Nunca houve um castelo

Nunca houve um castelo Martha Batalha




Resenhas - Nunca houve um castelo


68 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5


marina510 23/02/2021

Saravá, Martha
Eu só li dois livros da Martha, mas acho que gostaria da experiência de ler todos, algo que quero fazer. A autora tem uma escrita tão cativante, divertida, que ao mesmo tempo fala de assuntos pesados, temas que custam muito a serem abordados, muitas vezes. Nesse livro específico, há momentos mais cansativos, que descrevem espaços e situações que possuem a finalidade de contexto pra situações maiores, além dos muitos personagens que aparecem (algo que encanta e pede um exercício de memória), pra esse mesmo propósito. Foi uma delícia ler esse livro, emocionante e disparador de reflexões tanto sobre a história em si, quanto pela rede maravilhosa de acontecimentos, lugares e pessoas. recomendadíssimo!
comentários(0)comente



Giovanna 24/01/2021

Em horas da tarde ela descobria o sentido da vida
Como esse livro me conquistou. Desde 1904 com o consul sueco, Brigitta e as vozes, chegando até 2008 na última página dessa história cheia de alegria e nostalgia.
A escrita de Martha Batalha tem uma leveza e delicadeza que é impressionante, e torna uma história que poderia não atrair atenção do leitor, uma narrativa fantástica em uma cidade belíssima. E até descobrir o sentido da vida, que é esquecer-se do tempo.
comentários(0)comente



Marcella.Kahn 11/07/2020

Esse livro me fez conhecer um pouco mais do Rio de Janeiro, que é a minha cidade, e me deixou mais encantada por ela e os cariocas.
comentários(0)comente



Betina.Ribeiro 14/03/2020

Martha Batalha rainha da literatura brasileira
Hoje finalizei a leitura do segundo romance de Martha Batalha (@marthabatalha), Nunca Houve um Castelo. Martha Batalha tem um jeito de escrita apaixonante, já demonstrado em A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, livro fantástico que inspirou o maravilhoso filme A Vida Invisível.
Confesso que não me apaixonei por Nunca Houve um Castelo até sua metade. Começou como uma leitura de "férias", em um fim de semana no Rio de Janeiro - vale dizer que o livro se passa lá. Com a correria da volta à rotina, o ritmo de leitura diminuiu bastante. A parte boa de ficar 1h30, 2h por dia no trânsito pra ir pra faculdade é que, quando estou sentada no ônibus, consigo aproveitar esse tempo para ler. No decorrer das páginas de Nunca Houve um Castelo, fui ficando ansiosa para os momentos de trânsito das 18h para conseguir ler mais e mais.
Bom, disse que não me apaixonei logo de cara. Não quero ser mal interpretada. Eu gostei do livro logo de cara, quando Martha Batalha descreve o Rio de Janeiro e mais especificamente a descoberta de Ipanema por um casal de suecos que vão, então, construir um castelo no que hoje é a Avenida Vieira Souto.
Mas é quando o livro passa a tratar não do homem que construiu o castelo, mas de seu neto, Tavinho, e a esposa dele, Estela, que o livro se torna apaixonante!
O livro se torna apaixonante porque fala de romances, de amor, de dúvidas de uma forma fantasiosa mas real. Se torna apaixonante porque retrata a Ditadura Militar de forma diferente das aulas de História da escola, mostrando a dor real de pessoas torturadas, suas famílias e amores, e até de pessoas torturadoras.
Recomendo a leitura de Nunca Houve um Castelo a quem gosta de uma história envolvente, cheia de descrições maravilhosas do Rio de Janeiro que nos permitem criar um verdadeiro filme na cabeça e a quem gosta de uma bela crítica ao período da Ditadura Militar brasileira.
Não posso deixar de comentar que meu trecho preferido do livro está entre as páginas 158 e 162 (sem spoilers do que está aqui!)
comentários(0)comente



Valdir 26/02/2023

O eu que começou este livro não esperava que ele fosse terminar da forma que aconteceu.

