Satiricon

Satiricon Petrônio




Resenhas - Satíricon


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Madruga - Caractere 11/03/2024

Comédia romana
Tem tudo o que você pode esperar de uma obra exagerada, bagunçada, escrachada. Banquetes, tramóias, piadas de 5a. série, alguns bons insultos. Uma pena que a obra chegou até nós com algumas lacunas.
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Carla.Parreira 15/10/2023

Satiricon
?
Não é o meu tipo preferido de leitura por se tratar de uma história do tempo romano no século I d.C., mas ainda assim retirei alguns trechos que gostei para reescrevê-los aqui: ...É belo impor a lei, mas recebê-la é um ultraje. Não gosto de obedecer senão a mim.
O desprezo é a arma do sábio: o esquecimento de uma ofensa revela o grande coração. O vencedor que perdia é duas vezes vencedor... O homem nada mais é que um sopro, e a trama de seus anos é curta e frágil. O túmulo segue nossos passos; cabe a nós, sabiamente, usar o prazer para embelezar, o mais que pudermos, os nossos instantes... Tudo é muito fácil para as pessoas que não encontram (criam)obstáculos pela frente... Não é preciso que nos mostremos difíceis; há sempre um céu azul sobre
nossas cabeças... Entreguemo-nos, pois, sem
constrangimento, à alegria... Tenho vivido sempre, e em toda parte, como se cada dia de minha vida fosse o ultimo, e sua luz jamais retornasse, isto é, sem me inquietar com o amanhã... A pobreza é mãe da diligencia, e a invenção de muitas artes deve sua
origem à fome.
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Gabriel2732 11/10/2023

Um livro específico.
Mais um daqueles que eu conheci pelo filme. Eu já sabia o que esperar, mas ainda assim me surpreendi por ser uma leitura relativamente fácil. Fácil porque ele tem um ritmo acelerado porém ele é um proto-romance então é óbvio que nem tudo é extremamente coerente. Tive dificuldade com os poemas daqui, não porque são difíceis de serem interpretados, mas apenas por eu não ter uma intimidade muito grande com poesia. Me agrada nesse livro o retrato da época e também porque é uma história tragicômica, onde sempre acontece algo pior constantemente, lembrando peças de teatro. Ele tem uma certa continuidade que não deve ser ignorada, porém em sua maioria é como se fosse várias enquetes sobre acontecimentos na vida do narrador/personagem. No fim não é todo mundo que vai gostar e ele fica com a nota alta porque ele é exatamente o que eu esperava, conseguiu me dar curiosidade e as vezes me tirou algumas risadas. Fica a recomendação do filme dirigido por Federico Fellini que ainda que seja coisas aleatórias acontecendo pelo menos o filme tem um visual bem marcante que combina extremamente com o livro.
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Clara T 03/08/2023

Partida
Se tem muitas coisas que são relíquias, pensar que esta obra, ainda que parcial, se salvou do século I, está entre as mais importantes. Inaugura o que se passou a ser conhecido com Sátira e é um texto em prosa.
São desventuras de jovens, narrados do ponto de vista de Encólpio, com inúmeros discursos.
A obra mostra um estilo cômico e bastante realista, expondo de forma exagerada a devassidão e corrupção dos cidadãos romanos. Aproveita a oportunidade para expor críticas aos novos ricos, aos estudiosos pedantes e seus discursos, aos ex-escravos.
Encólpio começa percorrendo as ruas de uma cidade, entre um golpe e outro, as aulas da universidade, as casas de devassidão e os opulentos banquetes. Cada momento do Banquete, que poderiam durar vários dias, são descritos. E tantos interesses fazem Encólpio brigar com seu melhor amigo Ascilto, dividir o butim e partir desanimado sem destino para o próximo golpe. Consegue contar com a proteção de Eumolpo mas acaba fugindo do forno para cair na frigideira.
Perseguido em tantos cantos, Encólpio naufraga em Crotona e inicia uma nova farsa, mas é vingado pelos Deuses naquilo que lhe é mais valoroso.
Infelizmente não tem exatamente um início e muito menos um fim. As partes que sobreviveram ao tempo desenvolvem uma história que é divertida por si só sem chegar a conectar o começo, meio e fim. A parte final traz trechos incompletos que indicam a necessidade de partida para a próxima aventura destes cidadãos errantes.
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Alessandro 17/06/2023

