecimento que as pessoas podem deixar para nós.
Em "O pescador" a temática se volta para a natureza, abordando problemas como: poluição, devastação, barreiras sociais e como a ação humana pode mudar o curso natural das coisas e da vida das pessoas.
Já em "Para sempre" Aleilton nos traz perdas, segredos e como a presença do pai e da mãe afeta diretamente as ações, os pensamentos e principalmente os sentimentos de uma criança que um dia se tornará homem.
"O Voo dos Anjos" para ser sincera um dos melhores contos para mim, nos remete à infância, à adolescência e para mim que sou nordestina, a uma fé que move o povo baiano, com suas promessas e pedidos a santos, mas também traz a perda da inocência, o início de uma fase em que todos nós já passamos ou passarão em que a atração começa a florear na vida de um casal.
"O sabor das nuvens" reconstrói uma memória, um desejo de uma criança nunca realizado, um sonho de conhecer uma fábrica, hoje morta.
"O casal vizinho" aborda um casal problemático com falta de compreensão e reciprocidade.
"Amigos, amigos" conta sobre um vínculo amoroso, um triângulo na verdade, o que eu achei mais incrível nesse conto foi a metáfora que o autor usou do teatro da vida, com suas cortinas se fechando, as palmas ecoando pelo ar! fala também de um recomeço e de como a vida pode dar voltas.
"In memorian" me arrepiou, a morte é retratada como uma viagem, um reencontro com quem já se foi, a felicidade de ver e ouvir e também reviver tudo em um outro plano.
"O Desterro dos Mortos" é na verdade uma homenagem, nos mostra a diferença de como a morte é encarada na cidade e no interior, em como muitas vezes nos damos conta de que não valorizamos alguem apenas quando perdemos.
"Jaú dos Bois" foi talvez o melhor, não sei se por tratar de animais, da humanização deles, da personificação, do cuidado com eles. Da superação (ou não) de um sentimento.
"Nhô Guimarães" é uma referência ao escritor Guimarães Rosa, uma homenagem do autor através de uma narradora do povo, é incrível a intertextualidade que Aleilton conseguiu fazer nesse conto, usando a vida de Guimarães como um pé direito para o conto, remete principalmente a uma memória e a esperança inacabada do povo nordestino.
Quando li o livro fiquei me perguntando o porquê dele tratar sobre morte, mas na verdade ao repensar e avaliar melhor a leitura vi que ele trata de Vida e de humanidades, através de experiências e vivências de personagens criados com tanto esmero e dedicação, agradeço imensamente a Aleilton por me dá essa oportunidade de trazer para vocês um livro baiano de tanto valor!
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Universo de utopia 09/09/2017

Universo de utopia
Universo de Utopia
08/09/17
O desterro dos mortos

O Desterro dos Mortos foi uma parceria super especial que a gente fez aqui no blog. Aleilton Fonseca é baiano e me entregou o livro em mãos, na verdade são contos, bem pequenino mas de imensa importância! Sendo um dos livros listados pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB) como de leitura obrigatória para a prova, para quem a faz, especificarei melhor para vocês um pouquinho de cada conto.
O primeiro conto chama-se "O sorriso da Estrela e a temática principal é a questão entre irmãos e família, assim como necessidades especiais, a perda de um ente querido e a memória e saudade que ele pode deixar.
O segundo conto chama-se "O avô e o rio", eu simplesmente amei esse, trazendo temas como aprendizado, família e a herança não só material, mas também emocional e de conhecimento que as pessoas podem deixar para nós.
Em "O pescador" a temática se volta para a natureza, abordando problemas como: poluição, devastação, barreiras sociais e como a ação humana pode mudar o curso natural das coisas e da vida das pessoas.
Já em "Para sempre" Aleilton nos traz perdas, segredos e como a presença do pai e da mãe afeta diretamente as ações, os pensamentos e principalmente os sentimentos de uma criança que um dia se tornará homem.
"O Voo dos Anjos" para ser sincera um dos melhores contos para mim, nos remete à infância, à adolescência e para mim que sou nordestina, a uma fé que move o povo baiano, com suas promessas e pedidos a santos, mas também traz a perda da inocência, o início de uma fase em que todos nós já passamos ou passarão em que a atração começa a florear na vida de um casal.
"O sabor das nuvens" reconstrói uma memória, um desejo de uma criança nunca realizado, um sonho de conhecer uma fábrica, hoje morta.
"O casal vizinho" aborda um casal problemático com falta de compreensão e reciprocidade.
"Amigos, amigos" conta sobre um vínculo amoroso, um triângulo na verdade, o que eu achei mais incrível nesse conto foi a metáfora que o autor usou do teatro da vida, com suas cortinas se fechando, as palmas ecoando pelo ar! fala também de um recomeço e de como a vida pode dar voltas.
"In memorian" me arrepiou, a morte é retratada como uma viagem, um reencontro com quem já se foi, a felicidade de ver e ouvir e também reviver tudo em um outro plano.
"O Desterro dos Mortos" é na verdade uma homenagem, nos mostra a diferença de como a morte é encarada na cidade e no interior, em como muitas vezes nos damos conta de que não valorizamos alguem apenas quando perdemos.
"Jaú dos Bois" foi talvez o melhor, não sei se por tratar de animais, da humanização deles, da personificação, do cuidado com eles. Da superação (ou não) de um sentimento.
"Nhô Guimarães" é uma referência ao escritor Guimarães Rosa, uma homenagem do autor através de uma narradora do povo, é incrível a intertextualidade que Aleilton conseguiu fazer nesse conto, usando a vida de Guimarães como um pé direito para o conto, remete principalmente a uma memória e a esperança inacabada do povo nordestino.
Quando li o livro fiquei me perguntando o porquê dele tratar sobre morte, mas na verdade ao repensar e avaliar melhor a leitura vi que ele trata de Vida e de humanidades, através de experiências e vivências de personagens criados com tanto esmero e dedicação, agradeço imensamente a Aleilton por me dá essa oportunidade de trazer para vocês um livro baiano de tanto valor!
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Naty 14/02/2017