Iniciei a leitura de Nunca Houve Um Castelo admito, sem expectativas. Primeiro porque a sinopse não me revelava quase nada, segundo porque as primeiras páginas não me arrebataram, terceiro porque eu não fazia ideia de qual história a autora pretendia contar.

Um tiro no escuro? Como é difícil não ter controle sobre as coisas, não? Ahhh, mas como é prazeroso ser surpreendido com uma escrita potente, rica em detalhes e, sobretudo, bela!

Foi na segunda fase que me vi entregue à história de Martha Batalha e enfim pude compreender a magnitude de sua obra, mesmo quando sequer sabia o que estava lendo. Virei fã!
comentários(0)comente



DêlaMartins 05/07/2023

"Nunca houve um castelo" fala sobre Johan Jansson e seus descendentes. Johan, cônsul da Suécia no Brasil, em 1904 constrói um castelinho na então deserta praia de Ipanema, distante do centro do RJ. A partir desse ponto, o livro percorre a vida dos descendentes de Johan durante 110 anos. A chegada de outros moradores, de comércio, transporte, edifícios mostra a transformação não só da praia de Ipanema, mas do RJ, do Brasil. Boa parte do livro é dedicada à vida de Tavinho Jansson, neto de Johan e de sua esposa, Estela. Eles se casam durante o período do militarismo no Brasil e, um dos pontos que me chamou a atenção foi a não percepção desse fato pela família, ao contrário de outros personagens da história. Às vezes com ironia, sarcasmo e um pouco de humor, Martha Batalha fala de homossexualismo, traição, machismo, submissão da mulher, casamentos, relacionamentos.

Johan realmente existiu, assim como o castelinho e outros personagens, mas a história é ficcional.

Um bom livro, fluido, que nos apresenta o passar do tempo, o desenvolvimento, um pouco de história.
comentários(0)comente



Valério 12/04/2018

Vai e vem
Li Martha Batalha e foi paixão à primeira leitura.
Em seu fantástico "A vida invisível de Eurídice Gusmão", Martha reproduz com riqueza narrativa o cotidiano de um Rio de Janeiro do passado.
Um jeito de escrever gostoso, cativante. Despretensioso e muitas vezes engraçado.
Não à toa, "A vida invisível..." se tornou um de meus livros favoritos e talvez o melhor livro que li em 2017.
Cheguei a comprar 5 edições para presentear pessoas queridas.
Ao saber do lançamento de "Nunca houve um castelo", comprei correndo (nem esperei a versão impressa, adquiri a já disponível versão eletrônica para o Kindle).
E lá estava novamente a narrativa gostosa, a recriação do ambiente e do cotidiano do RJ de antigamente.
Desta vez, com toques que me lembraram o realismo mágico de García Marquez.
Estava novamente encantado. Novamente, os protagonistas se alternam. E a descrição de cada um deles é feita pormenorizadamente. E não cansa. Cada vida no livro de Martha é interessante. E é justamente nos detalhes da vida de cada um. Aqueles detalhezinhos insignificantes do cotidiano, que está a grandeza e a beleza de sua escrita.
Até a parte final do livro.
Em "Nunca houve um castelo", Martha sai da sua linha, que tanto me conquistou, para discorrer por páginas e mais páginas e mais páginas, descrições da época de intervenção militar no Brasil. Descrevendo torturas já tantas vezes descritas, discorrendo sobre perseguições tantas vezes discorridas.
Transformando um lado em herói. Um acréscimo não apenas desnecessário, como descasado de todo o livro e sua aura cotidiana.
A seguir, um capítulo destacando o feminismo.
Para em algumas passagens dar destaque a um partido, como a esperança democrática.
Pode ter sido impressão minha. Mas, como leitor, tenho minhas impressões: Este livro saiu do objetivo de divertir e pareceu querer cumprir um papel um pouco além da literatura. E aí ficou chato, maçante. Forçado. Fora de lugar.
Todas estas paginas poderiam ter sido substituídas por poucas frases.
Até o ponto em que adota alguns discursos corriqueiros. O personagem maltratado vira um cidadão sem graça, apagado. E o símbolo que escolhe para representá-lo é virar leitor de Veja e telespectador da Globo. Ok, eu também não gosto nem da Veja nem da Globo. E nem digo que ela esteja errada.
Mas o discurso começou a virar um discurso muito repetido em redes sociais e Martha Batalha já havia se mostrado muito superior em sua escrita que se limitar a jargões.
Uma pena.
Por fim, quando passou essa fase turbulenta no livro, Martha Batalha voltou a ser Martha Batalha. E o livro voltou a ser sensacional. E terminou de forma brilhante.
Salvo pelo gongo, em um vai e vem desnecessário.

