Objeto sexual

Objeto sexual Jessica Valenti




Resenhas - Objeto Sexual


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Marcella.Spelta 19/01/2024

Verdade nua e crua
Impossível ser mulher e não se identificar com alguns dos relatos da autora, o que mostra que a objetificação feminina, apesar de cultural, não é restrita ao nosso país e que vem de uma estrutura mais macro.
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Roberta 25/05/2021

Coisas que acontecem à maioria das mulheres
Este livro foi difícil de ler em alguns trechos principalmente naqueles com os quais mais me identifiquei.
A parte da violência, dos assédios e tudo o que uma criança e adolescente não deveriam nunca passar (na verdade, ninguém deveria ter que passar por essas coisas) são chocantes e reais demais. Este livro me fez relembrar muitas coisas que vivi e sofri nesta época da minha vida e por isso foi tão difícil em alguns momentos.
Também gostei quando ela comenta sobre quando engravidou e dos julgamentos. Da ironia de que ser feminista, para muitos, parece que é sinônimo de que escolhemos não ter família, nem filhos, nem uma vida "normal". Parece que toda feminista precisa ser feroz, feia e infeliz.
Bom, no mais, é um livro de memórias, como diz o próprio título, então é muito subjetivo analisar se é bom ou não. O que posso dizer é que eu, no geral, gostei sim. Sobre as escolhas que ela fez, não posso opinar, cada um escolhe como viver. Ou não?
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Fernanda.Avila 10/01/2021

Feminista como a gente
Adorei conhecer mais sobre essa mulher com um trabalho tão importante e perceber como a trajetória da autora é tão cheia de percalços como a minha e a de quase todo mundo.
É bacana poder ler a história de alguém tão influente, que serve de inspiração para tantas mulheres e poder perceber todas as suas vulnerabilidades.
Porque é isso né!? No final todos temos nossas inseguranças, nossas fraquezas, nossos medos, mesmo que alguns pareçam não ter nada disso.
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Aliás, talvez tenha sido influência do livro, talvez não, mas nos últimos dias tenho pensado muito sobre as minhas próprias vulnerabilidades e sobre como tenho a impressão que as pessoas, muitas vezes, me encaram de uma maneira equivocada. Enfim, vale a leitura demais. E se você ainda não conhece essa mulher... Deveria ?
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No final do livro há várias mensagens que ela recebeu de haters ao longo da trajetória. É de ficar boquiaberta. As pessoas não têm limites...
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Carla 21/04/2021

É uma leitura extremamente necessária. A princípio pode nos levar a pensar que a
autora exagera, mas quando analisamos e refletimos os relatos expostos no livro e as situações vivenciadas por cada uma de nós, enxergamos o quanto tudo isso é real e presente em nossas vidas. Achei a autora muito corajosa, pois escancarou sua história pessoal para que entendamos a presença do machismo na sociedade. E que a partir desse entendimento podemos nos conscientizar do quão é indispensável a luta de todas as feministas.
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AnaLuVL / @anarilhando 15/06/2020

Desserviço, leitura muito frustrante
(((CONTÉM GATILHOS trabalhados de forma irresponsável, já destacando)))

Tive acesso a este livro pelo grupo de leitura que faço parte, Mulheres no Papel.

De início, estávamos muito empolgadas, curiosas com as abordagens que seriam feitas a respeito do título "Objeto Sexual". Jéssica Valenti é tida como um exemplo feminista dos EUA, então impossível não criar certas expectativas.

No entanto, conforme a leitura foi sendo feita, observamos diversos problemas, sendo o maior deles a falta de crítica pro parte da autora.

O livro aborda algumas vivências de Jéssica quanto ao machismo que viveu, passando por narrativas infelizmente comuns no cotidiano das mulheres (como cantadas na rua e diversos níveis de assédios) e muitos relatos biográficos individuais (como a questão da beleza e a obsessão pelo histórico sexual).

Quanto à narrativa, trata-se de uma escrita extremamente confusa, fazendo saltos descabidos de um parágrafo a outro, e retornando a um tema anterior, na maioria das vezes sem conexões claras. Além disso, é possível observar diversas falhas de continuidade, com trechos contrariando o apresentado no início.

