Andrea 21/03/2021"Dance como se ninguém estivesse vendo; escreva seus e-mails como se um dia pudessem ser lidos em voz alta durante um depoimento." - Olivia Nuzzi
Nesse livro, o autor vai detalhar o que considera os pilares de uma boa comunicação, que são: verdade, bondade, necessidade e clareza. Apesar de super útil e necessário pra internet, eu acho que o livro se encaixa mais na abordagem da comunicação não violenta num geral, não focando tanto em redes sociais como a capa e o subtítulo dão a entender.
Um dos contras desse livro é que o autor usa a Bíblia como referência bibliográfica, o que não teria me surpreendido se eu tivesse pesquisado um pouco antes de comprar. Mas confesso que fiquei feliz por não ter feito isso, já que provavelmente eu não leria (por preconceito) e teria perdido muita coisa bacana. (Pra constar, eu aceitei as partes bíblicas como aceito qualquer outra referência: existe esse livro/artigo/texto, que foi escrito por alguém (ns) e usado como base no livro que estou lendo, e eu posso ou não considerar válido.) Também tem algumas passagens que eu achei um pouco machistas, mas nada grave que eu não conseguisse relevar.
Depois de terminar a leitura, procurei uns vídeos do autor pra ver como era sua comunicação e gostei bastante de uma entrevista que assisti. Ele realmente parece praticar o que prega.
Agora, pretendo pesquisar mais sobre comunicação não violenta e já estou colocando algumas coisas desse livro em prática. A minha meta de 2021 (além de sobreviver, claro), é conviver pacificamente com a internet (sem redes sociais) e praticar (tanto on quanto offline) uma melhor comunicação.
[Período de leitura: de 09 a 20/03/2021]
HISTÓRICOS DE LEITURA
09/03/2021 - 30% (76 de 256)
"Hahaha, meu deus, tou me sentindo aquele meme do Pica-Pau, "FUI TAPEADA!". XD Esse livro estava na minha listinha de desejados há pouco tempo e, quando fui fazer uma compra que precisava de um valor mínimo, a loja indicou ele, lembrei que queria ler, e acabei incluindo no carrinho. Aí ontem, resolvendo o que ia ler de não-ficção, pra mudar um pouco os ares, bati o olho nessa capa maravilhosa e nesse subtítulo chamativo e decidi, "é esse"! Li o resumo da contra-capa, OK; li a aba da contra-capa e meus olhos meio que saltaram das órbitas porque lá fala que o autor "viaja pelos EUA com a esposa conduzindo conferências de casamento do seu ministério e foi pastor por 20 anos". Pensei, "PUTA QUE PARIU COMPREI LIVRO RELIGIOSO"!! Pra piorar, chego na folha de rosto e lá fala que tem citações bíblicas. Citações BÍ-BLI-CAS!! EM QUE BURACO EU ME ENFIEI??? Pra fechar o pacote, é um livro de auto-ajuda, mas pra mim, isso é o menos ruim de tudo. Pois bem, eu tinha duas opções: colocar pra troca sem ler ou relevar tudo isso e ver do que se tratava. Escolhi a segunda porque abandonar livro é meu esporte favorito. Então, de cara, já vamos deixar claro aqui: o livro não tem nada a ver com a capa, com o título ou com o subtítulo. Se você comprou ou se interessou por causa disso, tipo eu XD, VOCÊ PENSOU ERRADO OTÁRIO! Mas pra mim não é de todo perdido porque, ultimamente, eu tenho me interessado pelo assunto, tá ali perto da comunicação não violenta e, apesar das referências serem sofríveis (o cara cita a Bíblia, né gente), até que estou gostando. Meu livro está cheio de post-it marcando frases que me fizeram pensar, outras que eu descobri que eu uso no meu cotidiano e talvez derivem da Bíblia?, tipo, "me diga com quem tu andas e te direis quem é", "quem com porco se mistura farelo come", "o peixe morre pela boca" etc, hahahaha. Aliás, eu até tenho um livro que é tipo uma narração da Bíblia como se fosse uma história linear, que eu comprei pra ler porque meu conhecimento dela é pífio: Eva comeu a maçã proibida porque uma cobra mandou (?), Adão comeu também, Caim matou Abel e tem uma parte chamada Apocalipse... Mas voltando ao livro em mãos: eu cobri a primeira - de quatro partes - que é sobre se o que você está falando é verdade. O livro todo se baseia naquela historinha da peneira, que você deve filtrar o que fala em: 1. é verdade?; 2. é algo bom?; 3. é necessário?; mas acrescenta um 4. está claro?; e eu acho que falta isso demais na internet (e nas conversações offline também). Cada vez mais eu acredito que as obviedades devem ser ditas e demonstradas porque elas nunca são óbvias pra todo mundo e nem todo mundo está no mesmo patamar de conhecimento seu (isso me pegou demais quando li em algum lugar). | Como eu disse, eu separei um monte de frases, mas nem vou incluir aqui porque já escrevi mais que muitas resenhas e não li nem metade ainda, hahaha."
21/03/2021 - 100% (256 de 256)
"Depois de alguns dias com essa leitura parada, resolvi pegar o livro e terminar logo (o que devo ter feito em uns 2 dias, finalizando ontem, 20/03). Como comentei no histórico anterior, tem muitas citações bíblicas, mas eu aceitei como aceito qualquer referência bibliográfica: existe esse livro/artigo/texto, que foi escrito por alguém (ns) e usado como base no livro que estou lendo, e eu posso ou não considerar válido. Tem também algumas passagens que eu achei machistas, mas nada que eu não conseguisse relevar. Num geral, como eu também já comentei, encarei esse livro como uma parte daquela... Arte? Estilo de vida?... Chamada "comunicação não violenta". Tem ótimas pontuações, apesar de eu não concordar com tudo, e me fez repensar em várias atitudes que eu tenho, como eu lido com a comunicação que faço e recebo e, definitivamente, me instigou a fazer algumas mudanças (aliás, já comecei a fazer). | Ontem, depois que terminei de ler, fui procurar uns vídeos do autor pra ver sua carinha e como é a sua comunicação (:D) e achei a entrevista que assisti ótima. Ele realmente parece praticar o que prega."