Ikigai

Ikigai Francesc Miralles




Resenhas - IKIGAI


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Laura Brand 16/04/2018

Nostalgia Cinza
Ultimamente tenho me interessado cada vez mais por livros com premissas de ajudar a encontrar algum tipo de propósito, mas que fogem das convencionais narrativas de autoajuda. Ikigai me chamou a atenção logo de cara, tanto pela capa maravilhosa quanto pela abordagem de hábitos orientais. Assim que comecei a ler entendi porque é um livro que merece um lugar na minha estante.
Ikigai é uma mistura bem interessante de reportagem, artigo, autoajuda e reflexão. Os autores mesclam um pouco de cada um desses elementos para produzir um conteúdo muito dinâmico, interessante e informativo. Ikigai traz um apanhado de curiosidades sobre o Japão, é um livro bem interessante para aprender mais sobre a cultura nipônica nos aspectos que mais nos são úteis. O livro traz uma gama de dicas que vão desde pequenos detalhes que podem virar hábitos como a maneira de levantar da cama e os pensamentos envolvidos no processo até a forma como vemos a vida e o propósito de vivê-la.
Já no começo do livro os autores nos apresentam conceitos diferentes sobre ikigai: razão de ser, a felicidade de estar sempre ocupado, um sentido maior para viver, propósito, dentre outros. Apesar de não fornecer elementos suficientes que nos ajudem a encontrar o nosso próprio ikigai, como parecia ser a proposta, é um livro muito interessante e repleto de lições que podem ser aplicadas aos poucos e novas maneiras de pensar sobre questões aparentemente banais.
Os autores também fazem entrevistas com alguns dos supercentenarios. Supercentenarios são aqueles que passam dos 110 anos. Nos curtos relatos essas pessoas contam um pouquinho do seu segredo da longevidade e compartilham reflexões e experiências. É interessante ler um pouco sobre a longevidade vindo justamente das pessoas que vivem tanto e tão bem. Enquanto alguns brincam sem saber como vivem tanto, outros fornecem pequenos conselhos que podem ajudar a tornar nossa vida mais saudável.

O livro segue o estilo que venho percebendo nos livros da Intrínseca que tem como foco a realização pessoal, autoestima e saúde mental. Ele não é todo escrito em texto corrido, pelo contrário, é cheio de quebras na narrativa. Isso é feito por meio de gráficos, tabelas, ilustrações, depoimentos, dados em forma de lista etc. São recursos que, além de acrescentar muita informação e tornar o livro ainda mais rico em detalhes, torna a leitura divertida e nem um pouco cansativa.

Estou gostando muito dos livros que a Intrínseca tem publicado com um viés de auto ajuda, mas que são diferentes dos livros do gênero que vemos por aí. São livros que têm como objetivo fornecer um conteúdo reflexivo e de auto ajuda mas que optam por ferramentas diferenciadas para isso. Seja pela linguagem, pela estrutura narrativa, pela escolha do foco ou do recorte, como é o caso de Ikigai, que opta por analisar a comunidade com o maior número de centenários do mundo e, com base nisso, mostrar hábitos e modos de ver e viver a vida que podem nos dar respostas para o segredo da felicidade. O livro não explora de forma extremamente profunda os assuntos abordados, mas essa não é sua proposta. E sua proposta de apresentar cenários, hábitos e segredos orientais é cumprida perfeitamente.
Além da parte teórica, Ikigai traz dicas práticas e instruções de exercícios que podem ser feitos diariamente e em poucos minutos para aumentar o bem-estar e a qualidade de vida. Ilustrações ajudam a entender como executar o Rádio Taissô, uma série de exercícios muito comuns no Japão para começar bem o dia e movimentar o corpo com consciência. Os autores também falam sobre a saudação ao sol, do yoga, com imagens ilustrativas bem explicativas, sobre o Tai Chi Chuan e seu poder como atividade física consciente, apresentam o Qigong, uma arte oriental que tem como objetivo trabalhar com a força vital do organismo. São tópicos curtos, mas extremamente úteis, principalmente para quem ainda não tem contato com essas práticas e busca algumas coisas novas para acrescentar à rotina.