Não existe uma profundidade nos assuntos, independente do tema. A autora vale de uma ironia muitas vezes imperceptível e ácida, não fazendo qualquer crítica explícita. Um exemplo é a questão de beleza: a autora destaca em diversos momentos ser insegura quanto à sua beleza, mas não faz crítica, e nem mesmo menciona, a questão do padrão estético imposto pela sociedade.

Essa superficialidade leva a contradições constantes nos posicionamentos da autora. E é indispensável comentar sobre o fato dela se dizer feminista, mas ao mesmo tempo fazer críticas incisivas ao movimento e deixar implícito que não gosta de inspirar mulheres a se tornarem feministas.

Enfim, poderia fazer diversos outros comentários tal meu desconforto ao ler, mas vou me limitar a esses pontos (que considero os principais).

Não recomendo de forma alguma este livro como uma introdução ao feminismo, uma vez que pode provocar pensamentos muito equivocados, em especial se não for lido de maneira bastante crítica.
Nathy215 25/10/2020minha estante
Acredito que por isso é uma autobiografia, não uma introdução ao feminismo.


AnaLuVL / @anarilhando 25/10/2020minha estante
Siim, é uma autobiografia mesmo. Porém já vi muitas pessoas indicando esse livro para se começar a entender o feminismo, e foi isso que critiquei no final da resenha. E esse livro não só é indicado para iniciantes sobre o feminismo, mas também está destacado na capa "Memórias de uma feminista", sendo que ela mesma crítica o movimento em diversas passagens. Enfim, são esses os pontos que mais busquei destacar no que escrevi ?


Nathy215 25/10/2020minha estante
Entendi, é que na minha visão, podemos criticar um movimento, mesmo quando fazemos parte dele, visto que qualquer movimento é feito por pessoas, que são falhas, sem críticas, sem mudanças.
E como é uma biografia, é difícil falar que é desserviço, porque não é um livro didático ou uma ficção, é sobre a vida de alguém.


AnaLuVL / @anarilhando 25/10/2020minha estante
Concordo com você, e inclusive acho que é importante criticar o movimento que fazemos parte até porque as críticas que fazem as coisas mudarem de fato. A minha questão com esse livro é que a autora pouco fala sobre o fato de ser feminista (apesar de o título destacar que isso vai ser um ponto importante), e ainda diz se incomodar quando garotas vem dizer pra ela que graças a um livro que ela escreveu, elas se tornaram feministas. Sobre ser uma biografia, eu entendo que é difícil mesmo julgar algo que retrata a vida de uma pessoa, mas o problema pra mim é como ela abordou o que ela viveu. Ela não fez nenhuma auto crítica da época em que ela nem sabia o que era o feminismo, e muitas vezes mostra sentir orgulho de tudo que viveu, como se não enxergasse problema em nada ou achasse tudo ainda muito válido. Eu acredito que a crítica é muito importante não só para os movimentos que fazemos parte, mas também para nós mesmos nos entendermos e mudarmos nossas formas de pensar e agir.


AnaLuVL / @anarilhando 25/10/2020minha estante
Desculpa, me empolguei hahhaa ?


Nathy215 25/10/2020minha estante
hahaha não se desculpe, achei super válido, o que me chamou a atenção foi o titulo mesmo e sabendo que o livro não aborda muito sobre o feminismo em si e que pode não me acrescentar nada, até perdi a vontade de ler.


AnaLuVL / @anarilhando 27/10/2020minha estante
Pois é!! O grupo de leitura coletiva que participo escolheu justamente esperando algo sobre feminismo (até por conta do título, super interessante!) e ae não foi nada do que esperávamos... Você gosta de ler livros sobre feminismo Amy? ??


Nathy215 27/10/2020minha estante
Nunca li hahaha estava procurando um pra começar.


AnaLuVL / @anarilhando 01/11/2020minha estante
Oi Amy! Desculpa a demora pra te responder ?. Acredito que um livro legal pra começar (e que é bem tranquilo no formato) se chama O feminismo é para todo mundo, da bell hooks. Esse livro é fantástico ?. Outros que talvez te interessem são "Os homens explicam tudo para mim", "Diferentes, não desiguais" (que debate mais sobre gênero na escola, mas é bem legal ??) e "Feminismo para os 99%: um manifesto". Tem vários outros, mas esses são os que mais indico pra começar ???




