Pequeno Tratado das Grandes Virtudes

Pequeno Tratado das Grandes Virtudes André Comte-Sponville




Resenhas - Pequeno Tratado das Grandes Virtudes


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Nanoreader 21/03/2010

Filosofia pura
O autor destrincha todas as principais virtudes de forma que acaba explicando (não sabia que isso era possível) "um pouco" da dimensão desses sentimentos, por exemplo:

" A compaixão (misericórdia) é o amor enquanto afeta o homem de tal sorte que ele se regozije com a felicidade de outrem e se entristeça com seu infortúnio."

"Ser generoso é ser livre de si, de suas pequenas covardias, de suas pequenas posses, de suas pequenas cóleras, de seus pequenos ciúmes..."

"Mais vale uma verdadeira tristeza, eu disse tantas vezes, do que uma falsa alegria. Cabe acrescentar: mais vale um amor entristecido - o que é, exatamente a compaixão - do que um ódio alegre."

"Felizes os misericordiosos, que combatem sem ódio e odeiam sem remorso!"

" A simplicidade não é uma virtude que se some a existência. É a própria existência, enquanto nada a ela se soma."

"Tudo é mais simples do que poderíamos imaginar e, ao mesmo tempo mais intrincado do que poderíamos conceber", dizia Goethe.

Esses só são alguns trechos, imaginem o livro todo!
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Lia 21/01/2012

Virtuoso!
Esse é um livro filosófico, de cabeceira , para ser relido com frequência.Suas páginas são chamadas para o crescimento,amadurecimento, para nos conhecermos melhor, para sabermos como lidar principalmente com o nosso próprio eu, dentro do nosso contexto atual. Diferente , trata o assunto "virtudes" de uma forma clara, objetiva e desconstrói idéias utópicas e falsos mitos.
Ele não pretende nos fazer virtuosos ao grau da santidade, pelo contrário, ele nos faz perceber e respeitar nossa condição de "humanos",e como tal a lidarmos com o nosso pior e o nosso melhor de forma mais consciente.
Um livro para ser lido como se bebe um bom vinho, vagarosamente, degustando,sentindo o sabor de suas palavras, refletindo com âmago sua mensagem.

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Tina 29/05/2021

Filosofia sobre virtudes para leigos
Leitura sem pressa e exige bastante atenção para quem não está familiarizado com leitura filosófica, no caso, eu. Porém ele não perde de forma alguma seu brilho, profundidade de conteúdo e minha alegria de ter percorrido este caminho de conhecimento.
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mari 05/08/2013

julgar-se é levar-se a sério demais. o simples não se questiona tanto assim sobre si mesmo. porque se aceita como é? já seria dizer demais. ele não se aceita nem se recusa. não se interroga, não se contempla, não se considera. não se louva nem se despreza. ele é o que é, simplesmente, sem desvios, sem afetação, ou antes- pois ser lhe parece uma palavra grandiosa demais para tão pequena existência-, faz o que faz, como todos nós, mas não vê nisso matéria para discursos, para comentários, nem mesmo para reflexão. ele é como os passarinhos de nossas florestas, leve e silencioso sempre, mesmo quando canta, mesmo quando pousa. o real basta ao real, reduzido à sua expressão mais simples. o canto? o canto, às vezes; o silêncio, mais freqüentemente; a vida, sempre. o simples vive como respira, sem maiores esforços nem glória, sem maiores efeitos nem vergonha.
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Andrea 10/05/2020

