Nunca houve um castelo

Nunca houve um castelo Martha Batalha




Resenhas - Nunca houve um castelo


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Nina 05/04/2024

"Sua vida, ela entendeu, era como uma obra. Uma sucessão de problemas que precisavam ser resolvidos por ela, e só por ela."

Um livro leve, bonito, com várias histórias entrelaçadas e tendo o Rio de Janeiro e a passagem dos anos como pano de fundo. Vale a leitura.
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Amaranta1 09/03/2024

Um livro que conta a história de 3 gerações de uma família que se encantou com Ipanema. Tem como centro da narrativa vivências de mulheres submissas, recatadas, casadas, solteiras, que quebram as regras da sociedade patriarcal e também das que permanecem sendo fiéis as regras desta sociedade. Em uma parte do livro há relatos sobre a ditadura militar e o sofrimento de um preso político concomitante com a alienação de pessoas de classe alta cuja noção de censura e violência militar não as incomodavam. O livro traz reflexões sobre amores livres, cotidiano familiar e diferenças de classe!
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NathaliaDV 31/12/2023

Leitura taao leve e gostosa de ser feita. História dos personagens contada com muita sensibilidade.
Me fez pensar em como o tempo passa rápido e como devemos valorizar cada momentinho de nossas vidas! E de quebra, ainda ganhamos uma bela descrição do Rio de Janeiro ?????
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ajuhbs 25/12/2023

Um livro bacana, que percorre por décadas uma linha do tempo, contando a história, as aventuras, as desventuras, os desejos e temores, as picuinhas e os momentos de genialidade, as coincidências e os desencontros de várias pessoas que de alguma forma tem a vida interligada pelos bairros do Rio de Janeiro. Achei o livro cativante, muitas vezes irritante, muitas vezes divertido. Uma leitura gostosa, boa pra um fim de semana de chuva.
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Ary 13/12/2023

Houve sim.
Escrita bonita, e é incrível como histórias de vários personagens se entrelaçam. Através da leitura a gente sente a passagem do tempo. E eu, que nunca quis conhecer o Rio, agora gostaria de contemplar a orla de Ipanema.
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Gaby 06/12/2023

Nunca houve um castelo.
Se você acredita que o que houve no Brasil em 1964 foi uma revolução, esse livro não é para você.
Fico extremante encantada como Martha consegue voltar para o passado, explicar ligações e pequenas biografias dos personagens de forma não cansativa. A escrita da autora é digno de uma salva de palmas, instiga a curiosidade e prende a atenção do leitor.
Este livro é sobre tudo! Superação, arrependimentos, vida, amor, solidão, família, ditadura militar. Aborda os mais variados temas.
Está obra deveria ser posta como obrigatória na grade curricular, substituindo alguns clássicos datados que os alunos não querem ler.
[?Era um passado com falhas conscientes de memória, mas autêntico nas pequenas conquistas.?]
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Cyntia44 28/11/2023

"Uma saga familiar embebida em história"
Ler "Nunca houve um castelo" remexeu com muitas memórias. De alguns marcos da história do Brasil a itens domésticos de uma época que já se foi.

A autora certamente se dedicou aos detalhes para demarcar várias referências históricas, sobretudo as mais cotidianas presentes na rotina de uma família brasileira comum.

A retratação de algumas décadas, em especial a dos anos 1980, me levou a um passado que vivi, cujas menções pude recordar, uma a uma.

O livro conta a história dos descendentes de um casal sueco, Johan e Brigitta Jansson, que vieram morar no Brasil no final do século XIX, e as configurações familiares que se desdobraram de um dos filhos do casal.

Batalha conseguiu construir uma narrativa que desnudou alguns aspectos das relações afetivas, passando pela paixão, pela hipocrisia, pelo desejo e pelas consequências que se abatem sobre cada um devido às próprias escolhas.

Dei algumas risadas, pois o humor foi o toque de leveza da história, que mascarou alguns dos dramas vividos pelos personagens, mas também fiquei melancólica, porque me confrontei com imagens de uma década que muito me marcou na adolescência.

Recomendo a leitura.
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#Anafox 15/11/2023

Mais uma nova autora brasileira preferida na minha vida S2
A capa, que me lembra flores e pétalas que se soltam e que voam e TB viram estrelas, transmite toda essa dinâmica de vidas que vem e que vão e, às vezes, voltam. Estela, esposa de Tavinho lá pelos anos 60, passou por tantas situações, como se a cada década fosse uma mulher diferente, e era.
A autora nos apresenta tanto a história dela quanto dos antepassados do esposo, que remetem a outro país. Com Estela acompanhamos a preocupação da mulher na sociedade da época em se casar, a situação política do país ao longo do tempo, situações de discriminação, a divisão social do trabalho que Estela passou a perceber com relação ao seu marido, mas não percebia em relação a sua funcionária, a quem relegava suas coisas às quais considerava sem valor (pq se tivesse valor, ela vendia). A homossexualidade, a infidelidade, a memória histórica (existiu? Não existiu?), a perseguição política e a tortura, as disputas e os traumas que as sustentam, os afetos, a verdade, as mentiras que passam a ser nossas verdades, os amores...