May 02/09/2020

Ser mulher significa lidar com a objetificação dos nossos corpos desde a infância, não existe sequer uma mulher que não passou por uma situação no mínimo constrangedora. Cantadas, passada de mão, ofensa, seja na rua, no médico, na escola, em casa, em todos os lugares. A sociedade enxerga nossos corpos como públicos, eles não são de fato nossos, e quando ainda tentamos de alguma forma denunciar tudo isso somos silenciadas. É exatamente de tudo isso que a feminista e jornalista Jessica Valenti fala nesse livro. Por meio da história de sua vida, ela traz pautas importantes sobre essa objetificação que infelizmente é comum na vida de toda mulher, ela conta desde a infância até os dias atuais as inúmeras situações onde seu corpo foi desrespeitado e violentado de várias formas, e que isso acontecia também com as mulheres ao seu redor. O mais triste é que a Internet que acaba sendo tão boa por um lado, tem um lado muito obscuro onde homens raivosos destilam ameaça e ódio, sem dúvidas a parte mais terrível do livro é onde ela coloca e-mails que foram enviados para ela ao longo dos anos, por conta de seu trabalho e dos livros que escreve, ela é constantemente alvo de ameaças, de ofensas horríveis, rebaixando não só ela mas todas as mulheres ao lugar que a sociedade desde sempre nos colocou. Inferiores, silenciadas, um lugar onde devemos ser passivas e obedientes, onde devemos ouvir e sentir homens nos violando e ficarmos quietas. É uma leitura intensa onde com certeza toda mulher vai se enxergar em pelo menos uma ocasião.

"Às vezes, chamamos esses homens de agressores domésticos quando a vítima é alguém que conhecem, mas, quando matam estranhas, chamamos tais homens de loucos. Lobos solitários. Desequilibrados. Mas a questão é: O que há de louco em matar uma mulher em uma cultura que diz que a vida delas não vale nada?"
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Marcia 26/03/2021

Objeto Sexual
Livro de memórias de Jessica Valenti, a feminista que a mais tempo escreve na internet e a criadora do blog Feministing, em 2004.
Na verdade é uma história comum. Nascida em 1970, nos Estados Unidos, de uma família classe média, de origem italiana.
Viveu alucinadamente sua adolescência e juventude com muitas drogas e sexo. Já adulta, depois de dois abortos, teve uma gravidez super difícil, com risco de vida para ambas.
Não é um livro sobre feminismo, mas sobre os erros e acertos, loucuras e caretices de sua vida. Você se emociona, torce o nariz, mas mesmo assim você se impressiona com a resiliência de Jessica.
No último capítulo ela lista alguns ataques dos haters e aí você fica sem palavras ao ver como são baixos esses seres que despejam suas arrogâncias, preconceitos e falhas de caráter, por pura inveja.
@pedacosdeu
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Livros e Chocolate Quente 23/08/2021

Um tapa na cara.
Realmente muito bom, mostrando nitidamente o que a maioria, se não todas, as mulheres passam dia após dia na sociedade atual. Mesmo para quem não passa por isso parecendo um exagero. Como uma mulher, sei que várias coisas que a autora nos mostra fazem parte do nosso cotidiano desde de muito novas, o que definitivamente não deveria ocorrer.
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Luiza 22/10/2019