Um retrato com várias visões sobre a morte de uma maneira bonita, poética e tocante
Peguei esse livro sem grandes espectativas. Estou num momento apertado para leituras, mas estou fazendo o possível para terminar livros que irei precisar em vestibulares e esse é um deles. Ele será cobrado no vestibular da UNEB desse ano.
Então, vamos aos doze contos:
- Nhô Guimarães- a pontuação que dei para esse livro com certeza não veio desse conto. Ele foi bem lento e cansativo para mim. Nele uma viúva que perdeu seu filho vê um homem que parecia um amigo de seu falecido marido chegando em um cavalo e, depois desse momento, sem nem mesmo conhecer aquele homem, começa a falar tudo de sua vida. Ela parece estar numa situação de desabafo tão grande que somente a voz dela é ouvida durante o texto todo.
Ela traça comentários sobre a vida e a morte com um olhar simples, mas interessante e através de um vocabulório rico em gírias e regionalismos. Ela também tece críticas á cidade e não poderia ser diferente já que seu filho foi para cidade e nunca mais voltou.
Em suma, acho que Aleilton Fonseca trouxe uma mulher que trata a morte como algo que deve ser esquecido, jeito de por debaixo do tapete o que não presta para a alma. A esperança continua a permear aquela mulher mesmo ela sabendo, lá no fundo, que seus sonhos não se tornariam realidade. Nhô Guimarães não voltará.
-O sorriso da estrela- conto muito tocante e poético o qual conta a história, a partir da narração do fato por um idoso que revive em sua memória o que aconteceu em sua infância. Sua irmã morre, naquela época, e ele, só aí, percebe a importância dela e se culpa por tê-la rejetado quando podia ter a amado mais.
A morte aqui é vista sobre os olhos de quem se culpa pelo fato e se entristece por saber que nunca poderá consertar a parte arrancada de seu coração a qual nunca percebeu já ter dono, sua irmã Estela.
-O avô e o rio-traz a história de um velho que luta para que as áua não invadam sua ilha e ensina esse processo ao seu neto que é o protagonista da história. No fim, o seu avô morre e ele contnua o seu trabalho sem cessar .
Pela crítica que li, esse lutar contra as águas do rio significa lutar contra a morte, algo que perpassa a raça humana. Estamos lutano contra esse fluco que quer nos levar, mas sempre haverá um momento que não poderemos mais fugir e que alguém assumirá o trabalho para nós.
-O pescador-Essa história leva o leitor por um caminho e, como final inesperado, conclui que tudo aquilo nunca existiu, pois o narrador não escolheu aquilo para sua vida. É como se fosse narrada uma possibilidade não realizada, uma possibilidade morta.
-Para sempre- esse conto é bem triste, filosófico e bem estranho também já que traz uma orfão tanto de pai quanto de mãe quanto protagonista e narra uma história que mais parece fábula mostrando como um assunto encoberto, morto, pode ser importante para sua visão própria de pessoa no mundo.
-O voo dos anjos- parece mais um romance que se desenvolve de uma promessa feita a uma santa e que, depois, se desenvolve como história de amor entre duas pessoas. No entanto, apurando mais os olhos, pude perceber como o quase morrer acabou sendo o estopim de um romance.
-O sabor das nuvens- a dor da perda é intrínseca a esse romance, mas, diferentemente dos outros, a perda não é de uma pessoa, mas de um local, uma fábrica da qual se perdem os registros, a qual não tem mais história, a qual, segundo um menino no livro, está morta.
-O casal vizinho- é um conto engraçado e interessante o qual, para mim, traz a morte do amor por causa de uma relação abusiva que o suplanta, mas que também o acorrenta com algo tão simples como um cachorro (SINTI UMA PENA DANADA DO CACHORRO, NÃO POSSO NEGAR.)
-Amigos- Nesse conto, um antigo amigo retorna à vida de um casal o que reascende antigas intrigas entre eles. Não é um conto de muitos fatos, mas também não é ruim.
-In Memoriam- conto bem bonito que trata a história de uma viúva que espera pelo seu marido e o reencontra, no final, através de sua morte.
- O desterro dos mortos- esse conto dá nome ao livro e é espetacular. A reflexão que ele nos traz sobre o distanciamento que o homem moderno nos imputa para com a morte e como isso nos desvirtua da realidade. Os atos modernos são muito mais clínicos e muito menos subjetivos e sentimentais, coisa que o narrador acha que deveria ser retomado.
-Jaú dos bois- último conto que termina com chave de ouro e tambpem consegue sensibilizar o leitor com a história de um homem que amava bois de rrasto contada pela visão de um amigo seu que, no fim, morre assim como seus bois.
Dá para perceber que a morte está inserida na obra e faz parte dela não como algo tenebroso, mas com um poder subjetivo e de reflexão.
Outra coisa que li na crítica foi que esse livro defende a retomada das histórias com bases orais as quais eram contadas por pessoas mais velhas e perpassavam conhecimentos importantes assim como as fábulas de forma lúdica e muito mais emocionante.
Em resumo, gostei muito do livro e acho que o autor amarrou suas ideias dreitinho e escreveu cada cont com maturidade, leveza, poesia e amor o que resultou em uma obra pequena, mas rica em significados e interpretações. Gostei bastante!
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Jonathan 05/12/2012

