Nós Dois na Madrugada

Nós Dois na Madrugada Sanne Munk Jensen
Glenn Ringtved




Resenhas - Nós Dois na Madrugada


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Lochan0 10/10/2023

Puro suco da tristeza.
Que livro triste. Que livro angustiante. Que livro sufocante. Que livro melancólico. Que livro pesado. Que livro depressivo ???

E ainda assim, é um livro ótimo! Adorei a experiência, apesar de em muitos momentos me sentir sufocada só de ler certos acontecimentos.

Já começamos o livro sabendo que o casal protagonista está morto, aparentemente, suicídio, só resta ao leitor e a família deles saber o porquê, e descobrimos da maneira mais inusitada, com tudo sendo narrado, aparentemente, pelo espírito de Loui, a garota que recém se matou.

Perturbador e profundo.
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Kawany.VitAria 02/05/2023

??????????
Esse livro é curioso, desde o começo nós sabemos que Louise e Liam estão mortos.

No começo eu não estava entendendo a importância dos detalhes. Não entendi o motivo de falar tanto do dia em que se conheceram, sobre em era Loui, quem era Cille e outroa personagens.

Com o desenrolar da história eu entendi a necessidade de cada detalhe.

A minha pergunta é: por que Loui não saiu dessa relação todas as vezes que percebeu que estava errada?

Pq ela não arrastou o Liam pra algo melhor?

É tão difícil de ler, é tao triste e tao pesado?.
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Kathleen16 30/12/2022

Um livro cheio de gatilhos e temas pesados. Mas que me prendeu de uma forma que li em dia. Queria saber o motivo que levou os dois aquele fim. O peso das ações de Liam e Loui transformando o relacionamento em uma dependência emocional que terminei arrepiada e com lagrimas nos olhos. Um livro que mostrar novamente o peso da solidão. Queria uma segunda parte com a visao do Liam dos acontecimentos mas creio que ficara na minha cabeça. So nao ficou com 5 estrelas por isso. Mas tirou minha ressaca literária.
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Eve 10/05/2022

Uma mistura de agonia e esperança
Louise é apenas mais uma adolescente de Aalborg, sem amigos e que levava uma vida calma até conhecer Liam e tudo começar a parecer rolar ladeira abaixo. À princípio é amor, puro e ardiloso, daqueles que um conseguiria entender o que o outro pensava apenas com um olhar, mas quando Liam decide ?mergulhar? em um trabalho diferenciado é que as discussões e tempestades chegam, fazendo com que os dois enfrentem muito mais coisas que apenas discussões. Um mal entendido vem entre o fornecedor e o vendedor, uma dívida os leva a fazerem coisas que nem nos seus piores sonhos pensaram em fazer e no fim a única coisa que os traria paz seria a morte. E para eles, nada seria mais romântico que partir desse mundo juntos.

Não sei porquê, mas comecei a leitura desse livro fiel de que o fim seria diferente? Que eles não se matariam, que teria ocorrido algum engano, porquê você se conecta tanto com a história e os personagens, que fica o tempo todo ?Não pode?. Em vários momentos fiquei agoniada, do meio do livro em diante mesmo? Não sei dizer quais narrações eram piores, as partes dos pais ou dos acontecimentos, todas as duas realmente foram bem pesadas emocionalmente e o final apesar de ter sido meio raso; foi levemente emocionante. Principalmente porque temos o reencontro desse casal turbulento.
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gabiiguarita 17/04/2022

!gatilhos!
acho que eu nunca tinha lido um livro tão pesado na minha vida, então tomem muito cuidado, no geral é um livro bom mas é tão carregado que a energia acaba deixando pra baixo então não é um livro pra distrair porque você acaba ficando triste mal depressiva trevas
gatilhos:
-suicidio
-relacionamento abusivo
-drogas
-estupro
-morte
esses são os que eu consigo me lembrar
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Pollyanna Reis 16/09/2021

NOS DOIS NA MADRUGADA
Por que Louise não se afastou enquanto pôde? Por que ficou com ele até o fim?

Já nas primeiras páginas, sabemos que Louise e Liam estão mortos. Seus corpos foram retirados das águas do Limfjordem, em uma cidadezinha de Aalborg, e ainda estão presos um ao outro por algemas.

?Nos Dois na Madrugada? é um livro intenso, pesado e pode ser bastante perturbador para algumas pessoas.

Louise é uma adolescente acanhada e tem poucos amigos, porém, não tem problemas em casa e nem na escola. Só que tudo muda de rumo, quando ela conhece Liam, um rapaz muito ambicioso e mais experiente. Depois desse primeiro encontro, sua vida muda literalmente e essa história de amor será levada até as últimas consequências.