É curioso observar as diferenças culturais do Japão e como isso é fundamental para definir o que eles têm de tão "mágico" no caminho da felicidade. A palavra "aposentadoria", por exemplo, não existe no vocabulário dos japoneses no sentido de se retirar para sempre. De acordo com um jornalista da National Geographic, "ter um propósito é tão importante nessa cultura que eles não têm noção conceito de aposentadoria". E encontrar um propósito não é o objetivo de todos nós?
Sempre vi os povos orientais como povos mais evoluídos espiritualmente e mentalmente e é interessante ter um livro que apresente essa perspectiva de forma tão didática e fácil de tentar colocar em prática. Ele faz provocações que nos ajudam a tentar inserir esse contexto na nossa rotina e no nosso próprio estilo de vida.

Ikigai não promete ser um livro que traz a solução de todos problemas que nos afligem diariamente e não ajuda, de fato, a encontrar nosso próprio ikigai, mas traz dicas e reflexões que podem, ao serem incrementadas na rotina, ajudar a tornar o dia a dia mais leve, promover o bem-estar, aumentar a qualidade de vida e apontar um caminho de plenitude. Quem sabe, ao transformarmos essas dicas em hábitos, possamos encontrar nosso ikigai?


site: http://nostalgiacinza.blogspot.com.br/2018/04/resenha-ikigai.html
LetAcia 15/07/2023minha estante
Eu amei esse livro




Bel 26/03/2023

Vi muitos comentários criticando o livro por não entregar o ikigai, mas isso é muito íntimo para se querer receber pronto numa leitura de um livro. O ikigai nada mais é do que o motivo para acordar todas as manhãs e viver aquele dia. Perceba que eu digo viver. Bem diferente de apenas existir com fazemos na maioria das vezes. Leitura fluida, acolhedora e inspiradora.
lore 31/03/2023minha estante
simm, o ikigai é uma coisa super pessoal, não tem como um livro te dar isso em uma bandeja




André Gouvêa 08/05/2018

IKIGAI
Muito bom! Mostra hábitos que esquecemos no nosso dia a dia e os japoneses sempre com idéias criativas e organizadas. Vale a pena ler!
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spoiler visualizar
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lubento 29/05/2018

Uma salada de autoajuda bem temperada
O livro aborta vários temas típicos da autoajuda na busca do segredos os japoneses para uma vida longa e feliz. Por falar de tantos assuntos, acaba sendo bem superficial em muitas partes, servindo mais para que a gente tenha uma ideia de algumas práticas japonesas para a longevidade, mas não tenha condições de aplicar efetivamente.

É uma boa leitura para distrair, mas não é um livro que te ajude a transformar a sua vida de forma prática.
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Amanda 20/07/2018

Ikigai
Nos mostra práticas das vidas dos japoneses mais longevos, principalmente da cidade de Okinawa, província japonesa, para uma vida melhor e duradoura. Viveremos mais ao obter hábitos saudáveis de meditação, exercícios físicos regulares, alimentação saudável, ingerindo grande quantidade de vegetais, adotando a lei dos 80% e encontrando o seu ikigai, aquilo que vai dar sentido a vida e te fazer fluir. Uma ótima leitura para te fazer refletir sobre seu cotidiano e sua maneira de pensar. Com certeza, você irá acabar a leitura e querer mudar sua perspectiva de vida pois são exemplos simples que mostram no livro, fáceis de serem aplicados que vão instigar em você a vontade de querer mudar.
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Edson Camara 20/07/2018

Viva o momento. Pare de se lamentar pelo passado e de temer o futuro
Estou sempre a procura de novas informações para viver melhor.
Tomei conhecimento desse livro pela mídia social da editora, achei o título interessante e a capa interessante e resolvi ler.
Ikigai significa mais ou menos ter um propósito na vida, algo pelo qual acordar todas as manhãs. O tema dos autores é a longevidade, eles fizeram um estudo profundo sobre a longevidade dos habitantes da ilha de Okinawa no Japão, onde há uma grande concentração de pessoas acima dos 100 anos de idade.
O livro conta a história da pesquisa, dá diversos exemplos de longevos e direciona o caminho a seguir para quem, como eu, deseja viver muitos anos ainda, mas com qualidade de vida e saúde preservada.
A mensagem principal é que quem tem um Ikigai, ou um propósito de vida bem definido aliado a alimentação saudável, exercícios e hábitos de convívio com outros seres humanos, na vida real, fora do ambiente virtual, consegue a oportunidade de viver mais e melhor.
Há muitas orientações práticas a serem seguidas, não custa tentar, em troca de mais alguns anos de boa vida a nossa existência.
A mensagem final dos autores baseada em tudo que pesquisaram e testemunharam em Okinawa é: viva o momento. Pare de se lamentar pelo passado e de temer o futuro. Tudo o que você tem é o dia de hoje. Faça o melhor uso possível dele para que mereça ser lembrado.
Gostei da leitura.
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Ana Luiza 06/02/2019

