HenriqueV5 15/01/2019
Objetivo e rico em referências
Esta obra prima escrita por Robert Spencer, é realmente um manual para aqueles que querem se libertar das vendas do politicamente correto e enxergar o verdadeiro Islamismo e a verdadeira história das cruzadas.
O Islã não é e nunca foi uma religião da paz, o Islamismo é totalmente incompatível com a cultura ocidental, o autor prova isso analisando a vida e os escritos do profeta do Islã, Maomé, bem como o livro sagrado da religião, o Corão. O autor analisa e expõe as frases de alguns líderes reconhecidos do Islã moderno e antigo, sempre com as referências do lado. As citações do Corão também estão com as referências, e foram retiradas de diversas traduções diferentes, para que nenhum sujeito munido do politicamente correto venha dizer que são citações manipuladas.
O autor faz ainda uma defesa inteligente da história das Cruzadas, que nada mais foi que uma resposta tardia a séculos de agressão dos muçulmanos a civilização Cristã. Após a morte de Maomé, o califado Islâmico se expandiu por toda a península Arábica, fazendo a chamada "Jihad" (guerra santa), conquistando e subjugando todos os territórios em que chegavam. O califado chegou a subjugar todo o oriente médio, onde antes haviam Cristãos (como na Pérsia, Síria, Egito, etc.), todo o norte da África e a península Ibérica. Os Cristãos e Judeus que viviam em território muçulmano eram maltratados, humilhados e perseguidos, tudo isto, a mando do Corão. As Cruzadas foi uma resposta defensiva, pois, com os Islâmicos batendo na porta da capital do Império Bizantino, Constantinopla, ficou claro que se Constantinopla caísse, todo o continente correria perigos. Homens de fé se organizaram para reconquistar territórios na terra santa (Jerusalém, Belém, Nazaré, etc.), havia também alguns de pouca fé que tentaram desvirtuar a missão, mas homens notáveis como Godofredo de Bouillon, Bernardo de Claraval e Ricardo Coração de Leão tentaram e obtiveram sucessos na empreitada. No fim, as cruzadas foram um fracasso, pois os líderes europeus estavam mais preocupados em perder tempo com picuinhas internas do que defender a Europa, a única cruzada que foi bem-sucedida foi a da Península Ibérica (onde depois surgiu os Reinos de Portugal e Espanha).
O autor comenta ainda na terceira parte do livro, sobre a situação atual do mundo (no caso 2005, pois este é o ano em que o livro foi escrito), ele menciona uma dezena de exemplos de como o politicamente correto ocultou a verdade da população, escondendo por exemplo, atentados terroristas e confundindo-os com “acidentes domésticos”. O autor ainda desvenda o mito do “muçulmano bom”, bom aos olhos de quem? O muçulmano que se diz moderado e compactua com princípios ocidentais basilares como liberdade de expressão e liberdade religiosa, está indo contra sua própria religião, pois segundo o Corão e segundo a história do Islã, a palavra de Alá é absoluta e todos aqueles que não concordarem devem morrer ou no máximo serem reduzidos a uma classe inferior e obrigados a pagar uma “taxa” para não morrer. O autor ainda mostra a incoerência de uma ala do feminismo que fecha os olhos para a verdadeira face do Islamismo e taxa todos aqueles que criticam de Islamofóbicos, como podem as feministas serem tão cegas? A cultura Islâmica é opressiva com as mulheres, as mulheres não têm liberdade de ir e vir, não pode escolher suas roupas, tem que obedecer ao marido com pena de apanhar caso não obedeça, sem falar que muitas são obrigadas a casar ainda quando crianças.
Robert Spencer assinala que o politicamente correto tem que acabar e que a civilização ocidental precisa iniciar uma nova “Cruzada” para se defender do Islamismo, mas não uma cruzada bélica, mas sim uma cruzada da verdade. É necessário que as pessoas conheçam o verdadeiro Islã, que façam uma análise crítica do Corão, é necessário que o governo corte relações com países que financiam a Jihad e que as pessoas voltem a ter orgulho da cultura ocidental extirpando o multiculturalismo das escolas.
Enfim, o Manual Politicamente Incorreto do Islã e das Cruzadas é um livro recomendado tanto para iniciantes como para avançados, visto que ele é um livro bem objetivo e recheado de referências e citações.
Pontos positivos:
- Livro bem organizado (cheio de quadrinhos com recomendações de livros e citações comparando Jesus com Maomé)
- Grande quantidade de fontes bibliográficas
- O autor é objetivo e sem enrolações
Pontos negativos:
- É curto, poderia acrescentar mais informações.