A gorda

A gorda Isabela Figueiredo




Resenhas -


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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A gorda, Isabela Figueiredo – Nota 7/10
A protagonista desse romance, Maria Luísa, é uma portuguesa nascida em Moçambique e enviada pelos pais para um colégio interno em Portugal quando ainda era bem jovem. Apesar de inteligente e boa aluna, sua aparência acaba tornando a protagonista um alvo de piadas: Maria Luísa é gorda. Com o tempo, a protagonista aprenda a lidar com sua aparência física, muito embora essa sua característica afetará diversos aspectos de sua vida. Narrada em primeira pessoa, a história é contada por uma Maria Luísa fisicamente diferente, como já se denota na primeira frase do livro:

“Quarenta quilos é muito peso. Foram os que perdi após a gastrectomia: era uma segunda corpo que transportava comigo. Ou seja, que arrastava”. Assim, comecei a ler “A gorda” com a expectativa de encontrar um romance sobre os conflitos de uma jovem que sofre com o seu peso e com a sua imagem. No entanto, diferente da proposta, percebi ao longo da leitura que o “ser gorda” desempenha um papel muito mais secundário na obra. O seu problema com o corpo aparece apenas em algumas passagens e de forma superficial. Na verdade, a narrativa é muito mais voltada para as angustias da protagonista, e sua relação conturbada com David, seu primeiro amor, e principalmente com seus pais, que depois se mudam para Portugal para viver com a filha. É, na minha opinião, um livro de memórias soltas e que marcaram a vida de Maria Luísa.

Essa expectativa não correspondida da proposta do livro talvez tenha contribuído – negativamente - para a minha experiencia com a leitura: achei um livro bom, mas com partes cansativas. Não há como negar que Figueiredo escreve muito bem, com passagens marcantes e que despertam reflexões no leitor. A autora mescla uma linguagem crua e afiada, com um forte – e ótimo - toque poético.

Também achei muito interessante a premissa utilizada pela autora para construir seu romance: cada capítulo tem como título um dos cômodo da casa em que Maria Luísa viveu com seus pais em Portugal e já inicia com a descrição de cada ambiente. A ideia é contar momentos marcantes de sua vida, por meio de um passeio com o leitor nos aposentos de sua casa.

site: https://www.instagram.com/book.ster
Caroline.Mestanza 04/07/2023minha estante
Normalmente concordo com as suas resenhas, mas nessa tenho que dizer que não mesmoo? Não sei se porque sou mulher, pq tbm já tive problemas com meu peso etc etc
O livro conta a história da Maria Luísa e em muitosssss momentos ela fala sobre as questões da vida dela relacionadas ao peso! Claro, a vida dela não é o peso dela, mas note que todos os principais relacionamentos e momentos da vida dela foram bastante influenciados por ela ser gorda! Do início ao fim, tanto a amizade com a Tony, o relacionamento com o David, com a mãe dela, as inseguranças, enfim, achei muitoooo bom!
?




Laisy 29/12/2021

Um nó na garganta
Passei o livro inteiro com um nó na garganta, como é difícil mesmo depois de emagrecer 40kg se aceitar, se amar e superar as sequelas de toda a gordofobia que ela passou. A escrita não linear em alguns momentos transformou o livro cansativo pra mim.
Mas muito bom!
Beatriz3164 30/12/2021minha estante
Uau




Laiza 21/09/2020

A Gorda - Isabela Figueiredo.
Em A Gorda, o leitor é apresentado a Maria Luísa, filha de pais portugueses mas nascida em Moçambique, que é enviada pelos pais para estudar em um internato em Portugal. Maria Luísa é uma menina estudiosa, de forte opinião e personalidade, porém todas suas qualidades acabam sendo ofuscadas pela sua aparência: Maria Luísa é gorda. Sua forma física impacta em diversos aspectos de sua vida social, e essa consequência bem como a relação pessoal e psicológica da protagonista com seu corpo e sua vida, moldam o desenvolvimento do enredo.