O livro é narrado pela própria Louise, intercalado entre passado e presente, apresentando ao leitor um desabafo cheio de sentimentos conturbados de uma adolescente.

O retrato exposto aqui sobre a perda, o luto e as escolhas erradas é muito triste, a história em si é pesada e em vários momentos sufocante. O amor retratado no livro é doentio, abusivo e letal.

A gente questiona e julga as atitudes dos personagens o tempo todo, mas ao decorrer da leitura, nos aprofundamos mais e mais nesse drama pessoal e familiar.

Amei demais essa leitura, apesar de todos os gatilhos presentes. A história já começar pelo final, não é nada negativo, muito pelo contrário, só deixou a leitura mais envolvente, e só atiçou mais a minha vontade de desvendar os mistérios que levaram os dois até aquele trágico momento.

Tudo nesse livro é intenso, desde os personagens, e a escrita é direta e realista. ?Nos Dois na Madrugada? passa uma mensagem bem reflexiva: ?Você é livre para fazer suas escolhas, mais é prisioneiro das consequências.?

?Quote ?
?Quero dizer, são as decisões que mudam tudo. É o que estou dizendo. Que tudo é uma questão de fatos casuais. Naquele dia, eu e ela tomamos a decisão errada. Devíamos ter feito outra coisa.?

Gatilhos: relacionamento abusivo, violência, abuso e luto.
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@juliaavictorino 22/05/2021

Uma leitura envolvente, mas difícil de digerir
Esse é aquele tipo de livro que já começa pelo fim e nos mantém presos à trama pela curiosidade de descobrir como e porquê tal evento aconteceu. A narrativa intercala duas linhas do tempo, antes e depois, e ambas no ponto de vista de Louise.

Essa não foi uma leitura fácil, apesar da escrita ser fluída, é também crua e sem floreios. Além disso, os temas abordados são difíceis de digerir. Além de suicídio, há cenas fortes de violência e abuso.

O relacionamento do casal é bem problemático e como toda a narrativa é feita pelo ponto de vista de Louise, nem sempre ela reconhece tal toxicidade. Não acredito que, por esse comportamento abusivo não ser explicitamente sinalizado, os autores estivessem passando o pano no assunto ou romantizando o abuso. Me pareceu que a intenção era mostrar até que ponto um relacionamento destrutivo pode chegar sem que a pessoa envolvida note os sinais que, pra quem está de fora, parecem óbvios.
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Lucia | @lucia_esta_lendo 14/04/2021

Tem que ter estômago e psicológico pra ler esse livro
Livro com muitos, mas muitos gatilhos mesmo. A escrita é seca, direta, sem floreios.

É difícil pois há uma romantização de um relacionamento tóxico e abusivo. Há também a questão das drogas e do tráfico.

As atitudes egoístas tanto de Louise quanto de Liam e como seus pais ficaram machucados me deu muita raiva deles.
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c a r o l 21/01/2020

Um livro sobre relacionamento tóxico, drogas e luto.
Quando se é jovem e insegura, como Louise, é muito fácil se deixar levar pelo primeiro amor. Infelizmente, ficando vulnerável e virando presa fácil pra pessoas tóxicas, como Liam, fazendo dela o centro da nossa vida. Vivendo em função de fazer aquela pessoa feliz, porque não nos imaginamos sem ela. Fazendo coisas que não nos agrada, sem pensar em nós ou nas consequências. É muito triste ver muito de mim em Louise, e como meus atos do passado influenciam até hoje na minha vida.
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"Mas e eu sabia, quem eu era? No fundo não era ninguém. De verdade, quero dizer. Era apenas uma garota anônima do bairro de Hasseris que nunca sabia como se comportar. E a pouca identidade que eu tinha fundira em um instante com a de Liam. Para mim, não havia mais ninguém. Era única coisa que fazia sentido. Era certo. Era perfeita."
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A escrita é simples, direta, realista. Já sabemos que Louise e Liam cometeram suicídio e, daí pra frente, vemos a família do casal lidando com o luto e o relacionamento dos dois pelo ponto de vista da Louise, que é onipresente em toda a história, intercalando entre presente e passado.
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"Mas em algumas manhãs, assim que eu acordo, demoro um pouco pra lembrar que Louise não está mais aqui. Não muito, talvez só alguns segundos. Mas nesses momentos experimento uma enorme paz."
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Mais pra metade do livro há algumas reviravoltas que nos incitam a acelerar a leitura, e é bem aí que as coisas pioram de vez.
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"Consequências? Mas quem se importa com consequência, a vida é toda uma consequência."
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Um livro com temas pesados, que pode até trazer a tona lembranças de erros cometidos em nossa juventude, mas, principalmente, pode nos ajudar a ficarmos mais alertas e atentos a quem amamos, os orientando e protegendo.
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"Seguimos em direção a coisas que acontecerão, despedaçando sonhos, e que custarão caro"
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Para mais resenhas visitem @leitoralunar
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Joyce Pedro 27/08/2019

