Nix

Nix Nathan Hill




Resenhas - Nix


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@juliosanttana 15/03/2024

Bom
Um livro que retrata drama familiar e que tem como plano de fundo as manifestações de Chicago no ano de 1968.
Aqui temos um protagonista que que foi abandonado pela mãe quando criança e que nunca superou.
Apesar de ter + de 650 páginas a leitura é fluida e os personagens são muito bem construídos.
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Carlos531 01/03/2024

Expectador in loco
Nix é um livro que dispara muitos gatilhos emocionais. Por ora fiz pequenas pausas para reflexões sobre o dilema de Anderson que por vezes pareciam os meus. Livrão. Leiam este livro. O final me emocionou muito, pois vivi algo parecido sobre escolhas erradas na vida. 9/10.
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Tai 20/02/2024

Nix
Tive uma experiência boa com essa leitura, uma história com várias personagens e diferentes perspectivas.
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mayagraciele 11/02/2024

Nix é uma ficção histórica, focada na vida do professor de literatura Samuel Anderson e de sua mãe Faye Andresen-Anderson.
O livro se inicia no ano de 1988, o ano em que Faye vai embora e abandona seu filho e seu marido e um ano que marcou a vida de Samuel para sempre.
Após essa introdução, vamos para o ano de 2011 onde percebemos que a vida de Samuel não anda muito bem, e apesar de ele ser um professor de universidade, ter um contrato para escrever um livro, ele não é uma pessoa feliz e realizada. O sumiço de sua mãe é algo que ainda o persegue, mesmo já tendo se passado anos desde o acontecimento.
Então, de repente, ele recebe uma ligação de um advogado que diz que precisa de sua ajuda na defesa de sua mãe, já que ela está sendo acusada de terrorismo e vai a julgamento após ter arremessado pedregulhos em um governador republicano, que é um possível candidato presidencial, e um desses pedregulhos o acertar no olho. Há anos sem ter notícias de sua mãe, Samuel fica indignado por ela aparecer de repente desse jeito e ainda por cima, para pedir que ele diga coisas boas sobre ela, para ajudá-la em sua defesa. Claro que Samuel se recusa a ter qualquer contato com sua mãe, porém, um fato inesperado, faz com que ele tenha que rever sua mãe, mas não pelos motivos que o advogado de defesa dela pense, mas sim pelo completo oposto.
Após um encontro com o seu editor, Samuel é informado que ele deverá devolver o adiantamento que lhe foi feito pelo contrato de seu livro, livro esse que mesmo após anos ele nem mesmo começou a escrever. O problema é que ele já gastou todo esse dinheiro e não tem como devolvê-lo, então ele informa que a mãe dele é o “Terror do Governador” e o seu editor que vê isso como uma oportunidade de lucrar, pede que ele escreva a vida da sua mãe, mas de uma forma que mostre ela como uma vilã. E é aí que começa a jornada de Samuel para entender quem sua mãe foi e como ela estava envolvida nos protestos de 1968 em Chicago.
Pouco a pouco, Samuel vai encontrando pessoas do passado de sua mãe e vai descobrindo, que a maneira como a mídia a está retratando está bem longe da realidade. Tanto a Faye, como o Samuel são pessoas muito introspectivas e que não sabem lidar com seus sentimentos, a maneira que a Faye encontra é sempre fugir. Os dois têm muito mais em comum do que possam imaginar e ao aprender mais sobre o passado de Faye, também passamos a entender bastante sobre o Samuel.
É uma história sobre como nós podemos fugir do nosso passado, mas quando menos esperarmos ele vai nos alcançar e com ele pode vir consequências para atitudes há muito esquecidas.
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Gaby 10/02/2024

Se você não sente medo, a mudança não é real
Eu comecei esse livro com zero expectativas, malmente li a sinopse, mas foi uma leitura que me prendeu desde o começo

Uma história foda, com personagens muito reais e complexos. o que eu mais gostei desse autor é a "mania" dele de aprofundar os personagens, mostrar o lado humano, com suas qualidades e defeitos. Com a Faye em especial, eu criei um vínculo enorme de identificação, como se ela pudesse traduzir tudo o que passa dentro de mim. O autor me acolheu sem saber.