A Gorda foi uma leitura que me surpreendeu em muitos aspectos. Como é um livro português, a escrita apesar de familiar, ainda pode causar alguns estranhamentos. Acho que essa foi a minha primeira experiência com a literatura portuguesa, e tive algumas dificuldades iniciais pela densidade da narrativa em primeira pessoa, bem como o desconhecimento de algumas expressões ou fatos da história contemporânea de Portugal. Não considero uma escrita fácil, mas ela é bem poética e bonita. Mas a narrativa não é linear, exigindo do leitor bastante cuidado e atenção durante a leitura. Porém, depois que você pega o ritmo e a história vai se desenvolvendo, tudo fica fácil de acompanhar.

A história não se desenvolve de forma linear, ou seja, não há uma sucessão de acontecimentos; a personagem se desdobra entre presente e passado, e é a tarefa do leitor de compreender quais os períodos de sua vida que ela fala e quando ocorre os fatos. Muitas vezes tive a impressão de ler um diário, em que conforme a Maria Luísa pensa e reflete sobre a vida, vai desdobando aspectos e acontecimentos passados. Isso reforça a necessidade de o livro ser lido com bastante atenção. Mas o fato de você pensar no livro como um diário, também nos fornece um outro lado: A Gorda é uma leitura crua e arrebatadora, em que Maria Luísa se abre de forma íntima com o leitor, transpassando vários aspectos pessoais, psicológicos e emocionais de sua vida. A personagem é de forte opinião e personalidade, e isso se apresenta na leitura; o leitor sente a vivacidade e a dureza da personagem.

Mas é claro que a forma que a história é narrada, pode as vezes cansar o leitor, pois a história vai dando muitas e muitas voltas. Em alguns momentos para mim, confesso que fiquei bastante cansada, então não é o tipo de leitura que você faz rapidamente. É necessário digerir a história aos poucos, porque além desses aspectos da narrativa, a história em si é bastante forte em alguns momentos.

Maria Luísa é, como o próprio título diz, uma mulher gorda. A relação da personagem com seu corpo se apresenta na narrativa sobre diversas óticas. Desde sua relação com seus pais, relacionamentos amorosos, e sua vida. Os capítulos do livro são nomeados a partir dos cômodos de sua casa, que sempre são descritos no começo de cada um; a partir desses cômodos a Maria Luísa vai falando e relembrando os aspectos e sentimentos que esses cômodos trazem. Essa escolha de denominação dos capítulos, faz alusão ao principal tema do livro: a solidão da pessoa gorda. Com a morte de seus pais, Maria Luísa se vê sozinha na casa em que dividiu com eles a sua vida, e é a partir disso que ela relembra seu passado e reflete seus sentimentos.

A solidão da personagem se reflete acidamente durante a a trama, sendo feita a partir de seus relatos e relacionamentos que desenvolveu ao longo da vida, tanto de amizade quanto de amor. Longe dos padrões para a época, Maria Luísa apesar de questionar esses estigmas, muitas vezes se vê em confronto com eles, ou até mesmo cede frente a essas amarras. A sua dor e sua solidão são ácidas e nítidas, e mexem totalmente com o leitor. Para mim, o principal ponto da história é como a solidão e a forma física da Maria Luísa a condicionam a situações ou relações que, apesar de tóxicas ou invasivas a seu corpo, ela se submete como forma de criar laços ou tentar ultrapassar o próprio isolamento. A gordofobia nesse livro se faz mais presente de forma velada, psicológica. E através das memórias de Maria Luísa e seu cotidiano, que o leitor vai compreendendo como dolorosamente ela é atingida e aceita certas situações, tanto na relação com os pais, quanto com seus amigos ou amores.

