Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes André Comte-Sponville




Resenhas - Pequeno Tratado das Grandes Virtudes


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teadorote 06/03/2011

A obra pode ser recomendada para todos que busquem entender de forma mais profunda os valores sobre os quais buscamos constituir nossa sociedade.
No livro, o filósofo André Comte-Sponville problematiza e conceitua uma série de virtudes, como a moral, a polidez, a compaixão e o amor.
O formato do livro, que trata uma virtude por capítulo, dificulta uma síntese da obra. No entanto, é interessante perceber a evolução das virtudes: polidez, moral e amor.
A polidez só é necessária porque não possuímos moral. Uma vez que não se tem uma moral desenvolvida, forja-se a polidez ou a educação como forma de virtude. Já a moral (que contem a polidez e uma série de outras virtudes) só é necessária porque não temos o amor. Como não somos capazes de amar o próximo forjamos a moral como a virtude necessária para a convivência. Se amassemos uns aos outros, bastaria o amor, que contém toda a profundidade das virtudes.
A obra, enfim, é interessantíssima. Destaque especial, eu daria, para o capítulo do amor, mais essencial que nunca para o mundo em que vivemos.
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Inlectus 16/01/2011

Boa leitura.
Um exposição filosófica e reflexiva de bela linguagem sobre 18 virtudes, recomendável sem dúvida.
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Nanoreader 21/03/2010

Filosofia pura
O autor destrincha todas as principais virtudes de forma que acaba explicando (não sabia que isso era possível) "um pouco" da dimensão desses sentimentos, por exemplo:

" A compaixão (misericórdia) é o amor enquanto afeta o homem de tal sorte que ele se regozije com a felicidade de outrem e se entristeça com seu infortúnio."

"Ser generoso é ser livre de si, de suas pequenas covardias, de suas pequenas posses, de suas pequenas cóleras, de seus pequenos ciúmes..."

"Mais vale uma verdadeira tristeza, eu disse tantas vezes, do que uma falsa alegria. Cabe acrescentar: mais vale um amor entristecido - o que é, exatamente a compaixão - do que um ódio alegre."

"Felizes os misericordiosos, que combatem sem ódio e odeiam sem remorso!"

" A simplicidade não é uma virtude que se some a existência. É a própria existência, enquanto nada a ela se soma."

"Tudo é mais simples do que poderíamos imaginar e, ao mesmo tempo mais intrincado do que poderíamos conceber", dizia Goethe.

Esses só são alguns trechos, imaginem o livro todo!
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