Também não posso falar só da parte dramática, pq esse livro também é político e aborda a crítica muito bem (cheia de sarcasmos). Além disso, retrata momentos históricos com muita fidelidade, coisa que amei DEMAIS na história (esse lance investigativo), que me deixava curiosa e maravilhada com a década de 60

A mensagem final que fica pra mim é sobre, enxergar o outro além do externo, sobre encarar os nossos medos, sobre conhecer nossas reais vontades

É um livro muito rico em muitos aspectos, e eu tô feliz demais por ter chegado até mim. Recomendo horrores!!!
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Day 31/01/2024

Jornada épica de videogame
3,5*
Esse livro é realmente uma jornada. Ouvi o audiobook e ainda assim demorei 13 dias pra concluir a leitura.
O grande problema dessa história é ela ser longa sem necessidade. As personagens secundárias, como Pwnage, Bishop, Bethany e Laura poderiam não existir e o livro se desenrolaria da mesma forma. Não vi um propósito grandioso pra que Pwnage e Laura fossem apresentados (e muitas páginas fossem gastas com eles), já que eles são colocados como benefício narrativo para Samuel em coisas que ele poderia fazer "sozinho", se essas personagens não estivessem na história.
Quanto a Bishop e Bethany, minha opinião se dá mais por conta da infância de Samuel: eu não queria saber. São páginas e páginas de um contexto que, no fundo, não diz nada que não poderia ser resumido em 5 páginas. A mãe contou a história do Nix, foi embora, ele teve problemas emocionais por conta disso a vida toda.
Acredito que o livro é contado da forma como o temos porque o autor queria fazer uma jornada épica no estilo Pwnage peregrinando em Elfscape, mas sejamos realistas, a personagem principal e realmente importante é Faye.
As partes que conta a história da mãe de Samuel são as melhores, principalmente quando ela vai pra Chicago.
Nix está longe de ser um livro ruim, gostei de saber a história e tive curiosidade pela resolução dos acontecimentos, mas também não é a perfeição que me levaram a pensar que fosse.
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svmelo 28/01/2024

Uma verdadeira experiência ler esse livro. fiquei encantada com a história do começo ao fim e não achei, nem por um momento, a leitura cansativa ou o livro grande demais (inclusive, ficaria muito feliz de ler mais algumas páginas). achei deslumbrante a forma como o autor transitou entre as narrativas de cada personagem e me apeguei a cada um deles, reconheço que alguns capítulos não sejam tão interessantes quanto outros, mas não tiraria nem uma palavra sequer desse livro. se tornou um novo favorito? me apeguei muito à história e à escrita do autor, entendo que não é uma leitura para todo mundo, mas eu fiquei verdadeiramente encantada
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Matheus Luckas 13/01/2024

Um Colosso
Confesso que, de início, fiquei nervoso e, ao mesmo tempo, muito entusiasmado pra ler um livro de 700 páginas, já que nunca li nenhuma obra desse tamanho. Além disso, a chuva de elogios de todos os jornais e revistas me trouxe um pouco de medo de achar a obra superestimada. Ainda bem que tudo isso foi superado e eu me deparei com uma das melhores obras que já li. O livro é fantástico em sua divisão, organização, aprofundamento dos personagens, detalhamento, interconexões de pessoas, fatos históricos, pontos aparentemente soltos, fatos reais mesclados na narrativa, reflexões, embasamento teórico, repertório cultural, tudo. É uma avalanche de ideias e sentimentos que toma conta e te faz querer devorar tudo imediatamente. Esse livro pode já ser considerado um clássico da mossa geração por tratar de forma tão profunda temas como a polarização política, crises cíclicas do capitalismo e da sociedade, problemas psiquiátricos, uma análise psicanalítica de relações familiares e outras questões diversas. Chego ao final do livro em êxtase e sei que vou recomendar essa obra para todos.
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M_theo98 30/07/2023