Não é uma leitura fácil; é uma leitura dolorosa, que em certos momentos invoca do leitor sentimentos de raiva, tristeza, ou inconformação com os acontecimentos. Mas, acima de tudo, é uma história que transmite realidade e intimidade. Diferente de histórias de mulheres que realizam coisas extraordinárias ou surpreendentes, temos em A Gorda a história de uma mulher comum, que explora suas vivências e seu cotidiano, suas imperfeições e seus acertos, seus desejos e fraquezas. Maria Luísa é uma personagem autêntica e verdadeira, como uma amiga, uma confidente com o leitor. A Gorda é uma leitura extremamente impactante e pessoal, capaz de tocar o leitor ou até mesmo refleti-lo entre as vivências. Foi certamente uma experiência muito importante para mim; uma história de sinceridade potente e difícil, mas real e necessária.

site: https://laizafsiqueira.blogspot.com/2020/09/livro-gorda-isabela-figueiredo.html?showComment=1600720873236#c7883040832219423329
Laiza 21/09/2020minha estante
Comentário adicional, para salvar aqui: É interessante observar que o livro também traz uma importante reflexão e debate sobre a colonialidade. Logo no começo do livro sabemos que em decorrência da independência de Moçambique, os pais da Maria Luísa tiveram que fugir correndo de lá. Então os pais dela sempre fazem o contraste da vida que tinham na época da colônia - em que de certo modo pertenciam a uma elite-, e nova vida em Portugal - uma vida simples de classe média. Os cômodos da casa, além de representarem a solidão da personagem também representam o contraste com a vida que a família tinha na colônia. Além disso, os pais dela sempre refletem sobre seus tempos em Moçambique, e nesse ponto há um embate de gerações, porque a Maria Luísa percebe nos pais o discurso colonial e racista.




Luciana 11/04/2018

Apenas gostei!
Imaginava muitas coisas com este livro: Que ele fosse mais leve e fácil de ler!
O que me deparei foi com um livro escrito em português de Portugal, o que torna a leitura mais pesada, é uma história de uma menina que tem vergonha de seu corpo gordo, e é menosprezada por este motivo, que vive cercada de seus pais e de sua busca por um pretendente para amar!
Tem algumas passagens muito boas, muitas das quais eu grifei por amar, mas no geral o livro é um pouco cansativo, mas vale a leitura por estas passagens especiais que aparecem em todo o livro...Algumas reflexões realmente especiais!
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Francisco.ChicA 04/06/2018

A Gorda.
Livro que conta sobre as conquistas de um menina (Maria Luísa)marcada por ser gorda. Amizades, paixão e familia, nada deixa de ser influenciado pelos quilos a mais. Destaque por ser uma estória bem humana. Ponto fraco foi que em muitas partes a leitura ficou enjoativa.
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Pamela.Baena 19/12/2018

Um livro dolorido.
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Aline Marques 24/12/2018

Aprisionada pelo preconceito [IG @ousejalivros]
Dar-se-á o futuro como o imaginamos.

E caso não o faça, como amadurecer e enfrentar o presente que agora invade os cômodos da vida que construimos para nós?

Maria Luísa é uma moça cheia de personalidade e sonhos. Filha amada, aluna exemplar e cidadã em formação, compreende, desde cedo, que o mundo não a aceita como é e, portanto, deve se contentar com o que lhe for entregue, independente do que for.
Sua posição política (e social) é clara e não teme extravasar sua voz, enfrentando com altivez determinação tudo o que lhe desagrada. Seu corpo não recebe o mesmo tratamento, constantemente a relembrando de todos os padrões que jamais alcançará e de todo o espaço que passou a ocupar.

"[...] Todo esse discurso confirmava a minha impossibilidade de inclusão no mundo feminino. Eu não era uma mulher, mas uma massa disforme de carne sem valor."

Figueiredo, com um humor mordaz e uma sagacidade admirável, explora a vida e aparência de sua personagem, entregando uma história tão atual quanto poderia ser, provocando o leitor a rever antigas perspectivas e aguçar o olhar para novas situações que, direta ou indiretamente, afetam o tal do futuro que imaginou para si.

Os maneirismos da língua portuguesa de Portugal são um impasse para leitores que não estão acostumados, influenciando o ritmo da leitura e a compreensão total do texto, mas não é algo irremediável. A opção da editora em não traduzí-lo aproxima a protagonista das mãos que suportam o peso de sua narrativa, transportando-o para um lugar cultural e socialmente distinto, valorizando ainda mais a experiência.

