A liberdade é uma luta constante

A liberdade é uma luta constante Angela Davis




Resenhas - A Liberdade É Uma Luta Constante


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Be B 21/03/2021

Todas as lutas são uma só
A liberdade tem um preço muito alto na sociedade capitalista. Porém a única coisa que resta ao povos explorados e oprimidos é lutar para conquista-la! Entender que todas as lutas estão conectadas é um ponto chave para avançarmos até a vitória ?
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cinthyaarruda 18/11/2021

Mais um livro maravilhoso da Angela Davis que dar vontade de sair de seu ponto e ir a luta. O livro nos apresenta formas de luta para alcançar liberdade por povos e minorias (raças, classes e gênero). Mais um livro maravilhoso, feito por discursos e entrevistas da autora mas que são inspiradoras e de um conteúdo relevante.
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Pedrohenriqp 15/05/2021

Excelente.
Cada capítulo ressalta reflexões muito contundentes com a contemporaneidade. Já tinha lido "Estariam as prisões obsoletas?", também da Angela, e muitas ideias foram exploradas novamente. A leitura não cansa, os capítulos não são muito extensos.
Recomendo muito!
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Antônio 20/10/2020

"A liberdade é uma luta constante" é o penúltimo livro publicado por Angela Davis até o presente momento, reunindo discursos e entrevistas realizadas pela mesma sobre pautas como abolicionismo prisional, interconexões entre as lutas das pessoas oprimidas na sociedade, solidariedades transnacionais e reflexões gerais sobre ativismo na atualidade. Na minha opinião, é um dos melhores livros publicados pela autora devido às suas contribuições para os mais diversos campos do ativismo.

Durante o livro, a autora faz críticas à era Obama em razão do apoio do seu governo aos genocídios autorizados no Oriente Médio. Em todos os capítulos, Davis fala sobre a causa da Palestina, reforçando o nosso dever de prestar solidariedade à luta pelo fim do apartheid e da ocupação na região, além de apoiarmos o movimendo BDS - o movimento por boicote, desinvestimento e sanções anunciado pela sociedade civil palestina.

Deixo aqui uma das melhores passagens do livro: "Pelo mundo afora, as pessoas dizem que desejamos lutar juntas, enquanto comunidades globais, para criar um mundo livre de xenofobia e racismo. Um mundo do qual a pobreza tenha sido expurgada e a oferta de alimentos não seja submetida às exigências do lucro capitalista. Eu diria um mundo onde uma corporação como a Monsanto seja considerada criminosa. Onde a homofobia e a transfobia possam ser chamadas de relíquias históricas, juntamente com a punição por meio do encarceramento e as instituições de confinamento para pessoas com deficiências físicas, e onde as pessoas aprendam a respeitar o meio ambiente e todos os seres vivos, tanto humanos quanto não humanos, com quem coabitamos".
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Guynaciria 11/04/2021

A liberdade é uma luta constante- Angela Davis
@boitempo
Nota 10

O livro tem uma introdução da autora Conceição Evaristo, que nos dá uma ideia geral do que encontraremos nessa obra incrível.

Angela Davis é uma personalidade no mundo literário, ela integrou o grupo Panteras Negras, e já foi candidata a vice-presidente dos Estados Unidos.
Em 1997, ela veio ao Brasil, onde ministrou um curso.

Nesse livro ela novamente aborda o assunto da mercantilização das prisões e formas de acabar com esse sistema falho, que vítima as populações mais pobres e de minorias éticas.

Também trata da situação da Palestina, onde quase 40% dos homens já foram em alguém momento aprisionados, muitos deles eram presos políticos, que lutavam por uma Palestina livre.

Atualmente temos visto diversas reportagens a cerca da violência policial nos Estados Unidos, Angela já vem criticando a forma de atuação desse núcleo há muito tempo. Ela fala de forma incisiva sobre a militarização da polícia local, que produz o encarceramento em massa.

Levando em conta que a própria Angela foi presa injustamente, e por anos mantida na lista dos 10 mais procurados dos Estados Unidos. Lista que consta nomes de assassinos, terroristas e pessoas realmente perigosas para a sociedade. Daí podemos ver o absurdo desse sistema.

Esse livro vai te fazer entender que o racismo estrutural vem ceifando vidas a séculos e que não podemos permitir que ele continue a fazer isso.