Já ouvi uma youtuber dizer que avaliar um livro autobiográfico é difícil, pois muitas vezes parece que estamos avaliando a vida de uma pessoa como sendo “melhor” ou “pior”. No caso do livro, a vida da autora contada no livro é muito interessante, com experiências traumáticas, engraçadas, profundas e nem um pouco entediantes. A “protagonista” dessa história também é uma personagem extremamente intrigante, vez que que a autora faz um relato honesto e cru da própria história e expõe seus sentimentos e dilemas morais de forma incontida. O resultado é o retrato de uma mulher cheia de camadas, contradições, falhas e inseguranças. Isto, a meu ver, é muito importante no contexto do livro para mostrar que uma feminista (mesmo a mais militante) não será sempre a imagem de “mulher forte, segura e independente”, que muitas vezes nos é vendida. O livro mostra que se reconhecer feminista não quer dizer que todas as suas atitudes e pensamentos após tal reconhecimento estarão “de acordo com a doutrina”, ou que sempre agirá em sua própria vida da mesma maneira que prega a outras mulheres agirem. Isso, porque se tornar feminista não cura automaticamente todas as sequelas psicológicas e emocionais que uma vida de objetificação e machismo produz numa mulher (e que continuará produzindo, pois a mulher não para de sofrer com a objetificação só porque se posiciona contra ela). Por outro lado, algo na escrita não me atraiu. Apesar da leitura ter fluido facilmente, não consegui me conectar com o que estava sendo contado nem me envolver com as “personagens”. Em um ponto da leitura, perto do final do livro, já não estava conseguindo lembrar de um fato importante contado no meio da narrativa e que voltou a ser referenciado posteriormente. Eu não conseguia lembrar como o tal fato tinha acontecido, quem eram as pessoas envolvidas, não consegui lembrar nem se a autora realmente chegou a contar a história do tal fato. Talvez eu tenha achado que as histórias foram contadas rapidamente e sem muita conclusão, ou eu tenha confundido um caso com o outro já que todos tinham como pano de fundo a objetificação e machismo sofrido pela autora. Pode ser ainda que tenha me desconectado da narrativa pelo tom excessivamente autodepreciativo usado durante todo o livro, ou também que tenha achado difícil me identificar com a história por ter tido uma vida tão diferente da vida da autora e ter sofrido com a objetificação de modo distinto também. Acabou que o livro não me deixou nenhuma impressão forte, mesmo com o tema no qual tenho grande interesse, e receio que daqui a uma semana já não mais lembrarei de nada do que li. Avalio em 4 estrelas mesmo assim, pelos méritos citados anteriormente (e também porque me sinto mal em avaliar mal um livro autobiográfico haha).
Luiza 22/10/2019minha estante
[Livro lido em outubro de 2019]




Felibalex 01/08/2022

Memórias (dolorosas) de uma feminista
O livro é pesado, doloroso, incomoda e machuca. O livro é verdadeiro e mostra o pior lado da humanidade. A narrativa, por vezes é confusa, não segue uma linha do tempo bem estabelecida. De todo modo, a leitura é tranquila e fluida. Necessária.
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Júlia Siriano 26/06/2021

Bom mas não prende
Achei o livro até interessante mas a leitura parece que não flui, não dá muita vontade de continuar lendo. Tive que ir aos poucos e demorei meses pra conseguir terminar
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Retalhos e Prefácios 22/12/2022

Sobre todas nós
Tenho esse livro na minha estante desde seu lançamento e ainda não tinha lido. Resolvi lê-lo esses dias por estar sentindo falta de uma leitura feminista.
É muito triste constatar que toda mulher sofre assédios, machismo e misoginia ao longo de sua vida.
O livro traz as vivências da autora, mas poderia ser sobre qualquer outra mulher!
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Roberta 10/10/2020

É bom maaas
Com certeza é um livro pesado e me fez relembrar situações do passado enquanto lia.
Não concordo com muitos posicionamentos da autora mas é um livro bom, porém, se você quer se aprofundar no movimento feminista, indicaria outros livros.
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May 09/01/2021

Da infância aos dias atuais, percorrendo toda sua trajetória, a escritora descreve perfeitamente a triste realidade das mulheres e sua objetificação. Sua história nos reafirma a solidão, angústia e todas as marcas que podem estar presentes em nossas vidas. Livro que traz bons momentos de reflexão e empatia.
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Aghata14 08/06/2021

Eu atualmente estou buscando leituras de autoras e que aumentem meu conhecimento sobre feminismo. Confesso que essa leitura, apesar de me relembrar algumas situações que vivi, terminei ela com um sentimento de que ficou faltando algo.

A autora relata passagens de sua infância até sua fase adulta e depois de assumida feminista, pode ser uma má interpretação minha sobre achar que faltou alguma coisa nessa leitura.
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