Barbara Sant 31/08/2011Oie Gente,
A resenha de hoje é de uma das minhas séries sobrenaturais favoritas: Betsy Taylor.
Não sei se vocês já leram algum livro dela (tem naquele formato que não deve ser nomeado), mas a Betsy é a rainha vampira mais mal humorada de todos os tempos.
Sabe todos aqueles pensamentos feios, terríveis, malvados e horrorosos que você as vezes tem e nunca, jamais, pensa em por pra fora? A Betsy põe.
Sabe todas aquelas futilidades que as vezes você deseja ter (uma coleção de Valentinos...? *suspira*) mas que não tem coragem porque... ehh... ser fútil é muito feio, a Betsy tem e não tem nenhuma vergonha disso.
Sabe todo o mau humor que você tem na TPM ou quando seu time perdeu a final do campeonato (que ele podia ganhar mesmo perdendo de 2 x 0), ela tem e faz questão que todo mundo saiba...
Ela é louca, surtada, vampira, gostosona [e sabe disso ;-) ], mal humorada, sarcástica, doida, pinéu, tarada-no-Sinc-Lair e muito, muito maluca!
Se você não leu, segue um resumo dos oito livros anteriores.
Betsy se transformou em vampira depois de ser atacada. Ela sobrevive, destrói e ditador vampírico e descobre que é a rainha predestinada dos vampiros.
Ela é irmã do anticristo, que tem a peculiar característica de ser a garota mais linda que ela conhece, além de ser a mais boazinha.
Ela é casada com o Sinclair, que é o vampirão gostosão mais aborrecedor de todos os tempos.
Ela é viciada em sapatos, tem um melhor amigo gay e uma melhor amiga milionária e sempre, sempre consegue se enfiar nas piores situações imagináveis.
Agora, no meio de uma briga matrimonial sem precedentes, ela resolve ajudar sua irmãzinha (isso, o anticristo) a descobrir porque está ficando doente.
Elas chamam a mãe do anticristo, realizando o sacrifício de um Valentino (numa cena absurdamente hilária do sacrifício do mais perfeito par de sapatos de todos os tempos) e o Diabo vem ajudar. (não, não estou brincando)
Descobrem que tem que ir para o Inferno, onde a Laura (essa seria o anticristo) vai aprender a controlar os próprios poderes.
E, MEODEOS, elas se metem em todo tipo de encrenca e problema que você puder imaginar.
Eu ri, chorei, xinguei e me diverti até dizer chega enquanto lia.
Adoro o humor ácido da Betsy. Ela consegue ser saraiva, pateta, metida, lesa, boboca e tudo entre isso, ao mesmo tempo em que consegue ser altruísta e egocêntrica.
Acho que é o vampiro mais realístico que já vi.
É absolutamente impossível não gostar dessa série.
Ela serve tanto para levantar seu astral quando pra fazer você pagar micos antológicos de riso em público.
A Mary Janice é uma das minhas autoras favoritas. Ela tem uma maneira de escrever maravilhosamente cômica, que deixa as cenas "de lascar" de engraçadas.
Acho que gostei de todos os livros dela, mesmo aqueles em que terminei pensando "o que diabos passou pela cabeça dela quando ela escreveu isso?".
Tooootalmente recomendo!!