Surpresa
Está obra de quase 2000 anos foi uma surpresa. Como sátira é uma boa. Nossa mostra os costumes da época. E os problemas do homem são sempre iguais mesmo em diferentes épocas
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Junho 09/06/2023

Apesar de ter sido escrita no século I, Satíricon ainda consegue ser uma obra atual no que tange à crítica, de forma satirizada, à devassidão, à imoralidade e ao hedonismo exacerbado de uma sociedade formada por personagens que alegam ser, em sua essência, providos de inocência e desprovidos de indecência. Quando, na realidade, é o inverso.
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Arthur 13/02/2023

Satíricon
Se trata de um proto-romance, ou seja, um protótipo do que seria o romance, mas isso não quer dizer que é algo antigo e sem valor, muito pelo contrário, apesar de antigo, existe dentro desse texto algumas características muito modernas. E apesar de ser bastante fragmentado, ainda podemos perceber a genialidade por detrás desse livro, é algo bastante interessante e que vale muito uma leitura, seja pelo interesse na vida no império romano do imperador Nero, seja pelas próprias características formais do texto.
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day 02/01/2023

primeiro livro do ano lido ??
acho q eu entendi uns 20% da história talvez eu seja mt burra pra esse livro, enfim vamos pros refrescos ?? eu odiei o gitão, mlk chato meudeus q yag chata, dps de dar ruim com o outro la (esqueci o nome do outro) foi correndo pro protagonista (esqueci o nome dele tbm ??) e o pior eh q eu achei bonitinho o jeito q eles se reconciliaram ?? assim, teve momentos q eu pensava q entendia aí dps de 2min eu nao sabia oq tava acontecendo ? mas foi legalzinho, só no final q começou a ficar interessante
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Cristiane 16/08/2022

Satíricon
O livro narra as aventuras de Encolpio, Ascilto e Gitão, (mais tarde Eumolpo) pela Itália no século I. É uma sátira a sociedade daquela época. Há de tudo neste livro: pedofilia, homossexualismo, traição, jantares, brigas, naufrágios, e tantas outras coisas... Petrônio utiliza da linguagem popular para escrever sua obra, crítica de forma ácida e bem humorada os costumes da época. Por favor não problematize esta obra, ela retrata a sociedade do século I.
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Larissa 13/08/2022

Estranho
Um dos livros mais estranhos q eu li, acho que esse era um propósito, então o livro foi bom por atingir o objetivo? Sei lá, daqui uns anos leio novamente, com outra cabeça.
Cristiane 16/08/2022minha estante
Eu também estou neste projeto.




Deghety 31/07/2022

Satiricon
O nome Satiricon é sem sombra de dúvidas, muito apropriado para esse livro.
Petrônio satiriza os costumes, vícios e caprichos do século I romano, maximizando, prefiro acreditar nisso, as peculiaridades encontradas nessas citações.
A escrita é pomposa, com poetismo e lirismo mesmo se tratando de um monte de peripécias completamente sem escrúpulos dos personagens, principalmente quanto à luxúria e charlatanismo.
Pra fazer uma comparação à literatura mais atual, Bulowski seria um rascunho aspirante frente ao que Petrônio apresenta aqui.
4/5
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Fernanda 21/05/2022

A magnífica sátira de Petrônio
Satiricon (obra publicada por volta do ano 60 d.C.), de Petrônio

