Resenhas - Todas as Coisas Belas

Sté 23/04/2021

Superou minhas expectativas
Não estava com muitas expectativas mas me surpreendi positivamente! Um livro que te faz refletir!

Adri 28/10/2020

Explicando meu ódio
Geralmente eu não faço resenha negativa porque prefiro deixar as leituras que não funcionaram pra mim pra lá e seguir em frente, mas com esse livro eu tive a sensação de que seria legal explicar um pouco do que me fez não gostar da experiência que eu tive. Vou tentar ser objetiva!

Bom, uma das coisas que mais me irritou nesse livro foi o fato de que eu amei a premissa, mas senti que ela foi desperdiçada na execução. Os personagens me estressaram desde o início e a Nanette, em especial, é um pé no saco. O livro não justifica a maioria das ações dela e, mesmo quando ela começa a frequentar a terapia, não temos nem pista de um diagnóstico. Aparentemente, tudo que ela faz é motivado pela sensação "terrível" que ela tem de ser melhor que as outras pessoas. Principalmente as que têm a mesma idade que ela.

Eu já esperava por problemas nesse livro pelo fato de ser escrito no ponto de vista de uma menina adolescente e o Matthew Quick ser um homem já bem mais velho, mas não sabia que ia ficar tão incomodada. O tempo inteiro a personagem principal se lamenta por ser mais profunda do que seus colegas de classe e que as outras meninas do time de futebol que (obviamente?) só querem saber de garotos, maquiagem e álcool.

Eu me sensibilizei sim em alguns momentos da história, mas o tempo inteiro ela tomava atitudes tão exageradas e sem pensar em mais ninguém além dela, que eu simplesmente não consegui engolir.

Acho que essa é uma história que poderia ter sido contada de muitos jeitos melhores, de preferência sem parecer que o único motivo do colapso mental da menina era ela ser uma adolescente insatisfeita com sua vida de classe média e que gosta de livros e filosofia.

Enfim, acho que já passamos da fase de acreditar que só existem dois tipos de pessoas: as que vão pra festas e as que ficam em casa lendo. ? Dá pra ser as duas e infinitas outras ao mesmo tempo. Chega desse discurso, né?

fer 21/11/2020

mudanças podem ser boas. de lagarta a borboleta.
foi uma leitura boa e fluidaaa!
mas a história em si não me agradou tanto quanto eu esperava.
e ainda assim, adoro a escrita do autor.

trechos:

"não existe melhor momento que o agora"

"é preciso desvendar sozinho quais são os sentimentos despertados. refletir. debater. reler."

"imagino a mim mesma como uma galáxia distante e enevoada a se espreguiçar no céu noturno."

"por que não ensinam isso nas escolas? que a vida é difícil?"

"(...) sua existência representa seu caminho e sua história, e de mais ninguém."

para finalizar:

"e talvez o principal não seja a motivação inicial, mas a participação: mostrar ao universo sua melhor versão, a mais autêntica, com vivacidade e de um jeito impetuoso. quem sabe entregar-se à própria natureza nos impulsiona para o desconhecido, na direção de objetivos que ainda não visualizamos, mas que existem mesmo assim."

Francisco152 20/08/2022

Matthew Quick não decepciona
Ótima leitura para se fazer em uma semana. Mesmo que não tenha um fio condutor muito linear a história me cativou cedo. Nanette é uma garota que vê sua vida mudada por um livro e isso vai desencadear várias coisas em sua vida, entre elas novos amigos, um novo amor e um grande mistério.

Spoiler esse livro não apresenta nenhuma resposta fechada as coisas que ele propõe, e tá tudo bem a ideia é essa mesmo e só conseguimos entender no final, ou será que não?

Rafa 17/01/2023

Tão necessário
Eu estou anestesiada com esta leitura! Mais um livro que acaba de entrar para os meus favoritos da vida!
Pude sentir uma forte conexão com a protagonista deste livro que é uma jovem ao final do Ensino Médio cheia de dúvidas sobre qual caminho seguir e, antes de tudo, precisando encontrar-se com ela mesma. Tive várias lembranças da minha adolescência!

Algo que me chamou bastante a atenção também foi que durante o percurso, a protagonista faz terapia e acompanhamos a importância e o impacto que esse processo tão necessário trouxe na vida dela.

Ah, como eu queria que a Rafaela tivesse lido este livro quando estava na adolescência! Como teria feito muito sentido para mim naquela época! Pude identificar muitos pontos da Rafaela daquela época e também da Rafaela de hoje!!! Talvez nem todo mundo que for ler este livro gostará tanto quanto eu, acredito que o fato da identificação fez com que ele se tornasse ainda mais especial.

brendkarla 15/04/2021

depois de ler esse livro eu fiquei muito confusa do porque ele não é tão exaltado como deveria. Ele é incrível! Além das reflexões super introspectivas, os personagens são únicos e mega cativantes. Esse livro deveria ser obrigatório principalmente para adolescentes que se sentem perdidos, sem identidade. A personagem principal tem muito o que ensinar (e ainda aprender, é claro). Amei! Favoritado!

Jessé 27/04/2020

Livro pra quem é partidário da Grande Solidão
Nanette é a personagem que conduz esse livro. Conhecemos a sua vida e a sua inabilidade em viver. Tudo muda quando ela ganha o livro O Ceifador de Chicletes de seu professor favorito e se enxerga nas dores e dilemas dos personagens fictícios que recheiam a obra.