Queria te gostado mais!
Minha primeira resenha aqui, então vamos lá. Comprei esse livro pela indicação de um criador de conteúdo que gosto muito, ele sempre falava muito bem, comprei e fui no embalo. Comecei a leitura em janeiro desse ano (2023) e ela foi super empolgante até certo ponto, porém, vários problemas começaram a aparecer e sinto que a leitura se tornou extremamente tediosa e chata. Eu reconheço a qualidade que existe nesse livro, tanto na escrita quanto na pesquisa histórica do autor, porém acredito que o ritmo da leitura é muito prejudicado por certas escolhas e personagens que o autor utiliza. A personagem Faye é de longe a melhor coisa do livro, sempre que estava lendo sobre sua vida, a leitura era empolgante e mega interessante, o mesmo não pode ser dito de qualquer outro personagem da história... principalmente os pontos de vista de uma aluna e de um amigo de internet do protagonista.... até agora não entendi o tanto de páginas que foram gastas com esses personagens, sendo que eles só existem para realizar uma ação especifíca para a história desenrolar. Demorei 7 meses para ler esse livro, acredito que tenha sido o livro que mais demorei para ler na vida... porque eu simplismente não sentia vontade de acompanhar esses personagens. Pensei em largar várias vezes, porém não consigo abandonar livros ... mesmo desgostando, preciso terminar. Enfim, como eu disse, reconheço a qualidade que existe nesse livro, existem diversos diálogos incríveis e discussões que ficaram comigo por dias, mas num geral, não foi uma leitura prazerosa. Talvez a forma que o autor escreve, com paragráfos enormes (literalmente páginas inteiras) e o ritmo, não sejam para o meu gosto. Enfim, queria ter gostado mais!
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Joyce.Kelly 28/07/2023

Simplesmente Fantástico!
"Se você não sente medo, então a mudança não é real."

Este livro conversou de uma forma única com diversas inseguranças que enfrento. Abordou política, família, maternidade, paternidade, assim como questões psicológicas de maneira delicada e engraçada. Tudo é bem estruturado. Uma narrativa sem furos, emocionante, com a dose exata de suspense. É um livro extenso, mas impecável. Aprecio o trabalho desse autor, sua sinceridade diante de temas tão mal trabalhados. Excelente!


Recomendo ;)
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Matheus Nunes 09/07/2023

Nix é uma estreia capaz e pretensiosa.
Nix começa bem, se desenvolve de uma maneira assustadora para o primeiro livro do autor Nathan Hill. O numero de paginas também impressiona, para mim chega a ser inevitável a comparação com a escritora Donna Dartt, tanto no numero de paginas de seus respectivos livros, como pelas sinopses que realmente atraem os leitores, e também pela enorme pretensiosidade deles, coisa em que ambos raramente atingem o alvo.

Cerca de 98% desse livro é muito bem escrito, o autor de fato passeia pelas tramas que ele vai desenvolvendo com muita maestria e cuidado, é difícil acreditar que ele vá perder o rumo no qual ele estava guiando os personagens até aqui. A enorme trama familiar do protagonista Samuel, toda a busca por quem foi embora, a perspectiva de quem fica... o pesadíssimo desfecho da historia do Bishop (assim como toda a sua historia), o capitulo sobre a juventude da Faye... as lembranças do Frank no asilo em meio a demência (o capitulo mais belo desse livro)... tudo vai muito bem até chegar na parte final do historia.
O autor resolve preencher todas as lacunas contando com a técnica (se é que posso chamar assim) mais usual e comum de todas: o Deus Ex Machina, ou como se fosse o Dickens de A Casa Soturna (de quem o autor é aparentemente um grande fã vide o nome do editor do Samuel, e do próprio Samuel, uma referencia a Samuel Pickwick), todo o proposito e beleza do livro se perdem em meio as soluções grotescas que foram escolhidas para dar um fim a narrativa.

