A Marcha - Livro 1

A Marcha - Livro 1 John Lewis...




Resenhas - A Marcha


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Armando.Edra 29/02/2024

O amor é a resposta!
A Marcha deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas do MUNDO! Uma aula sobre o sofrimento do povo afro-americano nos EUA e, também, uma grande lição sobre o poder do amor.

Esse primeiro volume conta bastante da infância e adolescência de John Lewis, um grande político defensor dos direitos civis, e como a chama da justiça surgiu nele desde pequeno.

Também é demonstrado os primeiros atos pacíficos por direitos civis igualitários, os conhecidos "sit-in" ou protestos sentados, nos quais jovens negros se sentavam em balcões de restaurantes que não atendiam pessoas de cor.

Os próximos volumes devem focar mais nas marchas e nos famosos discursos do Dr. King e mostrar os próximos passos de uma luta que perdura até os dias atuais.
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Rafa 12/02/2023

Releitura que eu continuo amando
Quero indicar o livro "A marcha- John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade " da @editoranemo, pois retrata bem a segregação racial que aconteceu nos Estados Unidos, em que os negros eram privados de direitos como o de ir e vir. O movimento negro protestava de forma pacífica em busca de direitos iguais, nada mais além disso. Infelizmente o racismo ainda existe e é muito importante termos acesso à informação e entender todos os anos de luta.
Este livro faz parte de uma trilogia em que John Lewis, ativista negro que nos deixou em 2020, volta no tempo e nos traz as memórias desse passado em que conheceu Martin Luther King Jr e como lutavam em paz por justiça!
Fiz a releitura deste livro em forma de HQ e se tornou um dos meus favoritos ??. Agora vou ler o livro 2 e o livro 3. História marcante e emocionante ????????
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Kirla 30/01/2023

Achei fantástico saber sobre a organização dos eventos contra a segregação racial. O planeja mento das manifestações, a filosofia dos grupos e principalmente, tudo o que eles sofreram e como serviu de aprendizado pra as ações futuras.
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Alexandre 12/08/2022

Ótima introdução ao tema
Em uma sentada, a gente começa a conhecer o universo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos.

Este primeiro volume da trilogia conta a história de John Lewis desde a tenra infância até o período da sua faculdade, em que ele participava dos famosos "sit-ins". Eram protestos pacíficos no comércio das cidades do sul dos Estados Unidos em que os negros se sentavam em balcões de lanchonetes e restaurantes enquanto os donos dos estabelecimentos se recusavam a atendê-los.

Neste livro, já ocorre o primeiro encontro entre John Lewis e Martin Luther King. Mas a história termina deixando a nós, leitores, uma vontade imensa de começar logo o volume 2 para saber como a história vai se desenrolar.

HQ é uma excelente forma de levar esse conteúdo tão importante para as novas gerações.
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17/05/2022

O primeiro da trilogia é uma delícia de ler. Por aqui foi em uma tacada só.
Informativo, bem escrito e com quadrinhos bem realistas.
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Djeison.Hoerlle 15/04/2022

Recebi algumas semanas atrás um pacote com alguns materiais da Editora Nemo. Entre os quadrinhos estava A Marcha, escrito por nada mais nada menos do que John Lewis. Se você é uma pessoa antenada na luta por direitos humanos, sabe que Lewis não se trata de um simples roteirista mas sim de um dos maiores líderes da luta contra a segregação racial nos EUA, o que me instigou a lê-la. Quais caminhos teriam levado uma figura tão emblemática a deixar suas memórias por meio de uma trilogia de quadrinhos e não somente por uma biografia tradicional?

Como li só o primeiro volume, ainda não encontrei a resposta. Mas a dúvida que engatilhou minha curiosidade parece agora pouco ou nada relevante se comparada ao apreço que criei pela história. O quadrinho é narrado na primeira pessoa, através de recordatórios precisamente inseridos (e muito bem traduzidos por Érico Assis) em meio à arte que, vejam só, é apropriadamente em preto e branco, mas com diversos nuances de cinza que dão mais profundidade - tanto narrativa quanto visual - à arte de Nate Powell.

O único ponto que eu posso trazer como incômodo trata-se muito mais de uma questão pessoal do que técnica: eu estou um pouco cansado de biografias sobre heróis estadunidenses. A forma entusiasmada como seus feitos heróicos são narrados, exaltando sua própria bravura e inteligência já foi suficientemente explorada principalmente em Hollywood, seguindo a tradicional fórmula de ?filme de Oscar?.