#racismo #obama #prisoes #angeladavis #liberdade #panterasnegras
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Laureen.Scarelli 16/01/2021

O que seria do mundo sem Angela Davis? O que seria do ativismo sem ela? O que seria de mim? Fico me perguntando. Estou mais do que ansiosa para ler os próximos dela. Esse livro abriu meus olhos para a interseccionalidade: sou mulher, sou preta e sou pobre. Como não sentir as dores de se perceber no mundo?
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Lukita 04/07/2021

Só dei 3 estrelas por ser um livro da Angela, mas a obra em si não me agradou muito não. Na verdade essa leitura é um compilado de entrevistas,discursos e palestras que ela deu por aí, então num certo sentido acaba sendo extremamente repetitivo. Mas mesmo assim não deixa de ser uma leitura interessante, por se tratar de Angela Davis né.
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Jéssica Maria 24/10/2022

a luta constante por liberdade começa internamente
O livro é uma reunião de várias palestras, entrevistas ou discursos que Angela Davis deu. Ela fala muito como é comum colocar a violência em primeiro plano quando o centro das lutas é por justiça, todavia, essa "sede por justiça" tem sua base estrutural no racismo.

Considerar a prisão como o local de punição pra quem cometeu um crime é reduzir-se a observar apenas uma face do todo. Atualmente, a instituição da prisão serve como local para depositar pessoas que representam grandes problemas sociais. Essas pessoas são vistas apenas como dificuldades com as quais o Estado não quer se responsabilizar. É mais fácil punir uma pessoa que cometeu um crime do que avaliar a questão racial que lhe cerca; do que se atentar ao sistema educacional; do que resolver as questões relativas à saúde, principalmente à saúde mental; do que lidar com a falta de moradia, esses problemas permanentes na atualidade.

Eu entendo demais quando a Angela Davis fala que problemas individuais não vão ser a solução para o racismo institucional e estrutural, mas eu não consigo me libertar desse sentimento de prisão como local de punitivismo. Por exemplo, os policiais que mataram Jonathan Farrell, eles foram condenados, mas essa ação individual não gera uma mudança sistêmica, o papel desempenhado pela polícia não mudou. Mas, ainda assim, não queremos que eles sejam presos? Eu ainda quero. Desculpa Angela Davis. Contudo compreendo que a aplicação legal tem se mostrado insuficiente, que é fundamental uma mudança econômica e transformações estruturais para erradicar o racismo presente na estrutura legal.

Além do abolicionismo penal, a autora trata da importância do posicionamento crítico na compreensão da realidade; da não necessidade de uma liderança heroica; da importância do feminismo negro; da necessidade da ampliação da liberdade para todas as pessoas, dentre outros assuntos relevantes, mas que achei um tanto quanto repetitivo, uma vez que os capítulos são divididos de acordo com os discursos dados.

Adorei saber mais da Assata Shakur, uma escritora, que está na lista dos 10 terroristas mais procurados dos EUA. Me interessei pela bibliografia dela e pretendo lê-la em breve.
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lumybea 25/06/2020

Angela Davis
Querida Angela Davis,
Parabéns por ser uma pessoa tão incrível e batalhadora como você é.
Livro incrível, uma junção de discursos e entrevistas sobre o racismo, homofobia, entre basicamente tudo que faz nosso mundo podre. Ela tem uma visão sonhadora do nosso futuro e espero que a minha geração e a próxima consigam fazer com que esse sonho se torne realidade.
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mons 26/10/2020

O problema foi eu
O livro tem reflexões e pensamentos sensacionais, porém cheguei a conclusão de que livro entrevista/discurso não funcionam pra mim. As falas da Angela são incríveis e ela é um acontecimento para humanidade, gostaria de ler uma biografia da mesma em texto corrido para aprender mais sobre essa mulher incrível, mas em modo entrevista não é algo que gosto tanto.
@thereader2408 30/06/2021minha estante
Tive o mesmo problema...foi o primeiro livro dela que eu li, gostei das falas delas e por isso vou procurar outros.


Jéssica Maria 24/10/2022minha estante
Pra mim também não flui tão bem esse formato. É bom para fazer pausas, mas eu acabo me entediando.