Rápido e interessante
O LIVRO
Ikigai - Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz foi publicado original em 2016, em espanhol, sendo basicamente um resumo das pesquisas dos escritores Héctor Garcia e Francesc Miralles sobre longevidade e sua visita a Okinawa, uma ilha japonesa conhecida por ser lar de muitos centenários. A obra é dividida em 9 capítulos, que explicam desde a filosofia e a dieta pautados sobre o conceito de “Ikigai”, até alguns segredos antienvelhecimento, exercícios que promovem a vida longa e os conselhos de alguns dos centenários mais famosos da história.

O livro Ikigai já começa explicando que:

“Segundo os japoneses, todo mundo possui um ikigai, o que um filósofo francês traduziria como raison d’être, razão de viver. (...) De acordo com os nativos de Okinawa, a ilha com maior índice de centenários do mundo, o ikigai é a razão pela qual nos levantamos pela manhã.” pág. 20

Partindo do princípio “Ikigai”, que seria algo como ter uma missão/objetivo de vida, Garcia e Miralles dissecam outros fatores presentes em Okinawa e outros lares de centenários pelo mundo que têm demonstrado serem importantes para a longevidade, como praticar exercícios diariamente, manter relacionamentos próximos e saudáveis, comer moderadamente e com uma ampla variedade de nutrientes, entre outros.

(...)

CONCLUSÕES FINAIS – VALE A PENA LER ?
Em resumo, Ikigai - Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz é uma leitura fácil e rápida. Com uma escrita objetiva e capítulos curtos, a obra é uma apresentação ao conceito japonês de “Ikigai” e como ter um objetivo de vida, assim como ter determinados hábitos saudáveis, podem ser o segredo da longevidade. Sem pretensão de ser revolucionário, o livro é bem interessante para quem gosta do assunto, assim como quem quer se inspirar para adquirir um modo de vida mais equilibrado, saudável e, quem sabe, longevo. As dicas sobre alimentação, exercício, e modo de encarar a vida dadas em Ikigai - Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz são simples, e fáceis de ser colocadas em prática, o que torna a leitura ainda mais atrativa.

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: https://www.mademoisellelovesbooks.com/2019/02/resenha-ikigai-hector-garcia-e-francesc-miralles.html
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Natália Tomazeli 16/02/2019

Vida longa aos que leem esse livro!
"Não há nenhum segredo. O truque é simplesmente viver."

"Ele se deu conta de que uma pessoa sábia não deve ignorar os prazeres. Pode viver com eles, mas deve se manter o tempo inteiro consciente de quanto é fácil ser escravizado por eles."

Eu tive uma experiência bem pessoal com essa leitura, bem pessoal mesmo! Pra mim, mais do que um livro sobre como ter uma vida longa e feliz, foi um livro sobre como praticar hábitos de autocuidado e saúde mental. Com certeza, em relação aos conteúdos e informações, esse é um livro que pode não ser novidade para muita gente que já está habituada ao gênero, mas para mim, livros de "autoajuda" são novidade e tudo o que eu acabo lendo agora de início, é meio deslumbrante demais. Eu me descobri uma leitora que curte demais os livros do gênero e considero que "Ikigai" é um livro base (ou básico) para iniciar a leitura de livros de auto-ajuda, pois tem uma linguagem simples e uma dinâmica de narrativa muito envolvente. Eu acho que o livro não quis dar as respostas para tudo também, eles acabam dando uma pincelada mais no geralzão e se aprofundam nas temáticas chave, sem ficar massante, e também para que você possa usar o cérebro um pouco e tirar suas próprias conclusões, achar seus próprios caminhos.