Meu problema com esse tipo de narrativa é bem simples: eu sou brasileiro. Narrativas como Maus em que a ambiguidade moral do protagonista, Vladek, que, em um momento, é preso em um campo de concentração e no seguinte, age de forma racista com um negro, parecem muito mais críveis para um jovem que aprendeu desde cedo nas aulas de história que o presidente que criou a carteira de trabalho e o salário mínimo é o mesmo que centralizou o poder em uma ditadura com claras influências do fascismo. É como se a história do meu país fizesse questão de dizer a todo momento que acreditar em heróis 100% benévolos é como acreditar em fadas.

Devo ressaltar, no entanto, que não se trata de uma forma de desmerecer o legado de alguém que foi sim tão importante para a luta na qual virou figura de referência, especialmente por ter obtido este êxito por meio da não-violência. O parágrafo anterior foi apenas um desabafo do qual eu adoraria ser contrariado. Mas enquanto isso, sigo buscando aprender não somente sobre esses ?arquétipos da vida real?, mas sim, sobre humanos da vida real, com defeitos, mas com ideais capazes de os sobrepor.
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Isaias.dd 21/06/2020

Impressionante!
A Marcha é uma graphic novel composta por 3 volumes, que aborda um tema sensível na história da humanidade, segregação racial. Esta forma de discriminação social pode ser institucionalizada pelo Estado, ou por uma parcela da população, independente do caso, é uma forma radical de racismo.

Neste primeiro volume de A Marcha, narrada pela perspectiva de Lewis, acompanhamos sua trajetória, desde a infância no Alabama, até o encontro com o Dr. Martin Luther King. John Lewis (1940 – 2020), foi um parlamentar norte americano e uma das principais figuras do movimento pelos direitos civis.

O nome da HQ vem do movimento da Marcha de Washington em 1963, onde Luther King fez seu famoso discurso pela liberdade, justiça social e pelo fim da segregação racial contra a população negra do país. Porém, até chegarmos a este marco da história dos Estados Unidos, teremos uma trajetória marcada por lutas sociais, contadas por John Lewis.

O primeiro volume, começa narrando a infância de Lewis no Alabama, através de flashbacks, aqui já começamos a ter uma noção de como funcionava a sociedade nessa época, Lewis frequentava uma escola específica para negros, havia regras de convivência entre brancos e negros. Alguns exemplos que encontramos na HQ, são quando Lewis viaja com seu tio por quilômetros para encontrar um banheiro para negros. Eram proibidos de frequentar lanchonetes, restaurantes de beira de estrada, sem contar o medo de serem atacados por brancos dos estados do sul, que eram mais conservadores.

Temos a abordagem do movimento sit-downs, tal movimento consistia em uma manifestação pacífica, onde os negros frequentavam lanchonetes sentavam-se no balcão e faziam algum pedido, por serem proibidos de frequentar estes lugares, sempre eram ignorados. No início, as pessoas ficavam com medo, porém com o tempo, começaram a agir com violência contra os negros. Os integrantes destes movimentos recebiam treinamento de não violência, que consistia em manter a calma, e mesmo sendo alvo de violência, esta não deveria ser retribuída.

A Marcha, é uma leitura leve, apesar do tema ser pesado, nos faz refletir e nos traz informações históricas relevantes sobre o movimento negro nos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60, contado por quem viveu estes acontecimentos. A arte de Nate Powell, acrescenta emoção a narrativa, ele usa com maestria as sombras e luzes, para transmitir alegrias e tristezas.

Com formato 16,6 x 23,8 cm, 128 páginas, miolo em papel offset e capa brochura, a edição da editora Nemo é simples, porém bem feita.

site: https://vidadecolecionador.com.br/resenhas/a-marcha-livro-1/
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Tah_baddauy 18/05/2020

Não conhecia nada sobre Jonh Lewis, e esse HQ foi um pontapé inicial para conhecer um pouco da sua luta por direito civil e igualdade.
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Paulo 26/04/2020

A Marcha é o começo de uma série em três volumes falando sobre a luta de homens como John Lewis e Martin Luther King por direitos iguais para a população negra norte-americana. Se passa em um dos momentos mais agudos da segregação racial nos EUA, as décadas de 1950 e 1960. Já sabemos que a HQ vai culminar na famosa Marcha em Washington onde Luther King faz seu famoso discurso e causa uma mudança social importante. Mas, até lá há um enorme processo de luta social e vamos acompanhar isso pelos olhos de John Lewis, um dos homens que discursou na Marcha. Um dos últimos remanescentes daquele momento histórico, Lewis conta sobre sua infância e o que o levou à luta.

