Manhãs Esquecidas

Manhãs Esquecidas Bianca Brighenti




Resenhas - Manhãs Esquecidas


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Faby 25/04/2018

Especial
"A manhã significa que você está vivo mais um dia. É mais um dia para sorrir, mais um dia para agradecer, mais um dia para dizer "Eu amo você."

Manhãs esquecidas conta a história de uma desconhecida, sim, é mais ou menos isso. Começamos a história conhecendo Clarisse, uma garota que está se preparando para o seu primeiro dia de trabalho. Em meio a tanta dificuldade para encontrar emprego ela sabe que não pode deixar a oportunidade passar por isso está cada vez mais ansiosa.

No local de trabalho ela conhece Lourdes, a filha de uma simpática senhora de quem Clarisse passará a tomar conta. Dona Cameron tem Alzheimer, a doença do esquecimento. Aos poucos ela faz com que o doente esqueça sua rotina, sua vida, as pessoas que ama...

Iniciado o dia e tendo que se adaptar as necessidades do seu trabalho Clarice está satisfeita com o que vem fazendo e aprendendo no convívio com dona Cameron, e enquanto a simpática senhorita tira um cochilo, ela decide arrumar seus armários, e é ai que ela encontra um livro, quase um diário, que conta uma historia linda, triste e real.

O livro relata a história de uma mulher forte, que vive sua vida entre o trabalho, o cuidado das duas netas e a ajuda ao próximo, essa senhora tão forte, começa a perceber que aos poucos está esquecendo coisas rotineiras da sua vida. Preocupada, ela alerta as netas sobre a situação e ambas se comprometem a ajuda-la. Mas quando descobrem que o problema é um pouco mais sério do que se imaginava uma das netas decide ir embora, deixando para a mais nova, ainda menor, de idade a responsabilidade pela casa e pelos cuidados da avó.

Durante a leitura, acompanhamos os estágios da doença e quanto ela atinge paciente e familiares. Quão doloroso é ver quem a gente ama esquecer da gente, olhar nos nossos olhos e nos ver como estranhos. Como é triste para o paciente esquecer sua vida, sua família e coisas tão rotineiras como ir ao banheiro, por exemplo.

Enquanto essa jovem neta luta para poder cuidar da sua avó com todo amor que ela merece, vemos a importância da fé a da ajuda do próximo, pois foi só assim que ela conseguiu enfrentar essa árdua batalha até o fim, até o dia em que a doença vence a sua avó de uma vez por todas.

Passados os anos, aquela amorosa neta continuou sua vida. Ela estudou, se formou, casou, construiu a uma família e um dia, quando estava indo para casa ela se perdeu...

"Seja amor. Espalhe amor. Crie amor. E acima de tudo, acima de qualquer dificuldade: ame! Pois, almas iluminadas nem a eternidade conseguirá apagar. p. 40"

Manhãs esquecidas é uma adaptação de uma história real, de uma família que vivenciou todos os estágios de uma doença silenciosa, porém incansável e sem cura. É impossível ler essa história e não se emocionar com a narração. Não se colocar no lugar do doente ou dos familiares e pensar "e se fosse eu?"

Apesar de curta, essa é uma história que nos fascina, tanto pelo tema como pela forma brilhante que a autora a desenvolveu. Se você curte história curta e intensas, reais, lindas e emocionante esse livro é para você. Vem conhecer um pouco mais desse vilão chamado Alzheimer. Tenho certeza de que depois dessa leitura, você vai passar a olhar a vida com outros olhos, em especial as manhãs, belos presentes que Deus nos dá como mais uma oportunidade para viver, amar e ser feliz ao lado das pessoas que amamos.

A capa é belíssima e a diagramação e revisão um encanto. Achei apenas um pequeno erro de revisão que não tira em nada o brilho dessa obra. Um belo trabalho da Editora Coerência e autora Bianca Brighet, que eu li e recomendo!

"E se eu tiver Alzheimer e me esquecer de você...
Eu vou lembrar-lhe quem eu sou, todos os dias."
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Fabi | @ps.leitura 03/04/2018

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
E se você não conseguisse se lembrar do ontem e nem mesmo das pessoas que fazem parte da sua vida? Como lidar com uma doença que te faz perder a memória e até mesmo esquecer daqueles que você ama?

Clarisse encontrou um emprego que jamais imaginou ser capaz de fazer: ela será cuidadora. Seu maior propósito é passar o dia todo cuidando desse Elizabeth, uma amável senhora, e estar sempre a sua disposição para o que for necessário, afinal, a nossa personagem principal tem Alzheimer.

Como em alguns momentos, principalmente quando a Elizabeth está dormindo, Clarisse tem o seu tempo livre. Às vezes decide organizar as coisas; outras apenas ficar esperando-a acordar. Em uma dessas organizações Clarisse encontra um diário. Ela não deveria lê-lo, mas ela não resiste a curiosidade.

Quando começa a ler, ele é como um livro: completamente viciante! Clarisse começa a passar o seu tempo livre lendo sobre o diário e o passado dessa família que ela tanto desconhece. Como ela não tem ninguém para perguntar e Elizabeth foi afetada por uma terrível doença, a única solução é encontrar todas as respostas nesse diário.