Uma história complexa, que começa com Brigitta, em outro país, com outras vozes, e que é contada pela Martha com a leveza de quem convida a visita pra sentar, tomar um café e ouvir a última fofoca de conhecidos.

Acho que virei fã da Martha Batalha.
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Si 23/09/2023

O passar do tempo
Achei o começo muito interessante, conhecendo Johan e Brigitta e sua vinda a um Brasil de outra época. Ver esse Brasil ir mudando (e não mudando) conforme a história de outras gerações de personagens dessa família vai sendo contada, na minha opinião, trouxe muito valor a leitura.
Porém, não me cativei muito pela escrita da autora e fui alternando interesse e desinteresse conforme sentia a história progredir muito lentamente pelo dia a dia das personagens.
Foi com alívio que achei que os capítulos finais valeram a pena seguir até o fim do livro.

?Tudo tinha passado tão rápido e tão lento que se tornava impossível perceber. E por que a vida tinha que ser assim, feita com uma época em que todos viviam, e outra em que todos morriam??
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Karine 08/09/2023

Que surpresa incrível
Que delícia de leitura!!! A escrita é impecável e aborda conteúdos da vida como ela é de uma forma tão gostosa que faz o tema parecer leve. Também dei muita risada durante a leitura. Recomendo !! Estou encantada com esse livro. Está entre os melhores do ano!
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DêlaMartins 05/07/2023

"Nunca houve um castelo" fala sobre Johan Jansson e seus descendentes. Johan, cônsul da Suécia no Brasil, em 1904 constrói um castelinho na então deserta praia de Ipanema, distante do centro do RJ. A partir desse ponto, o livro percorre a vida dos descendentes de Johan durante 110 anos. A chegada de outros moradores, de comércio, transporte, edifícios mostra a transformação não só da praia de Ipanema, mas do RJ, do Brasil. Boa parte do livro é dedicada à vida de Tavinho Jansson, neto de Johan e de sua esposa, Estela. Eles se casam durante o período do militarismo no Brasil e, um dos pontos que me chamou a atenção foi a não percepção desse fato pela família, ao contrário de outros personagens da história. Às vezes com ironia, sarcasmo e um pouco de humor, Martha Batalha fala de homossexualismo, traição, machismo, submissão da mulher, casamentos, relacionamentos.

Johan realmente existiu, assim como o castelinho e outros personagens, mas a história é ficcional.

Um bom livro, fluido, que nos apresenta o passar do tempo, o desenvolvimento, um pouco de história.
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Araujo20 13/05/2023

Rio de Janeiro
Um romance regionalista moderno e a história de várias gerações de uma família e da relação com um lugar.
Após ler o primeiro livro dessa autora e me encantar com sua escrita, embrenhei-me, dessa vez, nas ruas da cidade maravilhosa. É incrível como essa é uma narrativa tão brasileira: nossa história, as mazelas sociais, as pessoas, os lugares?
Martha Batalha começa a se tornar uma de minhas favoritas quando penso em autoras contemporâneas.
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adrianlendo 05/05/2023

Pensar no futuro é assustador, mas, mais do que isso, pensar no passado é aterrorizante. É claro que o presente acaba vindo de uma série de decisões que nos levaram até aqui e que pensar nelas é que faz com que o futuro aconteça, mas entrar em paradoxos nunca é tão bom quanto estar vivendo o agora da melhor maneira possível.

Dito isso, em 'Nunca Houve um Castelo', Martha Batalha nos apresenta uma gama de possibilidades do que poderia ter sido o destino do Rio e dos seus personagens desde o início do século passado.

É com uma escrita extasiante que somos transportados do agora para o de antes, muito antes, e acompanhamos o início de diversas gerações de uma mesma família enquanto o Brasil cresce e afunda para depois crescer novamente.

Martha pega diversos personagens no passado para os conectar no agora e construir um futuro para eles que simplesmente nunca se torna previsível.

'Nunca Houve um Castelo' reúne todas as nossas expectativas e as joga para o alto misturando humor, dor, amor, tristeza e encanto. É um livro para se apaixonar com o começo de sonhos, se espantar com rumos que a história guardou para aquelas pessoas e ficar aliviado ao ver como tudo contado aqui se mostra necessário e jamais fica só por isso.

Esse é um livro que mexe com o passado doloroso do país em um dos lugares mais lindos dele. Um livro para se apaixonar e odiar personagens, sobre as decisões do passado que resultam na imperfeição do presente e que, no futuro, parecem ter sido certas.

São muitas histórias em poucas páginas que, de certa forma, às vezes parecem muitas. Mas a imprevisibilidade do vem a seguir é sempre o que o torna mais interessante, o que faz valer cada linha.
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marina.siqueira 27/04/2023

Do castelo de Ipanema a Castelo Branco
Escrita ritmada em uma história que atravessa gerações. Martha faz algumas críticas mais sutis e outras bem mais explícitas, atingindo em cheio a alienação de parte da população aos terrores da ditadura.
Em alguns momentos, o livro não me envolveu tanto, mas é uma boa experiência. Vou ler mais livros da autora.

"Onde estão todos eles?
? Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo
Profundamente"
(Manuel Bandeira)
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