Começou bem, se perdeu em poço quase sem fundo e voltou reluzente.
Cinco estrelas para o começo e o fim. Uma estrela para o meio.
Três estrelas, na boa média.
Angelica75 17/04/2018minha estante
ótima resenha! interessante livro, e como são as subjetividades... essa parte que você não gostou foi a que mais me interessou ...Obrigada pela resenha!


José Ivo Junior 23/12/2018minha estante
Eu gostei muito do "A vida invisível de Eurídice Gusmão". Tanto que fiquei com medo de criar muita expectativa em cima do segundo livro da autora.

Sua resenha me fez ter mais cautela ainda em ler esse livro. Não queria me decepcionar.

Mas li! E não me decepcionei nem um pouco! A Martha escreve demais! Acho que você por não gostar do posicionamento político de alguns personagens, acabou tendo um certo desapontamento com o livro, e acabou influenciando outras pessoas.

Leiam! O livro é ótimo!


Valério 27/12/2018minha estante
Obrigado pelo comentário, José Ivo. Não nego que meu desapontamento tenha relação com o posicionamento político dos personagens e também da autora. Ainda assim, achei que este livro ficou devendo ao "A vida invisível de Eurídice Gusmão". Este é uma verdadeira preciosidade. Abs




Robson68 20/01/2023

Leitura agradável
Depois de ler o excelente "A Vida Invisível de Euridice Gusmão", me senti atraído pela maneira peculiar como Martha Batalha escreve. Achei esse livro igualmente gostoso de ler, ainda que tenha algumas ressalvas sobre qual seria o foco da autora. No fim das contas, "Nunca Houve Um Castelo" fala da vida, do quanto ela pode passar rápido e passar lento. Do quanto há momentos dolorosos e momentos inesquecíveis. Uma leitura muito agradável.
comentários(0)comente



GiuLaganá 06/06/2022

Você gosta do Rio de Janeiro? Se sim, leia. Você gosta de história? Se sim, leia.
Nunca houve um castelo conta um século de história da sociedade carioca de uma forma clara, direta e cheia de referências que explicam onde o Rio está. Leitura gostosa e excelente para um final de semana na praia.
comentários(0)comente



Roberta 26/05/2022

Que boa descoberta
Este livro foi escolhido por um grupo de leitura e de cara, não seria um livro que eu escolheria ler. Mas é simplesmente lindo. Martha Batalha consegue nos transportar para o Rio de Janeiro do início do século passado através dos acontecimentos que envolvem uma família, no mínimo peculiar.
comentários(0)comente



Pipoco 27/05/2019

Poucos livros me fizeram rir tanto quanto este delicioso "Nunca houve um castelo", da talentosíssima Martha Batalha.
Eu já havia lido o aclamado "A vida invisível..." e queria logo encarar este, mas havia aquele receio: e se não for tão legal? Afinal, é muito difícil um autor fazer duas grandes obras seguidas.
Pois Batalha conseguiu. Além de ter uma narrativa fluida, o humor requintado e de costumes predomina em todo o trabalho e o leito acaba ficando viciado, sem conseguir desgrudar da obra.
O mais interessante, aliás, foi que eu peguei o meu exemplar depois de 4 tentativas frustradas de ler outros livros (estava encarando uma ressaca literária daquelas mais duradouras). Não preciso nem dizer que não desgrudei, né?
Os personagens são muito bem construídos e situados perfeitamente nos diversos tempos e espaços apresentados.
Amei! Amei e indico muito!
Vai sem dúvidas para a lista de livros que pretendo reler!
comentários(0)comente



Daniel263 23/02/2020

Romance histórico e realismo fantástico
12º livro lido em 2020, o 2º que leio de Martha Batalha.