Resenha - O desterro dos mortos
O desterro dos mortos : contos
Autor: Aleilton Fonseca
VIALITTERARUM Editora
ISBN: 978-85-8151-20-0
Sinopse:
O desterro dos mortos constitui-se de um conjunto de 12 contos escritos numa linguagem simples e elegante, com uma profusão de vivencias e experiências experimentadas por personagens emblemáticos do cotidiano. As histórias são surpreendentes, cheias de humanidade e busca de compreensão do outro. E os narradores estão sempre empenhados em desvendar e compreender as vicissitudes da existência humana.
Em cada conto, o leitor se depara com situações em que as personagens enfrentam os confrontos e os dilemas da vida a aceitação, o amor, a dor, a finitude, a compaixão. A morte aparece não apenas como perda e dor, mas como experiência profundamente humana, rica em significados e sabedoria. Os narradores trazem à tona as diversas questões que envolvem as relações interpessoais, entre amigos e familiares, em que a reflexão sobre as pessoas e os seus afetos transformam-se em conhecimento e experiências para a compreensão do mundo e da vida.
O livro é todo vazado em uma prosa simples, atraente, poética, que narra os fatos com a leveza, detalhes e uma enorme solidariedade para com as personagens e o leitor. A morte marca as narrativas e instiga o leitor a pensar na existência humana e na importância de tentar compreender e aceitar as diferenças no convívio com as pessoas próximas e com os semelhantes.

Sinopse:
Não sei vocês, mas eu nunca tinha ouvido falar nesse livro nem no autor, Aleilton Fonseca. Tive contato com ele porque ele é um dos livros indicados pela UNEB para o vestibular 2013. Para quem, assim como eu, não conhecia o autor, ele nasceu em Firmino Alves, cresceu em Ilhéus e reside em Salvador. Cursou Letras (UFBA), mestrado (UFPB) e doutorado (USP).
O primeiro pensamento que tive quando vi o livro pela primeira vez foi nossa, como o livro é pequeno! Não gosto muito de livros de contos, mas li esse livro e posso até dizer que gostei. O livro é composto de 12 contos e o assunto principal, se assim podemos chamar, é a morte (assim como o título do livro sugere). O que eu achei bem interessante dos contos que trazem a temática da morte é que não mostram somente o lado triste, mostram o lado da sabedoria, significado e crescimento que envolve a morte.
Nem todos os contos abordam essa temática da morte, alguns contos abordam outros temas que assim como a morte, fazem parte do nosso cotidiano, queira a gente ou não. O conto O casal vizinho por exemplo é um dos contos que não tem a morte como tema. Nesse conto em especial, temos a história de uma criança querendo brincar com seu irmão, mas que sempre param de brincar para poder ver as constantes brigas que acontecem envolvendo o casal vizinho.
Os contos, em sua maioria, são bem curtos, com uma linguagem fácil e por abordar temas cotidianos acaba tornando uma leitura mais agradável. Não posso deixar de comentar do conto que mais me agradou em todo o livro. É o penúltimo conto, chama-se Jaú dos bois. O narrador vai contando como conheceu seu primo (Jaú) e como foi a rápida convivência que o narrador teve com ele. Achei um conto bastante emocionante e acho que por isso acabou se tornando o meu conto favorito. Se você não gostar muito de contos, assim como eu, indico a leitura então somente desse conto, apesar de todos os contos serem também muito interessantes.
Pela temática interessante, a forma com que o autor aborda a morte, não sendo somente uma fonte de tristeza, mas por mostrar que também tem significados e sabedoria por trás de uma morte, e pela linguagem, dou três estrelas para o livro O desterro dos mortos de Aleilton Fonseca.
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