Bom.
Traz uma boa proposta, apesar de ser má desenvolvida e arrastada. Tirando esses erros, eu AMEI o livro e me emocionei nas últimas páginas.
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Geórgea 13/10/2018

Nós dois na madrugada
Louise é uma jovem comum que mora na cidade de Aalborg, na Dinamarca, com os pais. Ela é mais retraída que a maioria e tem uma imagem muito negativa de si mesma. Tudo isso muda quando ela conhece Liam. Mais velho, mais experiente e demonstrando grande interesse por ela. Não demora para que ela se sinta completamente envolvida e apaixonada por ele. É então que ela começa a mudar, vira uma pessoa mais alegre e até os pais concordam que esse namoro foi bom para ela.

“Liam era generoso. Quase demais. De vez em quando eu dizia isso, mas para ele era uma espécie de princípio. Se alguém tinha a oportunidade, devia mimar as pessoas com quem se importava.”

Em pouco tempo os dois já estão morando juntos, mas a falta de dinheiro leva Liam a se envolver com pessoas perigosas. Johannes surge como um salvador, mas cobra muito alto por sua ajuda. É com ele que Liam passa a traficar drogas e se envolver nos mais arriscados negócios. Louise não concorda com essas atitudes, mas o amor que sente por ele supera tudo isso.

Com o tempo as coisas fogem do controle e acompanhamos esse amor tornar-se uma doença e a vida dos dois decai drasticamente. Eles parecem estar em um caminho sem volta. O que levou uma jovem de dezessete anos a abandonar uma vida confortável para se envolver com alguém tão nocivo? Seria tudo isso por causa do amor?

Minha Opinião

Aqui temos uma história que já começa pelo final. Geralmente acho essa jogada incrível e amo desvendar os mistérios que levaram até aquele momento. É estranho já sabermos o que aconteceu, justamente por ser algo muito revelador. No começo pensei que a história perderia um pouco do brilho, mas esse é um dos únicos pontos que eu não achei negativo aqui. O livro é curto, temos pouco mais de 200 páginas aqui. Quando comecei, fiquei intrigada com essa peculiaridade, mas rapidamente vi que o livro seguia por outro caminho.

A história alterna entre passado e presente e vai nos apresentando o desabafo de uma adolescente. Com todas as suas incertezas, tristezas e sentimentos. Sempre tenho dificuldades ao lidar com histórias que envolvem pessoas tão jovens. Acho que depois que envelhecemos passamos a ver esses dramas da adolescência com outros olhos, sofri para sentir empatia por Louise. Suas atitudes inconsequentes, seu descaso com os pais e a maneira como ela jogou tudo pro alto por Liam, me deixaram incomodada. Mas então, parei e tentei recordar de quando eu estava nessa idade. E de fato, quando jovens, tudo é muito mais intenso, qualquer coisa parece o fim do mundo e colocamos muito sentimento em tudo que fazemos e vivemos. Era assim que eu tentava amenizar toda a minha intolerância com ela.

“Todas as manhãs, eu esperava na cama que iniciassem. E todas as manhãs eu os odiava, porque me faziam lembrar da solidão e da sensação de desânimo total que eu experimentava. Eu me sentia realmente a pessoa mais solitária do mundo. E talvez eu fosse.”

A narrativa possui uma linguagem simples, bem como uma conversa informal entre jovens. Sem palavras rebuscadas, apenas com muito sentimentalismo. Do tipo que deixamos aflorar quando somos mais inexperientes. Louise é isolada e quieta, enquanto Liam é expansivo e falante, dois opostos que acabaram se esbarrando e gerando uma explosão. Na verdade, todos os personagens pareceram rasos e superficiais para mim. Não consegui gostar de nenhum. Os pais são extremamente relapsos e se anulam pela filha, o pai de Liam é aquele típico pai que só sabe falar gritando e não possui um pingo de bom senso, enquanto Liam, este consegue ser o pior de todos. Clássico homem tóxico, daqueles que entram na vida de uma mulher apenas para monopolizar sua atenção e sentimentos. Que afastam da família, dos amigos, que não deixam ela estudar, pregando que ninguém presta e que ele é o único que realmente a ama. Foi difícil aguentar esse livro, viu?

