A Política Sexual da Carne

A Política Sexual da Carne Carol J. Adams




Resenhas - A Política Sexual da Carne


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Mel 24/11/2020

Leitura obrigatória para todos.
Esse livro fez minha mente explodir e eu passei a enxergar tudo de forma diferente depois de lê-lo. A princípio não fazia ideia do que a autora poderia querer dizer com "uma teoria crítica feminista-vegetariana", mas assim que comecei a ler tudo ficou tão óbvio que eu não sei como nunca pensei ou entrei em discussões e reflexões sobre o assunto antes. Acho que todas as pessoas deveriam ler esse livro, definitivamente. Com certeza todo vegetariano/vegano deveria ler, para refletir sobre a profundidade do problema do especicismo e da luta vegetariana. E todas as outras pessoas deveriam ler para refletir sobre seu consumo de carne. Mudou minha vida com toda a certeza e não falo da boca pra fora. Enxergo nitidamente a ligação entre as lutas contra o machismo, o especicismo e o racismo. Acho só bom avisar também que, quando terminei o último capítulo eu já estava fortemente enojada com a sociedade.
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Fabiane.Real 02/01/2021

O livro aborda como nós mulheres temos sofrimento semelhante aos dos animais e como o consumo da carne é referência do patriarcado. É nítido o quanto um prato sem carne é considerado um "prato de mulher", o quanto somos ausentes de sentidos e emoções assim como os animais aos olhos do homem que se sente superior, não é atoa que muitas de nós mulheres já passamos por situações que pensamos "me senti um pedaço de carne", pois é isso que também são feitos com os animais, desmembram o corpo para serem "peito", "coxa", "filé", ao invés de ser visto como uma vida ou um cadáver.
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Lena 02/06/2022

Queria ter dinheiro pra distribuir esse livro.
A vegetariana, Jogos vorazes, Fresh, Elize Matsunaga...a lista de coisas que eu lembrei lendo esse livro é grande, e sei que mais relações vão ser construídas com o tempo. Esse livro vai voltar na minha mente seja ao consumir notícias, propagandas, obras fictícias ou na visão de carne no prato de alguém. Essa visão, aliás, vai passar a ser bem perturbadora, apesar de eu ser vegetariana há 6 anos. Durante todos esses anos eu odiei a violência contra os animais, mas a perturbação se ameniza quando a linguagem se comporta como uma cortina e a preparação do alimento vai afastando a mente da origem. Esse livro destroça essa cortina e deixa sua mente permanentemente próxima da origem. Além disso ele também te conscientiza a respeito da relação do consumo de carne com a violência contra as mulheres, e com a violência, em geral. A objetificação dos animais é como a objetificação das mulheres, a morte justificada na guerra é como a morte justificada em um açougue: Essas e outras similaridades são exploradas no livro. Se você gosta de literatura, biologia, história, sociologia, filosofia, nutrição ou propaganda, você vai encontrar algo pra você. Se você se importa com a vida, você vai encontrar "algo mais emocionante, que nos satisfaz mais e é mais honesto do que comer um animal morto". Termino esse livro com mais conhecimento, ou seja, com mais dor e alegria.
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Laura 21/09/2023

Bem bom
Tive uma tpm no meio da leitura que me fez chorar lendo KKKKKKKK mas muito bom, achei só as muitas referências de outros livros no meio me deixou um pouco confusa, mas aproveitei o livro mesmo assim e mesmo sendo vegetariana a bastante tempo, achei que agregou bastante essa junção do vegetarianismo com o feminismo, trouxe novas reflexões.
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Geovania.Maria 16/02/2021

Achei a leitura um pouco maçante. Nos primeiros capítulos, a repetição de palavras na mesma frase me incomodaram. Apesar disso, o livro trás uma abordagem feminista do vegetarianismo que eu ainda não conhecia, então vale um pouco o esforço.
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Ailauany 05/07/2021

“Por trás de toda refeição com carne há uma ausência: a morte do animal cujo lugar é ocupado pela carne. O referente ausente é o que separa o carnívoro do animal e o animal do produto final. A função do referente ausente é manter nossa carne separa de qualquer ideia de que ela ou ele já foi um animal […] evitar que algo seja visto como tendo sido um ser […] tornando-se, em vez disso, uma imagem que não está ligada a nada”
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Tata 19/06/2022

Num mundo onde é aceitável matar animais, jamais haverá paz
Quis ler o livro para embasar mais meus argumentos em prol do veganismo e entender o real impacto da sociedade patriarcal no consumo de derivados animais. Nesse sentido, saí muito satisfeita.
O livro trás reflexões e fatos muito importantes a respeito da relação entre o feminismo e o vegetarianismo, fazendo referência também ao eco-feminismo. Termos como proteína animalizada e feminilizada e referente ausente criam uma base riquíssima para a compreensão do tema.
Contudo, tive alguns problemas com o excesso de referências da literatura antiga, achei-as extremamente exageradas em alguns momentos, onde não acrescentavam em nada para o trecho debatido. Muitas vezes, essas citações demasiadas me confundiam e impossibilitavam o total entendimento. Alguns aspectos também estão ultrapassados, mas são compreensíveis pelo livro ter sido publicado em 1990.
O livro em sua essência é muito bom, e recomendo a leitura a todos, especialmente a aqueles que flertam com um mundo saudável e sem crueldade.
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Batatinhagelada 24/10/2022

Ok
É um bom livro, mas acho a autora meio problemática em algumas falas (sou vegetariana a 7 anos). Mas a construção de escrita e todo o referencial teórico é incrível, um bom livro pra conhecer as conexões das causas. A
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Carol1588 02/07/2022

Coma arroz, tenha fé nas mulheres
Sem dúvidas uma leitura fundamental para quem pauta um veganismo popular e/ou um feminismo interseccional.