Apesar de não ser o elemento mais importante da HQ, a arte me agradou bastante. Normalmente em HQs biográficas não costumamos prestar atenção nisso ou ela acaba tomando um aspecto secundário. Mas, preciso dizer o quanto a arte de Nate Powell contribui para a ambientação. O artista usa e abusa da habilidade de empregar luz e sombras para construir cenas que variam da alegria de uma criança em sua fazenda até uma rua tomada por manifestantes sendo rechaçados por policiais. O primeiro capítulo já começa com diversas splash pages se focando nos olhares, nos pés e no cenário onde aconteceu a Marcha. Nate já coloca o leitor no clima da história ao nos fazer estarmos no meio daquela multidão. Outro aspecto importante é como ele emprega uma arte rabiscada, mas que funciona muito bem aqui. Posso dizer que fiquei agradavelmente surpreso já que não esperava uma arte tão competente assim.

Antes de começar, quero aconselhar os leitores que vieram conhecer esta obra. Se você procura alguma história de ação, de espionagem ou aventura, esta não é uma HQ para você. Posso dizer tranquilamente que A Marcha se trata de uma quase biografia do John Lewis. Andrew Aydin até vai dar uma coloração menos metódica a isso ao inserir cenas e flashbacks para contextualizar os momentos da vida de Lewis, mas no fundo se trata de um material de não-ficção. Bem nos moldes de materiais como Persépolis, da Marjane Satrapi . Se você quer dar uma oportunidade a um quadrinho diferente do que tem no mercado, pode ir numa boa que a HQ tem um roteiro e arte bem acima da média. Não é aquele tipo de HQ biográfica chata que só empilha acontecimentos... aqui temos os sentimentos de Lewis diante das coisas que lhe acontecem. Sei que o nome de Lewis vem estampado claramente na HQ, mas posso dizer numa boa que o sucesso dela se deve a um ritmo bem compassado feito por Andrew Aydin.

Falar sobre segregação racial nos EUA na metade do século XX é entrar em um tema bem sensível. Isso porque o Brasil tem um preconceito racial muito mais sutil do que o americano (não é melhor ou pior, é apenas diferente). Durante muito tempo, o negro era enxergado ainda com os olhos da colonização inglesa. Mesmo após a independência americana, o negro ainda continuava a ser explorado nas fazendas de algodão e trigo. Quando aconteceu a abolição, parte da sociedade americana discordou, mantendo o ranço que existia durante o período áureo da agricultura. Enquanto o norte era mais progressista, o sul era calcado em um modelo colonial que se assemelhava bastante ao modelo português empregado no Brasil. E isso se refletiu na própria formação social. Até hoje se formos falar de uma sociedade conservadora nos EUA, os Estados do sul estão nesse meio: Texas, Mississipi, Tennessee.

Nesse primeiro volume vemos um pouco da infância de John Lewis em seu lar no Alabama. Logo de cara já vemos algumas particularidades sobre a educação de jovens negros neste período. Lewis precisava frequentar uma escola especificamente para negros. Não era permitido a mistura de homens brancos com negros e isso pode ser percebido em várias atividades na sociedade. Havia regras para a convivência entre brancos e negros. Por exemplo, o famoso caso do ônibus onde Rosa Parks foi presa. Isto aconteceu porque ela se recusou a se sentar no fundo, como era de praxe com os negros. Ou os quilômetros que o tio de Lewis precisava percorrer para poder encontrar um lugar que tivesse um banheiro voltado para negros. Ou o fato de ser necessário levar comida de cada já que negros não podiam frequentar restaurantes de beira de estrada. Isso fora o temor de ser atacado por algum branco violento nos estados do sul mais conservadores.

O que vai mudar a mente de Lewis vai ser a ida até Buffalo onde ele tem contato com o modo de vida dos estados do norte dos EUA. Lógico que ainda havia a segregação espalhada por todo o pais, em maior ou menor grau, mas poder morar lado a lado com brancos ou caminhar na rua livremente sem se preocupar com sua segurança era uma benção. A partir daí Lewis vai mudar sua cabeça e começar a pensar em por que as coisas são do jeito que são. Como ele pode ajudar a mudar o pensamento das pessoas? Nesse momento os EUA passavam por uma efervescência nesse sentido. Várias pessoas insatisfeitas com o estado das coisas se revoltam contra a sociedade. Processos judiciais são ganhos dando esperança a pessoas como John Lewis.

Os sit-downs também são abordados nesse primeiro volume. Sit-downs eram manifestações onde os negros entravam em lanchonetes e se sentavam em cadeiras próximas ao balcão fazendo algum pedido. Negros eram proibidos de frequentar a maioria das lanchonetes sendo relegados a espaços de convivência próprios. Os movimentos de igualdade social não concordavam com isso e organizavam dias em que grupos de manifestantes apenas iam até os locais e se sentavam passivamente. No começo as manifestações eram encaradas com medo e receio, mas depois as forças repressoras passavam a agir com violência. Havia até mesmo treinamento para os manifestantes não reagirem devolvendo a violência que lhes era infligida.

Fiquei positivamente surpreso com A Marcha. Não senti a leitura demorando a passar, muito pelo contrário. O roteiro não é carregado e tem vários trechos em que tem apenas imagens. Mesmo tratando de um assunto pesado, me senti mais reflexivo do que chateado após a leitura. Além de ter me passado uma série de informações novas sobre o movimento negro no cenário da segregação da década de 1950. Leitura recomendadíssima.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Sandra Martins 01/03/2020

Necessário
A marcha 1 é aquela HQ que a cada quadrinho lido, aperta o coração. É uma história de luta, preconceito, fé e sobre vencer esse status de segregação. Ler é uma experiência que nos faz refletir em quantas vidas foram perdidas e quantas mais lutaram para que os direitos fossem respeitados. Um must read de verdade.
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20/08/2019

Iremos acompanhar a trajetória do congressista John Lewis, que cresceu no interior do Alabama. Ele vivia numa fazenda relativamente afastada do resto da cidade, sem notar os absurdos que aconteciam a sua volta, até que num certo dia, um tio que morava no norte do país visita a família e propõe levar o pequeno John para um passeio em Nova York. Esse é o ponto de partida para que John comece a perceber o mundo de outra forma: um mundo segregado. Notou a tensão do seu tio durante a viagem, já que não podiam parar em qualquer lugar para abastecer ou descansar sem sofrer algum tipo de ameaça. O motivo? O tom da pele deles.

Regressando da viagem, ele passou a notar coisas que até então tinham passado batido, o ônibus escolar das crianças negras, por exemplo, era sempre capenga, enquanto o de crianças brancas era novinho. Asfalto era um privilégio que eles não possuíam também, sendo destinado somente aos caminhos percorridos por brancos.

Esses pontos começam a incomoda-lo, mas foi só quando ficou sabendo no noticiário sobre Emmett Till, o garoto que foi espancado cruelmente por brancos, e Rosa Parks, a senhora que se recusou a ceder o assento a um branco – algo obrigatório na época – que ele se inspira e resolve atuar ativamente nas mudanças que estavam ocorrendo no país.

Ele acaba virando uma figura central na luta pelos direitos civis americano. Foi o responsável por trás dos “sit-ins” em lanchonetes segregadas, na qual pediam o direito de sentarem no balcão e serem servidos. Tudo de forma não violenta. Inclusive, treinavam todo tipo de situação para conseguirem se controlar caso sofressem agressão, tanto física quanto verbal.

O primeiro volume – são três no total - termina com o sucesso dos “sit-ins”, mas a gente sabe que tem muita luta ainda por vir.
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Annie - @queriaseralice 06/05/2019

“O amor e a não violência são o caminho.”⠀

Acredito que vocês conheçam pelo menos um pouquinho da história de Martin Luther King Jr. – ativista político e um dos líderes do movimento dos direitos civis de negros nos Estados Unidos, e, consequentemente, figura influente no mundo todo.⠀

E John Lewis? Quem é esse homem e o que ele tem a ver com Martin? 🤔⠀

John sempre notou a maneira diferente e extremamente injusta com que negros eram tratados. Seja em escolas, lojas, restaurantes ou qualquer outro local onde pessoas, independentemente da cor da pele, deveriam ser tratadas de maneira igual.⠀

Ao contrário de muitos jovens negros do ano de 1958, John não se conformou com isso. A partir do momento em que ele entrou numa universidade – com o sonho de estudar em outra, onde negros não eram aceitos –, surgiu dentro dele um desejo gigantesco de lutar.⠀

E é aí que entra Martin, criador de uma filosofia única e que influenciou os protestos que Lewis passou a participar e liderar: o uso da NÃO violência e do amor.⠀

A Marcha, primeiro livro da série que narra a vida de John Lewis e um período importante da história, apesar das pouco mais de 100 páginas, consegue transmitir – através de traços em preto e branco – a força de vontade e coragem que tanto John quanto Martin tinham em alcançar direitos que deveriam ter existido desde o princípio.⠀