Aqui na nossa cultura da América (inteira) temos uma relação muito conturbada com o envelhecimento. Achamos que é uma das piores coisas que poderia acontecer com a gente. Temos uma visão da velhice como sendo um período de impotência e incapacidade, onde o ser humano vira uma ameba sem função aparente. Invisibilizamos os idosos e colocamos eles numa caixinha onde eles não podem fazer muitas coisas só porque agora estão "velhos demais". Só que isso tudo diz muito mais sobre a gente do que sobre "ser velho" em si, e gosto muito sobre como esse livro vem para quebrar essas idéias consagradas na nossa cabeça, ao mesmo tempo que questiona nosso rumo ao mesmo caminho fadado ao caos e sofrimento da velhice americana.
Será que é necessário passar por isso mesmo ou isso foi construído socialmente aliado a vários vícios comportamentais que nos levarão a ruína, tanto novos quanto velhos? Será que é tudo "coisa de velho" mesmo, ou é nosso estilo de vida quando jovens que nos leva a esse destino? Será que estamos construindo uma velhice boa, ou estamos presos em um sistema onde somos guiados apenas por vontades alheias a nós? Estamos vivos para fazer o que nos faz sentir bem e em paz, ou para ficar reproduzindo hábitos porque "sempre foi assim mesmo"? Hábitos são necessidades ou é eu que tô achando necessário criar esse conceito para não ter que sair da minha "zona de conforto" que nem é tão confortável assim? São muitas perguntas bacanas que dá pra extrair dessa leitura, real!

E é claro que outro aspecto que eu amei muito nesse livro, foi a inserção da cultura japonesa de alguma maneira no enredo. Adoro quase tudo o que tem relação com o Japão, então gostei muito de ler sobre, apesar de ser uma visão de pessoas daqui do ocidente. Uma das melhores partes é quando eles estão em Ogimi, foi uma das que eu mais gostei, com certeza! As entrevistas, ahhhh!! (sem spoiler rsrs).

Não posso esquecer de falar sobre a parte da alimentação, que é um tiro na cara de todo mundo que mora aqui na América e acha que tá abalando, comendo essas porcarias de comidas industrializadas em TODA REFEIÇÃO! Eu adoro essa massagenzinha no ego de ler nos lugares e de "fontes confiáveis" algo que eu vivo jogado na cara de todo mundo, mais ninguém dá importância porque "ah eu não vivo sem meu queijinho" aham, tá... rsrsrsrs

"Em termos diários, descobriu-se que fazia parte da dieta dos centenários uma média de dezoito alimentos diferentes por dia, o que contrasta com a pobreza da nossa cultura do fast-food."
"Os nativos comem uma variedade de alimentos muito grande, sobre tudo de origem vegetal. A variedade parece ser bastante importante nesse ponto. Um estudo realizado com centenários de Okinawa revelou que eles consomem 206 alimentos diferentes de forma regular, incluindo especiarias."

As reflexões que esse livro traz de como a vida pode ser uma merda e de como ela pode ser tranquila e pacifica, somente mudando simples hábitos e evitando outros, foi o que mais mexeu comigo. Quero por em prática vários dos ensinamentos do livro, principalmente no que diz respeito ao "estado de fluir" e sobre como focar mais em uma atividade ao invés de fazer várias (mal feitas) ao mesmo tempo ou de maneira alternada. Enfim, acho que não vou ficar falando tanto, é um livro para se ler e ter uma experiência de aprendizado, ainda mais se você é super leigo no assunto, como eu!

"Ler é uma das atividades humanas durante a qual mais pessoas entram no estado de fluir todos os dias."
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Bianca 09/03/2019

Um estilo de vida desejável de adotar
A leitura é simples, bem esclarecedora e traz muitas ideias práticas de exercícios, e muitas experiências de centenários. Buscar o ikigai é encontrar o sentido da vida, aquilo que te move... Me fez repensar muito do meu estilo de vida e buscar calma, viver em paz comigo mesma, cuidar da minha saúde e ter uma boa vida. Gostei muito e sempre vou voltar a leitura pra relembrar a importância de ter um ikigai e viver uma vida plena
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Jane: 08/04/2024

Ikigai - O propósito que dá sentido a vida
Ikigai é um daqueles livros que não pode faltar na estante! Mais que um livro de autoajuda, Ikigai é um manual sobre como ter uma vida mais leve e melhorar a saúde, tanto do corpo, como da mente.

Através de dicas e princípios da cultura japonesa, que é tão rica em conhecimento e sabedoria, o livro nos incentiva a encontrarmos o nosso propósito, para assim desfrutarmos de uma vida longa e feliz.

Foi uma leitura muito enriquecedora e que me fez mudar alguns hábitos, melhorando assim, o meu bem-estar e qualidade de vida.
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Nana 21/05/2019

Quotes para revisitar
* “Apenas em meio à atividade desejarás viver cem anos.” PROVÉRBIO JAPONÊS

* Quando se estudam os motivos pelos quais os habitantes dessa ilha ao sul do Japão vivem mais do que em qualquer outro lugar do mundo, acredita-se que, para além da alimentação, da vida simples ao ar livre, do chá verde e do clima subtropical — a temperatura média é parecida com a do Havaí —, um dos segredos é o ikigai que rege suas vidas.