Um livro como nenhum outro, capaz de enfrentar toda uma geração mantida pelas aparências, confessando aquilo que obstinadamente insistimos em calar.
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Marcos Scheffel 13/01/2019

a prosa poética corajosa de Isabela Figueiredo
Tinha ouvido falar da autora em um Globo News Literatura. Os trechos e comentários que ouvi sobre Cadernos de Memórias Coloniais e A Gorda me despertaram o desejo pelas duas leituras.
Li primeiro o Caderno de Memórias Coloniais e adorei o livro que recebeu muitos elogios e muitas críticas em Portugal, pois a autora trazia uma visão crítica sobre o racismo de seu pai que trabalhara em Moçambique durante o período colonial e sobre o papel exercido por estes "colonizadores".
Fui ler A gorda com muitas expectativa movidas por esta leitura anterior. Achei o primeiro capítulo do livro excelente, mas depois a leitura foi travando, mais à frente voltou a me interessar com capítulos igualmente fortes pelo relato dramático de uma pessoa rejeitada por conta da obesidade, mas que também analisa criticamente seus preconceitos. Este me parece ser o grande pulo do gato de Isabela Figueiredo em ambos os livros: ver-se também preconceituosa em uma sociedade marcada por preconceitos, esterótipos, lugares de poder - que são acionados conforme a nossa conveniência.
Também ficou mais clara a estrutura do livro que é dividido pelos cômodos da casa e por outros espaços significativos como a escola onde estudou. As mesmas histórias são contadas / retomadas por diferentes perspetivas a cada capítulo / cômodo da casa. A vergonha do seu corpo gordo, o tenso relacionamento com David, a relação complexa com seus pais etc.
Importante também destacar que, apesar da personagem se chamar Maria Luisa (personagem narradora), o livro traz memórias da autora misturadas com ficção, naquilo que se tem chamado de metaficção. Tudo isto numa prosa poética e extremamente subjetiva.
A impressão final que fiquei do livro foi muito boa e muitas passagens me emocionaram e me fizeram lembrar de situações em que tive atitudes preconceituosas ou que sofri com elas.
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Inês Montenegro 22/05/2019

"A estrutura é curiosa: em vez da divisão por capítulos propriamente ditos, temos partes da casa. Cada secção começa por descrever, numa mancha gráfica distinta à do restante texto, qual a posição do compartimento em questão na planta geral da casa. Penso ter sido a intenção que, nas secções que lhe correspondem, o espaço da casa naquela divisão textual seja usado, recordado, ou encarado como o local de evento importante e /ou com algum hábito que ali se marcou, e que a protagonista recordará, mas nem sempre essa ligação é evidente ou perceptível na narrativa geral. (...)"

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2019/05/22/a-gorda-isabela-figueiredo/
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Nathalie.Murcia 04/06/2019