Historias que já eram tidas como resolvidas como a da Bethany Fall voltam para serem remexidas, o Juiz Charlie Brown e toda a sua perseguição odiosa que pareceram ser tão importantes são deixadas de lado ganhando uma promoção como recompensa, e o editor patético que era até tolerável porque não aparecia tanto se revela o personagem chave que liga toda trama da historia, tanto no passado quanto no presente. E eu nem vou mencionar aqui a coitada da Alice, que tem um capitulo de apresentação belíssimo e nunca mais retorna. A coincidência reina aqui, é fácil, é rápido, e dá uma aparente impressão de que a historia foi sim muito bem pensada nos 10 longos anos que o autor demorou para escrever este livro e que faz questão de revelar nos agradecimentos finais.

É um livro que apesar de tudo isso ainda sim é uma excelente estreia literária, o autor chega mostrando um potencial absurdo como poucos atualmente são capazes de fazer, mas por outro lado revela também uma fraqueza enorme em não saber como amarrar bem uma trama e entregar ela ao final com o mesmo folego (ou até mais) com o qual começou. Longe de ser perfeito, Nix se mostra uma obra regular.
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Léo 15/06/2023

Acerta com toda a eficiência todos os alvos qual mira
Triunfo em todos os sentidos!

O protagonista Samuel é mais do que complexo, os seus inúmeros conflitos mau resolvidos o torna um personagem fascinante, humanamente imperfeito. A mãe, Faye, começa como vilã óbvia demais (propositalmente) mas ganha dimensão a cada vez que a visitamos em diferentes fases da sua infância e juventude. Os demais personagens ganham (inesperadamente) profundidade sem tornar a história massante, muito pelo contrário, as páginas fluem a cada letra dedicada a personagens periféricos, o que faz a trama ganhar ainda mais substância por inserir inúmeros temas num trânsito perfeito entre todos eles, de maternidade a vício, guerra, cultura popular e por aí vai.
A condução é perfeita em ritmo e tom, é triste e igualmente engraçado; os desfechos de alguns arcos são surpreendentes (um em específico me partiu por completo) sendo cômicos, trágicos ou satisfatórios. As transições temporais são perfeitamente calculadas e o final é fantástico.

Sem sombra de dúvida, um clássico contemporâneo, esse livro merece toda a aclamação possível.

??????????
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Vinicius39 28/04/2023

Nix
Um livro muito intenso. Poderia ter sido um pouco menor. Mas foi numa boa medida sim.

Tem muitas histórias e todas são maravilhosas e muito bem concluídas, ou pelo menos bem explicadas.

E as reviravoltas no final são inimagináveis.
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hicarolinesouza 17/04/2023

Se perdeu no personagem
É triste pensar na conclusão desse livro e pensar em todo seu desenvolvimento. Poucas vezes tive tanta ânsia em aprofundar numa história. Cada vez ficando mais denso, mas conturbado, prende completamente o leitor na maior parte da história. O livro é dividido em partes, entre o passado de Faye e o presente de Samuel. Mas ele é sem dúvidas o narrador e protagonista mais chato e desinteressante que eu já vi. A infância de Samuel rende bastante, mas tudo sobre o passado de Faye é brilhante. Eu sempre sofria com as voltas para o ?presente?, pq queria saber mais sobre ela, mesmo sendo interessante essa quebra de ritmo.
Mas, no geral, acho que o autor foi pretensioso demais. Quis falar sobre tantas coisas, quando na verdade o drama familiar era o mais interessante. Faltou dosar a mão. Quis falar sobre política, sobre vício em videogame, guerra, orientação sexual? até abordou bem, mas de uma maneira que ficou muito mal amarrada no fim. Personagens, tramas paralelas e capítulos inteiros poderiam ter sido cortados sem prejuízo a história. Parece que muitos autores acham que escrever muito é escrever bem, é ser mítico e complexo. Uma pena
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