Narrativa diferenciada e densa por centrar nela acontecimentos ligados à classe dos desfavorecidos na época romana dos Césares. A crítica social se dá através de muita sátira - vem daí o título da obra de Petrônio -, embora se perceba o alto nível de argumentos e exposições de fatos que demarcam a enorme necessidade de procurar uma saída - nada moral - para sobreviver, em meio a estalagens paupérrimas, vilarejos cheios de poderosos com seus escravos e, é claro, suas diversas funções (inclusive aquelas referentes ao atrativo sexual), miseráveis homens promovendo assaltos em beira de estradas, considerados malfeitores sociais enquanto grandes homens, com fortunas herdadas de seus senhores, promovem os mais atrozes males para o sistema como um todo e são endeusados por todos aqueles que estão abaixo do seu nível econômico, pois é através da bajulação e da hipocrisia que podem ser os miseráveis agraciados através de demandas e recompensas pomposas no porvir.

Uma elevada e pertinentíssima crítica pode ser constatada através de alguns versos que se encontram, vez ou outra, em meio à narrativa e que são profusos de muita condenação à hipocrisia, à corrupção e percebe-se o quanto "o lado mais fraco" fatalmente jamais poderia sair ganhando:

"Que podem as leis se o ouro é o senhor absoluto?
E se a pobreza jamais consegue triunfar?
E até mesmo aqueles que ostentam o magro alforje dos Cínicos
Muitas vezes por belas moedas negociam a verdade.
É, pois, um negócio o austero e civil tribunal,
E o juiz não faz senão assinar o contrato."

Estes versos são tão intensos quanto passíveis de projetar uma verdade que ecoava pelos arredores romanos. Os Cínicos foram todos aqueles que fizeram parte da corrente filosófica chamada de Cinismo, a qual foi fundada por Antístenes, um dos discípulos de Sócrates, contudo, foi outro nome que marcou esse movimento antagonista: Diógenes de Sínope. Ele defendia a ideia e a prática de desapego total aos bens de consumo e materiais. Por isso, nos versos, é salientado que "os Cínicos ostentam um magro alforje", pois o símbolo de existência deles era, de fato, o desapego.
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Camila0831 15/05/2022

Influências e Individualidades
Encólpio, Ascilto e Gitão nos conduzem em prosa e verso pela pluralidade romana que se constrói como consequência de suas influências, mas destacando-se em suas individualidades. As personagens nos permitem rir ao criticar e ridicularizar, tipos, hábitos e a si mesmos, tudo sem o menor compromisso com justiça e moral. Por outro lado, é fascinante observar a forma como eles mantem com as divindades um legítimo culto, enquanto é permitido e acolhido de maneira natural nessa religião tamanhas contradições como inerentes aos deuses por eles cultuados.
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Michelle França 28/01/2022

Uns caras sem noção e juízo aprontando no Sul da Itália.
Antes de qualquer coisa se você quer ler peças de teatro romanas ou gregas do século I e bolinhas, não invente de meter problematização em cima desses textos ok!!!! O negócio foi escrito no SÉCULO 1 então por favor não são leituras para quem vê problematização em tudo!
Tem putaria a rodo, pedofilia, escatologia, situações absurdas que o povo daquela época achava engraçado, vai entender né?
Mas é sensacional você saber que uma peça escrita no século 1 (que foi encontrada em fragmentos) não está completa isso é importante ressaltar, aborda assuntos encena situações totalmente absurdas para nossa era moderna, sendo que naquela época no caso século 1 esses absurdos eram normais, fica a reflexão aí!
Eu tô adorando ler sobre teatro grego e romano cada peça que eu pego eu fico mais interessada essa ganhou meu coração, lembrando que que a gente faz vista grossa para algumas coisas escritas nela né. Se ficou curioso(a) compre leia o texto não tá tão difícil assim de ser compreendido nada que uma boa puxada no Google você não pegue significado de algumas expressões mais rebuscadas. Textos de apoio estão excelentes. Tem muita citação de outros autores que também te instiga procurar mais leituras, vale muito a pena!
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