A gorda

A gorda Isabela Figueiredo




Resenhas -


57 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Carollice 04/04/2024

Pra refletir sobre a vida
É um livro denso, por isso demorei muito pra terminar de ler. A história é bem tocante e a forma de narração deixa isso aflorado. As vezes pode ser maçante e outras instigante, tal como a vida.
comentários(0)comente



Camillo2 29/03/2024

Uma temática incrível, porém com uma leitura cansativa
Esse é aquele tipo de livro que tenho um pesar em dar uma nota mediana, justamente pela temática ser maravilhosa e super necessária, mostrar a realidade de uma mulher gorda, em uma sociedade que presa mais do que tudo o corpo feminino perfeito, é representar diversas mulheres que se encontram em tal situação, de se sentirem inferiores por causa de seu corpo, como a própria protagonista fala, se sentir apenas um "pedaço de carne".
Infelizmente, tem muitos capítulos mornos, é uma escrita cansativa e que não é nada como um livro em que você quer ler mais e mais (demorei um mês pra ler esse livro por causa disso), mas apesar dos pesares, eu recomendo para alguém que esteja disposto a ter uma leitura cansativa, porém com a recompensa de abordagens significativas sobre o padrão de corpo imposto as mulheres.
comentários(0)comente



Thais.PantaleAo 17/03/2024

Registrando para não esquecer
Foi o sexto livro do ano e, provavelmente, o menos preferido. Porém, certamente, o que mais me atravessou.
Esse livro me atravessou de tantas formas e em tantas fragilidades que vai de menos preferido para o mais importante até aqui.
Uma leitura difícil tanto em sua construção, cheia de palavras que nunca tinha visto, quanto como espelho refletindo um monte de coisas que não gostaria de encarar.
No fim, de tanta angústia enclausurada em 204 páginas, terminei a história satisfeita e mais distante dos paralelos entre nós, apenas feliz de ter aprendido um tanto e de tê-lo feito parte da conquista de uma meta pessoal? um livro por mês, e esse já é o sexto do ano.
comentários(0)comente



Vanessa 08/03/2024

Decepção total.
Eu estava animadíssima pra ler esse livro, porém foi a maior decepção. Ele é a prova de que um português impecável e culto não conta uma boa história. A autora podia ter escrito muito e inspirado muito mais, mas não deu não. Chato, chato, chato. É daqueles que só fala é na verdade não diz nada. Ainda bem que foi emprestado.
comentários(0)comente



Mari356 08/03/2024

Lido para o encontro do Leia Mulheres BH de março.
É uma leitura um pouco lenta e que demora a engatar, mas essa personagem definitivamente mexeu comigo.
Não amei a narrativa, mas é uma obra sobre a personagem e isso ela entrega muito bem!
Ansiosa pela discussão com o pessoal!
comentários(0)comente



Lu Drumond 24/02/2024

A narrativa da Isabela Figueiredo soa informal, uma conversa de filha, que se refere aos pais como ?mamã? e ?papá?, descrevendo suas atitudes, formas de ver o mundo e como esse fechado núcleo familiar a moldou. As cicatrizes de ser uma menina gorda e uma mulher adulta gorda são a moldura, o pano de fundo e também o colorido que, sem aviso, se avermelha de paixão, de sangue, de dor.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



rafadaluz 24/01/2024

O passado já acabou
Que livro bonito. Me tocou profundamente com as várias e várias passagens da vida da Maria Luísa, mas a principal é esta: o passado já acabou e lá deve ficar. A vida segue em frente, sempre em frente.
comentários(0)comente



Luciana.Carvalho 31/12/2023

A gorda
Leitura incrível, diferente e profunda.
A gorda te remete a todos os sentimentos que um ser humano pode sentir. E o final, não poderia ser diferente. Amei a leitura e recomendo muito para todos aqueles que sabem verdadeiramente sentir a explosão de cada sentimento.
comentários(0)comente