Eu gostei de "A vida invisível de Eurídice Gusmão", mas achei "Nunca houve um castelo", escrito dois anos depois, maravilhosamente melhor!

Com ares de romance histórico e de realismo fantástico, o livro narra a saga de uma família de imigrantes que chega ao Rio em um nebuloso início do século XX - indo até os estertores da última malfadada ditadura militar.

A trajetória de Estela, a protagonista da história, é genial! A autora revela sua trama de forma cuidadosa, com digressões notáveis e cirurgicamente localizadas, deixando tudo fascinante - além de proporcionar excelentes reflexões e diálogos bem divertidos!

#mundodebiblio #curadorliterario #neguentropistaliterario #nuncahouveumcastelo #marthabatalha #companhiadasletras #romancehistorico #realismofantastico #livro #leitura #ler #amoler #livroslidosem2020
comentários(0)comente



Clarissa 28/02/2020

A escritora mescla fatos históricos e ficção, retratando a evolução do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.
Tudo começa com a vinda do casal, o cônsul da Suécia, Johan Edward Jansson e sua esposa Brigitta.
Em 1904 o casal foram os primeiros habitantes do bairro, construindo um castelo, como moradia e assim constituindo uma família de três filhos.
É a partir de um membro da família Jansson, vamos conhecendo outros personagens, as transformações na cidade, na política, nos costumes sociais.
O papel da mulher é descrito por algumas personagens: a submissa, a rebelde, a sonhadora, a louca...
O bairro tem suas personalidades, seu passado, suas saudades, suas histórias... Histórias essas que muitas vezes se dilui através do tempo.
comentários(0)comente



Pri | @biblio.faga 31/03/2020

.
Em “Nunca houve um castelo”, a escritora Martha Batalha, misturando realidade e ficção, e com uma pitadinha de realismo mágico, novamente nós dá uma aula sobre o Brasil, por meio da história da cidade do Rio de Janeiro e do conhecidíssimo bairro Ipanema. São citadas referências históricas e culturais, como no caso da personagem Laura Alvim, o que dá todo um charme histórico irresistível e deixa evidente o trabalho bibliográfico da autora.

Mantendo a genialidade demonstrada em seu primeiro livro (presente desde a escolha brilhante do título!), com muito humor e um tanto de ironia, Martha narra a história de três gerações da família Jansson, falando, em via obliqua, sobre a efemeridade e transitoriedade da vida, feminismo, política e assuntos “tabus”, como a separação/divórcio, homossexualidade e a AIDS.

Dividido em duas partes, são alternados os protagonistas, o que possibilita uma descrição riquíssima de diversas nuances de cada um deles. Mais uma vez, mantém-se o charme de inúmeros personagens “secundários” e a descoberta deliciosa de como todos se mostram (minimante) interligados.

Recomendadíssimo!

Quote:
“O destino do amor foi o nada. Morreu sem se realizar. Deixou o ar de Ipanema carregado, tornando o bairro um lugar por vezes doloroso de viver. Por muito tempo e nos dias mais críticos, os bafos que precediam a chegada do sudoeste misturavam-se ao peso dos amores irrealizados, e era quase insuportável caminhar pelo bairro. É a umidade, diziam os desaviados. Os mais sensíveis fingiam acreditar” (p. 64).


site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
comentários(0)comente



Marília 26/01/2021

Esse livro foi uma surpresa boa pra mim. Não esperava gostar tanto. Eu recomendo
.
comentários(0)comente



68 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR