Kalyne @oreinodaspaginas 17/01/2019ResenhaBuganvília é um gênero botânico da família Nyctaginaceae, de espécies geralmente designadas como buganvílias. Nativas da América do Sul, essas angiospermas recebem vários nomes populares, como primavera, três-marias, sempre-lustrosa, santa-rita, ceboleiro, roseiro, roseta, riso, pataguinha, pau-de-roseira e flor-de-papel. Também são encontradas em diversas cores como branca, roxa, rosa claro, rosa, vermelha, amarela, laranja e diversas outras, simples ou com duas cores. O maior exemplar conhecido de buganvília do mundo está localizado à beira do lago Guanabara, no município de Lambari, no sul de Minas Gerais; de tão grande, virou árvore frondosa de 18 metros de altura. Arbusto ótimo para bonsai.
Minhas considerações
“... e não há nada mais estupendo que amar sua propria companhia, significa que está em paz consigo mesmo e que lhe agrada muito estar com essa pessoa.” (p. 62)
No fim do ano passado, a autora entrou em contato comigo, perguntando se eu teria interesse em ler o seu livro. Confesso que o me atraiu em primeiro lugar, foi a gentileza da Marina Segala. Mas ao ver a capa do livro e ler a sinopse, eu aceitei na hora. O livro chegou mês passado, a editora acabou não mandando e a autora fez questão de enviá-lo diretamente.
Esse foi um livro que me fez refletir muito sobre a continuidade da vida, mesmo em meio às tragédias que nos acontecem e sobre o poder do perdão, de se libertar de magoas antigas que por muitas das vezes nos impedem de seguir em frente.
“- Clara, temos que fazer tudo o que bem entendermos a cada dia. Viver intensamente. Aproveitar cada segundo, não deixar coisas pendentes para trás.” (p. 103)
A trajetória de Clara me encantou e entristeceu ao mesmo tempo, vivi um conflito de sentimentos muito intenso. Fui da alegria a dor, sofri, questionei o motivo de alguns fatos, mas depois cai na real. A autora quis mostrar o quando a vida é imprevisível, o quanto os nossos dias são efêmeros, e o quanto somos abençoados por encontrar pessoas que encantem os nossos caminhos.
Buganvílias é uma belíssima historia sobre recomeços, peripécias do destino e sobre o crescimento pessoal como ser humano.
“... as pessoas surgem nas vidas umas das outras por algo: para ensinar, para aprender e para compartilhar.” (p. 167)
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