Sabia pouquíssimo sobre o John, mas graças a essa graphic novel lindíssima passei a admirá-lo demais. Já quero a continuação! ❤️⠀

Recomendo não apenas para quem gosta de graphic novels, mas para todos aqueles que, assim como eu, acreditam que o amor e a não violência são capazes de mudar o mundo. ❤️⠀

site: https://www.instagram.com/p/BkJR8Htl-Z5/
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Laura Regina - @IndicaLaura 09/04/2019

Um livro para Entender a Luta pelos Direitos Humanos
A luta pelos direitos humanos dos negros nos Estados Unidos iniciada na década de 1950 nunca esteve tão atual e necessária.

Nesta graphic novel, somos carregados pelo congressista John Lewis aos fatos marcantes daqueles anos de luta, relembrando sua luta por melhores condições de vida dos negros, desde sua infância no sul racista e segregacionista até as primeiras sit-in nos estabelecimentos comerciais (questionando as leis de distinção entre negros e brancos por meio de enfrentamentos não violentos em lojas e restaurantes, usando como base os ensinamentos de Martin Luther King e Gandhi).

Este é o primeiro livro de uma trilogia já publicada na gringa, que chegou ao Brasil em abril deste ano. A narrativa em forma de rememoração de momentos vividos é bem interessante e funciona bem – parece que estamos ouvindo o velho Lewis nos contar causos de sua juventude. A arte é linda e consegue nos mostrar quando estamos no presente ou no passado sem confusões.

Eu, particularmente, espero ansiosa pela continuação, pois é um tema extremamente necessário, já que muitos ainda não sabem o quanto os direitos humanos são difíceis de serem conquistados, e o quão são frágeis ao ponto de serem perdidos.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura
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@livrosmundofantastico 06/04/2019

A Luta pela Liberdade
A Marcha é meu primeiro HQ e foi uma bela experiência ler e conhecer as histórias desses três autores. A narração é pelo Parlamentar John Lewis que conta a sua vida desde a infância quando morava na fazenda com os pais, sua inda para a faculdade e na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Durante a leitura me fez lembrar do filme Histórias Cruzadas, que eu super recomendo assistirem e ler A Marcha, claro.
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Laís 09/08/2018

[#resenhamaniadelivro] A Marcha – John Lewis e Martin Luther King
[#resenhamaniadelivro] A Marcha – John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade

O racismo ainda existe, mesmo que essa luta já dure séculos. Historicamente, os Estados Unidos é um país muito conhecido por crimes de ódio com motivação racial ou xenofobia, entre outros..

Se hoje o preconceito ainda é gigante, imagina na década de 50, onde um negro não podia frequentar certos lugares exclusivos para brancos. Faculdade ou lanchonetes – o negro que entrasse nesses ambientes estaria comentando um crime.

John Lewis, um dos autores e protagonista dessa história, sempre gostou de estudar. Mesmo quando havia trabalho na roça, o garotinho dava um jeito de enganar os pais e ir para a escola. Quando chegou a hora de entrar na faculdade, ele se deparou com a triste realidade: como negro, ele jamais seria aceito. Já familiarizado com os discursos de Martin Luther King (pastor e ativista conhecimento mundialmente pela sua luta contra a desigualdade), é justamente nesse momento que a chama da luta passa a queimar também em seu coração. Entretanto, ele é avisado: a luta seria longa e dolorosa. E foi. E é.

Anos se passaram e hoje, com mais de quarenta prisões em seu “currículo”, Lewis é um dos Deputados Federais desse país que um dia foi tão cruel com ele. Achei muito bacana a ideia de contar um pouco da sua história por meio de um quadrinho, que é uma forma simples e muito dinâmica de ler. Justamente por isso (e pela importância dessa luta) acho essa uma leitura válida para todos.

Qualquer ser humano que não vive numa bolha, sabe que o racismo não morreu. Sabe que essa luta é, infelizmente, diária. Por isso achei tão importante conhecer um pouco mais a fundo essa história que eu só conhecia por cima. Ler algo assim me causou certa indigestão.. É muita injustiça, gente. Por dentro nós somos todos iguais, independe de dor, gênero, raça ou cultura.

Não é a toa que esse quadrinho foi premiado. Parece ficção quando você pensa que pessoas tiveram que lutar tanto pelo mínimo de respeito, mas é a realidade. Vale a pena conhecer mais sobre a nossa história e ver como a nossa escuridão é gigantesca.

- Livro cedido em parceria com a Ed. Nemo.

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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