Um livro pungente
Maria Luísa é uma moçambicana inteligente, divertida, boa aluna, apaixonada pelos animais e pelos livros, mas que padece do "defeito" de ser muito gorda. Após a independência da colônia, em 1975, foi enviada à Portugal, sozinha, onde permaneceu a cargo de uma tia e, posteriormente, em um colégio interno, até o reencontro, dez anos mais tarde, com os pais. Viveu, a partir daí, em uma casa adquirida em Almada, no sul de Portugal, onde seus genitores terminaram seus combalidos dias. O livro é muito mais que um relato autocondescendente de uma pessoa obesa. Narrado em primeira pessoa, no português lusitano, de forma não linear, entre presente e flashbacks do passado, o texto da escritora é ácido e poético. Vivenciamos todas as angústias da personagem, sua relação de amor e ódio com os pais e, especialmente, as decepções e amarguras em relação ao seu namorado de juventude, que a trocou por outra mulher esteticamente aceitável, motivado pela constante troça dos amigos.
Cada início de capítulo tem o nome de um cômodo da residência, e abre com uma singela descrição do espaço mencionado, de forma a ressaltar a conexão que a personagem e os pais mantinham com a casa e as mobílias trazidas da África, carregadas de recordações.
Uma obra forte, permeada de sentimentos e reflexões, máxime as partes que explicitam os últimos anos de vida dos genitores de Maria Luísa, muito debitados pelas doenças e pela senilidade, vivendo em total dependência dos cuidados da filha, mas ainda empertigados no seu orgulho imbuído de gratidão.
Maria Luísa é uma mulher forte, que sempre segue em frente, apesar de ter sido acossada pela morte dos entes queridos, a frustração pela maternidade não concretizada, os quilos a mais e o fim de um amor que nem o decurso dos anos serenou.
O livro se inicia pela Maria Luíza já operada, com essa passagem: "Quarenta quilos é muito peso. Foram os que perdi após a gastrectomia: era um corpo que transportava comigo. Foi como se os médicos me tivessem separado de um gémeo siamês que se suicidara de desgosto. Ainda penso como gorda. Sempre serei gorda".
Recomendo!
Mais resenhas no meu Instagram.

site: http://.instagram.com/nathaliemurcia/?hl=pt-br
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Lusia.Nicolino 09/01/2020

"Mera ficção e pura realidade"
Maria Luísa emagreceu 40 quilos. Viveu a experiência de ser gorda em um mundo onde só o “homem tem direito a ser grande”, como ela define.

Isabela nos alerta já no prefácio: na história, tudo é mera ficção e pura realidade, já que ela mesma, como a sua personagem, se submeteu a um procedimento de redução de estômago.

Conhecer Maria Luísa, suas venturas e desventuras é uma delícia. A construção da história, sem pieguices ou lamentações, é um encontro com a realidade pautada na inteligência e bom humor, no que pode ser decidido e no que é consequência daquilo que não controlamos. Uma escrita fluída, inteligente, leitura muito prazerosa.

Os cômodos da casa onde vive A Gorda dão nomes aos capítulos. Personagem nada caricato, profundo, verossímil. Como seu corpo é sua morada, somos convidados a entrar e é preciso tomar cuidado para não pisar, não sujar, não errar o caminho, não deixar rastro. Há um ir e vir no tempo, outros personagens que vão imprimindo suas marcas e a quem amamos ou odiamos. Por nós ou por ela?

Além da pressão estética, óbvia desde o título da obra, há espaço para abordar temas como política, racismo, imigração, sem militância ou bandeiras fincadas. Você vai amar conhecer essa mulher, que além de tudo, ama os cães. Ganha também uma playlist, descubra!

Quote: “Ganho assim o tempo necessário para o distanciamento e desapego, porque o que fica longe da vista se vai inexoravelmente afastando do coração. Não está nas minhas mãos. É a lei da sobrevivência.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Carollice 04/04/2024

Pra refletir sobre a vida
É um livro denso, por isso demorei muito pra terminar de ler. A história é bem tocante e a forma de narração deixa isso aflorado. As vezes pode ser maçante e outras instigante, tal como a vida.
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andrealog 15/02/2020

Como sair da zona de conforto
Para um romance que foge do lugar comum e nos coloca de frente para uma série de preconceitos
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Meire.Abreu 12/03/2020

Para ler e refletir
Gostei bastante deste livro , a dona que a personagem convive com o peso é bastante interessante . Vale a pena conhecer a obra .
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Julio.Gurgel 14/03/2020

Oportunidade quase perdida
Maria Luísa é uma mulher gorda que faz sexo, expõe as curvas aos amantes, abraça seu Eros. Mais tarde, se submete a uma bariátrica e renasce em outro corpo. Mas a narrativa não vai muito além. Mescla o dia a dia da personagem, sua transição (décadas antes) entre Maputo e Lisboa, a relação com os pais, etc. Oportunidade quase perdida de fazer um livrão. Por sorte, a escrita é fluida e até o diário de ML se torna interessante.
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