Afinal, qual é o passado desta família? Será que há uma explicação para o Alzheimer? Será genética? O que um diário tem tanto a revelar?

"Manhãs esquecidas" foi um e-book que a editora Coerência liberou para os parceiros para fazer primeira impressão. Preciso confessar que eu não consegui parar de ler e saber tudo o que iria acontecer no desenrolar da estória.

O livro aborda um assunto muito raro em livros (ao menos eu quase nunca leio sobre), mas completamente importante que é o Alzheimer que, em uma simples explicação, é a perda de memória. Existem várias fases, mas a pessoa começa a esquecer das coisas simples e quando percebe já nem lembra mais quem era sua filha, quem morreu... não se lembra de mais nada. Uma doença triste e completamente trágica.

Além disso, o livro é intercalado em acontecimentos recentes e aos acontecimentos do diário. Quando os acontecimentos do passado estão sendo apresentados, nós conseguimos conhecer mais sobre a vida da personagem, sobre seu passado e como tudo aconteceu.

A escrita da Bianca Brighent é completamente simples e flui perfeitamente, faz com que você se sinta presa a estória e queira descobrir como tudo irá acabar. Apesar do livro ter apenas 94 páginas, você começa a se apegar aos personagens e até mesmo sofrer junto com eles. É emocionante essa conexão!

Então acho que todos deveriam dar uma chance para esta obra. Aborda um assunto completamente delicado, assim como nos mostra uma realidade que muitas pessoas estão vivendo ou até mesmo conhece alguém que viveu. É triste pensar nisso, mas, infelizmente, é algo totalmente real e intenso.

Leia, se apaixone por Elizabeth, torça para que Clarisse descubra todas suas respostas e sinta com todo seu coração toda a mensagem que o livro "manhãs esquecidas" pode te proporcionar.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2018/03/resenha-manhas-esquecidas.html
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Mari 22/03/2018

Quando fui fazer as primeiras impressões desse livro, fiquei com um pouco de receio. Na verdade, até fiquei na dúvida se queria ler ou não. Mas acabei me rendendo ao suspense do diário e fui fundo nessa trama.

Clarisse é uma garota paciente que embarca em uma jornada que vai mudar sua forma de ver o mundo. Ela começa um novo emprego em que é cuidadora de uma senhora com Alzheimer. Logo no início, percebe que o trabalho não vai ser tão fácil, mas que com muito carinho e compreensão, elas podem passar algum tempo bom juntas.

Porém, enquanto arrumava algumas coisas, encontra um diário guardado há muito tempo. Claro que sua curiosidade fala mais alto e quando ela percebe já está sentada com as páginas virando uma atrás da outra. Junto com Clarisse, vamos conhecer Elizabeth e sua neta, que não se identifica em momento algum. Ali teremos a história de amor entre as duas.

A garota misteriosa nos conta sobre o amor que divide com a sua avó, Elizabeth, e como suas vidas mudaram quando descobriram que a avó estava com Alzheimer. Ao longo do diário, vamos conhecer mais sobre o relacionamento das duas e como foi difícil tratar uma doença que era pouco conhecida e com tão pouco dinheiro.

Agora Clarisse teria duas coisas para fazer: cuidar da senhora e tentar descobrir quem era Elizabeth e sua neta. Para fazer isso ela teria que ler o diário inteiro. Será que a curiosidade vai levá-la até uma revelação?

Esse livro me prendeu rapidinho. Um dos motivos foi o tema do livro e que era um dos meus medos no começo. Mas conforme as páginas foram passando, fui me colocando no corpo de Elizabeth e da neta e fui sentindo as dificuldades pelas quais as duas passaram. Eu imagino como deve ter sido complicado tratar de uma doença como essa com tão poucos recursos. Deve ser duro mesmo!

Eu pensei que Clarisse seria o grande foco desse livro, mas ela é apenas um caminho para chegar no diário e na real trama desse livro. Como são poucas páginas, não consegui me aprofundar tanto nos personagens, mas foi o suficiente pra sentir as dores da família.

Essa obra serve muito para nos fazer refletir sobre o assunto e nos mostrar como a doença pode abalar a relação das pessoas se o amor não for grande o suficiente. Que é exatamente o que acontece com a outra neta de Elizabeth. E acredito que seja a mesma coisa na vida real, né? Quantas pessoas são abandonadas ou internadas e esquecidas ali por causa da doença? Triste demais!

Manhãs Esquecidas é um livro curtinho, mas que trata de um assunto bem delicado e de uma forma simples. Entrar em uma família onde o Alzheimer está presente foi um aprendizado e uma onda de sentimentos diferentes. Foi uma leitura rápida, mas vai ficar marcado.

Espero que tenham gostado desse livro e que tenham a oportunidade de ler também! Deixem seus comentários com a opinião de vocês e se gostariam de ler. Beijinhos!

site: http://galaxiadosdesejos.blogspot.com.br/2018/03/manhas-esquecidas-bianca-brighent.html
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