* Depois de um ano de pesquisas teóricas, chegamos com gravadores e câmeras a essa aldeia onde, além de se falar uma língua ancestral, pratica-se uma religião animista cujo eixo é um mitológico duende do bosque com cabelos compridos: Bunagaya.

* Os exercícios praticados por seus integrantes não são extremos, mas eles se movimentam todos os dias para passear ou ir à horta. Os habitantes das zonas azuis preferem caminhar a usar um carro. Em todas elas, é muito comum a prática da jardinagem, que requer movimento físico diário, mas de baixa intensidade.

* Ir ao trabalho caminhando ou caminhar por prazer, ao menos vinte minutos por dia. Andar em vez de usar o elevador ou as escadas rolantes favorece, entre outras coisas, a postura corporal, os músculos e o sistema respiratório. Participar de atividades de lazer ou sociais para evitar passar tempo demais diante da televisão. Trocar biscoitos por frutas, aliviando a vontade de petiscar e ingerindo nutrientes benéficos ao organismo. Dormir apenas o necessário. De sete a nove horas por dia está bom, mas um tempo superior nos fará mergulhar em letargia. Brincar com crianças, com animais de estimação ou praticar alguma atividade esportiva não apenas tonifica o corpo, mas também ativa a mente e favorece a autoestima. Estar atento ao nosso dia a dia para detectar as rotinas nocivas e substituí-las por outras mais positivas.

* Usar protetor solar no verão e sempre que ficar exposto por mais de uma hora ao sol. Beber dois litros de água por dia para que a pele seja hidratada de modo adequado. Evitar alimentos muito salgados ou apimentados, pois costumam ressecar a pele. Não franzir o cenho com frequência, aproximando as sobrancelhas ou enrugando o nariz. Quem está sempre aborrecido paga o preço de envelhecer mais cedo também por fora. Lavar a pele com água limpa, sobretudo antes de se deitar. Dormir por horas suficientes.

* Outra atitude antienvelhecimento é fugir do hedonismo e da satisfação instantânea dos caprichos e das ânsias. Ceder às tentações, em especial as alimentares, leva a uma má nutrição, que debilita o organismo.

* O homem não inventa o sentido de sua existência, como dizia Sartre, mas sim o descobre. O sentido da vida é próprio de cada indivíduo e pode se converter e mudar muitas vezes ao longo dos anos.

* O fundamento da terapia Morita e também do zen é que “a ação é a causa da mudança e, portanto, não devemos tentar controlar os pensamentos e os sentimentos”. É um enfoque oposto ao ocidental, que nos induz a dominar e modificar primeiro nossos maus pensamentos para então mudar nossa forma de agir. A terapia Morita, além de aceitar as emoções, busca “criar” outras novas a partir da ação. Segundo Morita: “Essas emoções são aprendidas por meio de experiências e com base na repetição.”

* “Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato, mas um hábito.” ARISTÓTELES

* “O segredo para não se atordoar com a idade está nos dedos. Dos dedos até a cabeça e outra vez ao contrário. Se continuar movendo os dedos e trabalhando, chegará aos cem anos.”

* “Meu segredo para uma vida longa é dizer sempre a mim mesmo ‘devagar’, ‘calma’. Sem pressa se vive muito mais.”

* SEGREDOS DO ESTILO DE VIDA DE OGIMI Todos os entrevistados têm uma horta, e a maioria deles, campos inteiros de plantações de chá, shikuwasa, mangas etc. Todos pertencem a alguma associação de bairro na qual se sentem queridos como se fizessem parte de uma família. Celebram muito, inclusive as pequenas coisas. A música, cantar e dançar são parte essencial de seu cotidiano. Têm uma missão importante na vida, ou até várias. Têm um ikigai, mas não o levam muito a sério. São tranquilos e desfrutam do que fazem. Têm muito orgulho de suas tradições e da cultura local. Demonstram paixão por tudo o que fazem, mesmo que a tarefa pareça não ser tão importante.

* Jejuar ajuda o sistema digestivo a descansar e se depurar, entre muitos outros benefícios.