Ela vê a sua vida virar de ponta-cabeça, mas de um jeito bom. Conhece o autor do livro e vira amiga dele, que acaba apresentado-a a Alex, um jovem que vive a vida de maneira semelhante. A partir daí, Nanette é testada de várias formas até entender que a vida é muito complexa e a gente só aprende metendo a cara e sofrendo (muito).

Creio que o autor fez uma paródia da situação vivida pelos leitores de O Apanhador no Campo de Centeio, e achei muito inteligente e divertido ele ter tido essa ideia. Conseguiu trazer o sentimento de comoção vivido por aqueles jovens enquanto criou outra obra com muita qualidade. É uma bela obra metalinguística que também conversa com quem sente A Grande Solidão.

Lethier 04/08/2021

As diferenças
Acho que esse livro mostra genuinamente como pessoas diferentes tentam se encontrar em meio ao igual , ao simples e que as pessoas a sua voltam se mostram ser. É muito bom que mostra a compreensão que a resposta para aquela pergunta não é importante, importante é para aonde vai você . O que você vai fazer. Exatamente como é dito no livro, existem muitaaaaaas pessoas no mundo, e isso só quer dizer que uma hora você ira se encontrar. Nunca aceite estar em um lugar infeliz.

Vanessa @LarLiterario 03/05/2021

"Você nunca teve vontade de largar alguma coisa que todo mundo faz você sentir que precisa continuar fazendo? Nunca teve vontade de... parar?"

Nanette O’Hare é uma adolescente comum boa filha, esforçada e boa aluna. Ela acaba encontrando refúgio em um livro chamado “O ceifador de Chicletes” dado pelo seu professor favorito. Esse livro vai fazer parte da jornada de Nanette e acaba trazendo amizades improváveis durante essa trajetória.

Partindo em busca de seus reais interesses, Nanette percebe que nem sempre pensar somente em si é a melhor maneira de lidar com o amadurecimento, que ela precisa compartilhar e viver em grupo, que precisa sim de pessoas que a façam se sentir bem vinda e compreendida. Ela entende que precisa deixar de lado as expectativas dos outros para o seu futuro e focar nas suas próprias expectativas.

É um livro escrito para te fazer refletir e questionar. O livro traz a questão sobre “padrão da sociedade” e o quanto isso acaba nos influenciando e afetando, fazendo muitas vezes perdemos nossa essência. Aborda também a ideia de se moldar para fazer parte de algum grupo e por que isso é tão tóxico.

É muito difícil não se identificar com algum dos personagens em pelo menos um momento durante a leitura, apesar da linguagem mais poética que é característica do autor, os personagens foram muito bem trabalhados. É fácil se identificar com o sentimento de revolta e não pertencimento e é isso que torna Todas as coisas belas um livro tão humano.

A história de o Ceifador de Chicletes é clara, mas ainda assim fiquei curiosa quanto a ela. É uma forma interessante de mostrar como um livro pode alterar a percepção das pessoas e como um enredo, por mais simples que pareça, é capaz de mudar completamente a forma como enxergamos a vida. Além do fato muito corriqueiro que é o livro influenciar pessoas de diferentes maneiras.

site: https://www.instagram.com/larliterario/

Gabriela 02/04/2021

Crise da adolescente que tem tudo
A sinopse desse livro sempre me chamava atenção. Eu sempre gostei dessa temática adolescente, das reflexões e experiências que a gente tem nesse período.

Porém, tudo o que eu consegui perceber nesse livro não foi conflitos justificáveis dessa época, só uma crise de uma adolescente que tem tudo.

Liih 15/04/2020

Esperava bem mais
Confesso que quando li a sinopse do livro criei muitas expectativas e talvez esse tenha sido meu erro. Esse foi meu primeiro contato com o Matthew Quick. Achei a escrita um tanto superficial e em vários momentos quase abandonei a leitura. Não consegui gostar e nem me identificar com nenhum personagem. O livro traz algumas reflexões interessantes e é só.

isoca 16/06/2021

individualidade e adolescentes
esse livro é uma continuação extensa dessa citação : "obrigada por salvar Nanette da individualidade". a protagonista tem uma crise completamente válida sobre o sentido da vida, mas inválida qualquer outro viés que não seja o dela. tem muita mágoa, angústia e egoísmo nessa narrativa. é um livro feito pra adolescentes mais novos do que os retratados de fato na história. não é um livro escrito pra mim.

Thay 07/04/2020

O amadurecimento da juventude
Que livro bom! Amei 100% dele. Ele discute a adolescência, as transformações de identidade e a revolta pessoal de forma extremamente autêntica! Me identifiquei muito com Nanette, e a história dela é o abraço quente que meu coração precisava após o "fim da infância". Excelente! Matthew Quick fez novamente... falou de sentimentos que eu sabia que existiam, mas que eu nunca tinha nomeado ou colocado pra fora. Perfeito. Um dos meus preferidos.

Gio 25/03/2021

ultimamente,com todo o caos que está acontecendo no país, esse livro apareceu na hora certa com uma história leve e descontraída. Em inúmeros aspectos Nanette e eu somos muito semelhantes, e é quase aliviante ler sobre alguém que se sente exatamente como você: confusa e perdida há bastante tempo, sendo mais consolador ainda a mensagem deixada de que não tem nada de errado em se sentir assim. Li essa história em um fôlego só e já estou em busca dos outros livros do autor.