O livro 'Pequeno tratado das grandes virtudes' é dividido por capítulos temáticos sobre aquilo que o autor considera virtudes: polidez, fidelidade, prudência, temperança, coragem, justiça, generosidade, compaixão, misericórdia, gratidão, humildade, simplicidade, tolerância, pureza, doçura, boa-fé, humor e amor. Em linguagem acessível, o autor reúne pensamentos filosóficos sobre cada um desses conceitos, estabelecendo um diálogo entre suas próprias ideias e as ideias de filósofos que o precederam, desde a antiguidade grega até seus contemporâneos (a primeira publicação da obra foi em 1995). É uma leitura agradável e relativamente fácil, mesmo para quem não conhece a fundo os filósofos citados. Por conter uma ampla lista de referências bibliográficas, o livro acaba servindo como um ponto de partida para quem pretende se aprofundar no estudo das virtudes. O livro tem seus altos e baixos - em alguns momentos a leitura é bastante fluida, em outros soa um pouco repetitivo. De qualquer forma, há trechos memoráveis, em que o autor consegue reunir concisão e beleza poética. Um dos maiores exemplos disso é, para mim, o capítulo sobre gratidão, um dos pontos altos do livro.
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teadorote 06/03/2011

A obra pode ser recomendada para todos que busquem entender de forma mais profunda os valores sobre os quais buscamos constituir nossa sociedade.
No livro, o filósofo André Comte-Sponville problematiza e conceitua uma série de virtudes, como a moral, a polidez, a compaixão e o amor.
O formato do livro, que trata uma virtude por capítulo, dificulta uma síntese da obra. No entanto, é interessante perceber a evolução das virtudes: polidez, moral e amor.
A polidez só é necessária porque não possuímos moral. Uma vez que não se tem uma moral desenvolvida, forja-se a polidez ou a educação como forma de virtude. Já a moral (que contem a polidez e uma série de outras virtudes) só é necessária porque não temos o amor. Como não somos capazes de amar o próximo forjamos a moral como a virtude necessária para a convivência. Se amassemos uns aos outros, bastaria o amor, que contém toda a profundidade das virtudes.
A obra, enfim, é interessantíssima. Destaque especial, eu daria, para o capítulo do amor, mais essencial que nunca para o mundo em que vivemos.
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sonia 16/07/2013

O homem à procura de sua excelência - ideal grego clássico.

Diz o autor sobre seu delicioso livro: Um tratado das virtudes é moral aplicada, mas o que há de mais importante na moral do que a aplicação e a vida? É que eu queria fazer uma obra útil, mais do que elegante.

E relembra que:
Há dois mil e quinhentos anos, para não dizer mais, os melhores espíritos refletem sobre as virtudes.

e não posso deixar de citar:
‘Nada mais brega do que acreditar que você tem virtudes quando, na realidade, faltam oportunidades para você realizar seus vícios.’ - Luis Filipe Pondé
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Valério 11/12/2013

Oásis
No meio da turbulência do dia a dia, mal paramos para refletir sobre ideias simples, mas que permeiam nossa existência com profundidade. Quando o fazemos, o fazemos sem perceber. Na leitura do "Pequeno tratado das grandes virtudes", nos defrontamos com diversas ideias que já povoam nossa consciência, de forma desordenada. De forma clara, bem escrita e inteligente, o autor nos leva à esquematização das principais virtudes (são 18, no livro), refletindo, junto ao leitor, sobre seu alcance, sua origem, seu significado, sua importância e sua relação com as demais virtudes, além das implicações em nossas vidas.
Ótimo livro. Despretensioso, mas inspirador.
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Inlectus 16/01/2011

Boa leitura.
Um exposição filosófica e reflexiva de bela linguagem sobre 18 virtudes, recomendável sem dúvida.
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mari 04/08/2013

julgar-se é levar-se a sério demais. o simples não se questiona tanto assim sobre si mesmo. porque se aceita como é? já seria dizer demais. ele não se aceita nem se recusa. não se interroga, não se contempla, não se considera. não se louva nem se despreza. ele é o que é, simplesmente, sem desvios, sem afetação, ou antes- pois ser lhe parece uma palavra grandiosa demais para tão pequena existência-, faz o que faz, como todos nós, mas não vê nisso matéria para discursos, para comentários, nem mesmo para reflexão. ele é como os passarinhos de nossas florestas, leve e silencioso sempre, mesmo quando canta, mesmo quando pousa. o real basta ao real, reduzido à sua expressão mais simples. o canto? o canto, às vezes; o silêncio, mais freqüentemente; a vida, sempre. o simples vive como respira, sem maiores esforços nem glória, sem maiores efeitos nem vergonha.
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