* SHIKUWASAS

* Jnana Yoga: a ioga do conhecimento, que busca disciplina e crescimento mental. Karma Yoga: concentra-se na ação, nas tarefas e nas obrigações que podem ser realizadas a fim de servir a si mesmo e à comunidade. Bhakti Yoga: a ioga da devoção e da entrega ao divino. Mantra Yoga: concentra-se na recitação de mantras para alcançar um estado de relaxamento mental. Kundalini Yoga: inclui diversos passos combinados para chegar ao estado desejado. Raja Yoga: conhecida como o Caminho Real, engloba diversos passos para a comunhão total com si mesmo e com os demais. Hatha Yoga: a mais disseminada no Ocidente e no Japão, caracteriza-se pelas ásanas, posturas por meio das quais se busca o equilíbrio.

* O wabi-sabi é um conceito japonês que ensina a beleza da natureza perecível, mutável e imperfeita de tudo o que nos rodeia. Em vez de buscar a beleza na perfeição, devemos procurá-la no que é imperfeito, incompleto.

* Em vez de contar com um único salário, busque uma forma de ganhar dinheiro com seus hobbies, em outros trabalhos ou montando seu próprio negócio. Se você tem apenas uma fonte de renda, é possível que fique sem nada se a empresa em que trabalha passar por problemas ou entrar em crise, deixando-lhe em uma posição de fragilidade. No entanto, se você tiver várias opções, caso perca seu emprego, pode ser que acabe dedicando mais tempo ao seu negócio secundário, até mesmo ganhando mais dinheiro. Sairá vencedor de uma situação de “azar”! Será, então, antifrágil.

* O segredo para adquirir antifragilidade é assumir pequenos riscos que podem nos trazer grandes benefícios, sem nos expor a grandes perigos capazes de nos afundar

* A vida é pura imperfeição, como reza o wabi-sabi, e a passagem do tempo nos mostra que tudo é efêmero, mas se você tiver um ikigai definido, cada momento abrigará tantas possibilidades quanto o infinito.

* Mantenha-se sempre ativo, nunca se aposente. Quem abandona aquilo que ama e sabe fazer perde o sentido da vida. Por isso, mesmo após o término da jornada laboral “oficial”, é importante continuar realizando coisas de valor, avançando, proporcionando beleza ou utilidade aos demais, ajudando e moldando nosso pequeno mundo.
Tenha calma. A pressa é inversamente proporcional à qualidade de vida. Como diz o ditado: “Devagar se vai longe.” Quando deixamos a urgência para trás, o tempo e a vida adquirem um novo significado.
Não coma até se encher. Para uma vida longa, “menos é mais” também vale na alimentação. Segundo a lei dos 80%, para preservar a saúde por muito tempo, é preciso comer um pouco menos do que a fome que sentimos, em vez de nos entupir.

* Coloque-se em forma para o próximo aniversário. A água se move, flui fresca e não para. Do mesmo modo, seu veículo para a vida precisa de um pouco de manutenção diária a fim de que dure muitos anos. Além do mais, exercícios físicos produzem os hormônios da felicidade.

* Reconecte-se com a natureza. Ainda que a maioria das pessoas viva em cidades, fomos feitos para nos fundir com a natureza. Precisamos voltar regularmente a ela para recarregar as baterias da alma.
Agradeça. A seus antepassados, à natureza que lhe provê ar e alimento, a seus companheiros de vida, a tudo o que ilumina sua rotina e faz você se sentir feliz por estar vivo. Dedique um momento do dia para agradecer e terá abundância de felicidade.
Viva o momento. Pare de se lamentar pelo passado e de temer o futuro. Tudo o que você tem é o dia de hoje. Faça o melhor uso possível dele para que mereça ser lembrado. Siga seu ikigai. Dentro de você há uma paixão, um talento único que dá sentido a seus dias e o estimula a dar o melhor de si até o fim. Se ainda não sabe qual é o seu ikigai, como diria Viktor Frankl, sua próxima missão é encontrá-lo.
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Isa 06/06/2019

um livro de não ficção que dá dicas de como viver uma vida melhor e com um propósito. ver os relatos dos velhinhos é muito inspirador. escrito por um engenheiro de software.
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Flaviatrevisan 24/08/2019

Ikigai
O livro fala de forma simples sobre a longevidade dos Japoneses sobretudo nas blue zones. Fala sobre hábitos, rotinas, alimentação dentre outros aspectos, principalmente sobre o Ikigai, definido como sua grande paixão, razão de viver.
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