Mas acredito que o pior foi ver Louise se afundando aos poucos. Eu queria gritar pra ela sair dali, pra ela fugir enquanto ainda tinha tempo, para pedir auxílio para os pais, para tomar cuidado… Mas é claro que só pensamos nisso depois que algo realmente ruim já aconteceu, né? Me senti impotente vendo ela jogar tudo fora, por causa de um cara. E quantas meninas existem assim por aí? Apenas esperando que alguém as ajude a levantar e sair dessa enrascada? Esse é um livro intenso. Tinha tudo para tratar de um tema importante, mas preferiu focar nas tragédias e em erros. Vi muito potencial nessa história, só faltou ser melhor explorada.

“Já se sentia envergonhado porque eu queria usar para viajar com ele, porque ele era o chefe de família. O homem era ele. Ele deveria me manter, não o contrário. O contrário era uma coisa de fracassados.”

Se esse livro parasse nas minhas mãos quando eu era jovem, provavelmente concordaria com Louise. Pensaria que já me senti excluída, insegura e incompreendida como ela. Que realmente Liam é o príncipe no cavalo branco, mesmo com todas as explosões, o ciúme e a forma violenta com que fala. Mas, agora, só conseguia me colocar no lugar dos seus pais. Sentindo seu desespero, preocupação e impotência. Ainda bem que a gente cresce. E deixa de ver o mundo como se nosso umbigo fosse o centro dele. Passamos a entender nossos pais, dar valor ao que eles fazem e compreendemos que aquele amor que parecia perfeito, na verdade era um relacionamento abusivo fantasiado de conto de fadas.

Essa é uma trama que mistura elementos. Os perigos de entrar no mundo das drogas, o quanto é difícil sair de um relacionamento que só nos faz mal, o quanto os pais precisam estar mais atentos aos seus filhos e em como esses jovens precisam de alguém para ajudá-los, pois os perigos estão aí e a tendência é que eles tomem decisões erradas. Tudo que ela passa, tudo que ela suporta. É surreal pensar que ela precisou lidar com tudo isso sozinha. Não posso dizer que esse é um livro que recomendo, algumas passagens são de embrulhar o estômago, mas vale a leitura para aqueles que gostam de conhecer um pouco sobre esse lado tão sombrio.

site: http://resenhandosonhos.com/nos-dois-na-madrugada-sanne-munk-jensen-glenn-ringtved/
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Jeff.Rodrigues 09/05/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Uma das características que mais tem me chamado atenção à medida que vou lendo e descobrindo os autores nórdicos é a objetividade, e em alguns casos a frieza, com que desenvolvem suas histórias. Tanto nos suspenses policiais quanto nos thrillers com cargas de drama, os acontecimentos são expostos de forma crua, sem enfeites desnecessários ou detalhamentos excessivos. Isso fica muito evidente em Nós Dois na Madrugada, um dos livros mais pesados que li neste ano.

Através da narração peculiar de um personagem onipresente, Nós Dois na Madrugada é um drama obscuro sobre se perder nos caminhos do amor, do vício, e também em como superar as perdas decorrentes disso. O livro mergulha no lado sombrio de cada um de nós através de personagens bastante verossímeis, cada qual enfrentando suas batalhas internas e externas enquanto a vida segue seu curso.

De um lado, um casal de jovens às voltas com o futuro à frente. Apaixonados, cheios de planos, buscando construir uma vida juntos, eles enfrentam os obstáculos de se perder em meio às drogas, ao tráfico, e à violência decorrente disso. São o retrato de jovens de qualquer lugar do mundo e que passam pelas mesmas dificuldades que muitos já passaram. O que os diferencia são as escolhas que fazem. E nem sempre há um retorno quando se pega o caminho errado.

Em outro lado da história, famílias e sua rotina de enfrentamento e superação do luto. Através de cenas sutis, deslizes, descobertas, encontros e desencontros, os autores desnudam o reencontro do sentido da vida. Quando tudo que você mais ama lhe é tirado, é possível se reerguer? Como? Quando tudo ao seu redor lhe parece estranho, qual caminho seguir? Há saídas? O quanto conhecemos quem vive ao nosso lado?

O drama de Nós Dois na Madrugada tem desfecho conhecido já na primeira frase do livro. Dali em diante apenas seguimos a narração, crua e fria, da desintegração familiar. Quando jovens, há sempre um mundo aos nossos pés. Encaramos tudo de frente na busca pela felicidade e pela realização dos sonhos. Na obra, percorremos os descaminhos, desventuras e desilusões de quando nada dá certo e como tudo isso afeta a vida de todos ao redor. É um livro pesado, triste e sufocante.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/05/08/resenha-nos-dois-na-madrugada-sanne-munk-jensen-glenn-ringtved/
Maria Janir Pir 21/05/2018minha estante
Não estou conseguindo ler esse livro direto, leio um pouco e paro umas semanas, ta pesado de mais para mim....






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