O conceito central do livro, referente ausente, é muito bem trabalhado por Adams e não só me possibilitou dar nome a um "sentimento" que passei a ter desde que me tornei vegetariana, como também possibilitou abordar a questão do veganismo sob um novo ponto de partida.

A relação estabelecida pela autora entre o sofrimento animal e o sofrimento das mulheres perpassa pela dominação estabelecida pelo padrão hegemônico da sociedade: homem, cis, branco, cristão que está autorizado a dominar sobre tudo o que o cerca.

Romper com a dominação normativa é o caminho da revolução, mas a transformação social não acontece desvinculada da natureza. No entanto, apesar de concordar com os pontos trazidos pela autora e de admirar profundamente a obra, é preciso pontuar sempre que o conceito de gênero é também socialmente criado e que questionar o sofrimento animal e as estruturas patriarcais é também questionar os padrões de gênero impostos socialmente.

No mais, é uma leitura que vale muito a pena, apesar de ser densa, pois, não só abre como também aprofunda a reflexão acerca dos sofrimentos que são naturalizados.

"Coma arroz, tenha fé nas mulheres" e não sejamos sepulturas vivas de animais mortos
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@dropsdeleitura 04/02/2019

Desafiando hábitos
Por mais que você não tenha interesse em mudar o seu cardápio sagrado, recomendo a leitura. Simplesmente porque a autora faz a gente pensar em coisas que poderiam ser muito óbvias, se a gente tivesse o hábito de pensar um pouco além dos limites do nosso umbigo. .

O que a luta feminista e o movimento vegetariano tem em comum? Muito mais coisa do que eu poderia supor. A autora apresenta sua teoria de forma organizada e embasada, nos fazendo refletir sobre relações de poder, violência (de todo tipo), misoginia e cristalizações culturais nocivas. .

O conceito de ?referente ausente?, utilizado pela autora, fez um BOOM na minha cabeça. Achei genial! .

Ela também é uma fonte inesgotável de indicações literárias, fazendo costuras interessantes entre a literatura e o seu papel na construção (ou impedimento) da teoria vegetarianista e, portanto, da teoria feminista. .

E agora? #partiufarofadebanana
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Bela 03/12/2021

.
o livro é mto bom mas é tanta informação ao msm tempo q a cada capítulo q eu lia eu me sentia literalmente vazia. eu ficava ?ok isso foi demais pra mim?. porém ele é mto intrigante e faz vc pensar e analisar mtas coisas.
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Mariana.Santos 12/08/2022

Política Sexual da Carne
A Política Sexual da Carne é um livro da autora Carol J. Adams que relaciona o vegetarianismo com o feminismo.

Adams afirma em seu livro que o feminismo e o vegetarianismo estão inter-relacionados, assim como o domínio patriarcal é sustentado pelo consumo dos animais.
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itslara 18/07/2021

meu livro de cabeceira, sem dúvidas.
veganismo é sobre libertação animal (e humana), política, luta por soberania alimentar, poder popular e anticapitalismo.
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Iza 18/02/2021

Animais coisificados, Mulheres objetificadas
A política sexual da carne ampliou minha visão para uma relação que parecia improvável num primeiro momento : a relação entre carnivorismo e machismo. Por meio de estudos e uma vasta produção científica aliada a exemplos e dados concretos, a autora analisa de que forma o consumo da carne está atrelado a ideia de masculinidade e opressão feminina. A ideia do referente ausente, nomenclatura dada a dissociação do produto ao consumidor final como forma de afastar qualquer vínculo com o ser vivo consumido, foi o clímax do livro, o capítulo mais tocante. Alguns questionamentos vieram à tona no decorrer da leitura como a questão da Índia, país que já foi eleito um dos mais machistas do mundo e com índice elevado de violência feminina , faz também parte do ranking dos países com maior quantidade de vegetarianos, por uma questão religiosa e não opcional. O que me fez refletir se a questão da opressão feminina não estaria mais intrinsicamente relacionada ao comportamento e herança culturais, muito mais do que relacionada a hábitos alimentares. De qualquer forma, achei válida a reflexão: uma pessoa que mantém uma postura de colaboração para o planeta e respeito aos animais possui forte tendência a ser uma pessoa melhor, apesar de não podermos generalizar e afirmar que uma pessoa que não conseguiu desconstruir certos padrões possua alguma tendência violenta. Leitura válida e inspiradora para mudança de hábitos.
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Camila Faria 20/07/2018

Citado pelo New York Times como “a Bíblia da comunidade vegana“, o livro estabelece uma conexão entre o feminismo e o vegetarianismo, criando uma estreita ligação entre a dominância masculina (a cultura de violência e objetificação da mulher) com o ato de comer carne. Entre muitos outros assuntos, a autora fala sobre o mito e a presunção de que os homens precisam de carne (e têm direito a ela) para continuar saudáveis; sobre o consumo de carne como atividade masculina associada à virilidade e sobre o processo cruel de ver o outro (o animal, a mulher) como algo consumível. Se eu tivesse que sintetizar a ideia geral da teoria, eu diria que ela é sobre não polarizar o sofrimento humano e animal, uma vez que eles se inter-relacionam. Uma crítica leve: achei algumas partes do livro um pouco repetitivas, mas nada que tirasse a relevância e o prazer da leitura. Para veganos, vegetarianos e TODOS que possuem uma mente aberta a respeito do assunto.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-22/
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