Richard 18/05/2022

Qualquer livro da Angela é SENSACIONAL.
Esse livro é maravilhoso!! como qualquer livro da Angela. esse livro começa numa pegada de entrevista(achei isso positivo e negativo) achei positivo porque o entrevistador faz várias perguntas pra ela sobre coisas muito atuais apesar dos artigos e a entrevista serem de 2013/2014/2015 e achei negativo pq pra mim foi cansativo ler desse jeito. mas depois passa para os artigos da Angela que são a melhor parte e ver ela abordando temas atuais sobre várias questões, é realmente incrível. ela escreve e tem uma baita facilidade pra fazer a gente entender qualquer coisa que ela esteja falando! livro atual e ótimo pra revisitar sempre, como qualquer um dela!! RECOMENDO MUITO!
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Sarah Duarte 02/11/2020

Fonte inesgotável de conhecimento
A fonte de conhecimento existente nos escritos de Angela Davis é inesgotável. Nesse livro eu pude conhecer sobre utilizar abordagens feministas enquanto uma metodologia, um guia de estratégia de luta, como ela mesmo fala. Falar sobre o uso de abordagens feministas é pensar na interseccionalidade de lutas de raça, gênero, antimanicomial, antiprisional. Contra o militarismo policial. Essas lutas não são isoladas. Assim como eu e você não somos isolados do mundo. É preciso abrir mão da visão fragmentada da realidade que persiste e que só converge com as visões da classe dominante. Partindo disso, é possível pensar em lutas de libertação que possam modificar as atuais estruturas da sociedade. E nunca se esquecer, que a liberdade é uma luta constante.
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Sidney 24/12/2021

Para uma luta constante e em grupo
Em algumas entrevistas e palestras Angela Davis mostra as relações complexas entre racismo e exploração capitalista. Também que a luta constante pela liberdade deve ser feita em conjunto por grupos oprimidos de todo o mundo.
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Samyle 19/11/2018

Livro fundamental no atual cenário político
Em tempos de Bolsonaro, eis um bom livro para levantar reflexões. Davis, aqui, nos mostra como, de fato, a liberdade é uma luta constante, como mesmo em um país de primeiro mundo absurdos acontecem (como o fato de uma ativista pelos direitos humanos ter sido elencada recentemente entre os dez terroristas mais procurados do mundo, segundo a CIA, embora ela esteja há anos em Cuba, atuando academicamente).

Através de entrevistas e da transcrição de alguns de seus discursos, temos uma boa introdução ao pensamento de Angela Davis, que dá destaque principalmente à importância do coletivo na luta pelos direitos civis (citando como exemplos Martin Luther King e Mandela) e da necessária interseccionalidade entre diversas pautas para um combate efetivo ao racismo e às demais desigualdades sociais.

Esse última tema, inclusive, é o que a autora mais dá ênfase, demonstrando como todas as lutas estão conectadas, sejam os protestos pelo fim da segregação racial nos EUA ou os movimentos palestinos também pelo fim da segregação, entre demais temas abordados (pessoas trans, abolicionismo prisional, feminismo, etc.). É um livro que te convida a aprofundar seus conhecimentos sobre as pautas levantadas, ao passo que te dá um panorama sobre o cenário mundial atual da luta por direitos civis. Leitura mais que necessária.

Alguns trechos (dos muitos que destaquei!), para exemplificar o que mencionei acima:

"Mais recentemente, a juventude palestina organizou as Freedom Rides [Viagens da Liberdade], retomando os eventos dos anos 1960 ao embarcar em ônibus segregados na Palestina ocupada, o que resultou em prisões, como aconteceu com Viagens da Liberdade das populações negra e branca nos anos 1960." pg. 107.

'O feminismo envolve muito mais do que a igualdade de gênero. E envolve muito mais do que gênero. [...] Ele deve envolver uma consciência em relação ao capitalismo, ao colonialismo, às pós-colonialidades, às capacidades físicas, a mais gêneros do que jamais imaginamos, a mais sexualidades do que pensamos poder nomear. O feminismo não nos ajudou apenas a reconhecer uma série de conexões entre discursos, instituições, identidades e ideologias que tendemos a examinar separadamente. Ele também nos levou a desenvolver estratégias epistemológicas e de organização que nos levam além das categorias "mulher" e "gênero". As metodologias feministas nos impelem a explorar conexões que nem sempre são aparentes. E nos nos impulsionam a explorar contradições e descobrir o que há de produtivos nelas. O feminismo insiste em métodos de pensamento e de ação que nos encorajam a uma reflexão que une coisas que parecem ser separadas e que desagrega coisas que parecem estar naturalmente unidas". Pg. 99.
Fernanda1943 04/01/2019minha estante
Sua resenha está maravilhosa. Parabéns!




Louise Calabria 25/06/2020

Incrível e atual
Angela além de ter uma linguagem acessível e uma didática impecável, trata de assuntos extremamente atuais neste livro. No contexto, se fala sobre movimentos de 2015, dos anos 70, 60... mas que se ligarmos a televisão ou acessarmos as redes sociais, veremos que ainda tratamos das mesmas pautas. Fora que, este livro me ajudou a enxergar problemas ainda mais profundos e a conexão entre tudo.
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