Letícia 02/11/2023

Que livro pesado
Isabela Figueiredo conta a história de Maria Luísa de forma crua e cruel. Precisei parar algumas vezes para continuar a leitura do livro... A personagem tem personalidade forte e é isso que a mantém sobrevivente apesar dos grandes abusos, dores e perdas que ela sofre ao longo da vida. O assunto de seu corpo sempre surge em momentos cruciais: adolescência (na escola), seu relacionamento com David (que gostava do corpo dela, mas passou a ter vergonha de sair em público com a namorada por causa dos amigos), até na fase em que queria engravidar (uma das partes mais difíceis de ler). Os capítulos são divididos em cômodos da casa em que ela habitou com os pais e não são descritos de maneira linear - a autora vai intercalando passado -presente.
É um livro de uma crueza e ao mesmo tempo inspira esperança pela forma que Maria Luísa atravessa as experiências dolorosas da vida, escolhendo sempre continuar vivendo.
comentários(0)comente



Pandora 07/08/2023

Senhor! Que livro infinito! rsrs…
É um contar e recontar de memórias fragmentadas e, embora muito bem escrito, lá pela metade eu já estava satisfeita e queria partir para outra. Por isso achei um tanto cansativo.

Quando comecei, não sei se é porque fazia um tempo que não lia narrativas em português de Portugal, não me lembrava de, num livro contemporâneo, topar com algumas palavras e expressões que a Isabela usa aqui; termos que têm sentido diverso no nosso idioma ou que não usamos, apesar de existirem na nossa língua. Isso, por si só, já me animou nesta leitura.

Também o fato de que o livro tem lá sua base na vida da própria Isabela, moçambicana filha de pais que retornaram a Portugal no meio da guerra civil pós independência. A autora escreve bem e tem agilidade de pensamento e escrita.

Porém, teve uma questão que me incomodou: o fato como ela escreveu sobre pessoas pretas aqui. Frases como: “Rosnou contra os portugueses, o governo, os pretos…” - pág. 53; “Deixo-me estar olhando para o pátio e lanchando, comendo à mão como os pretos.” - pág. 129. “Se dependesse dele ainda lá andava metido em escaramuças com os pretos, que já nem nos viam bem…” - pág. 137. Um livro lançado em 2016!

Talvez, se o título fosse outro, a gente não procuraria aqui por coisas que não são narradas. A protagonista é gorda. Ponto. Ela ouve uns gracejos, a mãe fala sem rodeios que ela está gorda demais, os amigos do namorado lhe arranjam apelidos. Mas este não é o mote do livro, a gordofobia, embora ela apareça aqui e ali. Ser gorda é só uma característica que num certo ponto passa a incomodá-la a ponto de fazê-la tomar uma atitude drástica.

E por fim, a narradora passa a história inteira obcecada pelo namorado da adolescência… afe! O livro deveria chamar-se David e não seríamos enganados.
comentários(0)comente



LAvia 27/07/2023

Íntimo e complexo
Isabela Figueiredo traça uma narrativa maravilhosa a partir de Maria Luísa. Entrega o corpo pra história, em todos os sentidos: abordagens coloniais, autopercepção, sexualidade e aspectos geracionais aparecem entrelaçados num vai-e-vem que torna a leitora íntima dos pensamentos rápidos da protagonista. A sensação repetitiva existe, mas faz sentido dentro de uma narrativa que foge de uma ordem cronológica rígida. Livro muito atual, com palavras atentas, camadas atravessadas e passagens marcantes, sem deixar de mostrar que a vida é uma eterna repetição.
comentários(0)comente



Nayana 26/07/2023

Potente
?A gorda? é um romance que conta a história de Maria Luísa, sobre o seu ponto de vista e contando sua própria história de uma forma sincera e por vezes bem cruel. Maria Luisa é gorda e sua postura sobre cada fato que acontece na vida tem relação com essa característica física, sua personalidade é moldada por esse incômodo e pela sustentação dos insultos e silêncios de cada relação com o mundo e as pessoas ao seu redor.
Mesmo depois da bariátrica, Maria Luiza ainda se sente gorda, ainda carrega seus traumas e suas complicações com a mãe, a melhor amiga da escola, o namorado tão marcante... A solidão faz parte da sua vida, assim como a busca por pertencimento. A sua questão não é fome, são amor perdidos, aparentemente inalcançáveis, sobre o que a atinge e que muitas pessoas sequer reparam.
A autora é Isabela Figueiredo, de origem portuguesa e que consegue conduzir a história de forma única... Cada capítulo tem o título de um cômodo da casa em que a protagonista morou com os pais e vai te levando num passeio pelo cômodo, adentrando na história que aconteceu ali e marcou de alguma forma a vida dela. Até por isso, a história não é contada de forma cronológica, sendo memórias soltas que vão te fazendo conhecer a criança, adolescente e adulta sob perspectivas diferentes do que puramente uma narrativa comum.
O livro é por vezes cruel, desabusado, engraçado, cru e também exaustivo emocionalmente. Te faz refletir bastante sobre os padrões de beleza, as opiniões não solicitadas, o medo de julgamentos ou vergonha em cada relação do dia a dia. Maria Luiza é marcada exaustivamente por pensamentos perigosos, mas é símbolo também de força e vontade de viver, mesmo com tantas coisas negadas com um simples olhar para a sua aparência.
Que livro! Eu amei, uma leitura potente e que te alcança independente do seu peso. Se todas nós em muitos momentos nos sentimos inadequadas, é forte demais acompanhar essa narrativa, ainda mais como mulher.
comentários(0)comente



Sabrina758 13/07/2023

Maria Luísa, você foi assunto de terapia.

Em A Gorda, acompanhamos memórias soltas da vida dessa garota, depois mulher, onde - através dos cômodos da casa, ela apresenta como foi viver (ou sobreviver?) na sua pele, a relação agridoce com seus pais e o relacionamento conturbado com David, seu primeiro e, talvez, único amor.

Maria Luísa viveu separada dos pais num momento crucial de seu desenvolvimento, logo, quando voltaram a morar juntos, o estranhamento podia ser intragável. E foi, em diversos momentos. Mas o grande dilema da vida dela era o seu corpo - este que é maltratado, indesejado, que causa repulsa e opiniões não solicitadas - o corpo gordo. Ela conviveu grande parte da sua vida tentando se reconhecer, enquanto recebia julgamentos o tempo todo.

É com esse corpo alienado, que não é bem-vindo, que Maria Luísa precisou seguir com a sua vida. Uma aluna brilhante, uma menina-mulher cheia de força, ainda que não percebesse, passando pelas adversidades com tamanha naturalidade que era quase como se fizesse no automático. Mas precisava de afeto, tinha carência dele. E, por isso, foi dobrada em muitas relações que não lhe faziam nada bem.

Primeiro, a melhor amiga da escola, Tony. Depois, e por muitos anos, David. Um namorado mais jovem, aspirante a poeta, com tanta sede de conhecimento e de explorar a vida quanto Maria Luísa, e a primeira pessoa em sua vida a não ligar para o seu corpo. Até que ligou. Por vergonha dos amigos. Quebrou um ponto crucial dentro de Luísa. Uma mulher que queria ser livre para viver, desejar, produzir, mas que sempre seria lembrada por sua aparência.

Mesmo com tantos dissabores, mesmo tendo feito uma bariátrica, a fome de Luísa não poderia ser saciada apenas com comida. Ela queria mais, e foi negada de tantas coisas. Ela só pôde ser o que deu, continuamente tentando viver o que veio aqui fazer, seja lá o que fosse.

Apesar das passagens marcantes e formato original de narrar a história da nossa protagonista, muita coisa se tornou cansativa e contraprodutivo. Histórias que não agregaram ao plot, personagens que foram apresentados e não fizeram parte da história, contexto histórico e política em momentos que não trouxeram sentido algum para a história de Luísa. Muito me alcançou, mas foi uma leitura exaustiva e não tão proveitosa quanto eu gostaria, por isso a nota.
comentários(0)comente



Jéssica 12/07/2023

O livro narra a historia da protagonista que desde pequena é gorda e como essa característica influencia sua autoestima e relacionamentos
comentários(0)comente



57 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR